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Cistos odontogenicos: PERIAPICAIS OU RADICULARES: o cisto é encontrado associado ao ápice radicular de um dente, mas pode haver cistos periodontais laterais associados a canais laterais, e cistos residuais persistem e continuam crescendo após a extração do dente causador devido a restos císticos no alvéolo do dente extraído. CISTOS RESIDUAIS: Desenvolvem-se a partir de infecção periapical residual ou de fragmentos císticos deixados após a extração de um dente sem vitalidade pulpar. Apresentam- se com características semelhantes às do cisto radicular e radiograficamente são encontrados como lesões radiolúcidas isoladas, circunscritas, uniloculares no processo alveolar, mas sem um dente causador evidente CISTOS PERIODONTAIS LATERAIS: Em geral, essas lesões são assintomáticas e identificadas radiograficamente entre as raízes dos dentes, muitas vezes na área de caninos e pré-molares inferiores. Os dentes adjacentes têm vitalidade pulpar, e considera-se que os cistos derivem de restos celulares dentro do ligamento periodontal. DENTÍGERO: Os cistos dentígeros ou foliculares são responsáveis por aproximadamente um sexto de todos os cistos dentários. Apresentam uma expansão do folículo dental preenchida por líquido e são fixados à coroa do dente na junção amelocementária. Conforme o cisto se expande, impede a erupção do dente e pode mesmo deslocá-lo para dentro do maxilar. Os dentes mais comumente envolvidos são o terceiro molar inferior e o canino superior. CISTO DE ERUPÇÃO: Esse inchaço cístico macio, geralmente de coloração azul ou roxa, é observado em crianças. Pode ser encontrado sobre o alvéolo sobrejacente de um dente em erupção. CISTOS GENGIVAIS: Duas variedades de cisto gengival são encontradas. Em recém-nascidos, pequenos nódulos são frequentemente vistos no rebordo alveolar, os quais resultam da proliferação dos restos celulares de Serres. Na maioria dos casos, sofrem resolução espontânea, mas as lesões persistentes podem exigir excisão local ou curetagem CERATOCISTO: Tumor odontogênico benigno Tumores: AMELOBLASTOMAS: O ameloblastoma é uma neoplasia verdadeira de origem epitelial odontogênica. Sua etiologia não é conhecida com exatidão, mas considera-se que as células que lhe dão origem sejam os ameloblastos. Excluindo-se os odontomas, os ameloblastomas são os tumores odontogênicos mais comuns e representam cerca de 10% de todos os tumores que surgem na mandíbula e na maxila. CERATOCISTO: é uma lesão cística de origem odontogênica que demonstra as características comportamentais de neoplasia benigna e tem propensão a recorrência após o tratamento cirúrgico. Os TOC podem ser tratados por marsupialização e descompressão. ODONTOMA, TIPO COMPLEXO E COMPOSTO: Os odontomas são os tumores odontogênicos mais comuns, representando um hamartoma benigno em vez de uma neoplasia verdadeira, e geralmente têm curso clínico benigno. São divididos em dois tipos: complexos e compostos. Os odontomas complexos são encontrados tipicamente na porção posterior da maxila ou da mandíbula, e os odontomas compostos são encontrados predominantemente na porção anterior da maxila. MIXOMA: É geralmente encontrado como achado incidental na radiografia panorâmica de rotina. A aparência radiográfica é de uma radiolucência bem definida, unilocular ou multilocular, normalmente associada a um dente em erupção. A lesão tem uma aparência histológica bastante branda, que se caracteriza por tecido fibroso mesenquimal frouxo que não apresenta atipia. CEMENTOBLASTOMA: O cementoblastoma é caracterizado pela formação de uma massa cementiforme radiopaca intimamente associada à raiz de um dente (em geral, um segundo ou terceiro molar inferior). O dente geralmente preserva a vitalidade pulpar, e os sintomas incluem graus variados de expansão cortical e dor. Classicamente, a massa tumoral é rodeada por um anel radiolúcido que representa o ligamento periodontal DISPLASIA FIBROSA: é uma doença óssea não odontogênica esporádica, de base genética, que se caracteriza pela substituição de osso por tecido fibroso benigno que pode afetar um (monostótica) ou vários ossos (poliostótica) em todo o esqueleto humano. OSTEOBLASTOMA E OSTEOMA OSTEOIDE: Provavelmente são variantes do mesmo tumor e só diferem quanto ao tamanho. As lesões com menos de 2 cm de diâmetro são normalmente denominadas osteomas osteoides, enquanto as maiores são denominadas osteoblastomas. Considera-se que ambas são tumores verdadeiros em todos os ossos do corpo, incluindo os maxilares. O cementoblastoma é idêntico, mas associado a dentes, e considera-se que seja derivado dos cementoblastos. A característica interessante desses tumores é que são dolorosos e muitas vezes esta é a característica de apresentação. (ESTAGIO Supervisionado 6 E 7 av2) Layara Aquino LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES: é uma proliferação benigna, mas potencialmente agressiva, de fibroblastos e células gigantes multinucleadas que causam osteólise e formação óssea reativa. As