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GRA1369 PROJETO_ PENCIL TEST GR2842211 - 202110 ead-14836 01

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24/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671323_… 1/37
PROJETO PROJETO 
PENCIL TESTPENCIL TEST
Esp. Kar la Natár io dos Santos
I N I C I A R
24/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671323_… 2/37
introdução
Introdução
Em qualquer lugar do mundo, “dar vida” a um projeto audiovisual é um
processo com muitas semelhanças: surge a ideia, faz-se a escolha da técnica
mais adequada, do canal que fará o �lme chegar até o público (cinema,
televisão, portal digital etc.), e também da apresentação do custo de
produção.
Uma nova etapa do projeto se inicia com a sinopse e o argumento, seguidos
de roteiro, storyboard, direção de arte, layouts, animação, composição,
edição, trilha sonora... e por aí vai! Esses são os procedimentos mais comuns
tanto de grandes produções quanto de produções mais modestas,
desenvolvidas em pequenos estúdios.
Nesse contexto, Winder e Dowlatabadi (2011) explicam que uma produção
audiovisual envolve um processo criativo e técnico. O processo de realização
da obra audiovisual tem cinco etapas: criação, pré-produção, produção, pós-
produção e circulação (GERBASE, 2012).
Nesta unidade iniciaremos um projeto de criação de curta-metragem de
animação: conheceremos os editais de fomento, o brie�ng, a criação do
conceito, a sinopse, o argumento e o storytelling.
24/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671323_… 3/37
Se você já um animador, ou se esse é o seu sonho, é importante fazermos
uma viagem pelo mundo da imaginação no qual a animação acontece, seja de
forma digital ou analógica, com técnicas 2D (bidimensional) ou 3D
(tridimensional), ou em stop motion (modelos reais são movimentados e
fotografados quadro a quadro).
Os �lmes de animação invadiram a era digital em virtude do desenvolvimento
tecnológico. Nos dias de hoje, as animações são utilizadas tanto para
entretenimento quanto para re�exões sociais e mundo corporativo.
Talvez o seu grande sonho seja ser um animador reconhecido mundialmente,
como os criadores de Viva – a vida é uma festa, de Lee Unkrich, Matthew
Aldrick e Adrian Molina.
Brie�ngBrie�ng
24/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671323_… 4/37
O curta-metragem de animação apresentado na seção Saiba Mais foi criado e
produzido pelo curso de Pós-Graduação em Mídias na Educação da
Universidade Federal do Rio Grande de Sul (UFRGS).
O �lme re�ete sobre a arte de ensinar e aprender que um mestre tenta
ensinar para o seu aprendiz.
Ao assistir a esses pequenos �lmes, você pode perceber que narrativas estão
sendo requeridas em vários campos. É possível atuar em propostas diferentes
tanto em projetos próprios, como contratado ou prestando serviços para uma
agência de publicidade e marketing, visando atender a clientes de segmentos
diferentes do mercado.
Se seu sonho é um dia chegar a fazer uma superprodução como Viva – a vida
é uma festa, você precisa aprender a ler o regulamento de uma proposta de
desenvolvimento de animação para conseguir aproveitar alguma
oportunidade para o seu projeto.
Editais para Desenvolvimento de
Animação
24/02/2021 Ead.br
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Os fomentos para projetos de animação são oriundos de leis de incentivo
federais, estaduais e municipais. Apesar de estas serem esferas
governamentais diferentes, elas possuem características comuns.
Nesse contexto, destacamos que o edital começa citando o órgão federal,
estadual ou municipal que lhe deu origem, ou seja, o responsável pelo
edital.
Em seguida, temos o nome e o número do edital, que identi�ca do que se
trata o edital, destacando se é de desenvolvimento de projeto, de pré-
produção ou de pós-produção, �nalização.
No item Do objeto, constam objetivo do edital, prazo de vigência, obra
cinematográ�ca, identi�cação do proponente, roteiro cinematográ�co,
storyboard, entre outras informações que forem pertinentes, conforme as
características do edital.
Na sequência, o edital dá outros tipos de informações, como informações e
fornecimento do edital: todas as informações estarão disponíveis (site
o�cial) durante todo o processo, da seleção até a prestação de contas.
Também haverá disponível o endereço do órgão fomentador do projeto.
Logo em seguida são disponibilizadas as informações sobre inscrições, como
período em que deve ser realizada, endereço eletrônico para o qual deverão
ser enviados todos os formulários, dentre outras informações pertinentes.
As condições básicas para inscrição estabelecem as regras fundamentais
para que os projetos possam ser aprovados, citando quem pode ser
considerado proponente, além de outras informações necessárias e
especí�cas de cada projeto.
O proponente deverá ser obrigatoriamente o diretor da obra cinematográ�ca
que é objeto do edital.
O item As Vedações identi�ca os impedimentos do projeto, ou seja, pessoas
que não podem ser identi�cadas como proponentes, restrições de captação
de recursos �nanceiros vindos de outros órgãos, além de informações gerais,
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como a orientação de a obra não conter caráter religioso, cultural, entre
outras especí�cas de cada edital.
No tópico Da forma de apresentação da inscrição, são especi�cadas as
regras da inscrição (por exemplo: cada proponente pode inscrever somente
um projeto). Também consta neste item a relação de todos os documentos a
ser entregues.
Seguindo a leitura do edital, você encontrará as informações sobre o Valor do
prêmio e da forma de premiação, que indica qual o valor será pago para o
projeto vencedor, como, quando e em quantas parcelas este valor será
repassado, bem como outras informações.
O item Dos procedimentos de seleção informa sobre a comissão julgadora,
as etapas da seleção e sobre como o recurso pode ser solicitado, bem como
quando o resultado será divulgado e onde poderá ser consultado.
