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Estágio supervisionado em clínica integrada 6,7 av2

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Cistos odontogenicos: 
 PERIAPICAIS OU RADICULARES: o cisto é encontrado 
associado ao ápice radicular de um dente, mas pode haver 
cistos periodontais laterais associados a canais laterais, e 
cistos residuais persistem e continuam crescendo após a 
extração do dente causador devido a restos císticos no 
alvéolo do dente extraído. 
 CISTOS RESIDUAIS: Desenvolvem-se a partir de infecção 
periapical residual ou de fragmentos císticos deixados após 
a extração de um dente sem vitalidade pulpar. Apresentam-
se com características semelhantes às do cisto radicular e 
radiograficamente são encontrados como lesões radiolúcidas 
isoladas, circunscritas, uniloculares no processo alveolar, 
mas sem um dente causador evidente 
 CISTOS PERIODONTAIS LATERAIS: Em geral, essas lesões 
são assintomáticas e identificadas radiograficamente entre 
as raízes dos dentes, muitas vezes na área de caninos e 
pré-molares inferiores. Os dentes adjacentes têm vitalidade 
pulpar, e considera-se que os cistos derivem de restos 
celulares dentro do ligamento periodontal. 
 DENTÍGERO: Os cistos dentígeros ou foliculares são 
responsáveis por aproximadamente um sexto de todos os 
cistos dentários. Apresentam uma expansão do folículo 
dental preenchida por líquido e são fixados à coroa do dente 
na junção amelocementária. Conforme o cisto se expande, 
impede a erupção do dente e pode mesmo deslocá-lo para 
dentro do maxilar. Os dentes mais comumente envolvidos 
são o terceiro molar inferior e o canino superior. 
 CISTO DE ERUPÇÃO: Esse inchaço cístico macio, geralmente 
de coloração azul ou roxa, é observado em crianças. Pode 
ser encontrado sobre o alvéolo sobrejacente de um dente 
em erupção. 
 CISTOS GENGIVAIS: Duas variedades de cisto gengival são 
encontradas. Em recém-nascidos, pequenos nódulos são 
frequentemente vistos no rebordo alveolar, os quais 
resultam da proliferação dos restos celulares de Serres. Na 
maioria dos casos, sofrem resolução espontânea, mas as 
lesões persistentes podem exigir excisão local ou curetagem 
 CERATOCISTO: Tumor odontogênico benigno 
Tumores: 
AMELOBLASTOMAS: O ameloblastoma é uma neoplasia verdadeira de 
origem epitelial odontogênica. Sua etiologia não é conhecida com 
exatidão, mas considera-se que as células que lhe dão origem sejam os 
ameloblastos. Excluindo-se os odontomas, os ameloblastomas são os 
tumores odontogênicos mais comuns e representam cerca de 10% de 
todos os tumores que surgem na mandíbula e na maxila. 
CERATOCISTO: é uma lesão cística de origem odontogênica que 
demonstra as características comportamentais de neoplasia benigna e 
tem propensão a recorrência após o tratamento cirúrgico. Os TOC 
podem ser tratados por marsupialização e descompressão. 
ODONTOMA, TIPO COMPLEXO E COMPOSTO: Os odontomas são os 
tumores odontogênicos mais comuns, representando um hamartoma 
benigno em vez de uma neoplasia verdadeira, e geralmente têm curso 
clínico benigno. São divididos em dois tipos: complexos e compostos. 
Os odontomas complexos são encontrados tipicamente na porção 
posterior da maxila ou da mandíbula, e os odontomas compostos são 
encontrados predominantemente na porção anterior da maxila. 
MIXOMA: É geralmente encontrado como achado incidental na 
radiografia panorâmica de rotina. A aparência radiográfica é de uma 
radiolucência bem definida, unilocular ou multilocular, normalmente 
associada a um dente em erupção. A lesão tem uma aparência 
histológica bastante branda, que se caracteriza por tecido fibroso 
mesenquimal frouxo que não apresenta atipia. 
CEMENTOBLASTOMA: O cementoblastoma é caracterizado pela 
formação de uma massa cementiforme radiopaca intimamente 
associada à raiz de um dente (em geral, um segundo ou terceiro molar 
inferior). O dente geralmente preserva a vitalidade pulpar, e os 
sintomas incluem graus variados de expansão cortical e dor. 
Classicamente, a massa tumoral é rodeada por um anel radiolúcido que 
representa o ligamento periodontal 
DISPLASIA FIBROSA: é uma doença óssea não odontogênica esporádica, 
de base genética, que se caracteriza pela substituição de osso por 
tecido fibroso benigno que pode afetar um (monostótica) ou vários 
ossos (poliostótica) em todo o esqueleto humano. 
OSTEOBLASTOMA E OSTEOMA OSTEOIDE: Provavelmente são 
variantes do mesmo tumor e só diferem quanto ao tamanho. As lesões 
com menos de 2 cm de diâmetro são normalmente denominadas 
osteomas osteoides, enquanto as maiores são denominadas 
osteoblastomas. Considera-se que ambas são tumores verdadeiros em 
todos os ossos do corpo, incluindo os maxilares. O cementoblastoma é 
idêntico, mas associado a dentes, e considera-se que seja derivado dos 
cementoblastos. A característica interessante desses tumores é que 
são dolorosos e muitas vezes esta é a característica de apresentação. 
(ESTAGIO Supervisionado 6 E 7 av2) 
Layara Aquino 
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES: é uma proliferação benigna, 
mas potencialmente agressiva, de fibroblastos e células gigantes 
multinucleadas que causam osteólise e formação óssea reativa. As 
células que proliferam na lesão parecem ser fibroblastos. Há dúvidas 
se a LCCG é exclusiva dos maxilares ou se representa a sequência de 
um mesmo processo patológico que afeta os ossos longos, denominado 
tumor de células gigantes. 
OSTEOSSARCOMA: é um tumor maligno do osso, caracterizado pela 
formação de osteoide por células neoplásicas. É o sarcoma primário 
mais comum do osso, e as neoplasias de plasmócitos são as únicas que 
superam esse tumor na categoria de todos os tumores ósseos 
primários. 
CONDROSSARCOMA: é um tumor maligno, caracterizado pela 
formação de cartilagem por células do tumor maligno. Apenas 1 ou 2% 
de todos os condrossarcomas estão localizados na cabeça e no 
pescoço. Diferentemente do OS, o condrossarcoma é mais frequente 
na maxila do que na mandíbula. 
 
INFILTRATIVAS: 
SUBMUCOSA: Quando a solução anestésica é depositada no tecido mole 
que cobre a zona a intervir, insensibilizando terminações nervosas 
livres 
SUPRAPERIOSTEAL: Consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com 
que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao 
periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo. 
SUBPERIOSTEAL: O anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao 
tecido ósseo. 
INTRA-ÓSSEA: Penetra-se inicialmente no tecido ósseo com uma broca 
Introduz a agulha e deposita o agente anestésico no osso medular 
(esponjoso) entre as corticais ósseas. 
INTRALIGAMENTAR: É injetado pequenas quantidades de anestésico 
com baixa pressão no espaço do ligamento periodontal, entre o dente 
e o osso. 
INTRASEPTAL: Este tipo de anestesia é realizado no septo de dois 
dentes contíguos. ANESTESIA alvéolo, membrana peridental, e câmara 
pulpar. 
INTRAPULPAR: Deposição da solução anestésica diretamente na 
câmara pulpar, com fortes dores para o paciente. 
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUPRAPERIOSTEAL 
 INDICAÇÃO: - Para anestesia de qualquer dente maxilar; 
 PONTO DE PUNÇÃO: - Fundo de saco adjacente ao elemento; 
 REGIÃO ANESTESIADA: - Mucosa vestibular e elemento em 
questão; 
 PENETRAÇÃO DA AGULHA: - Inserção da agulha curta e 
paralela ao longo eixo do dente; - Até que sua ponta esteja 
próxima ao ápice do elemento; - Bisel voltado para o osso 
 DEPÓSITO DA SOLUÇÃO: - Próximo ao ápice do elemento - 
QUANTIDADE: ½ a ¾ do tubete por dente 
Bloqueios: 
BLOQUEIO REGIONAL NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR Bloqueio 
do nervo infra-orbitário 
 ÁREAS ANESTESIADOS - Polpas dos incisivos centrais 
superiores até o canino - Polpas dos pré-molares superiores 
- Raiz mesiovestibular do 1º molar superior - Periodonto 
vestibular - Osso sobrejacente desses dentes - Pálpebra 
inferior, lateral do nariz e lábio superior 
 ÁREA DE INTRODUÇÃO: - altura da prega mucovestibular 
sobre o 1º pré-molar superior (menor trajeto) 
 ÁREA ALVO: - Forame infra-orbitário BLOQUEIO REGIONAL 
(ASA) 
 PONTO DE REFERÊNCIA: - Pupila do olho 
 POSIÇÃO: - 10 horas de frente para o paciente 
BLOQUEIO REGIONAL NERVOALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO Presente 
em 28% dos pacientes 
 ÁREAS ANESTESIADAS: - Polpas do 1º e 2º pré-molares 
superiores - Raíz mesiovestibular do 1º molar superior - 
Mucosa periodonta e osso sobrejacente 
 ÁREA DE INTRODUÇÃO: - Altura da prega mucovestibular 
acima do 2º pré-molar superior 
 POSIÇÃO: ASM direito- 10 horas ASM esquerdo- 8 ou 9 
horas. 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR BLOQUEIO REGIONAL 
 ÁREAS ANESTESIADAS - Polpas do 1°, 2º e 3º molares 
superiores. (Excessão da raiz mesiovestibular do 1°molar) - 
Tecido periodontal e mucosa vestibular - Osso subrejacente 
dos dentes Bloqueio da tuberosidade, bloqueio zigomático. 
 PREPARAR OS TECIDOS Retrair a bochecha do paciente com 
seu dedo Tencionar os tecidos no local da injeção 
 ABRIR A BOCA DO PACIENTE BLOQUEIO REGIONAL Puxando 
a mandibula para o lado da injeção (ASP) 
 Avançar a agulha lentamente para: PARA DENTRO EM UM 
- 
altura da prega mucovestibular acima do 2º molar superior 
- Bisel voltado para o osso BLOQUEIO REGIONAL (ASP) 
 PONTOS DE REFERÊNCIA: Tuberosidade e processo 
zigomático da maxila ângulo de 45º com o plano oclusal 
BLOQUEIO REGIONAL NERVO NASOPALATINO Bloqueio do nervo incisivo 
ou bloqueio do nervo esfenopalatino 
 ÁREAS ANESTESIADAS: - Porção anterior do palato duro 
Desde a face mesial do 1º pré-molar direito a face mesial 
do 1º pré-molar esquerdo (tecido mole e tecido duro) 
 ÁREA ALVO: - Forame incisivo sob a papila incisiva BISEL: 
voltado para os tecidos moles palatinos POSIÇÃO: 9 ou 10 
horas 
 ÁREA DE INTRODUÇÃO: Mucosa palatina imediatamente 
lateral a papila incisiva (Localizada na linha media atrás dos 
incisivos centrais) TÉCNICA- INJEÇÃO ÚNICA NO PALATO 
 Freio labial médio entre os incisivos centrais 3) Se 
necessário, tecidos moles palatinos laterais à papila incisiva. 
2) Papila interdentária entre incisivos centrais superiores. 
NERVO PALATINO MAIOR BLOQUEIO REGIONAL 
 ÁREAS ANESTESIADAS: - Palato duro - Tecidos moles 
sobrejacentes posteriormente até o 1º pré-molar e 
medialmente até a linha média. 
 ÁREA DE INTRODUÇÃO: - Tecidos moles levemente 
anteriores ao forame palatino maior (aproximadamente na 
distal do 2º molar superior) 
 POSIÇÃO: NPM direito: 7 ou 8 horas NPM esquerdo: 11 horas 
Complicacoes: 
 Quebra de agulha 
 Anestesia prolongada (parestesia) 
 Paralisia do nervo facial 
 Complicações oculares 
 Trismo 
 Lesão dos tecidos moles 
 Hematoma 
 Dor durante a injeção 
 Queimação durante a injeção 
 Infecção 
 Edema 
 Descamação de tecidos 
 Lesões intraorais pós-anestésicas. 
Diabetes: 
“É uma desordem metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica 
com distúrbio no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, 
em virtude de uma deficiência parcial ou total na secreção de insulina 
e/ou por resistência a sua ação.” ADA, 2015 
DIABETES TIPO 1: Destruição de células B-pancreáticas, geralmente 
levando a absoluta falta de insulina. 
Antigamente: Insulina dependente; 
DIABETES TIPO 2: Defeito progressivo de secreção de insulina 
ocasionando uma resistência à insulina nos tecidos (Normalmente 
acomete adultos com obesidade). Pode se tornar insulina dependente; 
DIABETES GESTACIONAL: “Intolerância a carboidratos de gravidade 
variável, que se inicia durante a gestação atual, sem ter previamente 
preenchido os critérios diagnósticos de DM.” 
Hipertensao arterial sistemica: 
ASA II: 
Hipertensão no estágio 1 
 Procedimentos odontológicos eletivo ou de urgência 
 Alterações sistêmicas associadas 
 Sessões curtas (segunda parte do período da manhã) 
 Controle a ansiedade 
 Menor concentração de vasoconstritor 
 Cuidado com injeção intravascular, não ultrapassar 2 a 4 
tubetes 
 Controle da dor PO – Dipirona ou paracetamol, evite AINES 
Hipertensão estágio 2 
 Procedimentos eletivos estão contraindicados 
 Urgências odontológicas – intervenção não pode ser 
postergada para alívio da dor 
 Atendimento em ambiente hospitalar 
ASA III: 
Hipertensão severa “assintomática” 
 Todo e qualquer procedimento odontológico está 
contraindicado 
 Urgências odontológicas em ambiente hospitalar 
Hipertensão severa “sintomática” 
 Providencie serviço móvel de urgência e solicite avaliação 
médica imediata 
 Urgências odontológicas em ambiente hospitalar a critério do 
médico 
Gestante: 
 