células que proliferam na lesão parecem ser fibroblastos. Há dúvidas se a LCCG é exclusiva dos maxilares ou se representa a sequência de um mesmo processo patológico que afeta os ossos longos, denominado tumor de células gigantes. OSTEOSSARCOMA: é um tumor maligno do osso, caracterizado pela formação de osteoide por células neoplásicas. É o sarcoma primário mais comum do osso, e as neoplasias de plasmócitos são as únicas que superam esse tumor na categoria de todos os tumores ósseos primários. CONDROSSARCOMA: é um tumor maligno, caracterizado pela formação de cartilagem por células do tumor maligno. Apenas 1 ou 2% de todos os condrossarcomas estão localizados na cabeça e no pescoço. Diferentemente do OS, o condrossarcoma é mais frequente na maxila do que na mandíbula. INFILTRATIVAS: SUBMUCOSA: Quando a solução anestésica é depositada no tecido mole que cobre a zona a intervir, insensibilizando terminações nervosas livres SUPRAPERIOSTEAL: Consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo. SUBPERIOSTEAL: O anestésico é depositado sob o periósteo, junto ao tecido ósseo. INTRA-ÓSSEA: Penetra-se inicialmente no tecido ósseo com uma broca Introduz a agulha e deposita o agente anestésico no osso medular (esponjoso) entre as corticais ósseas. INTRALIGAMENTAR: É injetado pequenas quantidades de anestésico com baixa pressão no espaço do ligamento periodontal, entre o dente e o osso. INTRASEPTAL: Este tipo de anestesia é realizado no septo de dois dentes contíguos. ANESTESIA alvéolo, membrana peridental, e câmara pulpar. INTRAPULPAR: Deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUPRAPERIOSTEAL INDICAÇÃO: - Para anestesia de qualquer dente maxilar; PONTO DE PUNÇÃO: - Fundo de saco adjacente ao elemento; REGIÃO ANESTESIADA: - Mucosa vestibular e elemento em questão; PENETRAÇÃO DA AGULHA: - Inserção da agulha curta e paralela ao longo eixo do dente; - Até que sua ponta esteja próxima ao ápice do elemento; - Bisel voltado para o osso DEPÓSITO DA SOLUÇÃO: - Próximo ao ápice do elemento - QUANTIDADE: ½ a ¾ do tubete por dente Bloqueios: BLOQUEIO REGIONAL NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR Bloqueio do nervo infra-orbitário ÁREAS ANESTESIADOS - Polpas dos incisivos centrais superiores até o canino - Polpas dos pré-molares superiores - Raiz mesiovestibular do 1º molar superior - Periodonto vestibular - Osso sobrejacente desses dentes - Pálpebra inferior, lateral do nariz e lábio superior ÁREA DE INTRODUÇÃO: - altura da prega mucovestibular sobre o 1º pré-molar superior (menor trajeto) ÁREA ALVO: - Forame infra-orbitário BLOQUEIO REGIONAL (ASA) PONTO DE REFERÊNCIA: - Pupila do olho POSIÇÃO: - 10 horas de frente para o paciente BLOQUEIO REGIONAL NERVOALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO Presente em 28% dos pacientes ÁREAS ANESTESIADAS: - Polpas do 1º e 2º pré-molares superiores - Raíz mesiovestibular do 1º molar superior - Mucosa periodonta e osso sobrejacente ÁREA DE INTRODUÇÃO: - Altura da prega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior POSIÇÃO: ASM direito- 10 horas ASM esquerdo- 8 ou 9 horas. NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR BLOQUEIO REGIONAL ÁREAS ANESTESIADAS - Polpas do 1°, 2º e 3º molares superiores. (Excessão da raiz mesiovestibular do 1°molar) - Tecido periodontal e mucosa vestibular - Osso subrejacente dos dentes Bloqueio da tuberosidade, bloqueio zigomático. PREPARAR OS TECIDOS Retrair a bochecha do paciente com seu dedo Tencionar os tecidos no local da injeção ABRIR A BOCA DO PACIENTE BLOQUEIO REGIONAL Puxando a mandibula para o lado da injeção (ASP) Avançar a agulha lentamente para: PARA DENTRO EM UM - altura da prega mucovestibular acima do 2º molar superior - Bisel voltado para o osso BLOQUEIO REGIONAL (ASP) PONTOS DE REFERÊNCIA: Tuberosidade e processo zigomático da maxila ângulo de 45º com o plano oclusal BLOQUEIO REGIONAL NERVO NASOPALATINO Bloqueio do nervo incisivo ou bloqueio do nervo esfenopalatino ÁREAS ANESTESIADAS: - Porção anterior do palato duro Desde a face mesial do 1º pré-molar direito a face mesial do 1º pré-molar esquerdo (tecido mole e tecido duro) ÁREA ALVO: - Forame incisivo sob a papila incisiva BISEL: voltado para os tecidos moles palatinos POSIÇÃO: 9 ou 10 horas ÁREA DE INTRODUÇÃO: Mucosa palatina imediatamente lateral a papila incisiva (Localizada na linha media atrás dos incisivos centrais) TÉCNICA- INJEÇÃO ÚNICA NO PALATO Freio labial médio entre os incisivos centrais 3) Se necessário, tecidos moles palatinos laterais à papila incisiva. 