Em seguida, o tópico Dos critérios de seleção envolve os critérios técnicos e
artísticos do projeto, mas também peso, pontos e pontuação. A análise
deste tópico do edital é de suma importância para você que almeja que seu
projeto vire �lme: você pode ter um excelente roteiro, mas, se não atender
aos critérios do edital, de nada adianta tentar inscrever o seu projeto.
Após os critérios de seleção, o edital traz informações relacionadas à parte
administrativa do projeto, como orçamento, contratação, dentre outros dados
pertinentes. Contudo, não precisamos nos ater a eles neste momento. No
entanto, lembre-se: tudo o que está no edital é importante e deve ser lido
com bastante atenção.
Brie�ing e Escolhas Projetuais
Antes de fazer o seu �lme, é preciso pensar sobre o assunto, e o brie�ng vai
te ajudar a fazer isso. Mas por quê?
É com base no brie�ng que se começa a pensar o conceito da história e seu
objetivo, além de público-alvo, questões �nanceiras (por exemplo: será usado
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o orçamento disponível ou o �lme se valerá de participação em edital?),
equipamentos necessários e equipe envolvida no projeto.
O primeiro passo essencial é saber o que a animação deverá fazer:
Impulsionar as vendas?
Contar alguma história?
Aumentar o valor percebido da marca para determinado mercado?
Informar ou explicar algum conceito ou problema social?
Melhorar o posicionamento da empresa?
Explorar algum aspecto de sua empresa, serviço ou produto?
Divulgar um novo produto?
Fazer integração de equipes?
Animação autoral? etc.
Por que citamos todos esses objetivossem deixar especí�ca a animação para
distribuição cinematográ�ca? Por que estamos pensando no seu futuro
pro�ssional.
Se analisarmos os �lmes Viva – a vida é uma festa, O sonho impossível e
Aprender a aprender, veremos que cada um tem um objetivo diferente. O
primeiro é para entretenimento; o segundo, para promover uma re�exão
social e, o terceiro, para �ns educativos (ensinar um grupo de estudantes a
produzir um curta-metragem de animação). No entanto, todos esses projetos
tiveram que ser planejados, e o brie�ng é o instrumento que ajuda o diretor
do �lme a fazer isso.
O animador também é utilizado nas agências de publicidade e marketing; sua
demanda abrange desde o esclarecimento social de questões de saúde
pública (como, por exemplo, fazer uma campanha de prevenção e orientação
sobre a Dengue) até um �lme corporativo atendendo às necessidades
mercadológicas.
Comunicar-se por narrativas audiovisuais educa, entretém e motiva o público,
seja na televisão, em plataformas digitais ou na sala de cinema.
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Tendo em mente o objetivo do �lme, é necessário de�nir o tipo de �lme que
será realizado. Existem vários formatos de �lmes que atendem às
necessidades especí�cas de cada cliente:
Vídeo explicativo
Vídeo institucional
Comercial de TV
Vinheta de abertura
Animação de logotipo
Vídeo tutorial
Curta-metragem
Longa-metragem
Em seguida, é importante propor a duração do �lme. O tempo de duração
vai depender do objetivo do �lme, do seu tipo e do público-alvo.
Para uma campanha de prevenção da Dengue, por exemplo, uma animação
de até 2 minutos é superproveitosa. Mas, se você quer fazer um �lme de
entretenimento e distribuir para várias salas de cinema, o longa-metragem é
o formato ideal, portanto, tem duração média de 120 minutos.
Com tudo isso pronto, é só partir para outras questões. Vejamos:
Qual é a ideia principal do roteiro?
O vídeo precisa de locução?
O vídeo vai contar com personagens animados?
Qual é o estilo, a cultura e as tendências dos personagens animados?
Em que mídia será veiculado o �lme (internet, cinema, televisão, uso
interno, TV Indoor, outro)?
Sobre o mercado, é sempre bom se atentar às seguintes questões:
Quem são os concorrentes diretos do projeto?
Quem são os concorrentes indiretos?
Qual o posicionamento do mercado a que o projeto se destina?
Há a entrega de uma promessa especí�ca, em caso de cliente
corporativo?
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Existe alguma referência de vídeos já produzidos que dão sequência
à ideia que está sendo produzida?
O brie�ng ainda abrange a quantidade de tempo e de equipamentos:
Quanto tempo vai levar para o �lme �car pronto?
São necessários equipamentos e softwares especí�cos para a
produção?
Mas, atenção! Os brie�ngs são disponibilizados em muitos editais de fomento
de desenvolvimento de projeto de animação, a �m de que os proponentes
insiram os projetos dentro das especi�cações do edital.
praticar
Vamos Praticar
Agora, queremos te desa�ar! Propomos que você faça um brie�ng e esperamos que
o desenvolva ao longo da disciplina, ok? Vamos te dar um direcionamento, mas
desejamos que você observe a realidade e crie em torno dela.
OBJETIVO: Contar uma história, re�etindo sobre a responsabilidade individual da
preservação do meio ambiente, começando pela separação e descarte correto dos
resíduos sólidos que produzimos.
TIPO DE FILME: Curta-metragem.
TEMPO DE DURAÇÃO: 1 minuto.
IDEIA PRINCIPAL DA HISTÓRIA: um jovem que passa a re�etir sobre o seu papel na
prevenção do meio ambiente.
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LOCUÇÃO: livre para ter ou não.
PERSONAGENS: um Jovem, uma cachorra e uma gata.
MUNDO DOS PERSONAGENS: jovem solteiro, home o�ce, nativo digital, negro e
gay.