É o procedimento Cirúrgico no qual se colhe células (líquidos, secreções, 
esfregaços e outras matérias orgânicas) ou um pequeno fragmento 
de tecido vivo para estudo histopatológico, visando determinar a 
natureza e o grau da lesão estudada. 
↪ Diagnóstico de lesões patológicas; 
↪ Avaliação de malignidade de tumores; 
↪ Determinar se a exérese (remoção do tecido tumoral) da lesão foi 
adequada; 
↪ Reconhecimento das metástases tumorais; 
↪ Observar resultados das terapias adotadas. 
Método rápido e seguro; captura de células de órgãos e tecidos; 
necessita de anestesia; permite a obtenção de resultados de demora; 
na maioria é procedimento ambulatorial; análise histológica 
QUANDO REALIZAR UMA BIÓPSIA? 
 Qualquer lesão que já esteja presente por um período de 
mais ou menos 10 dias e cuja história clínica e aspecto não 
permitem a elaboração se um diagnóstico; 
 Lesão com suspeita de malignidade 
 Lesão cuja história e características clínicas não permitam 
elaboração do diagnóstico e que não apresente evidência de 
cura dentro de um período não superior a duas semanas - 
em tecidos retirados cirurgicamente, quando ainda não se 
tem um diagnóstico prévio 
 Lesões intra-ósseas que não possam ser positivamente 
identificadas através de exames de imagem 
CONRA-INDICAÇÕES: 
 Tumores encapsulados (para não provocar difusão para 
tecidos vizinhos) Ex. Adenoma pleomórfico em glândula 
parótida 
 Lesões angiomatosas (Ex. hemangioma), a indicação de 
biópsia deve ser criteriosa e quando realizada deve seguir 
normas de segurança evitando complicações, principalmente 
hemorragia. 
 A realização de biópsia em lesões pigmentadas da mucosa 
oral não necessita de margem de segurança. Atualmente 
sabe-se que uma lesão pigmentada que foi biopsiada e 
diagnosticada como melanoma não tem seu prognóstico 
alterado por ter sido biopsiada previamente à cirurgia. 
 Não biopsiar áreas de necrose porque não há detalhes 
celulares. 
BIOPSIA INCISIONAL: 
 
Indicada em casos de lesões extensas, ou de localização de difícil acesso; 
Biopsia excisional: 
 
Indicada em lesões pequenas e de fácil acesso. 
Diagnóstica e terapêutica; HD benignas; 
Punch: 
 
O punch é um instrumento cilíndrico oco, de extremidade afiada, 
biselada, com vários diâmetros, sendo os mais utilizados de 4,5 e 6 mm. 
A outra extremidade é o cabo que irá auxiliar a pressão e a rotação 
do instrumento sobre o tecido a ser biopsiado. A peça em forma 
cilíndrica é liberada seccionando-se com um tesoura e tracionando-a 
com auxílio de uma pinça "dente de rato". Os espécimes são de muita 
boa qualidade, não macerados, facilitando o trabalho do patologista. 
PAAF: 
É um método utilizado para análise citológica de material obtido através 
da aspiração por agulha fina. Exige preparação para a realização do 
procedimento e principalmente para a interpretação do material 
colhido. A coleta do material é realizada a nível ambulatorial dispensando 
a internação do paciente, com o mínimo de desconforto e sem a 
necessidade de anestesia em lesões superficiais. Em lesões profundas 
pode ser realizada anestesia somente na área onde a agulha será 
introduzida. A principal indicação é para diferenciar tumores benignos 
de malignos. No entanto, em várias situações o diagnóstico final pode 
ser estabelecido. De acordo com estudos estatísticos, a punção é 
concordante com o diagnóstico final em 85 a 100% das histologias, 
sendo utilizada em alguns casos como único recurso diagnóstico para 
planejamento do tratamento. 
A punção pode ser utilizada em praticamente todas as regiões do 
corpo. Entretanto, tem maior indicação em locais de difícil acesso, ondea biópsia convencional provocaria maior dificuldade para realização. A 
tireóide e a mama são os dois principais órgãos que mais são 
investigados pela técnica da punção aspirativa, pois freqüentemente 
apresentam tumorações com aumento de volume. Na região de cabeça 
e pescoço, além da tireóide, é utilizada principalmente em massas 
cervicais e glândulas salivares maiores. 
Em algumas situações, lesões pequenas não palpáveis, são observadas 
apenas através de exames de imagem como ultrassonagrafia, 
mamografia e tomografia computadorizada. Nestes casos, a biópsia 
aspirativa dirigida por ultrassom ou tomografia é muito importante. Nos 
órgãos internos como pulmão, fígado e próstata, a punção também 
pode ser guiada por exames de imagem, principalmente a 
ultrasonografia e tomografia computadorizada. 
Para a realização do exame utiliza-se o cito-aspirador, que é um 
aparelho onde acopla-se uma seringa de l 0 ml com uma agulha de 2,0 
cm, calibre 24. Após a fixação do nódulo a agulha é introduzida e 
movimentada rapidamente com pressão negativa. O material aspirado 
é colocado em laminas de vidro que posteriormente serão examinadas. 
Citologia esfoliativa: 
É um método laboratorial que consiste basicamente na análise de células 
que descamam fisiologicamente da superfície. 
Elaboração do diagnóstico com o auxílio, na maior parte das vezes, fácil 
execução; praticado sem anestesia e material cirúrgico; analisar as 
células que se descamam fisiologicamente; a superfície epitelial devido 
ao processo de renovação constante das células indiferenciadas da 
camada basal; + 95% em lesões malignas; Imprescindível que as lâminas 
contenham a identificação do paciente e sejam acompanhadas por um 
breve resumo clínico; a biópsia é indispensável para a confirmação 
definitiva; 
QUANDO REALIZAR? 
 Infecções fúngicas (candidíase, micose) 
 Doenças autoimunes pênfigo 
 Infecções orais herpes 
CONTRAINDICAÇÕES: 
 Lesões profundas cobertas por mucosa normal 
 Lesão com necrose superficial 
 Lesões ceratóticas; 
CLASSE 0 - material inadequado ou insuficiente para o exame. 
CLASSE I - células normais. 
CLASSE II - células atípicas, mas sem evidências de malignidade 
(decorrente de processo inflamatório). 
CLASSE III - células sugestivas, mas não conclusivas de malignidade. 
CLASSE IV - células fortemente sugestivas de malignidade. 
CLASSE V - citologia conclusiva de malignidade. 
Sempre que o resultado estiver enquadrado nas classes III, IV e V se 
faz necessária a biópsia para confirmar resultado. Atualmente os 
patologistas preferem descrever a alteração, isto é, presença ou 
ausência de células malignas. 
A citologia esfoliativa da mucosa bucal não teve um desenvolvimento 
acentuado, talvez em decorrência do número de resultados falsos 
negativos que podem ocorrer, principalmente pela deficiência, na coleta 
do material e de citopatologistas experientes. 
Considera-se que a citologia esfoliativa não é um método que propicie 
o diagnóstico definitivo de uma lesão mas, é de grande valia para 
orientação diagnóstica, o que eqüivale a afirmar que deve ser feita, 
mas nunca em detrimento da análise histopatológica. 
As lesões pré-malignas ou lesões precursoras do câncer são 
alterações teciduais que podem assumir o caráter de tumor maligno, a 
qualquer tempo, mas, por outro lado, podem permanecer estáveis por 
um considerável período de tempo 
Leucoplasia: 
Leucoplasia é um termo clínico utilizado para denominar uma placa 
predominantemente branca da mucosa oral, não removível à 
raspagem, que não pode ser classificada clinicamente em qualquer 
outra entidade. Sua superfície pode apresentar-se lisa, rugosa ou 
verrucosa, sendo a lesão precursora mais frequente da boca. Acomete 
principalmente a mucosa jugal e as comissuras labiais, seguidas por 
mucosa alveolar, língua, lábio, palato duro, palato mole, assoalho de boca 
e gengiva. A taxa de transformação maligna de leucoplasia varia de 0% 
a 20%, sendo em média de 5% 
Eritroplasia: 
A eritroplasia é definida como uma placa ou mancha vermelha que não 
pode ser classificada clinicamente como qualquer outra entidade. Essa 
pode associar-se a uma leucoplasia adjacente, sendo denominada, 
nesse caso, eritroleucoplasia. Apesar de ser menos comum que a 
leucoplasia, a eritroplasia apresenta maior potencial para 
transformação maligna (14% a 50%), pois em cerca de 90% dos 
casos é uma displasia moderada ou severa 
Quielite actinica: 
A queilite actínica é uma condição de natureza inflamatória e 
potencialmente maligna, que acomete o lábio inferior, causada pela 
exposição prolongada e crônica aos raios solares. As lesões são 
geralmente assintomáticas, podendo ser brancas, vermelhas, brancas 
com áreas vermelhas e também ulceradas. É relatado que a taxa de 
transformação maligna varia de 10% a 20% 
Liquen plano: 
O líquen plano é uma condição inflamatória crônica, mucocutânea 
benigna, de etiologia associada às alterações imunológicas, acometendo 
preferencialmente adultos, cuja relação parece associar-se a 
distúrbios de ordem emocional. Pode apresentar-se simultaneamente 
tanto na cavidade bucal como na pele, ocorrendo também apenas 
lesões intra-bucais ou cutâneas isoladas 
As lesões bucais do líquen plano são expressas de maneira polimorfa 
podendo ser, bolhosa, em placa, papular, atrófica, erosiva/ulcerativa e 
reticular, sendo as formas atrófica e erosiva/ulcerativa, as mais 
apontadas como lesões com potencial para transformação maligna. 
Estas lesões apresentam um risco de 2% de casos relatados com 
transformação maligna1
 