2) Papila interdentária entre incisivos centrais superiores. NERVO PALATINO MAIOR BLOQUEIO REGIONAL ÁREAS ANESTESIADAS: - Palato duro - Tecidos moles sobrejacentes posteriormente até o 1º pré-molar e medialmente até a linha média. ÁREA DE INTRODUÇÃO: - Tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior (aproximadamente na distal do 2º molar superior) POSIÇÃO: NPM direito: 7 ou 8 horas NPM esquerdo: 11 horas Complicacoes: Quebra de agulha Anestesia prolongada (parestesia) Paralisia do nervo facial Complicações oculares Trismo Lesão dos tecidos moles Hematoma Dor durante a injeção Queimação durante a injeção Infecção Edema Descamação de tecidos Lesões intraorais pós-anestésicas. Diabetes: “É uma desordem metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica com distúrbio no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, em virtude de uma deficiência parcial ou total na secreção de insulina e/ou por resistência a sua ação.” ADA, 2015 DIABETES TIPO 1: Destruição de células B-pancreáticas, geralmente levando a absoluta falta de insulina. Antigamente: Insulina dependente; DIABETES TIPO 2: Defeito progressivo de secreção de insulina ocasionando uma resistência à insulina nos tecidos (Normalmente acomete adultos com obesidade). Pode se tornar insulina dependente; DIABETES GESTACIONAL: “Intolerância a carboidratos de gravidade variável, que se inicia durante a gestação atual, sem ter previamente preenchido os critérios diagnósticos de DM.” Hipertensao arterial sistemica: ASA II: Hipertensão no estágio 1 Procedimentos odontológicos eletivo ou de urgência Alterações sistêmicas associadas Sessões curtas (segunda parte do período da manhã) Controle a ansiedade Menor concentração de vasoconstritor Cuidado com injeção intravascular, não ultrapassar 2 a 4 tubetes Controle da dor PO – Dipirona ou paracetamol, evite AINES Hipertensão estágio 2 Procedimentos eletivos estão contraindicados Urgências odontológicas – intervenção não pode ser postergada para alívio da dor Atendimento em ambiente hospitalar ASA III: Hipertensão severa “assintomática” Todo e qualquer procedimento odontológico está contraindicado Urgências odontológicas em ambiente hospitalar Hipertensão severa “sintomática” Providencie serviço móvel de urgência e solicite avaliação médica imediata Urgências odontológicas em ambiente hospitalar a critério do médico Gestante: É o procedimento Cirúrgico no qual se colhe células (líquidos, secreções, esfregaços e outras matérias orgânicas) ou um pequeno fragmento de tecido vivo para estudo histopatológico, visando determinar a natureza e o grau da lesão estudada. ↪ Diagnóstico de lesões patológicas; ↪ Avaliação de malignidade de tumores; ↪ Determinar se a exérese (remoção do tecido tumoral) da lesão foi adequada; ↪ Reconhecimento das metástases tumorais; ↪ Observar resultados das terapias adotadas. Método rápido e seguro; captura de células de órgãos e tecidos; necessita de anestesia; permite a obtenção de resultados de demora; na maioria é procedimento ambulatorial; análise histológica QUANDO REALIZAR UMA BIÓPSIA? Qualquer lesão que já esteja presente por um período de mais ou menos 10 dias e cuja história clínica e aspecto não permitem a elaboração se um diagnóstico; Lesão com suspeita de malignidade Lesão cuja história e características clínicas não permitam elaboração do diagnóstico e que não apresente evidência de cura dentro de um período não superior a duas semanas - em tecidos retirados cirurgicamente, quando ainda não se tem um diagnóstico prévio Lesões intra-ósseas que não possam ser positivamente identificadas através de exames de imagem CONRA-INDICAÇÕES: Tumores encapsulados (para não provocar difusão para tecidos vizinhos) Ex. Adenoma pleomórfico em glândula parótida Lesões angiomatosas (Ex. hemangioma), a indicação de biópsia deve ser criteriosa e quando realizada deve seguir normas de segurança evitando complicações, principalmente hemorragia. A realização de biópsia em lesões pigmentadas da mucosa oral não necessita de margem de segurança. Atualmente sabe-se que uma lesão pigmentada que foi biopsiada e diagnosticada como melanoma não tem seu prognóstico alterado por ter sido biopsiada previamente à cirurgia. Não biopsiar áreas de necrose porque não há detalhes celulares. BIOPSIA INCISIONAL: Indicada em casos de lesões extensas, ou de localização de difícil acesso; Biopsia excisional: Indicada em lesões pequenas e de fácil acesso. Diagnóstica e terapêutica; HD benignas; Punch: O punch é um instrumento cilíndrico oco, de extremidade afiada, biselada, com vários diâmetros, sendo os mais utilizados de 4,5 e 6 mm. A outra extremidade é o cabo que irá auxiliar a pressão e a rotação do instrumento sobre o tecido a ser biopsiado. A peça em forma cilíndrica é liberada seccionando-se com um tesoura e tracionando-a com auxílio de uma pinça "dente de rato". Os espécimes são de muita boa qualidade, não macerados, facilitando o trabalho do patologista. PAAF: É um método utilizado para análise citológica de material obtido através da aspiração por agulha fina. Exige preparação para a realização do procedimento e principalmente para a interpretação do material colhido. A coleta do material é realizada a nível ambulatorial dispensando a internação do paciente, com o mínimo de desconforto e sem a necessidade de anestesia em lesões superficiais. Em lesões profundas pode ser realizada anestesia somente na área onde a agulha será introduzida. A principal indicação é para diferenciar tumores benignos de malignos. No entanto, em