CANAL DE DIVULGAÇÃO: plataformas digitais de várias redes sociais.
MERCADO: educacional, mas podendo atender a toda a sociedade
TEMPO DE PRODUÇÃO: duração da disciplina.
EQUIPAMENTOS: recursos disponíveis pelos educandos.
praticar
Vamos Praticar
O brie�ng é uma etapa muito importante do projeto, e é através dele que o diretor
de cinema ou animador começa a dar vida à sua obra cinematográ�ca. Nesse
contexto, analise as alternativas a seguir e assinale aquela que contém todas as
informações necessárias a um brie�ng.
a) Objetivo, tipo de filme, ideia principal, personagens, mundo dos personagens, canal de
divulgação, tempo de produção e equipamentos.
b) Tipo de filme, ideia principal, personagens, mundo dos personagens, canal de divulgação,
tempo de produção e equipamentos.
c) Tempo de duração, personagens, mundo dos personagens, canal de divulgação, mercado,
tempo de produção e equipamentos.
d) Objetivo, tipo de filme, tempo de duração, ideia principal, personagens, mundo dos
personagens, canal de divulgação, mercado, tempo de produção e equipamentos.
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Feedback: alternativa correta, porque o brie�ng deve conter todas as
informações pertinentes ao projeto, como objetivo, tipo de �lme, tempo de
duração, ideia principal, personagens, mundo dos personagens, canal de
divulgação, mercado, tempo de produção e equipamentos.
e) Objetivo, tipo de filme, tempo de duração, ideia principal, mundo dos personagens, canal de
divulgação, mercado e equipamentos.
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Antes de se aventurar a desenhar ou a escrever a sua história, é preciso
realizar algumas pesquisas, de acordo com alguns pontos. Vejamos quais são:
O objetivo do curta-metragem de animação é: contar uma história,
re�etindo sobre a responsabilidade individual da preservação do
meio ambiente, começando pela separação correta até o descarte
correto dos resíduos sólidos que produzimos.
A ideia principal da história é retratar um jovem que passa a re�etir
sobre o seu papel na prevenção dos danos ao meio ambiente.
Personagens da história: um jovem, uma cachorra e uma gata.
O mundo dos personagens tem as seguintes características: jovem
solteiro, home o�ce, nativo digital, negro e gay.
Esses tópicos são importantes porque dão origem a todas as características
físicas, emocionais e psicológicas dos personagens, bem como do local em
que vivem.
Assim, a primeira pesquisa envolve o tema do curta-metragem. No nosso
caso, é a preservação do meio ambiente, por meio de uma postura individual
Pesquisa Referencial Acerca doPesquisa Referencial Acerca do
Subtema Escolhido para o ProjetoSubtema Escolhido para o Projeto
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de separação e descarte correto dos resíduos produzidos: Dentro do nosso
lar, que tipo de resíduos produzimos? Papel, restos de comida, material
higiênico e outros itens que, ao pesquisar, você mesmo pode identi�car. Que
tipo de lixo você produz? Aproveite e faça desse trabalho uma oportunidade
de se conhecer melhor.
Pesquise também em sites de Organizações Não Governamentais (ONGs) que
trabalham especi�camente com o processo de orientar a sociedade sobre
como separar os seus resíduos domésticos. procurando informações sobre
conceitos básicos de preservação do meio ambiente, além de separação e
destinação correta de resíduos.
É possível que nesse site também haja informações sobre a quantidade de
resíduos sólidos que uma pessoa ou família consome por
dia/semana/mês/ano. Use a sua imaginação. Quanto mais informações tiver,
mais criatividade terá na hora de desenhar e escrever.
Na sequência, re�ita sobre aideia principal da proposta. O brie�ng
especi�ca que um jovem passará a re�etir sobre a sua postura com relação
ao descarte de resíduos sólidos. Com base nisso, podemos imaginar que
talvez ele tenha presenciado um evento em que alguém, por descuido ou não,
tenha provocado algum desastre ambiental. Por exemplo, ao andar por uma
rua, viu um motorista fumante descartando um toco de cigarro em um
terreno baldio. Sem se preocupar se o toco do cigarro estava apagado, o
motorista seguiu viagem, mas não imaginou que a sua falta de atenção
provocaria um incêndio, Ah! Isso é só um exemplo. Dê asas à sua imaginação!
Crie!
Agora já podemos pensar nos personagens do curta: um jovem, uma
cachorra e uma gata.
Vale a pena re�etir sobre o público-alvo e o horário em que o �lme será
veiculado. Faixa etária e público podem interferir no conceito dos
personagens.
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Os 12 Princípios da Animação
Para dar continuidade à sua pesquisa referencial, queremos te apresentar os
12 princípios da animação, criados em 1940 pelos primeiros animadores da
Disney, a �m de produzir animações mais realistas.
Os animadores Frank Thomas e Ollie Johnson, em seu livro The Illusion of Life:
Disney Animation, apresentam os 12 princípios da animação, que tentam
reproduzir as leis básicas da Física. A proposta dos animadores é e�ciente; até
os dias de hoje, praticamente todos (se não todos) os estudos de animação do
mundo utilizam essa ideia. São eles: 
1) Comprimir e esticar (squash and stretch): essa técnica é considerada a
descoberta mais importante; é um princípio aplicado a partir da convicção de
que, ao se mover, o formato do corpo/rosto de um ser vivo composto de
massa corporal sofre deformações. O corpo é dotado de certo grau de
elasticidade, bem como de compressão, que variam de acordo com a
expressão/ação executada pelo personagem. O maior êxito dessa descoberta,
no entanto, diz respeito ao destaque que é dado ao movimento: o movimento
de um desenho ao outro se torna a verdadeira essência da animação
(THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 47-51 apud CRUZ, 2006, p. 72).
