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Classificação e Identificação de Produtos Perigosos e Descarte de Produtos Químicos

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Classificação e Identificação de Produtos
Perigosos e Descarte de Produtos
Referência Bibliográfica:
Químicos:
Livro: MANUAL DE BIOSSEGURANÇA, editora Manole - 2012
Livro: BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE INFECÇÕES, 3º edição
Produtos perigosos:
O avanço tecnológico tem aumentado a quantidade e a varie-
Origem química, biológica ou radiológica que apresentam um
risco potencial à vida, à saúde e ao meio ambiente, em caso de
vazamento ou exposição acidental
dade de produtos químicos em uso o que, por sua vez, aumenta a
possibilidade e a gravidade dos acidentes
Classificação e grupamento antigo das substâncias
perigosas:
Os acidentes podem acontecer durante a fabricação, proces-
samento, transporte, estocagem e o descarte
9. Diversos
1. Explosivos
2. Gases Comprimidos
3. Líquidos Inflamáveis
4. Sólidos Inflamáveis
5. Substâncias Oxidantes
6. Substâncias Tóxicas e Infectantes
7. Substâncias Radioativas
8. Corrosivos 
Nomenclatura antiga:
Simbologia atual:
Qual é a simbologia usada atualmente?
3. Perigos para o meio ambiente (ex: to-
1. Perigos físicos (inflamáveis, explosi-
vos, comburentes, substâncias/misturas
autorreativas)
2. Perigos para a saúde (irritantes, noci-
vos, corrosivos, mutagênicos, tóxicos)
xicidade aquática aguda)
É constituído em 26 classes de perigo e é composto dos
A rotulagem de produtos perigosos deve estar baseada
no sistema de classificação de perigo conhecido como GHS
seguintes elementos de comunicação:
137 frases de precaução (prevenção geral de reação,
Nove pictogramas em forma de losango, com bor-
das vermelhas e símbolos pretos
Duas frases de advertência – Perigo e Cuidado
71 frases de perigo (de acordo com os riscos físicos
e químicos para a saúde e meio ambiente)
armazenamento, descarte, etc)
Inflamáveis – perigo físico:
Gases e líquidos com pontos de
inflamação baixo, substâncias sólidas
que são fáceis de inflamar, de conti-
nuar queimando por si só; liberam
substâncias facilmente inflamáveis
por ação da umidade
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Determinados peróxidos orgânicos
Comburentes, oxidantes, peróxidos orgânicos –
risco físico:
São agentes que desprendem oxigê-
Podem inflamar substâncias combus-
tíveis ou acelerar a propagação de incên-
dio
nio e favorecem a combustão
O pictograma de chama sobre o cír-
culo é usado para as seguintes classes e
categorias:
Sólidos oxidantes (Categoria 1, 2 e 3)
Gases oxidantes (Categoria 1) 
Líquidos oxidantes (Categoria 1, 2 e 3) 
Corrosivos – risco à saúde:
Dano ocular grave/irritação ocular (Categoria 1)
Estes produtos químicos causam des-
truição de tecidos vivos e/ou materiais
inertes
O pictograma de corrosão é usado
para as seguintes classes e categorias:
Corrosivo para metais (Catego-
ria 1)
Corrosão/irritação da pele (Cate-
goria 1, 1A, 1B e 1C)
 Tóxicos severos – risco à saúde:
Inalação (Categoria 1, 2 e 3)
A inalação, ingestão ou absorção
através da pele, provoca danos à saúde
na maior parte das vezes, muito graves
ou mesmo a morte
O pictograma de crânio e ossos cru-
zados é usado para as seguintes classes
e categorias:
Toxicidade aguda -
Oral (Categoria 1, 2 e 3)
Dermal (Categoria 1, 2 e 3)
Perigo de aspiração (Categoria 1)
Mutagênicos, carcinogênicos, toxicidade a órgãos –
risco à saúde:
Sensibilização respiratória ou cutânea (Categoria 1, 1A e 1B)
Mutagenicidade em células germinativas (Categoria 1, 1A,
1B e 2)
Carcinogenicidade (Cate-
goria 1, 1A, 1B e 2)
Toxicidade reprodutiva
(Categoria 1, 1A, 1B e 2)
Toxicidade específica pa-
ra órgãos-alvo - Exposição
única (Categoria 1 e 2)
Nocivos, irritantes, tóxico – risco à saúde:
Toxicidade específica para órgãos-alvo - Exposição úni-
São agentes químicos que, por
inalação, absorção ou ingestão, pro-
duzem efeitos de menor gravidade
Indicam também substâncias
que podem desenvolver uma ação
irritante sobre a pele, os olhos e o
trato respiratório
Toxicidade aguda (oral, dermal, inalação) (Categoria 4)
Corrosão/irritação da pele (Categoria 2)
Dano ocular grave/irritação ocular (Categoria 2 e 2A)
Sensibilização respiratória ou cutânea (Categoria 1, 1A
e 1B)
ca (Categoria 3)
Infectantes – risco à saúde:
Materiais Infecciosos (Cate-
O pictograma de materiais
infecciosos biológicos perigosos
é usado para a seguinte classe/ca-
tegoria:
goria 1)
Radioativo – risco à saúde:
Substâncias que emitem ra-
diação ionizante
 Tóxico, nocivo – risco ao meio ambiente:
O pictograma de risco ambiental é usado para a seguin-
te classe/categoria:
Perigoso para o ambiente aquático
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Perigo crônico (Categoria 2)
Perigo agudo (Categoria 1)
Rotulagem de produtos químicos
P210 – mantenha afas-
Palavra de advertência: 
Perigo
Frase de perigo:
H225 – líquidos e va-
pores altamente inflamá- 
veis
Frase de precaução:
tado do calor/faísca/cha-
ma aberta/superfícies
quentes. Não fume
Resíduos do grupo B em serviços de saúde:
Classificação dos resíduos de serviços de
saúde:
Grupo E (resíduos perfurocortantes): risco biológico.
