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CCJ0006-WL-AMMA-27-Decadência-Continuação [Modo de Compatibilidade]

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DIREITO CIVIL I
Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
SEMANA 14 AULA 27
SEMANA 14 AULA 27
• Elencar os prazos decadenciais.
• Diferenciar a decadência do instituto 
da prescrição.
• Reconhecer os casos de aplicação da 
decadência no Código de Defesa do 
Consumidor.
NOSSOS OBJETIVOS
SEMANA 14 AULA 27
Conteúdo Programático
1. DECADÊNCIA
• Prazos de decadência
• Decadência no Código de Defesa do 
Consumidor
• Distinção entre prescrição e decadência.
SEMANA 14 AULA 27
DISTINÇÃO ENTRE PRESCRIÇÃO E
DECADÊNCIA.
• Apesar de serem similares, a decadência 
não se confunde com a prescrição, 
embora, à primeira vista, ante o traço 
comum do lapso de tempo aliado à inação 
do titular, possa parecer que os prazos 
prescricionais não se distinguem dos 
decadenciais.
SEMANA 14 AULA 27
DISTINÇÃO ENTRE PRESCRIÇÃO E
DECADÊNCIA.
• Na verdade para se ter uma noção de prescrição e 
decadência é preciso ter uma noção trazida pelo ilustre 
doutrinador italiano
• Ele fala a respeito dos direitos de prestação e direitos 
potestativos. Em suma, direitos de prestação são 
aqueles em que se busca uma sentença condenatória, 
onde o juiz condena a parte a entregar, fazer ou não 
fazer algo. Ao passo que nos direitos potestativos o autor 
busca na prestação jurisdicional uma sentença 
constitutiva, ou seja, onde o juiz irá decidir constituindo 
ou desconstituindo uma relação, ou melhor, uma 
situação jurídica. 
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• Ainda há aquelas ações, denominadas meramente 
declaratórias em que se busca tão somente a 
declaração da existência ou inexistência de uma 
situação jurídica. Até aqui parece bobagem termos 
falado nisso porque o Código Civil de 2002 foi bem claro 
no que diz tange a Prescrição e a Decadência: o que 
estiver contido nos arts. 205 e 206 será prescrição e o 
que não estiver, por exclusão, será decadência. Surge, 
contudo, o problema porque a legislação civil vigente no 
país não está compilada unicamente no Código Civil e 
por vezes essa legislação não deixa clara essa 
distinção. 
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• . É aqui que vamos utilizar a diferenciação, de forma 
bem suscinta dos direitos de prestação e direitos 
potestativos. Em se tratando de uma ação que busque 
uma sentença condenatória, então será prescrição. 
Caso a ação vise uma sentença constitutiva, será 
portanto alvo de decadência. E por fim, as ações 
meramente declaratórias não prescrevem nem decaem. 
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• .Se em uma ação buscar uma sentença condenatória 
e constitutiva ao mesmo tempo, como no caso um 
contrato que o autor pede para ser rescindido por 
vício oculto no objeto e na mesma ação peça a 
condenação em perdas e danos, o prazo a ser 
aplicado é o decadencial. 
• Em se tratando de uma sentença constitutivo-
declaratória ou declaratória-condenatória, será neste 
caso o prazo prescricional e naquele dependerá se o 
direito potestativo abarca a decadência.
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A seguir serão vistas as 
principais diferenças entre 
ambos os institutos jurídicos.
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• 1º - A decadência começa a correr, como 
prazo extintivo, desde o momento em que 
o direito nasce. Enquanto a prescrição 
não tem seu início com o nascimento do 
direito, mas a partir de sua violação, 
porque é nesse momento que nasce a 
ação contra a qual se volta a prescrição.
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• 2º - Diversa é a natureza do direito que se 
extingue, pois a decadência supõe um 
direito que, embora nascido, não se 
efetivou por falta de exercício, ao passo 
que a prescrição supõe um direito nascido 
e efetivo, mas que pereceu por ausência 
de proteção pela ação, contra a violação 
sofrida.