Técnica de Crown Down: Modelagem e limpeza. 
REQUESITOS IDEAIS: 
 Ter amplo espectro antimicrobiano e alta eficiência contra 
M.O anaeróbios facultativos organizados em biofilme 
 Dissolver tecidos pulpares necróticos 
 Inativar endotoxinas 
 Prevenir formação de smear layer ou dissolver a que foi 
formada 
 Não ser tóxica aos tecidos periodontais 
 Ter baixo potencial alergênico 
 Ser solúvel em água 
 Apresentar baixo custo 
PROPRIEDADES: 
 Tensão superficial: capilaridade, penetração 
 Viscosidade e fluidez: resistência ao escoamento 
 Atividade antimicrobiana 
 Lubrificante: menos desgaste, mais capacidade de corte 
 Suspensão de raspas de dentina e detritos: gel 
 Biocompatibilidade: toxicidade 
 Dissolução tecidual 
Hipoclorito de sodio: 
 É um composta halogenado 
 Tem ação antimicrobiana 
 Solvente de tecidos orgânicos 
 Ação clareadora 
 Saponificação de lipídios 
 Atividade desodorizante 
 Baixa tensão superficial 
MECANISMO DE AÇÃO: 
QUEBRA DO NaOCl 
Ácido hipocloroso 
Antimicrobiano quando 
reage com os aminoácidos 
forma a Cloramina que é uma 
substância tóxica para os 
agentes microbianos 
DESVANTAGENS: 
 Agressivo aos tecidos periapicais 
 Dor severa 
 Rápido desenvolvimento de edema 
 Hematoma 
 Necrose 
 Abcessos 
 Remoção deficiente de smear layar 
 Guardar na geladeira 
 Forte odor 
 Instável ao aumento de temperatura e a exposição da luz e 
dor ar 
 Alergias 
Clorexidina gel 2%: 
Hidróxido de sódio 
Aminoácidos 
 