2) Antecipação (anticipation): essa técnica consiste em antecipar a ação que
o personagem está prestes a desempenhar, preparando o espectador para
apreciar a maneira como o personagem faz algo, em detrimento do que ele
faz. Assim como na vida real, nenhum movimento surge instantaneamente;
ele começa em um ponto do corpo (geralmente nos quadris e abdômen),
estabelece o equilíbrio e, em seguida, desenvolve-se de fato (THOMAS;
JOHNSTON, 1981, p. 51-52 apud CRUZ, 2006, p. 72).
3) Encenação (staging): essa técnica “é a apresentação de qualquer ideia de
maneira que ela esteja completa e inequivocadamente clara. Uma ação é
encenada para que seja compreendida; uma personalidade, para que seja
reconhecida; uma expressão, vista; para que um clima afete o público”
(THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 53) apud (CRUZ, 2006, p.73).
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4) Animação seguida e pose a pose (straight ahead action and pose to
pose): são duas maneiras distintas de animação, mas muitos animadores as
utilizam em conjunto.
Na animação seguida, o animador desenha/posiciona a �gura um
quadro após o outro, podendo incorporar novas ideias que surgem
no processo, até alcançar o �nal da cena. No modo de animação
pose a pose, primeiro são criados os desenhos que contêm as poses-
chave (key poses) dos personagens ao longo de determinada
sequência; em seguida, são criados os desenhos intermediários
(inbetweens), que fazem a transição �uida de um extremo ao outro
do movimento. (CRUZ, 2006, p. 73)
5) Continuidade e sobreposição da ação (overlapping action and
followthrough): essas técnicas partem da premissa de que “as coisas não
param de uma vez [...]. primeiro, vem uma parte e depois a outra” (THOMAS;
JOHNSTON, 1981, p. 59 apud CRUZ, 2006, p. 73).
É o caso de anexos (orelhas, rabos etc.), que continuam em
movimento depois que o resto da �gura já parou, ou do movimento
mais lento assumido por partes do corpo onde há mais carne do
que ossos. A continuidade é o oposto da antecipação (ambas podem
ser entendidas pelo princípio físico da inércia): para realizar uma
determinada ação, o corpo executa pequenos movimentos que lhe
dão sustentação, impulso, força; porém, uma vez em movimento, o
corpo tende a continuar em sua trajetória (pela inércia); assim, ao
frear, as partes do corpo que receberam menos força continuarão
em movimento até que o corpo pare completamente. (CRUZ, 2006,
p. 73-74).
A sobreposição da ação
informa ao espectador o que aconteceu, como tudo terminou. É o
caso de quando um personagem olha para a câmera depois de
escorregar numa casca de banana; a reação dele ao incidente (sua
expressão) fala mais sobre o personagem do que a ação em si. Após
atingir o ponto de repouso, isto é, uma nova pose-chave, a imagem
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deve permanecer �xa na tela por alguns frames (entre 8 e 16), para
que o espectador tenha tempo de absorver o que acaba de ver.
(THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 59-62 apud CRUZ, 2006, p. 74)
6) Aceleração e desaceleração (slow in and slow out): essa técnica
demonstra a velocidade de execução de um movimento. Na animação, esse
efeito é alcançado pelo número de desenhos/registros intermediários mais
próximos ou afastados dos extremos: quanto maior a quantidade, mais
rápida a ilusão de movimento (THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 62 apud CRUZ,
2006, p. 74).
7) Movimento em arco (arcs): essa técnica parte do princípio de que, ao se
mover, a maioria dos seres vivos desempenha uma trajetória circular, um
arco. Portanto, ao animar, o artista deve se lembrar de “vigiar os arcos”, para
que o movimento seja executado com �uidez e precisão, sem aparentar
“quebras” de uma pose à outra (THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 62-63 apud
CRUZ, 2006, p. 74.
8) Ação secundária (secondary ations): são ações que têm como objetivo
agregar charme ao personagem, disponibilizando detalhes que informam
sobre a sua personalidade, mas que não têm relevância para a diegese em si.
Essas ações sutis suportam a ação principal, uma vez que a deixam mais
interessante, contribuindo para o apelo do que está sendo mostrado. É o caso
de um personagem que apresenta um determinado tique em algum tipo
situação; ou uma pessoa envergonhada que coloca seus óculos enquanto
recupera a compostura (THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 63-64 apud CRUZ,
2006, p. 74-75).
9) Temporização (timing): técnica muito importante e determinante do �lme,
tanto com relação à narrativa quanto à caracterização dos personagens. Isso
porque a maneira como o tempo é tratado – a duração e o ritmo das ações,
das sequências e do �lme como um todo – informa ao espectador a respeito
do “clima” do �lme e da personalidade dos personagens: letárgico, agitado,
tenso, relaxado, agressivo, passivo etc. Nesse sentido, a animação pode ser
feita em Uns (Ones) ou Dois (Twos); isto é, uma única imagem pode ser
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fotografada uma ou duas vezes (ser responsável por um ou dois frames do
�lme) (THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 64-65 apud CRUZ, 2006, p. 75).