várias situações o diagnóstico final pode ser estabelecido. De acordo com estudos estatísticos, a punção é concordante com o diagnóstico final em 85 a 100% das histologias, sendo utilizada em alguns casos como único recurso diagnóstico para planejamento do tratamento. A punção pode ser utilizada em praticamente todas as regiões do corpo. Entretanto, tem maior indicação em locais de difícil acesso, ondea biópsia convencional provocaria maior dificuldade para realização. A tireóide e a mama são os dois principais órgãos que mais são investigados pela técnica da punção aspirativa, pois freqüentemente apresentam tumorações com aumento de volume. Na região de cabeça e pescoço, além da tireóide, é utilizada principalmente em massas cervicais e glândulas salivares maiores. Em algumas situações, lesões pequenas não palpáveis, são observadas apenas através de exames de imagem como ultrassonagrafia, mamografia e tomografia computadorizada. Nestes casos, a biópsia aspirativa dirigida por ultrassom ou tomografia é muito importante. Nos órgãos internos como pulmão, fígado e próstata, a punção também pode ser guiada por exames de imagem, principalmente a ultrasonografia e tomografia computadorizada. Para a realização do exame utiliza-se o cito-aspirador, que é um aparelho onde acopla-se uma seringa de l 0 ml com uma agulha de 2,0 cm, calibre 24. Após a fixação do nódulo a agulha é introduzida e movimentada rapidamente com pressão negativa. O material aspirado é colocado em laminas de vidro que posteriormente serão examinadas. Citologia esfoliativa: É um método laboratorial que consiste basicamente na análise de células que descamam fisiologicamente da superfície. Elaboração do diagnóstico com o auxílio, na maior parte das vezes, fácil execução; praticado sem anestesia e material cirúrgico; analisar as células que se descamam fisiologicamente; a superfície epitelial devido ao processo de renovação constante das células indiferenciadas da camada basal; + 95% em lesões malignas; Imprescindível que as lâminas contenham a identificação do paciente e sejam acompanhadas por um breve resumo clínico; a biópsia é indispensável para a confirmação definitiva; QUANDO REALIZAR? Infecções fúngicas (candidíase, micose) Doenças autoimunes pênfigo Infecções orais herpes CONTRAINDICAÇÕES: Lesões profundas cobertas por mucosa normal Lesão com necrose superficial Lesões ceratóticas; CLASSE 0 - material inadequado ou insuficiente para o exame. CLASSE I - células normais. CLASSE II - células atípicas, mas sem evidências de malignidade (decorrente de processo inflamatório). CLASSE III - células sugestivas, mas não conclusivas de malignidade. CLASSE IV - células fortemente sugestivas de malignidade. CLASSE V - citologia conclusiva de malignidade. Sempre que o resultado estiver enquadrado nas classes III, IV e V se faz necessária a biópsia para confirmar resultado. Atualmente os patologistas preferem descrever a alteração, isto é, presença ou ausência de células malignas. A citologia esfoliativa da mucosa bucal não teve um desenvolvimento acentuado, talvez em decorrência do número de resultados falsos negativos que podem ocorrer, principalmente pela deficiência, na coleta do material e de citopatologistas experientes. Considera-se que a citologia esfoliativa não é um método que propicie o diagnóstico definitivo de uma lesão mas, é de grande valia para orientação diagnóstica, o que eqüivale a afirmar que deve ser feita, mas nunca em detrimento da análise histopatológica. As lesões pré-malignas ou lesões precursoras do câncer são alterações teciduais que podem assumir o caráter de tumor maligno, a qualquer tempo, mas, por outro lado, podem permanecer estáveis por um considerável período de tempo Leucoplasia: Leucoplasia é um termo clínico utilizado para denominar uma placa predominantemente branca da mucosa oral, não removível à raspagem, que não pode ser classificada clinicamente em qualquer outra entidade. Sua superfície pode apresentar-se lisa, rugosa ou verrucosa, sendo a lesão precursora mais frequente da boca. Acomete principalmente a mucosa jugal e as comissuras labiais, seguidas por mucosa alveolar, língua, lábio, palato duro, palato mole, assoalho de boca e gengiva. A taxa de transformação maligna de leucoplasia varia de 0% a 20%, sendo em média de 5% Eritroplasia: A eritroplasia é definida como uma placa ou mancha vermelha que não pode ser classificada clinicamente como qualquer outra entidade. Essa pode associar-se a uma leucoplasia adjacente, sendo denominada, nesse caso, eritroleucoplasia. Apesar de ser menos comum que a leucoplasia, a eritroplasia apresenta maior potencial para transformação maligna (14% a 50%), pois em cerca de 90% dos casos é uma displasia moderada ou severa Quielite actinica: A queilite actínica é uma condição de natureza inflamatória e potencialmente maligna, que acomete o lábio inferior, causada pela exposição prolongada e crônica aos raios solares. As lesões são geralmente assintomáticas, podendo ser brancas, vermelhas, brancas com áreas vermelhas