Sal e água 
Ácido graxo 
Saponificação 
Sabão e glicerol 
 Uso em periodontia 
 Amplo espectro microbiano 
 Adsorção a mucosa e as estruturas dentais 
 Substantividade 
 Biocompatibilidade 
 Baixa toxicidade 
 Composto aromático – solúvel em água 
 Base gel: natrosol 
 Lubrificação 
 Ação mesmo na presenã de secreções 
 Solúvel em água e álcool 
SUBSTANTIVIDADE: Capacidade de manter ação antimicrobiana por 48 
até 12 semanas 
Ação residual 
Ela adsorve (gruda) na dentina e fica agindo 
AÇÃO REOLÓGICA: Capacidade de suspenção dos detritos, o que diminui 
o entupimento 
Presença de narosol 1% 
AÇÃO TIXOTRÓPICA: Capacidade de se tornar mais fluido quando as limas 
estão em ação de corte e recuperam a viscosidade no momento que se 
para a movimentação das limas 
MECANISMO DE AÇAO ANTIMICROBIANO: Moléculas catiônicas, 
bactérias aniônicas, penetra nas membranas, altera a permeabilidadecelular, precipita e coagula o conteúdo plasmático morte 
DESVANTAGENS: Não dissolve tecido orgânico, quando associado ao 
NaOCl tem formação de smear layer química. 
EDTA: 
Remoção da smear layer ÚNICO 
Reage com íons cálcio formando quelatos de cálcio 
Ação autolimitante 
O EDTA no canal reage com o cálcio nas paredes do canal, chega uma 
hora que a solução fica saturada, por isso o seu protocolo é usar 1ml 
por 1 minuto e troca, repetindo 3 vezes 
Melhora a adesão e o escoamento do cimento. 
O traumatismo dental em crianças e adolescentes é considerado um 
importante problema de saúde pública em vários países 
Traumatismos alvéolos dentários são lesões ou danos nos tecidos ou 
órgãos que formam o complexo dento-alveolar decorrentes de ação 
direta ou indireta 
FATORES DE RISCO: 
 Gênero masculino 
 Maxila – incisivos superiores 
 Overjet acentuado 
 Selamento labial incompleto 
Consequências comprometimento estético, alto custo do tratamento, 
perda de função, baixa auto-estima, danos emocionais, limitação social. 
Fratura coronaria: 
ESMALTE/DENTINA: Colagem do fragmento coronário, restauração 
com resina composta, restauração com faceta laminada, restauração 
com coroa unitária. 
ESMALTE/DENTINA/POLPA: Avaliar endodonticamente 
CORONO/RADICULAR: 
 FCR NÃO COMPLICADA Esmalte dentina cemento – 
colagem do fragmento, invasão do espaço biológico, 
exposição cirúrgica da superfície da fissura 
 FCR COMPLICADA Fraatura esmalte dentina cemento 
polpa – avaliar extensão da fratura, invasão do espaço 
biológico, avaliar necessidade de endodontia. 
Fraturas radiculares: 
O tratamento vai depender da localização da fratura e seu 
comprometimento pulpar 
Exame clínico: dente estruído e mobilidade 
Quanto mais cervical a linha de fratura estiver > a mobilidade < o 
prognóstico 
TRATAMENTO: Reposicionamento do fragmento, contenção semi-rígida 
2 a 3 meses 
CONCUSSÃO: 
Não apresenta deslocamento (somente uma pancada) 
Não ocorre alargamento do ligamento periodontal 
SINTOMAS: Sensibilidade a percussão e a mastigação; 
TRATAMENTO: Exame clínico e radiográfico, TVP (Acompanhamento da 
vitalidade), orientação sobre higienização, bochecho com digluconato de 
clorexidina 0,12% por 5 dias, ajuste oclusal, medicação analgésica, anti-
inflamatória, orientação sobre o prognóstico pulpar, proservação por 
6 meses, avaliação até 2 anos. 
SUBLUXAÇÃO: 
Afrouxamento do dente no interior do alvéolo 
Ruptura de fibras periodontais 
Posição normal no arco dental 
Sangramento do sulco gengival 
SINTOMAS: Sensibilidade a percussão e mastigação, mobilidade (mas o 
dente não sai), mudança de cor 
TRATAMENTO: Exame clínico e radiográfico, acompanhamento da 
vitalidade pulpar, TV após remoção da contenção, contenção semi-rígida 
por 10 a 15 dias, orientação de higiene, bochecho com clorexidina 15 
dias, ajuste oclusal, medicação analgésica/anti-inflamatória, 
proservação mensal, avaliação até dois anos. 
LUXAÇÃO: 
Deslocamento parcial, vestibular, lingual ou lateral do dente da sua 
posição normal 
Clinicamente: dente desalinhado pode estar acompanhado de fratura 
óssea 
Rompimento do feixe vásculo nervoso e esmagamento do ligamento 
periodontal, alterações pulpares 
RX: Espessamento da lâmina dura 
TRATAMENTO: Anestesia, reposicionamento do dente quando possível, 
nos casos em que não é mais possível o reposicionamento, está indicado 
o tratamento ortodôntico, fixação semi-rígida por 2 a 3 semanas, 
acompanhamento d vitalidade pulpar, avaliar necessidade de 
tratamento endodôntico, ajuste oclusal, medicação analgésica, anti-
inflamatória, proservação mensal a cada 3 meses por 1 ano, após 
avaliação da vitalidade pulpar, se houver necessidade de intervenção 
endodôntica (HCA), trocar o curativo a cada 30/40 dias e acompanhar 
radiografia, só obtura quando o rx estiver sem evidência de presença 
de reabsorção radicular. 
INTRUSÃO: 
Deslocamento do dente no sentido apical (para o interior do alvéolo) 
Sem mobilidade e sem sensibilidade a percussão 
Avaliar rizogênese: completa ou incompleta 
Dentes com ápice incompleto 
VITAIS: Esperar pela reerupção 
NECROSE/REABSORÇÕES: tratamento endodôntico, apicificação, 
revascularização 
Dentes com ápice completo: reposicionamento cirúrgico ou ortodôntico 
empregando formações leves 
Acompanhamento e após 5 dias inicia-se o tratamento endodôntico e 
preenchimento do canal com HCA encaminhamento para ortodontia. 
AVULSÃO: 
Completa exarticulação do dente de seu alvéolo. 
TRATAMENTO IMEDIATO: Reimplante imediato para manutenção da 
vitalidade das células do ligamento periodontal. 
O prognóstico do reimplante depende: 
 Severidade do trauma 
 Estágio de rizogênese 
 Período extra alveolar 15 minutos 
 Meio de estocagem 
O leite deve ser a primeira escolha pois possui osmolaridade e ph 
compatíveis com o ligamento periodontal por até 6 horas 
Solução balanceada de Hans e Viaspan – 6 horas 
Saliva – 20 minutos 
Meio seco – necrose 
Água de torneira – lise celular 
TRATAMENTO FORA DO CONSULTÓRIO: 
 Reimplante imediato segurando o dente pela coroa 
 Lavá-lo severamente com soro fisiológico ou água 
 Reimplante imediato – pedir para o paciente morder uma 
toalha/pano 
 Imediatamente procurar um dentista 
 Quando não for possível o reimplante colocar o dente em 
um pote com leite ou soro, ou entre a bochecha e a gengiva 
e procurar imediatamente o dentista no período máximo de 
2 horas 
TRATAMENTO DO CONSULTÓRIO: 
 Limpeza do dente (lavagem suave com soro) 
 Irrigação do alvéolo 
 Reimplante 
 Contenção semi-rígida por 2 semanas 
 Antibiótico-terapia 
 Vacina antitetânica 
Ajuste oclusal, medicação anti-inflamatória, e antibiótico 
OHO, bochecho com clorexidina por 15 dias 
Orientações sobre o tratamento, proservação por 10 anos 
COMO FAZER O REIMPLANTE: 
 Limpeza do dente 
 Remoção do tecido necrótico superficial com gaze ou 
hipoclorito 
 Imersão do dente em fluoreto de sódio a 2% por 20 minutos 
 Limpeza do alvéolo 
 Reimplante 
 Contenção de 2 a 4 semanas 
RIZOGÊNESE INCOMPLETA: 
Ápice imaturo, ápice aberto, ápice incompleto dentes jovens. 
APICIGÊNESE: Feito na polpa vital, capeamento pulpar curetagem 
pulpar pulpotomia procedimento feito para induzir o término do 
desenvolvimento radicular 
APICIFICAÇÃO: Feito na polpa sem vitalidade, não é tão feito atualmente, 
sucessivas trocas de HCA para induzir a formação de tecido 
mineralizado, 60% dos dentes tratados assim tem fraturas radiculares 
em pequenos impactos. 
REVASCULARIZAÇÃO: É um novo conceito que visa aplicar os avanças 
da engenharia dos tecidos para a regeneração do complexo dentinho 
pulpar. 
FATORES NECESSÁRIOS: Matriz, célula tronco, fatores de 
crescimento 
Não é possível regenerar e formar uma nova polpa, apenas formação 
de tecido 
Estimula células tronco através do sangue do paciente a formar um 
tecido dentro do canal que vai promover o desenvolvimento da raiz e 
continuar a formação do ápice. 
 Descontaminação 
 Medicação intra canal por 15 dias 
 Formar um coágulo no canal 
 Colocar um pedaço da membrana e plug de MTA 
 Restaurar e acompanhar 
A medicação intracanal consiste no emprego de medicamentos no 
interior do canal, onde deverão permanecer ativos durante o período 
entre as sessões necessárias a conclusão do tratamento endodôntico. 
Qual momento preciso fazer uso da medicação? 
 DESINFECÇÃO: Com funções antisséptica, quando o 
tratamento endodôntico tem multi-sesões 
 Curativo de demora: quando não é possível a conclusão do 
tratamento em única sessão 
 Manter a vitalidade pulpar nas apicigêneses 
 Inibir reabsorção radicular externa – trauma dental 
 Sangramento e exsudato persistente 
OBJETIVOS: Promover a eliminação de microrganismos sobreviventes; 
barreira físico-química preenchendo espaço vazio, impedindo a 
proliferação de bactérias remanescentes; reduzir a inflamação 
periapical; conforto do paciente; analgesia; neutralizar produtos tóxicos; 
controlar exsudato persistente;não causar dano tecidual; controlar 
reabsorção interna e externa; ser de fácil aplicação e remoção; não 
manchar estruturas. 
Em polpa vital a obturação só é feita quando se consegue hemostasia 
Com necrose só obtura quando não há presença de exsudato. 
PROPRIEDADES IDEAIS: 
 Ação antisséptica eficaz a curto e longo prazo 
 Não ser irritante aos tecidos periapicais 
 Efeito residual (substantividade) 
 Não manchar tecidos dentais 
 Possuir ação ósteo-cimento-dentinogênica (reparo ósseo) 
 Fácil colocação e remoção 
 Agir como barreira contra infiltração coronária 
Formocresol: 
Aldeído – tricresol, formalina 
Formol – usado na era germicida 
Polpa viva mumifica – propaga para outros órgãos 
Otosporin: 
Associação de corticoide com antibiótico 
Aplicado topicamente para o controle da inflamação 
Inefetivo em polpas necrótica 
Não é eficaz contra anaeróbios estritos 
Iodoformio: 
Usado associado ao HCA; bactericida; manchamento; reações alérgicas. 
PMCC: 
Veneno, altamente irritante 
Eficiência em 24h 
Antibacteriano 
Não atua no LPS 
Indicado para necrose, canais atrésicos o não instrumentados 
Usado junto ao HCA para tratamento de exsudato persistente 
Citotóxico 
Sabor e odor desagradável 
Não neutraliza produtos tóxicos 
hCA: 
Medicamento que agrega mais propriedades 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: 
 Antisséptico nos curativos 
 Controle das exsudações excessivas 
 Lesões periapicais grandes 
 Curativo prolongado 
 Controle de reabsorções apicais 
 Fraturas radiculares 
 Selamento de perfurações 
 Tratamento de dentes com rizogênese imperfeita 
 Neutralização da endo-toxina 
PÓ ASSOCIADO A OUTRA SUBSTRÃNCIA VEÍCULO 
Os veículos não devem interferir no PH 
Possibilitar a dissociação iônica 
Radiopaco 
Viscoso 
Ação antimicrobiana 
INERTES: Água, soro, anestésico, glicerina 
ATIVOS: PMCC, Clorexidina, tricresol, formalina 
MECANISMO DE AÇÃO: 
 CONTATO DIRETO: Perda de integridade da membrana 
inativação enzimática destruição do DNA 
 CONTATO INDIRETIOFaz adsorção do dióxido de carbono 
produzido pelas bactéria anaeróbias estritas e pelas 
facultativas. 
MTA: 
 Concreto da endodontia 
 Biocompatibilidade 
 Capacidade de selamento 
 Resistência mecânica 
 Estimula a formação de dentina esclerótica 
 Reparo dos tecidos perirradiculares 
 Capeamento pulpar 
 Selamento de perfurações radiculares 
 Rizogênese incompleta 
 Reabsorções radiculares. 
Após o controle da atividade da cárie do paciente, lesões iniciais em 
esmalte, lesões sem cavidade, brancas, opacas e rugosas, podem ter 
sua progressão paralisada, tornando-se lisas e brilhantes. 
Filosofias de tratamento têm sido voltadas para uma abordagem mais 
conservadora, baseada no controle o processo de doença, de modo a 
adiar ao máximo o procedimento restaurador. O controle da doença 
por alterações de hábitos de higiene bucal, alterações dietéticas, isso 
de fluoretos, agentes remineralizantes e antimicrobiano já foi 
reportado com sucesso. 
A formação da cavidade é um momento muito importante clinicamente. 
Na presença de cavidade, a invasão bacteriana no interior da lesão 
aumenta e, quando aa cavidade atinge dentina, ocorre penetração 
bacteriana nos túbulos dentinários. Mesmo na presença de bactérias 
no interior do tecido, a lesão pode ser controlada, independentemente 
de sua profundidade, desde que haja possibilidade de remoção mecânica 
de placa no local. 
Entretanto, quando o biofilme está protegido em uma cavidade, 
impossibilitando a sua remoção, o processo de cárie tende a continuar. 
Se a remoção e/ou desorganização do biofilme na cavidade não é 
possível, o tratamento restaurador está indicado, a fim de paralisar a 
lesão de cárie. 
Importante lembrar que lesões cavitadas em superfícies lisas livres ou 
em superfícies radiculares são mais facilmente higienizadas, e o 
controle da lesão, é, portanto, alcançado com mais facilidade. Nessas 
superfícies a indicação do tratamento restaurador está mais 
relacionada a fatores como reposição de estrutura perdida, 
proximidade com o complexo dentinopulpar ou estética. 
INDICAÇÕES DO TRATAMENTO RESTUARADOR: 
 Impossibilidade de realização de adequado controle de 
biofilme 
 Proximidade com o complexo dentinopulpar: paciente relata 
sensibilidade a doces, frio ou calor; risco de 
comprometimento pulpar irreversível. 
 Estrutura dentária remanescente: risco de fratura ou 
perda de função 
 Estética 
Cavidades em superfícies oclusais são de mais difícil higienização, 
porém, em cavidades de pequena extensão e profundidade, a remoção 
de biofilme pode ser realizada de forma efetiva. Nesses casos, as 
lesões são paralisadas e o procedimento restaurador mostra-se 
desnecessário. 
Em lesões com cavidades em metade externa de dentina, o bloqueio da 
superfície pode ser necessário. Porém, o tratamento pode ser 
realizado de forma mais conservadora. 
Cavidades com imagem radiográfica em metade interna de dentina 
devem ser restauradas seguindo os princípios de aumentar a 
resistência da estrutura dentária remanescente, devolver função e 
proteger o complexo dentinopulpar. 
Enquanto nas superfícies livres e nas oclusais a presença de cavidade 
não indica a necessidade de restauração, nas superfícies proximais é 
diferente. Cavidades em dentina em superfícies proximais são de difícil 
acesso para a higienização, mesmo com o uso do fio dental, 
impossibilitando a remoção regular do biofilme. Nesses casos, o 
tratamento restaurador está indicado como medida para paralização 
da sua progressão. 
É importante ressaltar que a decisão de restaurar ou não uma 
superfície dentária não deve basear-se em características como 
atividade da lesão, presença de cavidade, tipo de tecido dentário 
envolvido ou presença de imagem radiográfica. 
OPÇÕES DE CONDUTA FRENTE À FALHA DA RESTAURAÇÃO: 
 Não intervir (monitorar): indicado para casos de pequenos 
defeitos (cor/pigmentação desfavoráveis), os quais não 
terão prejuízos clínicos caso não tratados 
 Reanatomização: pode ser realizada se os efeitos puderem 
ser contornados sem danificar a estrutura dentária 
(remoção de excessos, recontorno e alisamento de 
superfícies). Os procedimentos não requerem adição de 
material restaurador. 
 Reparo: indicado em casos de defeitos localizados, 
clinicamente insatisfatórios. É uma abordagem minimamente 
invasiva, que implica adição de um material restaurador, com 
ou sem preparo da restauração ou da estrutura dentária 
 Troca/substituição: está indicada nos casos em que há 
problemas severos generalizados e que requerem uma 
intervenção, mas onde o reparo já não é viável. É a remoção 
completa da restauração, geralmente associada à perda de 
estrutura dentária. 
Embora o tratamento restaurador convencional baseie-se na remoção 
completa de tecido cariado, evidência têm demonstrado que técnicas 
mais conservadoras são igualmente capazes de controlar a lesão 
cariosa ao mesmo tempo em que preservam maior quantidade de 
tecido dentário 
A técnica convencional e as técnicas alternativas, como o selamento 
de lesões de cárie sem remoção prévia de tecido cariado e o selamento 
de lesões de cárie após remoção parcial de tecido cariado. 
REMOÇÃO COMPETA DE TECIDO CARIADO EM SESSÃO ÚNICA: Está 
indicada para o tratamento restaurador de lesões cariosas sem risco 
de exposição pulpar. Em geral, tais lesões estão restritas a metade 
externa da espessura da dentina. 
REMOÇÃO COMPLETA DE TECIDO CARIADO EM DUAS SESSÕES: O 
tratamento expectante está indicado para restaurações de lesões 
profundas, nas quais há risco de exposição pulpar caso a remoção 
completa do tecido cariado seja realizada em sessão única, o período 
de selamento provisório (45 a 60 dias), objetiva paralisar a progressão 
da lesão e permitir a formação de dentina terciária, reduzindo o risco 
de exposição pulpar. 
SELAMENTO DE LESÕES DE CÁRIE APÓS REMOÇÃO PARCIAL DE 
DENTINA CARIADA: O selamento de lesões de cárie após remoção 
parcial de dentina cariada apresentaas mesmas indicações do 
tratamento expectante, porém não preconizam a reabertura da 
cavidade. 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO: Remoção quase completa do tecido 
cariado, deixando apenas uma fina camada de dentina desmineralizada 
sobre a polpa, a fim de evitar a sua exposição. Um material forrador 
é colocado sobre a dentina cariada remanescente, geralmente o 
cimento de hidróxido de cálcio e a cavidade é restaurada. 
REMOÇÃO PARCIAL DE DENTINA CARIADA: Uma camada mais espessa 
de dentina cariada é mantida sobre a polpa, reduzindo o risco de 
exposição pulpar acidental. A técnica preconiza a remoção completa de 
dentina cariada das paredes circundantes da cavidade, seguindo o 
critério de dureza clínica, enquanto, na parede pulpar apenas a dentina 
infectada, amolecida e desorganizada é removida com o uso de 
instrumentos manuais e a cavidade é restaurada. 
SELAMENTO DE LESÕES DE CÁRIE SEM REMOÇÃO PRÉVIA DE 
DENTINA CARIADA: O selamento de lesões de cárie sem remoção 
prévia de dentina cariada está indicado para o controle de lesões 
restritas à metade externa da espessura da dentina. Esta técnica é 
uma alternativa para o tratamento de lesões cariosas em que a 
remoção completa de dentina cariada em sessão única indicada 
Microabrasao: 
Remoção de uma pequena camada superficial de esmalte alterado, por 
meio da ação conjunta de um agente erosivo e um agente abrasivo, 
expondo uma camada mais profunda de esmalte com características 
normais. (Croll & Cavanaugh,1991) 
EDOGENIAS: 
Adquirido 
 Local (trauma, lesão periapical no dente decíduo) 
 Sistêmico (Fluorose, tetraciclina, doenças exantemáticas, 
hipovitaminose) 
Congênito (sifílis - incisivos de Hutchinson, molares em amora) 
Hereditário (amelogênese imperfeita) 
EXOGENIAS: 
Extrínseca 
 Café, nicotina, bactérias cromógenas, biofilme, depósitos de 
cálculo 
Intrínseca 
 Hemorragia interna, calcificação distrófica da polpa, 
abertura coronária insuficiente com decomposição do tecido 
pulpar, restos de materiais obturadores, dentina cariada na 
câmara pulpar, cimentos obturadores a base de iodofórmio 
VANTAGENS: 
 Estabelecimento e restabelecimento da estética 
 Resultados imediatos, permanentes e sem recidiva 
 Insignificante perda de estrutura dental (10 a 
25micrometros) 
 Não causa danos a polpa e tecidos periodontais 
 Baixo custo 
 Requer pouco tempo de tratamento 
 Pode ser utilizada em combinação com outras técnicas 
 Não causa sensibilidade pós-operatória 
 Não necessita de preparo cavitário e material restaurador 
 Insucesso procedimento restaurador 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
AGENTE EROSIVO Erosão química Ácido clorídrico / Ácido 
fosfórico 
AGENTE ABRASIVOAbrasão mecânicaSílica/Pedra 
pomes/Carbeto de silício 
INDICAÇÕES: 
 Fluorose 
 Hipoplasia Superficial do esmalte 
 Manchas inativas 
 Desmineralização pós ortodontia 
 Irregularidades do esmalte 
CONTRA INDICAÇÕES: 
 Manchas extrínsecas 
 Manchas brancas ativas 
 Manchas profundas 
 Amelogênese e dentinogênese imperfeita 
 Manchas por tetraciclina 
 Calcificação distrófica da polpa 
MATERIAIS DISPONÍVEIS: 
 