10) Exagero (exaggeration): para Walt, realismo nada mais era que a
caricatura do real, ou seja,
cada caracterização, personalidade, ação ou sentimento de um
personagem deve ser representado claramente, sem deixar dúvidas
quanto às suas intenções – o que, por sua vez, deve estar alinhado à
sua �sionomia. Se quisessem um personagem triste, que o �zessem
sorumbático; se o quisessem mal, que o �zessem terrível. Embora
esse princípio dê margem ao estabelecimento de estereótipos, ele
pode ser consideradoum dos maiores responsáveis pela
comprovação de que uma animação pode se sustentar no tempo de
um longa-metragem, bem como a certeza de que é capaz de
provocar uma gama de reações, além do riso. (CRUZ, 2006, p. 75)
11) Desenho volumétrico (solid drawing): essa técnica visa ajudar o
animador a criar uma caricatura realista. Portanto, ele
deve ser capaz de posicionar a �gura em todas as posições possíveis,
a partir de diversos ângulos de visão, sem com isso perder a
proporcionalidade, a perspectiva e sem deformá-la além do próprio
limite do corpo. Com base nos ensinamentos do desenho
renascentista, o artista deve criar uma �gura volumétrica, sólida e
tridimensional, forjando na imagem as impressões de peso,
profundidade e equilíbrio. (THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 66-68
apud CRUZ, 2006, p. 76)
12) Apelo (apeal): é uma característica subjetiva, e é “àquilo que uma pessoa
gosta de olhar, uma qualidade de charme, design agradável, simplicidade,
comunicação e magnetismo” (THOMAS; JOHNSTON, 1981, p. 68 apud CRUZ,
2006, p. 76).
 
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Vamos Praticar
A proposta do seu traçado vale tanto para os personagens animais como para todos
os elementos e objetos de cena, porque o curta-metragem começa a ter uma
proposta de identidade, ou melhor, de conceito.
Mas a sua pesquisa ainda não acabou. É preciso re�etir e investigar a respeito do
mundo das personagens, conforme destacamos no brie�ng, que, no caso, é “jovem
solteiro, home o�ce, nativo digital, negro e gay.
Por que essas referências foram dadas? O que elas representam nos dias de hoje?
Um jovem nativo digital é aquele que nasceu teclando e que faz tudo pela internet,
usando diversos dispositivos digitais. É empreendedor, porque é home o�ce. A cor
da sua pele é negra, e sua orientação sexual é homoafetiva. Dois grupos de
indivíduos (raça e homossexual) que lutam por igualdade de direito, agora também
lutam pela preservação do meio ambiente.
Busque referências sobre as lutas desses dois grupos, seus cotidianos, estilo de
vida, lazer, roupas, acessórios e tudo mais que puder aprender a respeito.
Feito isso, você já pode começar a pensar sobre qual será o conceito da sua
proposta de animação.
ti
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Vamos Praticar
Assista a vários �lmes de animação e você verá o quanto são distintos em tamanho,
cores, formatos, características, entre outros. O que faz com que os �lmes sejam tão
diferentes está relacionado ao conceito do projeto, elaborado a partir de uma
pesquisa referencial. Por que a pesquisa referencial sobre os subtemas tratados no
brie�ng é importante? Assinale a alternativa correta:
a) Para fazer desenhos de acordo com as características dos personagens.
b) Para definir bem o cenário e o mundo que habitam as personagens.
c) Para fazer uma comunicação eficiente com seu público-alvo.
d) Porque, a partir da pesquisa, o conceito – ou seja, a identidade do projeto de animação – será
criado.
Feedback: alternativa correta, porque a pesquisa envolve todos os
aspectos da história, criando um conceito de arte para a obra
cinematográ�ca.
e) A pesquisa não é importante, sendo, portanto, opcional.
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Para falar sobre o conceito de animação com o objetivo de criar uma proposta
de identidade para o curta-metragem, queremos que você entenda o que
vem a ser o termo “animação” e os principais tipos de animação que existem.
Vamos lá!
O termo animação tem origem no termo latino anima, que signi�ca alma ou
sopro vital. Portanto, a palavra animação é entendida, em primeiro lugar,
como, “dar vida” a objetos que não têm movimento.
Animação 2D (clássica) – é a bidirecional tradicional. Nela, o desenho era
feito à mão (personagem, storyboards e cenários). Antes de os computadores
chegarem à indústria cinematográ�ca, era necessário tirar fotogra�as dos
desenhos feitos no papel e depois colocar essas fotos em folhas
transparentes de acetado (cels). Apesar das técnicas de animação terem
avançado, as animações em 2D ainda são muito requeridas no mercado.
Até o início dos anos 2000, esse tipo de animação era um dos mais utilizados
pelos maiores estúdios do mundo. Caso tenha assistido O rei leão ou A
pequena sereia, por exemplo, você assistiu a animações clássicas.
Conceito de AnimaçãoConceito de Animação
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A animação 2D digital – utiliza os mesmos princípios da animação
tradicional. Contudo, dado o avanço da tecnologia, a produção ganhou mais
agilidade e tempo, em virtude dos softwares de programação. Na animação
tradicional, por exemplo, você precisa fazer o rascunho da animação em uma
folha e fazer o contorno e a pintura de cada quadro em outra folha
transparente (célula). Já na animação digital, é só fazer o rascunho da
animação, com contorno e pintura em camadas digitais. Em seguida, é só
colorir todos os quadros do mesmo desenho uma única vez. Sentiu a
diferença na economia de tempo e agilidade?
Animação 3D – é a animação em que os objetivos aparecem no espaço
tridimensional, giram e se movem.
Para “dar vida” à sua animação, você precisa aprender a modelar digitalmente
um personagem para que ele possa se mover. Ao colocar o seu personagem
em um quadro, o software fará o resto. Isso quer dizer que esse tipo de
animação utiliza cálculos matemáticos que dão forma aos seus personagens,
cenários e objetos, bem como te ajudam a editar os movimentos, ajustar a
iluminação e o posicionamento da câmera.
Um bom exemplo de animação é o �lme Wall-E produzido pela Pixar
Animation Studios para a Walt Disney Pictures no ano de 2008. Ele arrecadou
nada mais nada menos que 108 milhões de dólares!