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• 3º - A decadência, como regra geral, 
não é suspensa nem interrompida e 
só é impedida pelo exercício do 
direito a ela sujeito. A prescrição 
pode ser suspensa ou interrompida 
pelas causas expressamente 
colocadas em lei.
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4º - A decadência pode ser fixada pela lei ou pela
vontade das partes bilateralmente ou
unilateralmente. Enquanto a prescrição só se
estabelece por lei.
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• 5º - A decadência legal 
pode ser reconhecida de 
ofício pelo juiz e 
independe da argüição 
do interessado. Porém a 
prescrição poderá ser 
reconhecida de ofício 
apenas nos casos de 
interesses de 
absolutamente 
incapazes, conforme art. 
194 do Código Civil de 
2002. SEMANA 14 AULA 27
• 6º - A prescrição admite 
renúncia depois de 
consumada, não sendo 
admitida antes ou no 
curso do prazo, porque é 
instituto de ordem pública, 
decorrente da lei(5) , a 
decadência legal não 
pode ser renunciada.
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• 7º - A decadência opera 
contra todos, salvo contra 
absolutamente incapazes, 
ex vi art. 208 do Código 
Civil de 2002, enquanto que 
a prescrição não opera para 
determinadas pessoas 
elencadas pelo art. 198 do 
Código Civil de 2002.
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• O Código Civil de 2002 foi mais prático, ao 
determinar serem os prazos de prescrição, 
apenas e exclusivamente, os taxativamente 
discriminados na Parte Geral, nos arts. 205 
(regra geral, prazo de 10 anos) e 206 (regras 
especiais), sendo de decadência todos os 
demais, estabelecidos como complemento de 
cada artigo que rege a matéria, tanto na Parte 
Geral como na Especial. Essa foi uma das 
principais inovações trazidas pelo Código Civil 
em vigor.
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• Enfim, para evitar a discussão sobre se a 
ação prescreve ou não, adotou-se a tese 
da prescrição da pretensão, por ser 
considerada a mais condizente com o 
direito processual contemporâneo, 
afastando a possibilidade de envolver o 
direito subjetivo público abstrato de ação.
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EXCEÇÕES
• A prescritibilidade é a regra, diante dos motivos 
anteriormente apresentados.
• No entanto, há ações que não são prescritíveis, pois 
certas relações jurídicas não se coadunam com os 
institutos da prescrição ou da decadência, tais como o 
direito de personalidade, a vida, ao nome, a 
nacionalidade, as de estado das pessoas (tais como 
filiação, cidadania, condição conjugal). Os imóveis 
públicos não podem ser adquiridos por usucapião, logo 
não são submetidos à prescrição aquisitiva, a teor dos 
arts. 183, § 3°, e art. 191, parágrafo único, da 
Constituição Federal de 1988.
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PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
Refere-se a prazos para exercício de
pretensões (prestações de dar, fazer e não
fazer)
Refere-se a prazos para exercícios de
direitos potestativos (que podem ser
exercidos independentemente da
colaboração do sujeito passivo)
Em termos de tutela jurídica, as ações
condenatórias estão sujeitas a prazos
prescricionais (ex: pagamento de
indenização)
As ações constitutivas e desconstitutivas
estão sujeitas à decadência (ex: ação
anulatória de contrato por erro, dolo ou
coação)
Sofre interrupção, impedimento e suspensão Não sofre, em regra, interrupção ou
suspensão.
Atinge interesses de cunho patrimonial e
que não tem relevância para ordem pública.
Cuida de matérias de interesse público.
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A pergunta que se faz é a seguinte:
 O fato de juiz pronunciar a prescrição de ofício significa 
que a matéria se tornou de ordem pública?