Segundo a RDC 222/18 da ANVISA e resolução 358/05
do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), os
Resíduos de Serviços de Saúde são 
classificados em:
Grupo A (A1, A2, A3, A4 e A5): risco biológico
Grupo B (resíduos químicos): risco químico
Grupo C (resíduos radioativos): risco radiológico
Grupo D (resíduos domésticos): não oferece risco
Resíduos do grupo B em serviços de saúde:
Os resíduos de serviços de saúde do grupo B são resí-
duos contendo produtos químicos que podem apresentar
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de
suas características de inflamabilidade, corrosividade, rea-
tividade e toxicidade
Efluentes de processadores de imagem (reveladores e
Resíduos contendo produtos químicos que apresentam
periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, de-
pendendo de suas características de inflamabilidade, corro-
sividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, terato-
genicidade, mutagenicidade e quantidade
Produtos farmacêuticos
fixadores)
•
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•
•
-
-
-
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Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos,
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em aná-
lises clínicas
Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos
contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os
recipientes contaminados por estes
inflamáveis e reativos
Armazenamento e manuseio de resíduos do
grupo B:
Segurança no armazenamento de produtos e
resíduos químicos:
Como procedimentos gerais, destacam-se:
O armazenamento de substâncias químicas classificadas como
perigosas requer atenção, treinamento e boas condições de traba-
lho
Há procedimentos que podem ser considerados gerais para
promover a minimização dos riscos ao meio ambiente e à saúde
pública, assim como há procedimentos específicos com os mes-
mos objetivos
Isolar produtos inflamáveis, explosivos, cancerígenos e muta-
Estocar respeitando a compatibilidade das substâncias quími-
cas
Estocar em áreas bem ventiladas, protegidas de fontes de água,
energia elétrica, luz, radiações e vibrações
Isolar grandes estoques
gênicos com odor agressivo e de toxicidade aguda. Os canceríge-
nos, mutagênicos e tóxicos fatais devem estar em armário especi-
al trancado e devidamente sinalizado
Estocar em local com sinalização de risco, equipamento com
Inspecionar periodicamente os estoques para evitar a presen-
ça de materiais vencidos ou deterioração
Dedicar especial atenção a oxidantes, peróxidos, solventes,
ácidos minerais fortes, metais alcalinos e substâncias peroxidá-
veis
Instalar cilindros de gás distante de outros materiais perigosos
e em local seguro
instalações elétricas à prova de explosão, extintores e kits para
conter possíveis derramamentos
Não armazenar produtos químicos em geladeiras de uso do-
Utilizar prateleiras largas, resistentes e seguras, de material
compatível com as substâncias químicas a serem armazenadas e
resistentes ao fogo
Não permitira entrada de pessoas sem autorização
Não armazenar em ordem alfabética
méstico
Incompatibilidade de resíduos:
 Segurança no manuseio de produtos e
resíduos químicos:
Ter conhecimento da compatibilidade dos materiais das
Ter conhecimento sobre o produto e as medidas de se-
gurança específicas
Seguir rigorosamente as instruções dos rótulos e das
FISPQs
Nunca encher completamente os recipientes
embalagens com o produto contido.
Impedir o arraste das embalagens
Conservar as embalagens originais ou descrevê-las
adequadamente na troca do recipiente
Manter o ambiente sempre ventilado durante as mani-
pulações
Jamais utilizar a boca para sopros ou desentupimentos
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de recipientes
Jamais comer, beber, fumar, conversar ou distrair-se de qual-
Sempre usar equipamento de proteção
Não modificar dosagens ou substituir reagentes por conta
própria
Não lavar equipamentos ou embalagens em cursos de águas,
lagos ou diretamente no solo
quer forma durante a manipulação dos materiais perigosos
Em caso de acidente...