Animação de quadro branco – é um tipo de animação para vídeo explicativo
muito utilizada na área da Educação.
Utiliza-se um quadro branco e uma história é contada através do desenho
contínuo, normalmente em preto e branco, com uma mão desenhando.
Animação stop motion (Stop frame) – os animadores manipulam
�sicamente os objetos, que parecem se mover por conta própria. Os
animadores criam uma ilusão de ação e movimento porque estruturam uma
sequência precisa de quadros que são reproduzidos.
Se você assistiu às animações A fuga das galinhas e Noiva cadáver, você assistiu
a uma animação Stop Motion.
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Animação de recortes – é uma das formas de animação Stop motion. Essa
técnica é realizada com recortes de papel que são movidos sob a lente da
câmera.
Pencil test – com um lápis e uma folha de papel em branco, o animador
consegue “dar vida” aos seus personagens, colocando os detalhes que se
perdem na �nalização. Os movimentos dos personagens e as intenções do
animador conseguem ser mais compreendidos. Após terminados, os
desenhos feitos a lápis são �lmados e editados em um software próprio, que
cria as sequências animadas, que resultarão no �lme.
O Pencil Test, antes de ser uma técnica de animação, é uma parte do processo
de criação de toda a animação, porque os animadores sempre buscam
rabiscar personagens, objetos de cena e cenário antes de de�ni-los, mesmo
que utilizem tecnologia digital. Isso faz com que ele seja considerado a forma
mais pura de animação.
Nos dias de hoje, o Pencil Test é mais que uma técnica ou uma etapa do
processo de criação: tornou-se um estilo artístico. Utilizando o Pencil Test, o
animador Glen Keane ganhou o Oscar de melhor curta de animação em 2018.
Agora, podemos falar sobre conceito de animação como proposta de
identidade.De forma geral, o conceito artístico engloba a �loso�a que sustenta a
carreira de um artista ou projeto, seja ele musical, audiovisual ou outro. Por
quê? O conceito da proposta artística envolverá todos os aspectos da
atividade artística proposta. No caso do curta-metragem de animação, será
roteiro, storyboard, trilha e tudo que é necessário para que o �lme alcance o
objetivo desejado; também se deve considerar a maneira de divulgar o
trabalho.
Trocando em miúdos, conceito artístico é a ideia ou o conjunto de ideias
responsável por regular, orientar e administrar um projeto artístico. Esse
conceito deve ser aplicado nas várias etapas do projeto como um todo.
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Considerando como exemplo a nossa proposta do brie�ng, o que teremos
como conceito?
Como queremos falar de reeducação ambiental e o nosso personagem é um
nativo digital, negro e gay, podemos trazer uma proposta de �lme
contemporâneo que aceita e inclui todos os grupos diferentes como parte
integrante e atuante para um mundo melhor. Assim, temos dois grupos
fragilizados socialmente (negros e gays), conscientizando-se da preservação
do meio ambiente.
Conceitualmente, o nosso projeto de curta-metragem levará uma mensagem
que também contribuirá para que esses dois grupos (negros e gays) sejam
vistos como indivíduos socialmente responsáveis; por meio da divulgação do
projeto, essa ideia poderá repercutir positivamente nesses grupos,
contribuindo para que a aceitação deles também seja efetivada.
Com base nisso, podemos traçar os nossos primeiros desenhos
(representações grá�cas), assim como escolher as paletas de cores e começar
a pensar na ideia central da história que se desenvolverá (texto).
Após os primeiros rabiscos (tanto de desenho quanto de texto), abandone um
pouco o seu projeto. Depois volte e critique-o; faça as mudanças necessárias.
Compreenda que nunca o texto é produzido ou um desenho é animado antes
de fazer vários tratamentos, e esse é só o primeiro tratamento que você fará
no seu projeto. 
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Vamos Praticar
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Ufa! Que legal tudo isso que nós aprendemos! Está na hora de pôr a criatividade
“pra fora”. Elabore suas primeiras ideias grá�cas e textuais, faça as alterações que
forem necessárias e de�na o conceito do seu projeto. Por favor, não se in�uencie
pelos exemplos que demos ao longo das explicações. Con�e em você. Crie!
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Arte e artístico são conceitos diferentes. O estudo da Arte é um conhecimento que
está sempre em expansão; já o conceito de artístico é algo que está ligado à Arte.
Analise as alternativas a seguir e assinale a de�nição de conceito artístico para um
�lme de animação.
a) O conceito de um filme de animação envolve o roteiro e o storyboard.
b) O conceito de um filme de animação envolve somente o storyboard.
c) O conceito de um filme de animação envolve somente o roteiro.
d) O conceito de um filme de animação envolve roteiro, storyboard, trilha, efeitos, cor, divulgação
e tudo que seja necessário para que o filme alcance o objetivo desejado.
Feedback: alternativa correta, porque o conceito de um �lme de
animação envolve roteiro, storyboard, trilha, efeitos, cor, divulgação e tudo
que seja necessário para que o �lme alcance o objetivo desejado.
e) O conceito de um filme de animação envolve somente a divulgação
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Talvez você não esteja familiarizado com o termo “sinopse”, mas temos
certeza de que você já leu uma. Vou te dar alguns exemplos:
Quando você vai ao supermercado e lê a embalagem para conferir
nome do produto, marca, sabor, validade.
Quando você passa em frente a uma banca de revista e lê o que está
na capa para conferir as principais notícias e novidades.
Quando você para o carro no semáforo e um jovem lhe entrega um
folheto promocional.