e também ulceradas. É relatado que a taxa de transformação maligna varia de 10% a 20% Liquen plano: O líquen plano é uma condição inflamatória crônica, mucocutânea benigna, de etiologia associada às alterações imunológicas, acometendo preferencialmente adultos, cuja relação parece associar-se a distúrbios de ordem emocional. Pode apresentar-se simultaneamente tanto na cavidade bucal como na pele, ocorrendo também apenas lesões intra-bucais ou cutâneas isoladas As lesões bucais do líquen plano são expressas de maneira polimorfa podendo ser, bolhosa, em placa, papular, atrófica, erosiva/ulcerativa e reticular, sendo as formas atrófica e erosiva/ulcerativa, as mais apontadas como lesões com potencial para transformação maligna. Estas lesões apresentam um risco de 2% de casos relatados com transformação maligna1 Técnica de Crown Down: Modelagem e limpeza. REQUESITOS IDEAIS: Ter amplo espectro antimicrobiano e alta eficiência contra M.O anaeróbios facultativos organizados em biofilme Dissolver tecidos pulpares necróticos Inativar endotoxinas Prevenir formação de smear layer ou dissolver a que foi formada Não ser tóxica aos tecidos periodontais Ter baixo potencial alergênico Ser solúvel em água Apresentar baixo custo PROPRIEDADES: Tensão superficial: capilaridade, penetração Viscosidade e fluidez: resistência ao escoamento Atividade antimicrobiana Lubrificante: menos desgaste, mais capacidade de corte Suspensão de raspas de dentina e detritos: gel Biocompatibilidade: toxicidade Dissolução tecidual Hipoclorito de sodio: É um composta halogenado Tem ação antimicrobiana Solvente de tecidos orgânicos Ação clareadora Saponificação de lipídios Atividade desodorizante Baixa tensão superficial MECANISMO DE AÇÃO: QUEBRA DO NaOCl Ácido hipocloroso Antimicrobiano quando reage com os aminoácidos forma a Cloramina que é uma substância tóxica para os agentes microbianos DESVANTAGENS: Agressivo aos tecidos periapicais Dor severa Rápido desenvolvimento de edema Hematoma Necrose Abcessos Remoção deficiente de smear layar Guardar na geladeira Forte odor Instável ao aumento de temperatura e a exposição da luz e dor ar Alergias Clorexidina gel 2%: Hidróxido de sódio Aminoácidos Sal e água Ácido graxo Saponificação Sabão e glicerol Uso em periodontia Amplo espectro microbiano Adsorção a mucosa e as estruturas dentais Substantividade Biocompatibilidade Baixa toxicidade Composto aromático – solúvel em água Base gel: natrosol Lubrificação Ação mesmo na presenã de secreções Solúvel em água e álcool SUBSTANTIVIDADE: Capacidade de manter ação antimicrobiana por 48 até 12 semanas Ação residual Ela adsorve (gruda) na dentina e fica agindo AÇÃO REOLÓGICA: Capacidade de suspenção dos detritos, o que diminui o entupimento Presença de narosol 1% AÇÃO TIXOTRÓPICA: Capacidade de se tornar mais fluido quando as limas estão em ação de corte e recuperam a viscosidade no momento que se para a movimentação das limas MECANISMO DE AÇAO ANTIMICROBIANO: Moléculas catiônicas, bactérias aniônicas, penetra nas membranas, altera a permeabilidadecelular, precipita e coagula o conteúdo plasmático morte DESVANTAGENS: Não dissolve tecido orgânico, quando associado ao NaOCl tem formação de smear layer química. EDTA: Remoção da smear layer ÚNICO Reage com íons cálcio formando quelatos de cálcio Ação autolimitante O EDTA no canal reage com o cálcio nas paredes do canal, chega uma hora que a solução fica saturada, por isso o seu protocolo é usar 1ml por 1 minuto e troca, repetindo 3 vezes Melhora a adesão e o escoamento do cimento. O traumatismo dental em crianças e adolescentes é considerado um importante problema de saúde pública em vários países Traumatismos alvéolos dentários são lesões ou danos nos tecidos ou órgãos que formam o complexo dento-alveolar decorrentes de ação direta ou indireta FATORES DE RISCO: Gênero masculino Maxila – incisivos superiores Overjet acentuado Selamento labial incompleto Consequências comprometimento estético, alto custo do tratamento, perda de função, baixa auto-estima, danos emocionais, limitação social. Fratura coronaria: ESMALTE/DENTINA: Colagem do fragmento coronário, restauração com resina composta, restauração com faceta laminada, restauração com coroa unitária. ESMALTE/DENTINA/POLPA: Avaliar endodonticamente CORONO/RADICULAR: FCR NÃO COMPLICADA Esmalte dentina cemento – colagem do fragmento, invasão do espaço biológico, exposição cirúrgica da superfície da fissura FCR COMPLICADA Fraatura esmalte dentina cemento polpa – avaliar extensão da fratura, invasão do espaço biológico, avaliar necessidade de endodontia. Fraturas radiculares: O tratamento vai depender da localização da fratura e seu comprometimento pulpar Exame clínico: dente estruído e mobilidade Quanto mais cervical a linha de fratura estiver > a mobilidade < o prognóstico TRATAMENTO: Reposicionamento do fragmento, contenção semi-rígida 2 a 3 meses CONCUSSÃO: Não apresenta deslocamento (somente uma pancada) Não ocorre alargamento do ligamento periodontal SINTOMAS: Sensibilidade a percussão e a