1. Ácido fosfórico a 37 % + pedra-pomes; 
2. Prema Compound; 
3. Opalustre; 
4. Ácido clorídrico a 18% + Pedra-pomes; 
5. Whiteness RM. 
CUIDADOS: 
 Isolamento absoluto 
 Proteção ocular (paciente e profissional) 
 Lavagem adequada do ácido 
 Quantidade de esmalte removido 
 Exposição dentina IC e IL inferiores 
 Análise da remoção das manchas com superfície úmida 
 Aplicação de pasta de bicarbonato de sódio na mucosa do 
paciente ou vaselina previamente a realização do isolamento 
absoluto ou proteção dos tecidos moles com Omcilon A em 
orabase 
 Análise da remoção das manchas com a superfície úmida 
TÉCNICAS: 
 
1. Ácido clorídrico 18% + Pedra pomes 
Desvantagens: 
 Poder erosivo muito alto p/ esmalte 
 Cáustico (tecidos moles) 
 Inadequada mistura 
 Queimaduras 
 Manipulação farmacêutica 
Vantagem: 
 Menor tempo clínico 
FORMA DE APLICAÇÃO: Espátula de madeira 
PROTOCOLO: 
 Proteção dos tecidos moles 
 Isolamento absoluto; 
 Profilaxia; 
 Confecção da pasta de ácido clorídrico a 18% + pedra-
pomes(1;1) 
 Aplicação da pasta sobre a mancha do esmalte com espátula 
de madeira ou cunha de madeira 
 Lavagem abundante; 
 Máximo de 2 sessões com 5 a 6 aplicações em cada 
 Polimento do esmalte; 
 Aplicação tópica de flúor fosfato acidulado a 1,23%. 
PERIGO: Poder erosivo muito alto; Altamente cáustico; Inadequada 
mistura da pasta; Manipulação em farmácia; Cuidado com a estocagem 
2. Ácido fosfórico 37% + Pedra pomes 
Vantagens: 
 Mistura homogênea e proporcional 
 Uso de ácido comumente empregado 
 Baixo custo 
 Manipulação facilitada 
 Menos volátil 
 Menos agressivo 
Desvantagem: 
 Maior tempo clínico 
FORMA DE APLICAÇÃO: Espátula de madeira, contra ângulo e taça de 
borracha 
PROTOCOLO: 
 Proteção dos tecidos moles 
 Isolamento absoluto; 
 Profilaxia; 
 Confecção da pasta de ácido fosfórico a 37% + pedra-
pomes(1;1) 
 Aplicação da pasta sobre a mancha do esmalte 
 Lavagem abundante; 
 Máximo de 10 a 12 microabrasões de 10 segundos/cada; 
 Polimento do esmalte; 
 Aplicação tópica de flúor fosfato acidulado a 1,23%. 
CASO CLÍNICO/ ALTERAÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO 
ESMALTE APÓS MICROABRASÃO: Diminuição da rugosidade superficial; 
Formação do GLAZE do esmalte; Menor colonização de bactérias. 
CARACTERÍSTICA ADESIVA DO ESMALTE APÓS MICROABRASÃO: 
Maior tempo de abrasão; Menores as projeções resinosas no esmalte 
condicionado (tags de resina). 
3. OPALUSTRE (Ultradent) 
Desvantagens: 
 Custo elevado 
 Maior tempo clínico 
Vantagens: 
 Ácido clorídrico a 6,6% + carboneto de silício 
 Não necessita manipulação 
 Abrasivo maior que das outras marcas 
FORMA DE APLICAÇÃO: Taça de borracha específica 
Colagem De fragmento: 
Disponibilidade do fragmento dental 
DESAVANTAGENS: 
 Desprendimento do fragmento 
 Hábitos para funcionais, bruxismo, overbite, função incisiva 
acentuada, fratura extensa 
 Cor do fragmento (desidratação) 
 Colagem em posição errada 
 Linha de união 
 Envolvimento radicular com procedimentos mais complexos 
Diagnóstico e planejamento: Avaliação clínica; radiográfica; oclusal; 
periodontal; endodôntica; 
 Anamnese 
 Presença de lacerações 
 Verificar o armazenamento do fragmento 
 Exame radiográfico 
 Substratos envolvidos: Esmalte; dentina; polpa; 
 Necessidade de tratamento endodôntico 
 Invasão do espaço biológico cirurgia periodontal; 
 Avaliação de oclusão; 
 Avaliação de fragmento: Integridade do fragmento; Cor; 
Grau de desidratação; Grau de adaptação. 
TÉCNICA: 
1. Profilaxia 
2. Seleção da cor (pelo remanescente) 
3. Anestesia 
4. PROVA DO FRAGMENTO: Orientar paciente para armazenar 
o fragmento em água ou na própria saliva; 
Imobilizar com dispositivo com facilite o manuseio (Vivastik/ 
vivadent) 
Para a prova retirar da água 
Profilaxia do fragmento; 
Levar em posição e verificar: Grau de desidratação; perda 
de estrutura dental; movimentação de dentes adjacentes; 
hiperplasia de tecido; 
5. Isolamento: Técnica muito sensível a umidade (Absoluto) 
6. Tratamento da dentina com vitalidade ou polpa exposta 
7. Proteção pulpar (Cimento de HCa e Civ-f) 
Fratura com exposição pulpar: Pó Hca + cimento Hca + CIV 
Próxima a polpa: Cimento Hca + CIV 
Distante da polpa: própria hibridização da dentina 
8. Preparo do fragmento e remanescente: 
OS DESGASTES VISAM: Compensar a espessura da base; 
criar espaço no fragmento para alojar um pino, quando 
necessário; Criar uma faixa de resina composta para 
mascarar a união; Cobrir por vestibular o fragmento que, 
após a colagem, se mostra muito visível e prejudica a 
aparência da restauração. 
9. Imobilização do fragmento: Confecção de um cabo para 
facilitar o manuseio e assentamento; pode ser executado 
com: bastão de guta-percha, bastão de godiva de baixa 
fusão; Vivastik ou vivadent; 
10. Colagem do fragmento 
o Proteção dos dentes adjacentes comfita de 
poliéster nas proximais 
o Condicionamento ácido total do remanescente: 
ácido fosfórico 35-37% por 15 segundos 
o Lavagem e secagem 
o Aplicação do sistema adesivo 
o Carregar o fragmento com a resina composta e 
leva-lo em posição 
o Remover excesso de resina 
o Polimerizar conjunto adesivo/resina por 60s 
o Quando houver “janela” na linha de fratura (perda 
de estrutura), a união deverá ser executada 
apenas com o sistema adesivo e a resina colocada 
subsequentemente em mesma sessão clínica 
o Acabamento e polimento 
o Ajuste oclusal 
ATENÇÃO: A foto-ativação do sistema adesivo somente 
após o posicionamento correto do fragmento no dente. 
11. Controle: Aumenta a longevidade da integridade da colagem; 
Deve ser executado uma semana e um mês após a colagem, 
e então de 4 em 4 meses até o oitavo ano; Nas sessões de 
controle realizar teste de vitalidade, exame radiográfico e 
exame clínico minucioso; Verificar: Sensibilidade, 
manchamento, formação de linha branca (sinais de 
fracasso) 
12. Prognóstico: Indicação da técnica correta prognostico 
favorável; 
FATORES QUE INFLUEM: Grau de desidratação do 
fragmento; existência de restaurações no fragmento; 
condição e cor do remanescente; técnica empregada; 
existência de mais de um fragmento 
Restauração adesiva indireta: 
Casos mais complicados que envolvam cerca de 2/3 da coroa, com 
comprometimento pulpar. 
Restauração adesiva direta: 
Não há disponibilidade do fragmento dental; 
Fraturas envolvendo até metade da coroa sem envolvimento pulpar; 
Protocolo pino intra-radicular: 
1. Anamnese 
2. Exame clínico e radiográfico 
3. Seleção de cor 
4. Tratamento endodôntico 
5. Colocação do pino intra- radicular 
6. Confecção do preparo 
7. Condicionamento ácido 
8. Confecção do suporte palatino com resina translúcida 
9. Confecção da dentina artificial: região de bisel estendendo-
se até o terço incisal, diminuindo 1 croma 
10. Confecção da caracterização dos mamelos de acordo com 
o dente análogo: utiliza-se resina de dentina com o croma do 
terço incisal 
11. Reconstrução do ponto de contato proximal: com resina de 
esmalte convencional 
12. Aplicação de resina opaca no halo incisal: caracterização de 
halo opaco com resina opaca, se houver dente análogo 
13. Aplicação da resina de esmalte de acordo com o croma da 
região construída 
14. Aplicação de resina translúcida: de acordo com a resina 
selecionada para a reconstrução da superfície palatina 
15. Verificação de oclusão 
16. Acabamento e polimento 
Protocolo guia de silicona: 
1. Esmalte e dentina suficientes para adesão; 
2. Verificar se necessita d e p roteção pulpar 
3. Moldagem total da arcada superior e inferior com alginato + 
registro da oclusão em MIH (placa de cera) 
4. Confecção dos modelos de gesso 
5. Enceramento 
6. Mapeamento de cores e textura do dente análogo 
7. Confecção da guia de silicone de consdensação no modelo 
com enceramento prévio 
8. Anestesia 
9. Avaliação dos contatos oclusais e movimentos excursivos 
mandibulares 
10. Isolamento absoluto 
11. Preparo do dente 
12. Condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo 
13. Reconstrução com resina de acordo com mapeamento 
prévio 
a. Reconstrução da superfície palatina: reconstruir 
um preparo palatino com resina de esmalte 
translúcido. Inserir na guia de silicone e posicionar 
no dente. 
b. Confecção da dentina artificial: região de bisel 
estendendo-se até o terço incisal, diminuindo 1 
croma 
c. Confecção da caracterização dos mamelos de 
acordo com o dente análogo: utiliza-se resina de 
dentina com o croma do terço incisal 
d. Reconstrução do ponto de contato proximal: 
com resina de esmalte convencional 
e. Aplicação de resina opaca no halo incisal: 
caracterização de halo opaco com resina opaca, 
se houver dente análogo 
f. Aplicação da resina de esmalte de acordo com o 
croma da região construída 
g. Aplicação de resina translúcida: de acordo com a 
resina selecionada para a reconstrução da 
superfície palatina 
14. Verificação de oclusão 
15. Acabamento e polimento 
 
