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Diabetes Mellitus: Referência Bibliográfica: Livro: ROBINS PATOLOGIA - BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS, 9º edição. Cap 24 Livro: ENDOCRINOLOGIA - PRINCÍPIOS E PRATICA, 2º edição. Cap 50, 52 e 54 Relembrando: Células pancreáticas: polipeptídio pancreático Ilhotas pancreáticas ou Ilhotas de Langerhans: Células α: glucagon Células β: insulina e amilina Células δ: somatostatina Hormônios glicoproteicos adeno-hipofisários (TSH, LH e Insulina: Quando eu corto a sequência final, chamamos de pró insulina, a parte azul é o próprio hormônio e a roxa o fragmento peptídeo C Insulina possui uma cadeia beta e outra alfa FSH): também possui 1 alfa e 1 beta, sendo a alfa é comum nos três hormônios 5. Exocitose do hormônio ativo + fragmentos para o inters- Resumo da síntese insulina: Rna m que forma o pré pró-hormônio e a sequência final o redireciona para o reticulo. No reticulo retiramos a sequência fi- nal chamando-os de pró-hormônios e por meio de vesículas che- gam no aparelho de golgi onde ocorre a retirada dos fragmentos e modificações necessárias e formando o hormônio livre ativo que fica armazenado em vesículas até sua secreção devido a al- gum estímulo 1. Tradução: Sequência sinal (aa) direciona o pré-pró-hormônio 2. Enzimas no RE retiram a sequência sinal. Pró-hormônio (ina- tivo) 3. Pró-hormônio segue para o aparelho de Golgi 4. Enzimas clivam o pró-hormônio em hormônio ativo + fragmentos tício (espaço extracelular) 6. Cálcio sinaliza e as vesículas contendo insulina vão em Secreção de insulina: 1. Entrada de glicose na célula devido ao GLUT 2 2. Glicose é fosforizada pela enzima glicoquinase gerando mais ATP 3. ATP provoca o fechamento dos canais de potássio de- pendente de ATP 4. O acúmulo de potássio, causa uma despolarização na célula 5. O gradiente eletroquímico gerado abre os canais de cál- cio dependente de voltagem, promovendo sua entra (porque tem mais cálcio fora que dentro) direção da membrana, se fundindo a ela e liberando a in- sulina Estimulação a secreção de insulina: Hormônios gastrointestinais (CCK – colecistocinina, GLP-1, GIP (incretinas) hormônios secretados pelo duode- no enquanto a comida passa por ele) → provocam uma le- ve secreção de insulina antes de ter hiperglicemia (se li- gam ao seu receptor específico que ativam fosfolipase C (PLC) e adenilato ciclase (AC) que aumentam a reserva de Ca, aumentando a secreção de insulina) * * * * * * * * * Ag Via IP3, PKC e PKA à↑[Ca2+] e secreção Aminoácidos Ácidos graxos Sistema nervoso autônomo (ativado por ver, sentir cheiro de comida) Estrógeno e progesterona (menor grau) Glucagon — pelo fato dele ser hiperglicemiante, precisa de in- sulina para que ocorra a entrada de glicose dentro da célula (baixa secreção) Obs: estresse e diabete quantidade elevada de cortisol no organis- mo resulta em uma maior resistência à insulina, o que obriga o pâncreas a produzir mais desse hormônio para obter uma resposta. Com isso acontecendo continuamente, as células produtoras de in- sulina desgastam, causando o diabetes tipo 2 Diabetes gestacional: os próprios hormônios placentários au- Classificação do Diabetes: Diabetes tipo I — autoimune Diabetes tipo II — resistência Diabetes no jovem — MODY Diabetes LADA: uma vertente diz que ele é o meio termo en- tre o tipo I e o tipo II, tem alguns processos autoimune, porém também tem resistência insulínica — mais comum ser tratado como tipo Ib Processos que acontecem como pancreatite que desenvolve se- cundariamente diabetes do tipo II Infecções principalmente em adultos imunocomprometidos que desencadeiam resposta citotóxica levando a morte da célula ou o não reconhecimento dos hormônios, desenvolvendo uma res- posta imune — 7 na tabela mentam a glicemia Diabetes Mellitus: O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio me- Conceito: Disfunção metabólica crônica, grave, de evolução lenta e progressiva, caracterizada pela falta ou produção diminuída de insulina e/ou da incapacidade dessa em exercer adequadamente seus efeitos metabólicos, le- vando à hiperglicemia e glicosúria (com a consequente tríade clínica de poliúria, polidipsia e polifagia associada a perda de peso inexplicável — não tem cura, então o paci- ente é paliativo Glicose aumenta insulina, aumenta SOCS3, muda