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Sistemas de Informação em Saúde

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Júlia Figueirêdo – HABILIDADES GERAIS VI 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: 
A construção de conhecimento em saúde 
reside fortemente em dados, atributos 
(numéricos ou não) que não foram 
analisados de nenhuma maneira, e 
informações, resultados da avaliação e 
combinação de diversos componentes, 
refletindo os objetivos de seus produtores. 
No Brasil, as informações em saúde são 
produzidas por diversos sistemas de 
informação (SIS), compondo o 
Departamento de Informática do SUS 
(DATASUS). Desses, destacam-se: 
 Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (SINAN): responsáveis 
pelas estatísticas de morbidade, como: 
o Mortalidade hospitalar: 
 Causas; 
 Custos; 
 Período de permanência; 
 Número absoluto de óbitos e taxa 
de mortalidade hospitalar. 
o Doenças e agravos de notificação 
compulsória; 
o Casos de tuberculose e hanseníase. 
 
 
 
 Sistema de Informações de Nascidos 
Vivos (SINASC) e Sistema de 
Informações de Mortalidade (SIM): 
analisam dados sobre nascimento e 
mortalidade: 
o Informações sobre pré-natal e parto 
de nascidos vivos; 
o Mortalidade geral; 
o Óbitos fetais, infantis, maternos e de 
mulheres em idade fértil; 
o Óbitos por causas evitáveis. 
 Sistema de Informações Ambulatoriais 
do SUS (SAI/SUS) e Sistema de 
Informações Hospitalares do SUS 
(SIH/SUS): abrangem estatísticas 
associadas à assistência à saúde, tais 
como: 
o Produção hospitalar (internações) e 
ambulatorial; 
o Imunizações. 
 
Cadeia da informação em saúde no Brasil 
EMPREGANDO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA 
PRODUÇÃO CIENTÍFICA: 
A determinação do problema de pesquisa 
irá ser responsável pela forma como os 
dados serão coletados, seja de forma 
primária (direto com os voluntários) ou 
secundária (usando sistemas de 
informação). 
Independentemente do tipo de coleta 
realizado, é necessário atentar-se aos 
critérios FINER, que auxiliam a evidenciar a 
adequação e a relevância da análise no 
contexto científico, a saber: 
 Factível: ”A análise pretendida é possível 
utilizando os sistemas de informação 
disponíveis? ”; 
 Interessante: “A pesquisa instiga os 
pesquisadores (e os potenciais leitores), 
o é só mais do mesmo? ”; 
 Nova: “A pesquisa é capaz de confirmar 
ou gerar hipóteses importantes? Se já 
realizada, supera limitações de outros 
estudos já realizados? ”; 
 Ética: “Os procedimentos têm potencial 
de infringir preceitos ou regulamentações 
relacionadas à ética em pesquisa? ”; 
 Relevante: “O estudo traz contribuições 
para o campo pesquisado? Estimula o 
O registro de acidentes e doenças nesses 
sistemas é realizado a partir da CID-10, de 
forma a padronizar as notificações e facilitar 
a pesquisa 
 
Júlia Figueirêdo – HABILIDADES GERAIS VI 
aprofundamento da investigação sobre o 
problema? ”; 
COLETA DE DADOS SECUNDÁRIOS EM SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO: 
Para estudos em doenças, a escolha da 
localização dos dados deve se direcionar 
para local de residência, não de 
atendimento, pois essa última estatística 
permite inferir relações de causalidade com 
o ambiente de vida e trabalho. 
Além disso, essa seleção permite uma 
menor interferência da 
concentração de postos de 
atendimento e notificações em 
grandes centros. 
Quanto a acidentes e causas externas, o 
ideal é selecionar os dados por local de 
internação, pois nem sempre esses eventos 
ocorrem próximos ao domicílio 
Para estudos de séries temporais, o ano 
de atendimento ou processamento deve 
estar na coluna, preferencialmente evitando 
o ano de produção do estudo. 
Na tabulação, é ideal selecionar uma 
variável por vez, criando tabelas únicas. No 
entanto, caso seja necessário, é possível 
cruzar duas variáveis distintas, ainda que 
isso torne a visualização dos dados mais 
difícil. 
 
 
 
As delimitações específicas para cada 
trabalho (problemas de saúde pela CID-10, 
faixa etária, sexo, etc.) devem ser indicadas 
na área “seleções disponíveis”. 
 
A seleção múltipla funciona como em 
outras ferramentas digitais (clicar e arrastar, 
shift + click ou ctrl + click)

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