Todas essas situações demonstram um momento em que você teve contato
com uma sinopse. Agora, conheça o que é e como deve ser estruturada uma
sinopse narrativa para um roteiro de um �lme de animação.
O seu conceito é bem simples. A sinopse é um resumo da história, com dez
linhas no máximo, no qual é preciso constar os principais elementos da
história (NESTERIUK, 2001).
SinopseSinopse
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Para Doc Comparato (2009), esses principais elementos são “a temporalidade
(quando), a localização (onde), o per�l das personagens (quem) e o decurso
da ação dramática (qual)”.
A temporalidade busca informar em qual data, época ou período a história
acontece, bem como o período durante o qual ela se desenrola, seja em dias,
meses, anos, décadas ou até séculos (COMPARATO, 2009).
A localização informa onde, em que lugar a história acontece. Dentro de um
apartamento? Em outro planeta? Em um vilarejo?
O protagonista é o quem da história, ou seja, o personagem fundamental do
núcleo dramático. Ele também é conhecido como herói da narrativa. Porém,
pode ser uma pessoa, grupo ou até mesmo animais.
A sinopse precisa estar bem clara e concreta, pois o roteiro terá origem nela.
reflitaRe�ita
Como reconhecer que a sua sinopse está escrita da forma correta? Ao elaborar a sua
sinopse, pergunte-se:
O objetivo do protagonista �ca claro?
Qual é o clímax? Possui impacto?
Quais são as ações principais do protagonista?
O que pretendemos explicar com essa história?
Vale a pena?
O problema levantado será suscetível de gerar con�ito?
Fonte: Doc Comparato (2009, p. 69).
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Argumento
O argumento também é conhecido como “sinopse”, porém, existem
diferenças estruturais entre eles. O argumento envolve mais elementos e é
mais dramático, podendo às vezes contar até com diálogos. Mas o argumento
tem uma característica peculiar: o objetivo de vender o seu projeto. Por isso
é tão difícil encontrar propostas de argumento na internet ou até em livros
didáticos que ensinam a escrevê-lo.
Ao ler um argumento, portanto, o leitor deve se inspirar, emoções devem vir à
tona e sentimentos são reavivados em virtude do que acontecerá no seu
roteiro. Assim, a leitura deve ser agradável, engajadora, sem enrolação,
demonstrando qual será o tom do seu roteiro para que o leitor diga: “Hum…
gostei! Quero assistir a esse �lme”.
Reforçamos, portanto, que, por instigar e persuadir, o argumento é utilizado
antes da construção do roteiro e/ou como ferramenta de venda do projeto.
Ao escrever o seu argumento, sugerimos que o faça no tempo presente e em
prosa, ou seja, em texto corrido. Para isso, imagine que está contando uma
reflitaRe�ita
A storyline é o “con�ito matriz de uma história”(COMPARATO, 2009, p. 59). Ela
representa a síntese da história e conta com um mínimo de palavras. Na sua estrutura
também é preciso constar o con�ito: apresentação, desenvolvimento e solução
(COMPARATO, 2009).
Normalmente, a storyline dá origem à sinopse e ao argumento, mas não é regra. Às
vezes o argumento é o primeiro texto a ser escrito, seguido da sinopse e do storyline.
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história para alguém; comece a escrever apresentando alguns detalhes que,
para a compreensão geral, são muito importantes. Em seguida, apresente
personagens e situações que eles vivenciam na ordem em que acontecerão,
mas lembre-se: tudo com começo, meio e �m.
No argumento, é obrigatório que haja todas as sequências. Contudo, nem
todas as cenas são necessárias, porquenão é função do argumento construir
cenas. A construção de cenas se dá na escaleta, que você conhecerá mais à
frente, no processo de criação do roteiro.
Cabe ao argumento desenvolver o enredo e indicar o plot da história. Por
causa disso, ele é escrito, pensado e desenvolvido em cima dos beats, ou seja,
dos momentos importantes da história, como algo que será revelado, tipo um
plot pont, ou ponto da virada da história.
Não existe formatação especí�ca para o argumento; seu tamanho também
varia, mas muitos autores costumam adotar 1 página de argumento para 10
de roteiro.
praticar
Vamos Praticar
Nós não vamos escrever para você a storyline, nem a sinopse, muito menos o
argumento para a proposta de curta-metragem sobre o meio ambiente, mas vamos
te dar algumas dicas, OK?
Storyline – qual é o con�ito-matriz da proposta?
Sinopse – identi�que quando, onde, quem e qual.
Argumento – desenvolva a sinopse com mais detalhes.
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Agora, mãos à obra! Escreva a proposta para o nosso curta-metragem de animação.
Storytelling
Se você diz que nunca contou história, está enganado, pois todos nós somos
ao mesmo tempo roteiristas e produtores de histórias; rotineiramente temos
que narrar algo para alguém, e não raramente damos vazão às nossas
emoções, fazendo com que nossa história �que mais rica e convença o outro
do que estamos falando.
Após uma boa prosa, você (sua marca) não será esquecido. Assim também é o
storytelling, pois estabelece narrativas utilizando as sensações que estão
inseridas nas questões técnicas de um projeto.
A narrativa é original e tem foco em questões que todos nós vivemos:
di�culdades, dores, paixões, pretensões e sonhos, ou seja, sentimentos e
emoções que fazem toda a diferença nas nossas vidas.
É por causa disso que o storytelling engaja e desperta o nosso interesse.
A�nal de contas, para fazer sentido, um �lme tem que se comunicar com a
gente, e isso só acontece quando nossas emoções são tocadas.
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Capriche na história do nosso curta-metragem sobre o meio ambiente. Narre
a história do jovem e o seu despertamento para as questões ambientais com
entusiasmo e coragem. Toque os corações de quem vai assistir ao �lme,
porque o seu projeto poderá ajudar muitas pessoas a se despertarem
também, e o mundo vai te agradecer por isso.