 A segunda pergunta é a seguinte: se a resposta à primeira 
questão for positiva, tornando-se a prescrição matéria de 
ordem pública, não seria mais possível a renúncia à 
prescrição, estando, portanto, revogado o artigo 191 do 
Código Civil?
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• A resposta a ambas às perguntas é negativa. 
Primeiramente, cabe diferenciar matéria de ordem 
pública de matéria em que há interesse público.
• Conforme explica de maneira cristalina HENRIQUE 
HERKENHOFF “os juízes não conhecem de ofício 
apenas matéria de ordem pública, mas também 
aquelas em que há mero interesse público na 
proteção de matéria privada (menores, fazenda 
pública, direitos indisponíveis), bem como os pedidos 
que se consideram implícitos (juros legais, correção 
monetária) ou quaisquer outras que o legislador 
escolha, segundo sua discricionariedade legislativa” 
SEMANA 14 AULA 27PRAZOS DECADENCIAIS NO CDC, SUAS 
ESPECIFICIDADES
O CDC nos apresenta alguns prazos, como:
• 30 dias: para reclamar de vícios aparentes e de fácil 
constatação no fornecimento de serviços e produtos não 
duráveis. (art. 26, I) 
• 90 dias: na mesma hipótese para serviços e produtos 
duráveis. (art. 26, II) 
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• Quando se fala em decadência, muitos doutrinadores 
observam que o disposto no caput do artigo 26 do CDC 
não é claro no que tange à expressão "direito de 
reclamar", o que enseja discussões acerca do sentido 
da norma: se esta diz respeito à "reclamação" em 
âmbito judicial, ou meramente perante o fornecedor ou, 
ainda, a algum órgão de defesa do consumidor. Tendo 
em vista o conteúdo extensivo das normas 
consumeristas, seu espírito de favorecimento ao 
consumidor e observando o disposto no inciso I do § 2º 
do referido artigo [06], entendemos que o caput se 
refere ao direito de reclamar judicialmente, visão esta 
respaldada por Cláudia Lima Marques.
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PRAZOS PARA RECLAMAÇÃO
• O inciso I do artigo 26, fixa o prazo de 30 dias para produtos e 
serviços não-duráveis, como alimentos, no caso de produtos, 
e de organização de festas, no caso de serviços. 
• No inciso II, o prazo de 90 dias para reclamações referentes 
a produtos duráveis (eletrodomésticos, veículos, máquinas, 
etc) e serviços duráveis (televisão por assinatura, assinatura 
de revistas e serviços bancários, etc). Os §§´s 1º e 3º do 
referido artigo estabelecem que os prazos de 30 e 90 dias 
são os mesmos para vícios aparentes ou ocultos, pois regem-
se pela durabilidade do serviço ou produto. Entretanto, a 
contagem desses prazos dá-se a partir da entrega efetiva do 
produto ou da execução do serviço no primeiro caso, e da 
revelação do defeito, no segundo. SEMANA 14 AULA 27
INSTITUTOS ASSEMELHADOS
1. PEREMPÇÃO
• O instituto processual que extingue 
somente o direito de ação é a perempção, 
decorrente da contumácia do autor que deu 
causa a três arquivamentos sucessivos (art. 
268, parágrafo único, CPC).
• Restam conservados o direito material e a 
pretensão, que só podem ser opostos em 
defesa ou exceção.
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2. PRECLUSÃO
• É a perda de uma faculdade processual, 
por não ter sido exercida no momento 
próprio, impedindo nova discussão em 
questões já decididas, dentro do mesmo 
processo.
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DIREITO INTERTEMPORAL
• O art. 2.028 das disposições transitórias do Código Civil 
de 2002 contém normas que devem ser aplicadas aos 
prazos em curso quando da vigência do estatuto civil em 
vigor.