Cavidades atípicas: 
Não se enquadram na classificação artificial de Black; 
Tratamento de cáries por meio de preparo e restaurações de cavidade 
atípicas simples e complexas; 
Simples: 
Apenas uma face a ser restaurada; 
Geralmente usa-se resina composta 
Sistema adesivo para união com tecido dental; 
Evita remoção de tecido dental sadio para dar retenção à cavidade 
Complexa: 
Acomete 2 ou mais faces 
Cavidade com pouca ou nenhuma retenção necessidade de retenção 
adicional dependendo do material restaurador utilizado; 
RESINA COMPOSTA Adesão ao tecido dental por meio do sistema 
adesivo 
Restaurações de amalgama necessitam da retenção adicional; 
Tipos de retenções: 
 
Retenção por adesão: 
AMÁLGAMA ADESIVO: 
 Técnica introduzida nos anos 1980; 
 Associação do Amálgama com Adesivos Dentinários ou 
Cimentos Resinosos; 
 Amálgama condensado sobre adesivo dentinário dual ou 
Cimento Resinoso quimicamente ativado; 
 Polimerização ocorre após a execução da restauração. 
 Não há comprovação de que esta técnica melhore 
restauração de amálgama convencional nos seguintes itens: 
Redução da microinfiltração marginal; Redução da 
sensibilidade pós operatória; Redução da recidiva de cárie 
 ESSA TÉCNICA NÃO É PRECONIZADA AMPLAMENTE 
Retenção indireta: 
PINOS PRÉ FABRICADOS 
 01 pino por cúspide perdida; 
 Localizado na base da cúspide; 
 Não devem ser colocados em áreas de contato oclusal 
direto; 
 2 ou mais pinos: distância mínima de 3 a 5 mm entre os 
pinos; 
 Localizados em diferentes níveis impedir que as pressões 
de colocação ocorram no mesmo plano transversal do dente. 
INDICAÇÕES; 
 Preparo cavitário sem retenção satisfatória; 
 Dentes com prognóstico duvidoso (coronário, protético, 
radicular, patológico, etc); 
 Pacientes idosos ou debilitados; 
 Razão socioeconômica 
Retenções indiretas
•Pinos 
intradentinários:
•Cimentados
•Por fricção
•Rosqueados
Retenções diretas
•Amalgamapins
•Canaletas
•Caixa retentiva
Retenção por 
adesão
•Sistema adesivo
 Núcleo de preenchimento para restaurações indiretas 
CONTRA INDICAÇÕES: 
 Dentes com pouca perda de dentina; 
 Dentes tratados endodônticamente; 
 Dentes muito inclinados acesso difícil; 
 Margem gengival profunda. 
VANTAGENS: 
 Menor custo em comparação às restaurações indiretas 
(metálicas ou estéticas); 
 Única sessão para ser concluída; 
 Preparo cavitário mais conservador em relação à 
restauração indireta. 
DESVANTAGENS: 
× Risco de perfuração pulpar ou do periodonto; 
× Pressão interna na dentina Trincas ou gretas; 
× Resistência à compressão e à fratura do amálgama diminui. 
× Remoção de estrutura dental sadia: necessidade de 2 mm 
de amálgama sobre o pino; 
× Dificuldade em condensar o amálgama ao redor do pino; 
× Dificuldade em obter contatos oclusais e contorno 
adequados; 
× Estética desfavorável; 
× Restaurações não protege 
Pinos cimentados em dentina 
 Orifícios maiores do que diâmetro do pino (espaço para o 
agente cimentação) 
 Profundidade de 3 a 4 mm em dentina; 
 Pino de aço inoxidável serrilhados; 
 Não produzem pressão interna e linhas de rachaduras na 
dentina; 
 Indicados para dentes com pequena espessura de dentina 
ou tratados 
Pinos retidos por fricção: 
 Orifícios menores do que diâmetro do pino; 
 Profundidade de 2 a 4 mm em dentina; 
 Pino de aço inoxidável; 
 Pressão interna na inserção do pino pode provocar 
rachaduras laterais e perpendiculares ao seu longo eixo; 
 Retenção 2 a 3 x maior do que pinos cimentados em dentina; 
 Dentes vitais. 
Pinos auto rosqueáveis 
 Orifícios menores do que diâmetro do pino; 
 Profundidade de 1,3 a 2 mm em dentina; 
 Pino de aço inoxidável; 
 Pressão lateral e apical na inserção mais linhas de 
rachaduras do que os outros pinos; 
 Retenção 5 a 6x maior do que pinos cimentados em dentina 
e 2 a 3x maior que pinos a fricção; 
 Dentes vitais. 
 SISTEMA RETOPIN:Boca para perfuração; Chave manual+ 
mandril+ pino; 
Restauração da cavidade atípica com amalgama retido a pino: 
1. Exame clínico 
2. Exame radiográfico 
Condição pulpar; 
Condição periodontal; 
Estrutura remanescente; 
Prognóstico do dente; 
3. Anestesia e isolamento do campo operatório 
4. Preparo cavitário 
Remoção do tecido cariado: dentina infectada 
Regularização das paredes da cavidade: remoção de esmalte 
sem suporte de dentina, circundantes retentivas 
(convergentes), parede de fundo plana e lisa 
Forramento da cavidade se necessário 
5. Seleção do pino 
Tamanho do pino: 0,48 mm ou 0,61 mm de diâmetro; 
01 pino por cúspide perdida. 
6. Técnica de inserção: 
Perfuração guia com broca esférica ½ em baixa 
0,5 mm de distância da JAD 
ATENÇÃO: Direção de inserção do pino é paralela à 
superfície externa do dente. 
Perfuração com a broca do kit em baixa rotação 
Pino sendo rosqueado manualmente com mandril 
Ajuste da altura do pino: 2 mm no interior da cavidade 
Altura do pino na cavidade: 2 mm 
Altura mínima de amálgama sobre o pino: 2 mm 
7. Dobramento do pino 
Instrumento correto com pressão firme e controlada 
Direção do pino voltada para o interior da cavidade 
8. Adaptação da matriz 
9. Restauração com amalgama 
Matriz adaptada; 
Inserção do amálgama e início da condensação ao redor do 
pino 
Preenchimento da cavidade; 
Condensadores de menor diâmetro para de maior 
Início da Escultura 
Brunidura pós escultura 
10. Ajuste oclusal 
 MIH 
 Protrusão 
 Retrusão 
 Lateralidades 
11. Acabamento e polimento após 48 horas 
Retenção direta: 
 Amalgamapin 
 Canaletas 
 Sulcos retentivos 
 Cavidades retentivas 
VANTAGENS: 
 Não geram tensões internas na dentina; 
 Menor custo; 
 Fácil execução; 
 Não diminui a resistência do amálgama; 
 Pode ser utilizado em coroas mais curtas; 
DESVANTAGENS: 
× Orifícios confeccionados em alta velocidade; 
× Técnica restauradora crítica; 
× Orifícios de diâmetro 
Protocolo amalgamapin 
1. Exame clínico 
2. Exame radiográfico 
Condição pulpar; 
Condição periodontal; 
Estrutura remanescente; 
Prognóstico do dente; 
3. Anestesia e Isolamento do campo operatório 
4. Preparo cavitário 
Forma de conveniência 
Melhores condições de trabalho 
Remoção de tecido cariado com curetas e brocas esféricas 
em baixa rotação; 
Instrumentos compatíveis com o tamanho da cavidade 
Parede pulpar plana; 
Paredes circundantes convergentes para a oclusal ou 
paralelas entre si 
Regularização das paredes da cavidade (Forma de contorno, 
resistência, acabamento das paredes da cavidade) 
5. Perfuração do “pin”: determinação da localização 
Broca 329 em alta rotação: diâmetro 0,06 mm; 
Movimento único de inserção remoção da broca; 
Inclinação paralela à superfície externa do dente. 
Distância de 0,5 mm da JAD. 
Bisel do orifício com ponta diamantada esférica 1012 ou 
1014. 
01 “pin” por cúspide perdida 
6. Escolha e adaptação da matriz individual: soldada ou rebitada 
Matriz 0,7 mm adaptada com pinça. 
Preensão com o alicate 141 
Inversão da preensão para o rebite 
7. Restauração da cavidade 
Matriz rebitada estabilizada com cunhas de madeira 
Inserção do amálgama na cavidade 
Início da condensação pelo “pin” 
Condensadores de menor diâmetro para os de maior 
Escultura com Hollemback 3S 
Remoção do excesso com a sonda exploradora 
Escultura com Hollemback 
Remoção da matiz sempre cortando com tesoura e puxando 
pela vestibular ou lingual, após a remoção das cunhas de 
madeira. 
Brunidura pós escultura 
8. Ajuste oclusal 
 MIH 
 Protrusão 
 Retrusão 
 Lateralidades 
9. Acabamento e polimento após 48 horas 
Classificação quanto a área restaurada: 
Inlay: 
 