con- formação de receptores tirosina-quinase e precisa de cada vez mais insulina, esses mesmos receptores são sensíveis à leptina também por isso a sensação de fome muito grande tabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decor- rente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos” (SBD 2019-2020) Diabetes do Tipo I: 3. Ativação excessiva de células T — envolvido também Desenvolve-se na infância e adolescência Deficiência absoluta de secreção de insulina provoca- da por uma destruição autoimune das células beta pancreá- ticas 10% dos cenários diabéticos Teorias Genicas: 1. De 90-95% apresentam o antigeno leucocitário humano DR3, DR4 — a que tem mais força 2. Polimorfismo no gene que codifica a insulina — então a insulina não é formada no LADA e nas infecções que geram podem gerar a dia- betes Doença Autoimune: Outras doenças autoimunes associadas Poligênica Destruição das células beta pancreática Ausência da produção de insulina * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults) Classificação: Diabetes Mellitus tipo 1A: Estágio 1, 2 e 3 Anticorpos negativos Diabetes Mellitus tipo 1B: Idiopático INSULINOTERAPIA Diagnóstico: Diagnóstico em qualquer fase da vida Picos → 5 e 7 anos/puberdade Quadro Clínico: Destruição de 80-90% células beta Catabolismo → “polis” Cetoacidose Diabéica (CAD) Tratamento: Alimentação: aleitamento materno x leite de vaca precoce Fatores Ambientais: Infecções: Vírus Rubéola, Coxsackie B (gravidez) → risco DM1 (filhos), Vírus Sarampo e Citomegalovírus → indefinido > Incidência em países ricos e desenvolvidos Microbiota → parto cesáreo x parto normal Vitamina D → aumento de casos inverno + inf. Virais MHC tipo II → células sistema imunes (linfócitos e ma- Fatores Genéticos: Braço Curto do Cromossomo 6 (principal), 11,1 e 2 Sistema HLA (Antigeno Leucocitário Humano): HLA-DR3 ou DR4/HLA-DQ Complexo de Histocompatibilidade (MHC) MHC tipo I → células apresentadoras de antígenos crófagos) Complicações graves: cetoacidose e o coma Diminuição massa de células beta inicia antes do sin- tomas Manifestações clássicas da doença — hiperglicemia e cetose Paciente dependente de insulina exógena Insulite crônica inespecífica e hipoplasia de célula beta Microscopia: na diabetes tipo I Diabetes do Tipo II: Deficiência relativa de insulina — pode ocorrer a perca Patogênese complexa e multifatorial Tipo mais frequente — 90% dos casos de DM Diagnóstico é feito após 40 anos Atrelado a obesos devido a geração “fastfood” Resistencia a insulina aumentada de células beta pancreática e se tornar independente Hábito alimentar faz com a que glicose fique sempre elevada, então o corpo não produz insulina que de conta daquela glicose, então por mais que pouca o corpo ainda produz insulina, então com dieta adequada metformina e exercício essa diabete é compensada A prevalência mundial gira em torno de 8,3% com Aproximadamente 7% da população adulta brasileira tem esse problema — comparação a HAS é em torno de 30% A diabetes lidera como causa de cegueira, doença renal e amputação e expõe a um aumento de mortalidade, prin- cipalmente por eventos cardiovasculares uma perspectiva de aumento de até 55% nos próximos 20 anos * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * - - - - - - Inflamação: Citocinas pró-inflamatórias que são secretadas Etiologia: Genético (poligênica) — familiar Ambiental — estilo de vida Fisiopatologia: Resistência Periférica à Insulina Aumento produção hepática de glicose Disfunção incretínica — matematicamente falando, seria a di- ferença entre a secreção de insulina obtida após estímulooral e a obtida após estímulo venoso — avaliado na curva glicêmica Aumento de AGL (lipólise) circulantes Aumento reabsorção renal de glicose Disfunção de Célula Beta Hiperglicemia Excesso de AGLs: sobrecarrega as vias de oxidação dos áci- dos graxos intracelulares, levando ao acúmulo de intermediários citoplasmáticos “tóxicos” podem atenuar a sinalização através da via do receptor de insulina Adipocinas — citocinas adiposas: algumas promovem a hi- perglicemia, enquanto outras adipocinas (como a leptina e a adi- ponectina) diminuem a glicose no sangue em resposta ao excesso de nutrientes (ácidos graxos livres e gli- cose) podem impedir a sinalização de insulina Incapacidade para inibir a lipoproteína lipase no tecido