mastigação; TRATAMENTO: Exame clínico e radiográfico, TVP (Acompanhamento da vitalidade), orientação sobre higienização, bochecho com digluconato de clorexidina 0,12% por 5 dias, ajuste oclusal, medicação analgésica, anti- inflamatória, orientação sobre o prognóstico pulpar, proservação por 6 meses, avaliação até 2 anos. SUBLUXAÇÃO: Afrouxamento do dente no interior do alvéolo Ruptura de fibras periodontais Posição normal no arco dental Sangramento do sulco gengival SINTOMAS: Sensibilidade a percussão e mastigação, mobilidade (mas o dente não sai), mudança de cor TRATAMENTO: Exame clínico e radiográfico, acompanhamento da vitalidade pulpar, TV após remoção da contenção, contenção semi-rígida por 10 a 15 dias, orientação de higiene, bochecho com clorexidina 15 dias, ajuste oclusal, medicação analgésica/anti-inflamatória, proservação mensal, avaliação até dois anos. LUXAÇÃO: Deslocamento parcial, vestibular, lingual ou lateral do dente da sua posição normal Clinicamente: dente desalinhado pode estar acompanhado de fratura óssea Rompimento do feixe vásculo nervoso e esmagamento do ligamento periodontal, alterações pulpares RX: Espessamento da lâmina dura TRATAMENTO: Anestesia, reposicionamento do dente quando possível, nos casos em que não é mais possível o reposicionamento, está indicado o tratamento ortodôntico, fixação semi-rígida por 2 a 3 semanas, acompanhamento d vitalidade pulpar, avaliar necessidade de tratamento endodôntico, ajuste oclusal, medicação analgésica, anti- inflamatória, proservação mensal a cada 3 meses por 1 ano, após avaliação da vitalidade pulpar, se houver necessidade de intervenção endodôntica (HCA), trocar o curativo a cada 30/40 dias e acompanhar radiografia, só obtura quando o rx estiver sem evidência de presença de reabsorção radicular. INTRUSÃO: Deslocamento do dente no sentido apical (para o interior do alvéolo) Sem mobilidade e sem sensibilidade a percussão Avaliar rizogênese: completa ou incompleta Dentes com ápice incompleto VITAIS: Esperar pela reerupção NECROSE/REABSORÇÕES: tratamento endodôntico, apicificação, revascularização Dentes com ápice completo: reposicionamento cirúrgico ou ortodôntico empregando formações leves Acompanhamento e após 5 dias inicia-se o tratamento endodôntico e preenchimento do canal com HCA encaminhamento para ortodontia. AVULSÃO: Completa exarticulação do dente de seu alvéolo. TRATAMENTO IMEDIATO: Reimplante imediato para manutenção da vitalidade das células do ligamento periodontal. O prognóstico do reimplante depende: Severidade do trauma Estágio de rizogênese Período extra alveolar 15 minutos Meio de estocagem O leite deve ser a primeira escolha pois possui osmolaridade e ph compatíveis com o ligamento periodontal por até 6 horas Solução balanceada de Hans e Viaspan – 6 horas Saliva – 20 minutos Meio seco – necrose Água de torneira – lise celular TRATAMENTO FORA DO CONSULTÓRIO: Reimplante imediato segurando o dente pela coroa Lavá-lo severamente com soro fisiológico ou água Reimplante imediato – pedir para o paciente morder uma toalha/pano Imediatamente procurar um dentista Quando não for possível o reimplante colocar o dente em um pote com leite ou soro, ou entre a bochecha e a gengiva e procurar imediatamente o dentista no período máximo de 2 horas TRATAMENTO DO CONSULTÓRIO: Limpeza do dente (lavagem suave com soro) Irrigação do alvéolo Reimplante Contenção semi-rígida por 2 semanas Antibiótico-terapia Vacina antitetânica Ajuste oclusal, medicação anti-inflamatória, e antibiótico OHO, bochecho com clorexidina por 15 dias Orientações sobre o tratamento, proservação por 10 anos COMO FAZER O REIMPLANTE: Limpeza do dente Remoção do tecido necrótico superficial com gaze ou hipoclorito Imersão do dente em fluoreto de sódio a 2% por 20 minutos Limpeza do alvéolo Reimplante Contenção de 2 a 4 semanas RIZOGÊNESE INCOMPLETA: Ápice imaturo, ápice aberto, ápice incompleto dentes jovens. APICIGÊNESE: Feito na polpa vital, capeamento pulpar curetagem pulpar pulpotomia procedimento feito para induzir o término do desenvolvimento radicular APICIFICAÇÃO: Feito na polpa sem vitalidade, não é tão feito atualmente, sucessivas trocas de HCA para induzir a formação de tecido mineralizado, 60% dos dentes tratados assim tem fraturas radiculares em pequenos impactos. REVASCULARIZAÇÃO: É um novo conceito que visa aplicar os avanças da engenharia dos tecidos para a regeneração do complexo dentinho pulpar. FATORES NECESSÁRIOS: Matriz, célula tronco, fatores de crescimento Não é possível regenerar e formar uma nova polpa, apenas formação de tecido Estimula células tronco através do sangue do paciente a formar um tecido dentro do canal que vai promover o desenvolvimento da raiz e continuar a formação do ápice. Descontaminação Medicação intra canal por 15 dias Formar um coágulo no canal Colocar um pedaço da membrana e plug de MTA Restaurar e acompanhar A medicação intracanal consiste no emprego de medicamentos no interior do canal, onde deverão permanecer ativos durante o período entre as sessões necessárias a