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IED Plano de aula 12

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ALUNO: Talvane Gomes Moraes – 1º Período Direito – Campus R9
Plano de Aula 12: Introdução ao Estudo do Direito
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 1
Direito subjetivo, direito potestativo, poder jurídico e faculdade jurídica.
 
Doutor MARIO CLÁUDIO, advogado, recebeu, em seu escritório, o senhor ALBERTO LOUZADA que, em lágrimas, contou-lhe todo o problema pelo qual vinha passando; casado há mais de 25 (vinte e cinco) anos com FLORIBELA LOUZADA , alguns dias atrás, recebeu carta anônima informando-o da traição de sua amada esposa com um estivador de nome SERGIO LUIZ, vulgo SERJÃO, que trabalhava no cais do porto de Vitória, cidade em que residia. Tomado de cólera, após discussão com sua esposa e de ter a certeza de toda a verdade, quase cometeu uma loucura, matando-a. A tempo percebeu a besteira que iria fazer com seu ato insano. Resolveu, então, procurar o advogado, a fim de que fossem tomadas todas as providências assecuratórias e necessárias para a devida separação judicial litigiosa. Ficou acordado que os serviços advocatícios prestados pelo doutor MARIO CLÁUDIO custariam R$ 3.000,00 (três mil reais). O processo judicial foi iniciado então. Ocorre que, no decorrer do processo, o senhor ALBERTO LOUZADA ficou insatisfeito com os serviços prestados e resolveu revogar o mandato, pelo qual havia conferido poderes ao advogado.
 
Tendo em vista o caso narrado, responda:
a)   A revogação do mandato, praticada pelo senhor ALBERTO LOUZADA, é hipótese de direito subjetivo ou de direito potestativo?   Por quê? 
RESPOSTA: Direito subjetivo, pois de acordo com Manoel de Andrade no direito subjetivo dá o poder de submeter alguém a um direito seu, preestabelecido pela norma jurídica.
b)   Qual a diferença entre o direito subjetivo e o direito potestativo?
 RESPOSTA: Direito potestativo é um direito subjetivo que não cabe contestações. É o caso, por exemplo, do direito assegurado ao empregador de despedir um empregado; cabe a ele apenas aceitar esta condição; como também num caso de divórcio, uma das partes aceitando ou não, o divórcio terá desfecho positivo.
 Direito subjetivo (direito do sujeito, lato sensu) é a vantagem conferida ao sujeito de relação jurídica, em decorrência da incidência da norma jurídica ao fato jurídico gerador por ela considerado (suporte fático).
Caso Concreto 2
Direito subjetivo, direito potestativo, poder jurídico e faculdade jurídica.
 
Dona ALMERINDA DE SANTA CLARA não teve filhos e está viúva há treze anos, desde então administra pessoalmente seu conglomerado de empresas ligadas ao ramo da construção civil, avaliadas em torno de alguns milhões de reais, localizadas em Macapá, no Amapá.
Dona ALMERINDA conta com a ajuda de CARLOS ROBERTO, seu sobrinho mais novo, em uma das fábricas. 
Além de CARLOS, os únicos parentes vivos que Dona ALMERINDA possui são Marcos e Ricardo, irmãos  mais velhos de Carlos, e seus inimigos mortais. 
Como Dona ALMERINDA não possui um testamento escrito, MARCOS e RICARDO resolvem exigir que o testamento seja feito o quanto antes e que Dona ALMERINDA deixe a fábrica em que CARLOS trabalha para ele e que os demais bens sejam divididos entre os dois. Como Dona ALMERINDA se recusa, afirmando que tem a faculdade jurídica de fazer ou não qualquer testamento, seus dois sobrinhos contra-argumentam, afirmando que, como ela não tem filhos, é obrigada a fazer o testamento sim, em razão de um dever jurídico.
A partir do caso acima narrado, responda:
 