 
Onlay: 
 
 
 
 
Classificação quanto ao material: 
RESTAURAÇÃO METÁLICA: 
São as confeccionadas com ligas metálicas, em especial as nobres. 
Adaptação marginal adequada; 
Mecanicamente adequada; 
RESTAURAÇÃO MISTA: 
São as restaurações metalo-cerâmicas. 
RESTAURAÇÃO CERÂMICA: 
São as confeccionadas somente com cerâmica. 
RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA: 
São as confeccionadas com os sistemas indiretos de resina composta 
Limitações dos compósitos diretos: 
 Sorção de água e pigmentos; 
 Solubilidade matriz orgânica 
 Porosidade 
 Instabilidade de cor 
 Opacidade limitada 
 Baixa resistência a abrasão 
 Baixa resistência flexural 
 Baixa resistência a compressão 
 Contração de polimerização 
 Sensibilidade operatória 
 Infiltração marginal 
Restaurações estéticas 
Porcelana: 
O uso da porcelana como material para confecção de restaurações 
unitárias teve um impulso significativo com a introdução da técnica de 
condicionamento da superfície com ácido fluorídrico e a utilização do 
silano aliado a evolução dos sistemas adesivos e dos cimentos resinosos. 
Isso porque, apesar das excelentes características estéticas e de 
biocompatibilidade, a porcelana e ́ um material friável que não suporta 
deformação plástica sob estresse. No entanto, através do emprego 
dos materiais e das técnicas adesivas para cimentar a restauração de 
porcelana ao dente, consegue-se um aumento significativo de 
resistência a fratura desse material. 
VANTAGENS: 
 Estética excelente 
 Biocompatibilidade 
 Melhor polimento 
 Menor infiltração 
 Radiopacidade 
 Contorno e contato proximal 
 Menor sensibilidade pós-operatória 
 Melhor adaptação cervical 
 Estabilidade de cor 
 Proteção do remanescente dental 
 Reconstrução anatômica e funcional 
 Resistência a compressão 
 Coeficiente de expansão térmico linear parecido com a do 
dente 
 Condutibilidade térmica semelhante a do dente 
DESVANTAGENS: 
 Técnica sensível 
 Custo elevado 
 Fratura de peça friabilidade 
 Maior desgaste 
 Reparo mais difícil 
 Baixa resistência a tração 
 Tempo de confecção complexo e longo 
 
 
São preparos intra coronários sem 
envolvimento de cúspides 
 
São preparos extra coronários, com 
envolvimento de uma ou mais cúspides. 
 
Indicações: 
 Dentes posteriores que apresentam lesões de cárie 
envolvendo no mínimo duas superfícies 
 Substituição de restaurações amplas deficientes 
 Dentes tratados endodônticamente e com extensa 
destruição coronária 
 Substituição de restaurações metálicas por razões 
estéticas 
 Dentes que apresentam fraturas de cúspides 
 Dentes com defeitos estruturais ou de formação 
 Dentes com extensa destruição coronária 
 Quadro alérgico a íons metálicos 
Limitações: 
 Cavidades pequenas 
 Cavidades subgengivais 
 Etapa laboratorial 
 Pacientes com parafunções oclusais 
 Custo elevado 
 
Inlay: 
Etapas do preparo e características: 
Desgaste oclusal 
Preparo da caixa oclusal e proximal (Paredes circundantes e proximais 
divergentes para oclusal; paredes pulpar e gengival paralelas entre si 
e perpendiculares) 
Abertura com 3131 ao longo eixo do dente 
Ruptura das cristas proximais com 2200 
Confecção do núcleo de preenchimento: Para reforço do 
remanescente dentário, preservação da estrutura dentária, 
expulsividade, melhor inserção de peças protéticas, facilita moldagem 
e cimentação 
Moldagem do preparo (Se houver necessidade usar fios para afastar 
tecido gengival) 
Bioplic para restauração provisória 
Condicionamento ácido fosfórico no remanescente e sistema adesivo 
Condicionamento ácido fluorídrico na peça 
Aplicação do silano 
Posiciona o cimento resinoso e posiciona a peça (Manual, vivastik) 
Retoques finais 
Ajuste oclusal 
 
Onlay: 
Etapas do preparo e características: 
Desgaste oclusalAbertura com 3131 ao longo eixo do dente 
Preparo da caixa oclusal e proximal (Paredes circundantes e proximais 
divergentes para oclusal; paredes pulpar e gengival paralelas entre si 
e perpendiculares) 
Ruptura das cristas proximais com 2200 
Confecção do término em chanfro (2135) 
Desgaste das vertentes externas 
Redução ou remoção completa de cúspides com ponta 2135 
CARACTERÍSTICAS: Caixa oclusal 2,0mm; paredes pulpar e gengival 
paralelas entre-se; parede axial expulsiva para oclusal; término em 
ombro; 
Confecção do núcleode preenchimento: Para reforço do 
remanescente dentário, preservação da estrutura dentária, 
expulsividade, melhor inserção de peças protéticas, facilita moldagem 
e cimentação 
Moldagem do preparo (Se houver necessidade usar fios para afastar 
tecido gengival) 
Bioplic para restauração provisória 
Condicionamento ácido fosfórico no remanescente e sistema adesivo 
Condicionamento ácido fluorídrico na peça 
Aplicação do silano 
Posiciona o cimento resinoso e posiciona a peça (Manual, vivastik) 
Retoques finais 
Ajuste oclusal
 
(Saude Periodontal) 
A saúde periodontal pode existir antes do acometimento das doenças, 
mas também pode ser restaurada após um tratamento bem-sucedido, 
resultando em saúde periodontal em periodonto reduzido. Assim, um 
paciente pode apresentar saúde mesmo que apresente um quando 
clínico e radiográfico de perda de inserção. 
 
 Ausência de sangramento à sondagem; 
 Ausência de eritema e edema; 
 Sem perda óssea e/ou perda de inserção. 
 Profundidade de sondagem até 3mm. 
 
 Ausência de sangramento à sondagem; 
 Ausência de eritema e edema; 
 Há perda óssea e/ou perda de inserção. 
2.1. Com periodontite estável 
Paciente tratado com sucesso; 
Perda de inserção; 
Profundidade de sondagem até 4mm; 
Sangramento a sondagem até 10% dos sítios; 
Perda óssea radiográfica. 
Periodontite estável 
2.2. Sem histórico de periodontite 
Perda de inserção não relacionada à inflamação gengival; 
Recessão gengival, aumento de coroa clínica; 
Perda de inserção; 
Profundidade de sondagem de até 3mm; 
Sangramento em até 10% dos sítios; 
Pode apresentar perda óssea radiográfica. 
(Condicoes gengivais) 
1. Gengivite induzida por biofilme 
 
Sinais e sintomas de inflamação confinadas à gengiva e apresenta 
reversibilidade após a desorganização do biofilme; 
Inserção periodontal estável; 
Pré-requisito para uma periodontite; 
Sinais clínicos: eritema, edema, sangramento e alargamento do sulco 
gengival. 
1.1.1. Em periodonto íntegro 
Profundidade de sondagem de até 3mm; 
Sem perda inserção e/ou perda óssea radiográfica. 
1.1.2. Em periodonto reduzido 
Profundidade de sondagem até 3mm; 
Perda de inserção e/ou perda óssea radiográfica. 
10% ou mais dos sítios com sangramento a sondagem 
1.1.3. Em periodonto reduzido tratado periodontalmente 
Apresenta perda de inserção, sítios com bolsa periodontal de até 3 
mm 
10% ou mais dos sítios com sangramento à sondagem 
Perda óssea radiográfica. 
 
Fatores de risco sistêmicos (fatores modificadores) 
 Tabagismo 
 Hiperglicemia 
 Fatores nutricionais 
 Agentes farmacológicos (prescritos, não prescritos e 
recreacionais) 
 Hormônios esteroides sexuais (puberdade, ciclo menstrual, 
gravidez e contraceptivos orais) 
 Condições hematológicas 
Fatores de risco locais (fatores predisponentes) 
 Fatores de retenção de biofilme dental (por exemplo, 
margens de restaurações proeminentes) 
 
Antiepiléticos / bloqueadores de canais de cálcio / Imunossupressores 
/ altas doses de anticoncepcionais 
2. Gengivite não induzida por biofilme 
 
Fibromatose gengival hereditária 
 
De origem bacteriana 
 Neisseria gonorrhoeae 
 Treponema pallidum 
 Mycobacterium tuberculosis 
 Gengivite estreptocócica 
De origem viral 
 Vírus Coxsackie (doença mão-pé-boca) 
 Herpes simples I e II (primário ou recorrente) 
 Varicella zoster (catapora e sarampo – nervo V) 
 Molluscum contagiosum 
 Papilomavírus Humano (papiloma escamoso celular, condiloma 
acuminatum, verruga vulgar e hiperplasia epitelial vulgar) 
De origem fúngica 
 Candidose 
 Outras micoses (histoplasmose e aspergilose) 
 
Reações de hipersensibilidade 
 Alergia de contato 
 Gengivite plasmocitária 
 Eritema multiforme 
Doenças autoimunes da pele e das membranas mucosas 
 Pênfigo vulgar 
 Penfigoide 
 Líquen plano 
 Lúpus eritematoso (sistêmico e discoide) 
Lesões inflamatórias granulomatosas (granulomatoses orofaciais) 
 Doença de Crohn 
 Sarcoidose 
 
Epúlides 
 Epúlide fibrosa 
 Granuloma fibroblástico calcificante 
 Epúlide vascular (granuloma piogênico) 
 Granuloma periférico de células gigantes 
 
Pré-malignas 
 Leucoplasia 
 Eritroplasia 
Malignas 
 Carcinoma escamoso celular 
 Infiltrado celular leucêmico 
 Linfoma (Hodgkin e não Hodgkin) 
 
Deficiência de vitaminas 
 Deficiência de vitamina C (escorbuto) 
 
Trauma mecânico/físico 
 Ceratose friccional 
 Ulceração gengival induzida mecanicamente 
 Lesões factícias (automutilação) 
 Queimaduras químicas (tóxicas) 
Danos térmicos 
 Queimaduras na gengiva 
 
 Melanoplasia 
 Melanose do tabagista 
 Pigmentação induzida por medicamentos (antimalários e 
minociclina) 
 Tatuagem de amálgama 
(Periodontites) 
 
Gengivite necrosante: processo inflamatório agudo do tecido gengival 
caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas 
interdentais, sangramento gengival e dor. Outros sinais e sintomas 
associados podem incluir halitose, pseudomembranas, linfadenopatia 
regional, febre e sialorreia (em crianças). 
Periodontite necrosante: processo inflamatório do periodonto 
caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas 
interdentais, sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea rápida. 
Outros sinais e sintomas associados podem incluir formação de 
pseudomembrana, linfadenopatia e febre. 
Estomatite necrosante: condição inflamatória severa do periodonto e 
da cavidade oral em que a necrose dos tecidos moles se estende além 
da gengiva, e a desnudação óssea pode ocorrer por meio da mucosa 
alveolar, com áreas aumentadas de osteíte e formação de sequestro 
ósseo. Tipicamente ocorre em pacientes sistêmica e severamente 
comprometidos. 
 