conclusão do tratamento endodôntico. Qual momento preciso fazer uso da medicação? DESINFECÇÃO: Com funções antisséptica, quando o tratamento endodôntico tem multi-sesões Curativo de demora: quando não é possível a conclusão do tratamento em única sessão Manter a vitalidade pulpar nas apicigêneses Inibir reabsorção radicular externa – trauma dental Sangramento e exsudato persistente OBJETIVOS: Promover a eliminação de microrganismos sobreviventes; barreira físico-química preenchendo espaço vazio, impedindo a proliferação de bactérias remanescentes; reduzir a inflamação periapical; conforto do paciente; analgesia; neutralizar produtos tóxicos; controlar exsudato persistente;não causar dano tecidual; controlar reabsorção interna e externa; ser de fácil aplicação e remoção; não manchar estruturas. Em polpa vital a obturação só é feita quando se consegue hemostasia Com necrose só obtura quando não há presença de exsudato. PROPRIEDADES IDEAIS: Ação antisséptica eficaz a curto e longo prazo Não ser irritante aos tecidos periapicais Efeito residual (substantividade) Não manchar tecidos dentais Possuir ação ósteo-cimento-dentinogênica (reparo ósseo) Fácil colocação e remoção Agir como barreira contra infiltração coronária Formocresol: Aldeído – tricresol, formalina Formol – usado na era germicida Polpa viva mumifica – propaga para outros órgãos Otosporin: Associação de corticoide com antibiótico Aplicado topicamente para o controle da inflamação Inefetivo em polpas necrótica Não é eficaz contra anaeróbios estritos Iodoformio: Usado associado ao HCA; bactericida; manchamento; reações alérgicas. PMCC: Veneno, altamente irritante Eficiência em 24h Antibacteriano Não atua no LPS Indicado para necrose, canais atrésicos o não instrumentados Usado junto ao HCA para tratamento de exsudato persistente Citotóxico Sabor e odor desagradável Não neutraliza produtos tóxicos hCA: Medicamento que agrega mais propriedades PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: Antisséptico nos curativos Controle das exsudações excessivas Lesões periapicais grandes Curativo prolongado Controle de reabsorções apicais Fraturas radiculares Selamento de perfurações Tratamento de dentes com rizogênese imperfeita Neutralização da endo-toxina PÓ ASSOCIADO A OUTRA SUBSTRÃNCIA VEÍCULO Os veículos não devem interferir no PH Possibilitar a dissociação iônica Radiopaco Viscoso Ação antimicrobiana INERTES: Água, soro, anestésico, glicerina ATIVOS: PMCC, Clorexidina, tricresol, formalina MECANISMO DE AÇÃO: CONTATO DIRETO: Perda de integridade da membrana inativação enzimática destruição do DNA CONTATO INDIRETIOFaz adsorção do dióxido de carbono produzido pelas bactéria anaeróbias estritas e pelas facultativas. MTA: Concreto da endodontia Biocompatibilidade Capacidade de selamento Resistência mecânica Estimula a formação de dentina esclerótica Reparo dos tecidos perirradiculares Capeamento pulpar Selamento de perfurações radiculares Rizogênese incompleta Reabsorções radiculares. Após o controle da atividade da cárie do paciente, lesões iniciais em esmalte, lesões sem cavidade, brancas, opacas e rugosas, podem ter sua progressão paralisada, tornando-se lisas e brilhantes. Filosofias de tratamento têm sido voltadas para uma abordagem mais conservadora, baseada no controle o processo de doença, de modo a adiar ao máximo o procedimento restaurador. O controle da doença por alterações de hábitos de higiene bucal, alterações dietéticas, isso de fluoretos, agentes remineralizantes e antimicrobiano já foi reportado com sucesso. A formação da cavidade é um momento muito importante clinicamente. Na presença de cavidade, a invasão bacteriana no interior da lesão aumenta e, quando aa cavidade atinge dentina, ocorre penetração bacteriana nos túbulos dentinários. Mesmo na presença de bactérias no interior do tecido, a lesão pode ser controlada, independentemente de sua profundidade, desde que haja possibilidade de remoção mecânica de placa no local. Entretanto, quando o biofilme está protegido em uma cavidade, impossibilitando a sua remoção, o processo de cárie tende a continuar. Se a remoção e/ou desorganização do biofilme na cavidade não é possível, o tratamento restaurador está indicado, a fim de paralisar a lesão de cárie. Importante lembrar que lesões cavitadas em superfícies lisas livres ou em superfícies radiculares são mais facilmente higienizadas, e o controle da lesão, é, portanto, alcançado com mais facilidade. Nessas superfícies a indicação do tratamento restaurador está mais relacionada a fatores como reposição de estrutura perdida, proximidade com o complexo dentinopulpar ou estética. INDICAÇÕES DO TRATAMENTO RESTUARADOR: Impossibilidade de realização de adequado controle de biofilme Proximidade com o complexo dentinopulpar: paciente relata sensibilidade a doces, frio ou calor; risco de comprometimento pulpar irreversível. Estrutura dentária remanescente: risco de fratura ou perda de função Estética Cavidades em superfícies oclusais são de mais difícil higienização, porém, em cavidades