a)   Afinal, Dona ALMERINDA tem faculdade jurídica ou dever jurídico em relação a seu testamento?
RESPOSTA: Ela tem o dever jurídico de fazer um testamento, pois de acordo com a lei como ela não tem filhos ela é obrigada a fazer o testamento.
b)   Se os sobrinhos, MARCOS e RICARDO, obrigassem Dona ALMERINDA, através de meios coercitivos, a fazer um testamento, estariam violando sua faculdade jurídica de testar?
RESPOSTA: De certa forma sim, pois quem deve decidir para quem vai deixar a sua herança é ela. Mesmo sendo obrigada a fazer o testamento eles não podem obrigá-la a os incluir na partilha dos bens.
c)   Existe distinção entre faculdade jurídica e direito potestativo? Por quê?
 RESPOSTA: Sim pois o direito potestativo é poder conferido ao respectivo titular de produzir um efeito jurídico mediante uma declaração unilateral de vontade, só de per si, com ou sem formalidade, ou integrada por uma ulterior decisão judicial. Já a faculdade jurídica consiste no poder de agir, compreendido no direito, não tem vida própria, sucedendo logicamente ao direito, podendo deixar de ser exercida sem afetar a existência do direito.
Caso Concreto 3
 
Dever jurídico, sujeição, obrigação e ônus.
CLEVSON é filho único de Dona GERTRUDES, viúva aposentada do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, e sempre temeu não ser bem entendido pela mãe quando resolvesse sair de casa para morar só.
Finalmente este dia chegou. Depois de assinar o contrato de locação, receber o regulamento do condomínio e fazer a mudança para instalar-se num apartamento conjugado no Edifício Condados do Tajmahal, em Fortaleza/CE, CLEVSON DE SANTA CRUZ resolveu tirar o fim de semana para ler com calma toda a papelada que recebera e assinara. 
CLEVSON ficou meio assustado com o que viu: como locatário, não poderia violar o direito de posse/propriedade alheio, teria que pagar o aluguel estabelecido mensalmente, conservar e restituir o imóvel; como condômino, tinha que submeter-se às regras do condomínio e se, por acaso, deixasse de pagar o aluguel e fosse acionado na justiça, teria que, como réu, contestar a ação.
 
a)   Aponte a natureza jurídica de cada uma das tarefas assumidas por CLEVSON.
RESPOSTA: Dever jurídico: não poderia violar o direito de posse/propriedade alheio; pagar o aluguel estabelecido mensalmente; conservar e restituir o imóvel. Sujeição: como condômino, submeter-se às regras do condomínio. Ônus: como réu, contestar a ação.
b)   Por que essas tarefas possuem natureza jurídica distinta? Justifique-as.
 RESPOSTA: Dever jurídico: não poderia violar o direito de posse/propriedade alheio; pagar o aluguel estabelecido mensalmente; conservar e restituir o imóvel. Isso porque o dever jurídico é uma necessidade que ocorre a todo indivíduo de observar as ordens ou comandos do ordenamento jurídico, sob pena de incorrer numa sanção (que visa tutelar um interesse alheio ao do sujeito do dever), como o dever universal de não perturbar o exercício do direito do proprietário. Sujeição: como condômino, submeter-se às regras do condomínio. Já a sujeição é uma necessidade de suportar as consequências jurídicas do exercício regular de um direito potestativo, tal como é o caso do empregado dispensado pelo empregador, ou o do locador de despejar o locatário. Ônus: como réu, contestar a ação. O ônus legal é a necessidade de agir de certo modo para tutela de interesse próprio. Ex.: Inscrição do contrato para valer perante terceiros.
Caso Concreto 4
 
Dever jurídico é a necessidade imposta pelo direito (objetivo) a uma pessoa de observar determinado comportamento. É uma ordem, um comando, uma injunção dirigida à inteligência e à vontade dos indivíduos, que só no domínio dos fatos podem cumprir ou deixar de o fazer .O dever jurídico corresponde aos direitos subjetivos, não se confunde com o lado passivo das obrigações. Ao dever jurídico podem contrapor-se, no lado ativo da relação, não só os direitos públicos, mas ainda, no âmbito restrito do direito privado, tanto os direitos de crédito como os direitos reais, os direitos de personalidade, os direitos conjugais e dos direitos de pais e filhos. Forneça um exemplo de cada.
RESPOSTA: Não entendi

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