3.2.1. Desordens genéticas 
3.2.2. Doenças associadas com desordens imunológicas 
Síndrome de Down, Síndrome da deficiência da adesão leucocitária, 
Síndrome de Papillon-Lefèvre, Síndrome de Haim-Munk, Síndrome de 
Chediak-Higashi, Neutropenia severa (neutropenia congênita - Síndrome 
de Kostmann e neutropenia cíclica), doenças de imunodeficiência 
primária (doença granulomatosa crônica, síndromes de 
hiperimunoglobulina E) e Síndrome de Cohen. 
3.2.3. Doenças que afetam a mucosa oral e o tecido 
gengival 
Epidermólise bolhosa (distrófica e Síndrome de Kindler) e deficiência de 
plasminogênio. 
3.2.4. Doenças que afetam o tecido conjuntivo 
Síndromes de Ehlers-Danlos (tipos IV e VIII), angioedema (deficiência de 
inibidor de C1) e lúpus eritematoso sistêmico. 
3.2.5. Desordens metabólicas e endócrinas 
Doença do armazenamento de glicogênio, doença de Gaucher, 
hipofosfatasia, raquitismo hipofosfatêmico, Síndrome de Hajdu-Cheney. 
3.2.6. Doenças de imunodeficiência adquirida 
Neutropenia adquirida e infecção por HIV. 
3.2.7. Doenças inflamatórias 
Epidermólise bolhosa adquirida e doença inflamatória do intestino. 
Outras desordens sistêmicas que influenciam a patogênese das 
doenças periodontais – Estas condições são: diabetes mellitus, 
obesidade, osteoporose, artrite (reumatoide e osteoartrite), estresse 
emocional, depressão, tabagismo (dependência de nicotina) e uso de 
medicações. Elas devem ser consideradas descritoras da doença 
(periodontite associada com DOENÇA). Notar que algumas destas 
condições (diabetes mellitus e tabagismo) já influenciam o grau da 
periodontite; portanto, entende-se que a classificação quanto ao 
estágio e ao grau deve ser mantida. No que se refere ao tabagismo, 
ressalta-se que ele agora está incluído na Classificação Internacional de 
Doenças e deve ser considerado uma dependência da nicotina e 
desordem médica crônica de relapso, e não um hábito. Estes indivíduos 
(tabagistas ou ex-tabagistas) devem ainda ser classificados quanto ao 
consumo atual ou passado de tabaco em maços/ano. 
 
1.1 ESTÁGIO (SEVERIDADE): 
Estágio I: Característica determinante: 1-2 mm de perda de inserção 
interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (< 
15%). 
Características secundárias: profundidade de sondagem de até4 mm, 
sem perda dental devido à periodontite e padrão de perda óssea 
horizontal. 
Estágio II: Característica determinante: 3-4 mm de perda de inserção 
interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (15-
33%). 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de até 
5mm, sem perda dental devido à periodontite e padrão de perda óssea 
horizontal. 
Estágio III: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de 
inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se 
estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de 6mm 
ou mais, com perda dental devido à periodontite em até 4 dentes. Pode 
ter perda óssea vertical de até 3 mm, lesões de furca grau II ou III e 
defeito de rebordo moderado. 
Estágio IV: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de 
inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se 
estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Fatores que modificam 
o estágio: perda dental de 5 ou mais dentes devido à periodontite. Além 
dos fatores de complexidade listados no estágio III, pode ocorrer 
disfunção mastigatória, trauma oclusal secundário (mobilidade grau 2 ou 
3), defeito de rebordo grave, problemas mastigatórios, menos de 20 
dentes remanescentes (10 pares de antagonistas). 
1.2 GRAU (RISCO DE PROGRESSÃO): 
Grau A – progressão lenta 
 Característica determinante: evidência direta de não 
progressão de perda de inserção por 5 anos ou indireta de 
perda óssea/ano de até 0,25 mm. 
 Características secundárias: pacientes com grande acúmulo 
de biofilme, mas pouca destruição periodontal. 
 Fatores de risco que podem modificar a graduação: sem 
fatores de risco (tabagismo ou diabetes mellitus). 
Grau B – progressão moderada 
 Característica determinante: evidência direta de progressão 
inferior a 2 mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano 
de 0,25-1 mm. 
 Características secundárias: destruição compatível com 
depósitos de biofilme. 
 Fatores de risco que podem modificar a graduação: 
fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia ou HbA1c < 7% em 
pacientes com diabetes mellitus. 
Grau C – progressão rápida 
 Característica determinante: evidência direta de progressão 
igual ou superior a 2 mm em 5 anos ou indireta de perda 
óssea/ano superior a 1 mm. 
 Características secundárias: a destruição excede ao 
esperado para a quantidade de biofilme. Padrões clínicos 
específicos sugerem períodos de rápida progressão e/ou 
acometimento precoce da doença (por exemplo, padrão 
molar/incisivo e ausência de resposta esperada às terapias 
de controle do biofilme). 
 Fatores de risco que podem modificar a graduação: 
tabagismo (10 ou mais cigarros/dia) ou pacientes com 
diabetes mellitus (HbA1c igual ou superior a 7%). 
COROA CLÍNICA: Tudo de dente que está exposto no meio bucal. 
COROA ANATÔMICA: Toda a porção do dente que é recoberta por 
esmalte 
*pacientes com recessão gengival: a coroa clínica é maior que a coroa 
anatômica. 
TECIDOS PERIODONTAIS SUPRACRESTAIS OU ESPAÇO BIOLÓGICO: São 
os tecidos que estão acima da crista óssea 
SULCO GENGIVAL: Tecido não aderido ao dente – 0,69mm 
EPITÉLIO JUNCIONAL: A ligação ao dente é através de 
hemidesmossomos – 0,97mm 
INSERÇÃO CONJUNTIVA: Colar de fibras colágenas – 1,07mm 
*2,73mm é a soma de todos os tecidos acima 
*Significa queda margem da gengiva até a crista óssea, em média, o 
valor é de 2,73mm. 
*Esses tecidos para que funcionem bem, é necessários que estejam 
íntegros. 
AUMENTO DE COROA CLÍNICA: Haverá um reposicionamento dos 
tecidos supracrestais mais para apical, para a exposição do dente 
Esse procedimento serpa necessário quando o espaço biológico for 
violado ou em casos de favorecimento da estética dental. 
ESPAÇO BIOLÓGICO: Pode ser violado através de: fraturas, cáries, 
reabsorções, iatrogenias (perfurações), restaurações inadequadas 
INDICAÇÕES: 
 Preparos dentais invadindo espaço biológico 
 Destruição do elemento dental invade o espaço biológico 
 Coroa clínica curta dificultando a retenção de preparos 
protéticos. 
 Perfurações subgengivais durante o tratamento 
endodôntico 
 *Se a perfuração for no terço cervical, e é feito o aumento 
de coroa clínica, acaba expondo essa perfuração e 
realizando uma restauração, mantendo-se o dente 
 Reabsorções radiculares do terço cervical 
 *em casos discretos de reabsorção o aumento de coroa 
clínica é uma opção 
 Melhoria estética. 
CONTRAINDICAÇÃO: 
 Dentes que não podem ser restaurados 
 Dentes com fraturas muito extensas 
 Quando os procedimentos utilizados comprometerem 
estética ou funcionalmente o dente adjacente 
 Caso seja necessário sacrificar um dente adjacente, deve-
se pensar qual dente o paciente utiliza mais na 
mastigação/oclusão. 
 Se o procedimento comprometer a estética ou a função do 
dente vizinho, deve-se pensar se vale a pena fazer o 
aumento de coroa 
 Proporção coroa raiz desfavorável 
 1/3 do dente é a coroa anatômica e 2/3 do dente é de raiz 
dentária 
 A cada vez que o dente perde estrutura, aumenta-se essa 
proporção 
 Se a proporção de coroa for muito maior que de raiz gera-
se uma força de alavanca no osso e isso acaba por 
traumatizar o ligamento periodontal. 
(sem invasao do espaco 
biologico) 
 
Gengivectomia 
Cunha distal 
(COM invasao do espaco 
biologico) 
Extrusão ortodôntica (através de colocação de braquetes, puxa-se o 
dente para coronal) 
CIRURGICO: 
Retralho total + osteotomia 
RETALHO ORIGINAL DE WIDMAN: Incisões relaxantes verticais (área 
operada) 
Incisão em bisel invertido na margem gengival 
Retalho do mucoperiósteo 
Remoção do colarinho 
Raspagem e alisamento radicular 
Recontorno ósseo 
Suturas com o tecido ao nível da crista óssea 
DESVANTAGEM: Exposição radicular 
RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO: Incisão 1- lâmina paralela ao longo 
eixo do dente 1mm da margem gengival; descolamento do 
mucoperiósteo; Incisão 2 – horizontal, separar o colarinho. 
KIRKLAND: Incisão intra-sulcular até o fundo da bolsa, todas as faces, 
exposição, raspagem e alisamento radicular, eliminação de tecido de 
granulação, suturas. 
VANTAGENS: Evita perda extensa de tecidos não inflamados; não leva 
ao posicionamento apical da MG; Trauma mínimo 
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE: Incisão vertical relaxante, 
incisão em bisel interno, contorno festonado, retalho mucoperiósteo, 
remoção do colarinho, raspagem e alisamento radicular, recontorno 
ósseo, suturas 
CUNHA DISTAL: Tratamento de bolsas periodontais nas distais de 
molares, quando há pouco/nenhum tecido queratinizado; defeitos 
ósseos angulares; preserva tecido mole. 
Incisões verticais em V e L; triângulo dissecado; remoção do tecido; 
redução da espessura dos retalhos; suturas
 
DEFINIÇÃO: "Desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina, em 
quantidades e áreas pré-determinadas, com a finalidade de criar 
espaço para uma prótese individual ou para um retentor de prótese 
fixa ou removível" 
 
 
 
PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
RESTAURAÇÃO 
 
 
 
Biológico
•Tecido dental
•Periodonto
•Polpa
Mecânic
o
•Rigidez estrutural
•Resistência
•Retenção
Estético
•Margens do 
preparo
•Espessura 
porcelana
•Anatomia oclusal
Angulação 
Desgaste das paredes axiais 
Localização do término cervical 
Integridade periodontal 
Integridade pulpar 
Espessura do material 
Preparo 
ideal 
Estética 
Resistência 
Proteção 
Prevenção 
 
PREPARO IDEAL: 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS 
PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR: 
Comprometimento da vitalidade pulpar: Preparo cavitário inadequado, 
evolução do processo carioso, trauma, materiais restauradores 
PREPARO INADEQUADO: Refrigeração; velocidade da rotação -> calor; 
Tamanho forma e condição da broca; 
PRESERVAÇÃO DO PERIODONTO 
Respostas dos tecidos gengivais: Não invadir espaço biológico, 
inflamação 
Contornos das coroas protéticas: Evitar sobrecontorno e subcontorno; 
Localização das margens das restaurações: Quanto maior a 
profundidade da margem

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