Esboço do Projeto com Base em um
Argumento
Ninguém “sai fazendo um �lme a torto e a direito”, ou seja, sem
planejamento. Mediante o argumento escrito – instrumento que vende o
projeto para um possível �lme –, é possível escrever também o projeto de
viabilização.
Para que a proposta saia do papel, quatro etapas básicas são fundamentais:
1. Ideia: objetivo principal do projeto.
2. Produção: etapas da produção, quais e quantos pro�ssionais são
necessários etc.
3. Financiamento: parte delicada do projeto e que merece muita
paciência, porque é uma das mais lentas, já que pode vir de
reflitaRe�ita
“Gosto de imaginar uma garota chegando em casa satisfeita com o �lme que acabou de
ver, sua mãe perguntando: ‘Sobre o que era o �lme?’ e a garota respondendo: ‘Era
sobre uma mulher que etc. etc. etc.’ Antes de �lmar, você tem de ser capaz de narrar a
estória inteira de maneira clara e resumida, começo, meio e �m.” (Alfred Hitchcock)
Fonte: Flávio Campos (2007, p. 77).
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diferentes fontes. A estratégia é que seu projeto entre em um
orçamento de investimento público (Lei do Audiovisual e Fundo
Setorial do Audiovisual). A Lei do Audiovisual é um mecanismo de
fomento indireto (renúncia �scal). O Fundo Setorial do Audiovisual é
de fomento direto. Você também pode recorrer a patrocinadores e
investidores.
4. Canal de exibição: de�nição do canal no qual será exibido o �lme.
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Com base no seu argumento para o curta-metragem de animação sobre o meio
ambiente, crie um projeto executável da sua proposta.
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Antes de escrever o seu roteiro, é preciso consultar outros documentos para que a
história seja estruturada corretamente e sua criatividade comece a aparecer. Qual
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dos instrumentos a seguir tem mais detalhes sobre o roteiro que deverá ser escrito?
a) Storyline
b) Storytelling
c) Argumento
Feedback: alternativa correta, porque o argumento envolve mais detalhes
da proposta do roteiro.
d) Sinopse
e) Storyboard
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indicações
Material Complementar
LIVRO
The Illusion of Life: Disney Animation.
Frank Thomas e Ollie Johnston
Editora: Abbeville Press
ISBN: 0786860707
Comentário: The Illusion of Life é um livro de Frank
Thomas e Ollie Johnston, dois dos principais
animadores da Disney durante a Era de Ouro da
animação; eles trazem os 12 princípios básicos da
animação. Uma leitura imperdível para quem é ou quer
ser animador.
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Viva – a vida é uma festa
Ano: 2018
Comentário: A animação mexicana foi indicada a 13
categorias para o Oscar de 2018 e venceu em 11. É um
�lme divertido, emocionante e com uma linda história
�ccional e cultural do povo mexicano. Para conhecer
mais, acesse o trailer disponível.
T R A I L E R
FILME
Empurrar e esticar – os 12 princípios da
animação
Ano: 2015
Comentário: Primeiro �lme da série de vídeos Os 12
princípios de animação descritos por Frank Thomas e
Ollie Johnston em seu livro The Illusion of Life.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer
disponível.
T R A I L E R
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FILME
4. Animação direta e pose a pose – 12
princípios de animação
Ano: 2015
Comentário: Quarto �lme da série de vídeos Os 12
princípios de animação descritos por Frank Thomas e
Ollie Johnston em seu livro The Illusion of Life.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer
disponível.
T R A I L E R
FILME
10 – Exaggeration (exagero) – 12 princípios
da animação
Ano: 2015
Comentário: Décimo �lme da série de vídeos Os 12
princípios de animação descritos por Frank Thomas e
Ollie Johnston em seu livro The Illusion of Life. Para
conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, criamos uma proposta de produção de curta-metragem de
animação. Você compreendeu como os editais se estruturam; dessa forma,
pode buscar projetos e aproveitar a oportunidade de produzir a sua
animação. Também estudamos o brie�ng, documento fundamental para o
seu projeto, pois descreve desde o objetivo até o público que deve ser
alcançado. A partir do momento em que o brie�ng está pronto e aprovado, as
primeiras ilustrações podem ser feitas para que o conceito do �lme seja
de�nido. Daí em diante, você está livre para escrever os primeiros
documentos literários: sinopse, storyline e argumento. Por �m, você tomou
conhecimento de como criar um projeto de viabilização de um �lme.
referências
Referências Bibliográ�cas
CAMPOS, F. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
COMPARATO, D. Da criação ao roteiro: teoria e prática. São Paulo: Summus,
2009.
CRUZ, P. R. da. Do desenho animado à computaçãográ�ca: a estética da
animação à luz das novas tecnologias. (Monogra�a) – Graduação em
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Produção em Comunicação e Cultura. Faculdade de Comunicação,
Universidade Federal da Bahia. 2006. Disponível em:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/cruz-paula-desenho-animado-computacao-
gra�ca.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2019.
GERBASE, C. Cinema. Primeiro �lme: descobrindo, fazendo, pensando. Porto
Alegre: Artes e Ofícios, 2012.
NESTERIUK, S. Dramaturgia de série de animação. São Paulo: ANIMATV,
2001.
WINDER, C.; DOWLATABADI, Z. Producing Animation. 2nd edition. Waltham:
Elsevier, 2011.
IMPRIMIR
http://www.bocc.ubi.pt/pag/cruz-paula-desenho-animado-computacao-grafica.pdf

Outros materiais