Pequenos derramamentos de acetato de etila, acetona, benze-
Em caso de pequenos acidentes de laboratório, algumas pro-
vidências imediatas podem ser adotadas a fim de resolver a situa-
ção emergencial e evitar danos maiores
no, etanol, éter etílico, metanol, nitrobenzeno, piridina, sulfeto de
carbono, tolueno e xileno, devem ser tomadas as seguintes atitu-
des:
Após a retirada do material absorvente, o local deve ser lava-
Absorver o solvente com um material inerte, como areia seca,
terra seca, vermiculita, bentonita. A massa resultante deve ser
colocada em um recipiente adequado para posteriormente ser
enviada para incineração
do com muita água e detergente biodegradável
Embalagens e recipientes:
Compatibilidade de recipientes e reagentes:
Segregação e descarte de resíduos químicos
e de fármacos:
Segregação de resíduos de serviços de saúde:
A segregação de resíduos tem como finalidade garantir
a reutilização, a reciclagem e a segurança no manuseio
Respeitar compatibilidade entre os resíduos
Os resíduos devem ser segregados na origem:
Resíduos perigosos devem ser segregados dos não
perigosos
Resíduos sólidos, líquidos e gasosos devem ser se-
parados
Segregação de fármacos:
Nesse caso, eles são considerados resíduos químicos do
De particular interesse para o setor farmacêutico são
os medicamentos vencidos, adulterados ou inapropriados
para consumo
grupo B, segundo a resolução Conama no 358 e outras re-
soluções
Descarte de fármacos:
https://www.youtube.com/watch?v=di9VQEbff8A
Os resíduos de medicamentos contendo produtos hor-
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monais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos, imunomoduladores; antirretrovi-
rais, quando descartados por serviços assistenciais de saúde, far-
mácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendi-
dos, devem ser submetidos a tratamento ou dispostos em aterro
de resíduos perigosos – Classe I
Os medicamentos hemoderivados devem ter seu manejo co-
Somente as embalagens vazias de produtos químicos sem pe-
riculosidade podem ser encaminhadas para processos de recicla-
gem
As embalagens secundárias de medicamentos não contamina-
das devem ser descaracterizadas quanto às informações de rotula-
gem, podendo ser encaminhadas para reciclagem
mo resíduo do Grupo B sem periculosidade
As excretas de pacientes tratados com quimioterápicos anti-
Os resíduos de produtos e insumos farmacêuticos sujeitos a 
controle especial devem atender à regulamentação sanitária em
vigor
neoplásicos podem ser lançadas em rede coletora de esgotos sa-
nitários, conectada à estação de tratamento, desde que atendam
às normas e diretrizes da concessionária do sistema de coleta e
tratamento de esgotos sanitários ou lançadas diretamente em cor-
pos hídricos após tratamento próprio no serviço
Acondicionamento de resíduos químicos líquidos:
As bombonas devem estar devidamente vedadas e lacra-
Devem ser acondicionados em bombonas
As bombonas de até 20 L deverão estar preenchidas com
no máximo 80% da capacidade
As bombonas de 35 e 50 L deverão estar preenchidas com
no máximo 40% da capacidade
das; e identificadas
Acondicionamento de resíduos químicos
sólidos perfurocortantes:
Os resíduos perfurocortantes
contaminados com resíduos que
apresentam risco químico devem
ser acondicionados em caixas de
papelão específicas para descarte
de resíduos perfurocortantes, de-
vidamente lacradas e identificadas
Acondicionamento de resíduos químicos
sólidos – vidrarias e frascos:
Descartados como lixo comum (rejeitos) em caixa
Frascos e vidrarias não contaminados com produtos
perigosos:
de papelão após passar por procedimento de lavagem
Devem ser armazenados em caixas de papelão re-
Frascos e vidrarias contaminados com produtos perigo-
sos:
São destinados para aterro industrial (classe I) após
terem passado por procedimentos de acondicionamento
e/ou limpeza
sistentes devidamente fechadas contendo rótulo de
identificação
Acondicionamento de resíduos químicos
sólidos perigosos:
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A caixa será lacrada e receberá identificação com etiqueta pa-
Filtros com precipitado perigoso, embalagens secundárias
contaminadas, ponteiras, frascos e luvas utilizadas no manuseio
de substâncias perigosas deverão ser acondicionados em recipi-
entes de material rígido, como caixa para perfurocortante
ra resíduos químicos preenchida
Acondicionamento de resíduos químicos – resumo:
caixas de cor laranja para perfurocortantes, até atingirem
Os resíduos químicos devem ser acondicionados em:
bombonas para líquidos
caixas de papelão para acondicionamento de sólidos
sacos plásticos de cor laranja para embalagens de plástico
vazias, luvas, papéis contaminados, etc
o limite de 2/3 de sua capacidade
Acondicionamento de resíduos químicos –
medicamentos:
Acondicionamento dos resíduos gerados:
Procedimentos gerais para tratamento de
resíduos:
Destilação
Métodos físicos:
Sedimentação, decantação, filtração e centrifugação
Precipitação física
Extrações e adsorções 
Degradação
Métodos químicos:
Neutralização
Precipitação química
Redução
Oxidação
Eletrólise
Aterros sanitários
Métodos biológicos:
Biodegradação
Biossorção
Água superaquecida
Tratamentos térmicos:
Incineração
Coprocessamento
Plasma térmico
Oxidação em sais fundidos
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