• Os prazos serão os da lei anterior, quando reduzidos 
pelo Código Civil de 2002 e se na data de sua entrada 
em vigor houver transcorrido mais da metade do tempo 
estabelecido na lei revogada. Caso contrário, serão 
aplicados os prazos estabelecidos pelo Código Civil de 
2002.
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Gabarito
SEMANA 14 AULA 27
• CASO CONCRETO 1
• 1. Ana Maria comprou um produto na loja de João Ricardo. 
Ao utilizar o produto, percebeu que o mesmo apresentava 
defeito. Acontece que estava entrando de férias, com viagem 
marcada para ficar 30 dias em um cruzeiro pelo Caribe. Dois 
dias depois de retornar da viagem, procurou a loja para 
reclamar e ouviu do balconista que não teria mais direito em 
razão deste haver decaído.
• Inconformada procura seu escritório de advocacia e formula 
as seguintes perguntas:
• O que é um prazo decadencial?
• Sugestão de gabarito: É aquele que pelo seu não exercício 
no prazo previsto acarreta a perda de um direito potestativo.
SEMANA 14 AULA 27
• Como se deve proceder para não perder o 
direito pela decadência em caso de direito 
do consumidor?
• Sugestão de gabarito: De acordo com o 
CDC, obstam a decadência: A reclamação 
comprovadamente formulada. (da qual se 
tenha prova), até resposta negativa 
correspondente, a ser transmitida de 
forma inequívoca. Instauração de 
Inquérito Civil até seu encerramento.SEMANA 14 AULA 27
• Antonio Renato de Araújo Bacamarte, aluno do curso de Direito, na 
cidade de Ourinhos/SP, acaba de ter sua primeira aula de Direito Civil 
sobre o assunto prescrição e decadência. Assim que fica sabendo da 
feliz notícia, seu avô, o velho coronel Tião Bacamarte, resolve 
promover uma sabatina com o neto e faz-lhe as seguintes perguntas:
• a) É possível se transformar um prazo prescricional em decadencial? 
• Sugestão de gabarito: A resposta é afirmativa, contudo tal decadência 
será chamada de convencional, já que surge por acordo das partes e 
não por imposição de lei. 
• Nessa hipótese, a decadência não poderá ser reconhecida sem a 
devida alegação da parte a quem ela beneficia, por determinação do 
artigo 211 do Código Civil. A regra tem sua razão de ser. O juiz não 
poderia reconhecer tal decadência contratual, pois, pela lei estaríamos 
diante de um caso de prescrição (não podemos esquecer que as partes 
transformaram um prazo de prescrição em decadência), que, como 
vimos, não poderá, em regra, se reconhecida de ofício. 
• Todavia, se o beneficiado pela decadência convencional alegá-la, em 
qualquer grau de jurisdição, deverá o juiz reconhecê-la (art. 221 do 
CC/02). SEMANA 14 AULA 27
b) Como ficam as regras da prescrição neste caso?
Sugestão de gabarito: Havendo a mudança , vale 
para a decadência convencional exatamente as 
regras que valem para a prescrição, ou seja, se 
beneficiar absolutamente incapaz ela deverá ser 
conhecida de ofício pelo juiz e pode ser também 
alegada a qualquer momento, antes da interposição 
de Recurso Especial, em razão da necessidade de 
prequestionamento, com os ônus decorrentes de tal 
inércia (perda de honorários e pagamento de 
prejuízos decorrentes da demora da alegação).
SEMANA 14 AULA 27
• Qual a diferença entre decadência e prescrição?
• Sugestão de gabarito: A decadência supõe um direito 
em potência, a prescrição requer um direito já exercido 
pelo titular, mas que tenha sofrido algum obstáculo, 
dando origem à violação daquele direito.
• A prescrição não fere o direito em si mesmo, mas sim a 
pretensão à reparação. Segundo Serpa Lopes (Curso de 
Direito Civil, vol. 1, 7ª ed. rev. e atual., Rio de Janeiro, 
Ed. Freitas Bastos, 1989), "o que se perde com a 
prescrição é o direito subjetivo de deduzir a pretensão 
em juízo, uma vez que a prescrição atinge a ação e não 
o direito."