Epidemiologia: Maioria dos casos (90-95%) 4-5º décadas de vida Aumento em pessoas mais jovens Quadro Clínico: Assintomáticos Fatores de risco para DM tipo 2 Catabolismo + CAD (raro) — muito raro fazer cetoa- cidose diabética Complicações Crônicas Tratamento: ADOs: Metiformina Insulinoterapia: alguns paciente com glicose exagera- damente alta Resultados da resistência à insulina: Incapacidade para inibir a produção endógena de gli- cose no Ogado (gliconeogênese), o que contribui para os altos níveis de glicose no sangue em jejum Incapacidade para absorver a glicose e síntese de gli- cogênio ocorrendo no músculo esquelético logo após uma refeição, o que contribui para o elevado nível de glicose pós-prandial no sangue adiposo, conduzindo a um excesso circulante de ácidos graxos livres (AGLs), que, por sua vez, amplificam o esta- do de resistência à insulina Depósitos de Amilina (secretada junto com a pró-insu- Morfologia e teorias sobre a falência de células beta: lina, ação rápida, semelhante à insulina) podendo levar, teoricamente, à isquemia e hipotrofia de células beta * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Frequentemente tem necessidade de insulina para o con- LADA: LADA: latent autoimmune diabetes in adults Diabetes autoimune latente do adulto Pode se comportar mais como DMI ou mais como DMII Co-existe resistência à insulina e auto-imunidade O diabetes autoimune latente em adultos (LADA) é uma for- ma de diabetes autoimune de progressão lenta Como a doença autoimune DM 1, LADA ocorre pois o pân- creas para de produzir insulina adequadamente, provavelmente devido a algum "insulto" que lentamente danifica as células pro- dutoras de insulina no pâncreas Muitos pesquisadores acreditam que o LADA , às vezes cha- mado de diabetes tipo 1.5, é um subtipo de diabetes tipo 1, en- quanto outros não o reconhecem como uma entidade distinta LADA e DM I: 1. Semelhanças: Anticorpos (autoanticorpos) que atacam as célula beta das ilhotas pancreáticas, levando à diminuição secreção de insuli- na Gravidade: Depende da quantidade de anti- GAD (descar- boxilase do ácido glutâmico) 2. Diferenças: Tratamento com insulina ocorre após 6 meses a 1 ano do diagnóstico Não desenvolve cetoacidose LADA e DM II: 1. Semelhanças: Idade ao diagnóstico (em geral após os 30 anos de idade) Possibilidade de atingir o controle glicêmico com dieta, exercício, perda de peso (quando indicado) e comprimidos na fase inicial 2. Diferenças: Os pacientes com LADA clinicamente tendem a ter uma média de idade menor ( < 25 anos) Menor índice de massa corpórea trole do diabetes MODY: Mutações inativadoras em um de seis genes MODY: Maturity-Onset Diabetes of the Young Diabetes semelhante a do adulto com início juvenil (antes 25 anos) Defeitos genéticos na células beta pancreática — mutação monogênica Autossômica dominante Ausência de obesidade (DM2) Ausência de auto-anticorpos e de resistência insulina (DM1) Defeitos genéticos na células beta — mutação mono- gênica Genes que controlam a secreção de insulina Diabetes Melito Gestacional: Fator de Risco para DM2 Prevalência no Brasil: 2,4 a 7,2% Fatores predisponentes: obesidade, história familiar, síndrome de ovários policísticos, ganho peso excessivo gestação Implica Risco aumentado: ruptura prematura membra- nas, parto pré-termo, pré-eclampsia Diabetes melito gestacional (DMG) é a diminuição da tolerância aos carboidratos acompanhada de hiperglicemia diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e que pode ou não persistir após o parto Condição Diabetogênica: Hormônios Hiperglicemiantes Lactogênio placentário humano — Estrôgenio e Pro- gesterona Enzimas placentárias que degradam insulina Aumento compensatório da secreção de insulina Disfunção de Célula Beta Riscos Materno-fetais transitório ou permanente * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * - - - - - - - - - Glicemia ao acaso (em qualquer horário) ≥ 200mg/dL em pa- Sociedade brasileira de diabetes diagnóstico de diabetes: A1C ≥ 6,5% + ou - Glicemia de jejum ≥ 126mg/dL + ou – Glicemia pós-prandial de duas horas ≥ 200mg/dL no teste de tolerância à glicose (ingestão de uma sobrecarga de 75 g de gli- cose anidra, dissolvida em água). + ou – cientes sintomáticos (poliúria, polidipsia e perda de peso) - - - - l
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