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A profa. Salete Marques de Araujo colocou os seguintes 
exemplos no quadro :
1. Maria entrou com ação na Justiça para que João lhe 
pague R$1.500,00 que ela lhe emprestara.
2. A Cia de Navegação Novos Rumos está acionado na 
Justiça o estofador Mário Espinosa para que este acabe de 
reformar o estofamento das poltronas do teatro do navio A 
Rota II.
3. Dr. João Caríssimo entrou na Justiça pedindo a anulação 
do contrato de compra e venda de sua mansão, pois 
descobriu que o adquirente é menor de 16 anos e assinou 
sózinho toda a documentação.
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4. Ao receber em casa uma TV LDC de 68 
polegadas, José da Silva descobriu que o 
comprador era um homônimo. Devolveu o 
produto, mas está sendo cobrado, por isso 
entrou com uma ação declaratória de 
inexistência de relação jurídica em face da 
loja de eletrodomésticos.
A seguir, a profa. Pediu aos seus alunos: 
- Indiquem quais são os casos em que os 
prazos relativos são prescricionais e os 
decadenciais, justificando: 
SEMANA 14 AULA 27
Sugestão de gabarito: Todas as ações de cobrança em geral 
pela qual se pretende que o réu pague determinada quantia 
em dinheiro ou faça determinada prestação são 
condenatória e estão sujeitas à prescrição. Todas as ações 
de para indenização por danos morais ou materiais, bem 
como a de repetição do indébito estão sujeitas à prescrição. 
Já as ações anulatórias em geral (anulação do contrato por 
erro, em razão de incapacidade relativa do agente), estão 
sujeitas à decadência. 
Agora, em se tratando de ação declaratória pela qual se 
busca apenas uma certeza jurídica, tal ação não está sujeita 
à prescrição, nem à decadência.Simplesmente tais ações 
não sofrem a influência do tempo. Um exemplo disto é a 
ação que declara nulo o contrato celebrado por 
absolutamente incapaz ou nulo um casamento de irmãos. 
SEMANA 14 AULA 27
• A RESPEITO DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA, É
CORRETO AFIRMAR: 
• a) Prescreve em dez anos a cobrança de dívidas 
líquidas constantes de instrumento público ou particular. 
• b) No contrato regularmente formalizado por escrito, as 
partes podem renunciar a decadência fixada em lei. 
• c) Se a decadência for convencional, a parte a quem 
aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, 
mas o juiz não pode suprir a alegação. 
• d) A alteração do prazo prescricional por acordo das 
partes só terá validade se comprovada nos autos por 
instrumento público ou particular. 
• e) A prescrição iniciada contra uma pessoa cessa com 
a sua morte, iniciando-se novo prazo em relação ao seu 
sucessor.
•
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De acordo com o Código Civil brasileiro, com relação à 
prescrição e à decadência, é correto afirmar: 
a) A prescrição iniciada contra uma pessoa não continua a 
correr contra o seu sucessor. 
b) Prescreve em três anos a pretensão de restituição dos 
lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo 
da data em que foi deliberada a distribuição. 
c) A interrupção da prescrição, em regra, poderá ocorrer 
quantas vezes forem necessárias. 
d) É defesa, em qualquer hipótese, a renúncia tácita da 
prescrição, por expressa determinação legal. 
e) Salvo disposição legal em contrário, em regra, aplicam-
se à decadência as normas que impedem, suspendem ou 
interrompem a prescrição.
SEMANA 14 AULA 27
Paramos por aqui. 
Não esqueça de fazer 
as leituras e resolver 
os casos dessa aula e 
conferir os gabaritos 
na próxima semana.
Até lá!!!
SEMANA 14 AULA 27

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