de pequena extensão e profundidade, a remoção de biofilme pode ser realizada de forma efetiva. Nesses casos, as lesões são paralisadas e o procedimento restaurador mostra-se desnecessário. Em lesões com cavidades em metade externa de dentina, o bloqueio da superfície pode ser necessário. Porém, o tratamento pode ser realizado de forma mais conservadora. Cavidades com imagem radiográfica em metade interna de dentina devem ser restauradas seguindo os princípios de aumentar a resistência da estrutura dentária remanescente, devolver função e proteger o complexo dentinopulpar. Enquanto nas superfícies livres e nas oclusais a presença de cavidade não indica a necessidade de restauração, nas superfícies proximais é diferente. Cavidades em dentina em superfícies proximais são de difícil acesso para a higienização, mesmo com o uso do fio dental, impossibilitando a remoção regular do biofilme. Nesses casos, o tratamento restaurador está indicado como medida para paralização da sua progressão. É importante ressaltar que a decisão de restaurar ou não uma superfície dentária não deve basear-se em características como atividade da lesão, presença de cavidade, tipo de tecido dentário envolvido ou presença de imagem radiográfica. OPÇÕES DE CONDUTA FRENTE À FALHA DA RESTAURAÇÃO: Não intervir (monitorar): indicado para casos de pequenos defeitos (cor/pigmentação desfavoráveis), os quais não terão prejuízos clínicos caso não tratados Reanatomização: pode ser realizada se os efeitos puderem ser contornados sem danificar a estrutura dentária (remoção de excessos, recontorno e alisamento de superfícies). Os procedimentos não requerem adição de material restaurador. Reparo: indicado em casos de defeitos localizados, clinicamente insatisfatórios. É uma abordagem minimamente invasiva, que implica adição de um material restaurador, com ou sem preparo da restauração ou da estrutura dentária Troca/substituição: está indicada nos casos em que há problemas severos generalizados e que requerem uma intervenção, mas onde o reparo já não é viável. É a remoção completa da restauração, geralmente associada à perda de estrutura dentária. Embora o tratamento restaurador convencional baseie-se na remoção completa de tecido cariado, evidência têm demonstrado que técnicas mais conservadoras são igualmente capazes de controlar a lesão cariosa ao mesmo tempo em que preservam maior quantidade de tecido dentário A técnica convencional e as técnicas alternativas, como o selamento de lesões de cárie sem remoção prévia de tecido cariado e o selamento de lesões de cárie após remoção parcial de tecido cariado. REMOÇÃO COMPETA DE TECIDO CARIADO EM SESSÃO ÚNICA: Está indicada para o tratamento restaurador de lesões cariosas sem risco de exposição pulpar. Em geral, tais lesões estão restritas a metade externa da espessura da dentina. REMOÇÃO COMPLETA DE TECIDO CARIADO EM DUAS SESSÕES: O tratamento expectante está indicado para restaurações de lesões profundas, nas quais há risco de exposição pulpar caso a remoção completa do tecido cariado seja realizada em sessão única, o período de selamento provisório (45 a 60 dias), objetiva paralisar a progressão da lesão e permitir a formação de dentina terciária, reduzindo o risco de exposição pulpar. SELAMENTO DE LESÕES DE CÁRIE APÓS REMOÇÃO PARCIAL DE DENTINA CARIADA: O selamento de lesões de cárie após remoção parcial de dentina cariada apresentaas mesmas indicações do tratamento expectante, porém não preconizam a reabertura da cavidade. CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO: Remoção quase completa do tecido cariado, deixando apenas uma fina camada de dentina desmineralizada sobre a polpa, a fim de evitar a sua exposição. Um material forrador é colocado sobre a dentina cariada remanescente, geralmente o cimento de hidróxido de cálcio e a cavidade é restaurada. REMOÇÃO PARCIAL DE DENTINA CARIADA: Uma camada mais espessa de dentina cariada é mantida sobre a polpa, reduzindo o risco de exposição pulpar acidental. A técnica preconiza a remoção completa de dentina cariada das paredes circundantes da cavidade, seguindo o critério de dureza clínica, enquanto, na parede pulpar apenas a dentina infectada, amolecida e desorganizada é removida com o uso de instrumentos manuais e a cavidade é restaurada. SELAMENTO DE LESÕES DE CÁRIE SEM REMOÇÃO PRÉVIA DE DENTINA CARIADA: O selamento de lesões de cárie sem remoção prévia de dentina cariada está indicado para o controle de lesões restritas à metade externa da espessura da dentina. Esta técnica é uma alternativa para o tratamento de lesões cariosas em que a remoção completa de dentina cariada em sessão única indicada Microabrasao: Remoção de uma pequena camada superficial de esmalte alterado, por meio da ação conjunta de um agente erosivo e um agente abrasivo, expondo uma camada mais profunda de esmalte com características normais. (Croll & Cavanaugh,1991) EDOGENIAS: Adquirido Local (trauma, lesão periapical no dente decíduo) Sistêmico (Fluorose, tetraciclina, doenças exantemáticas, hipovitaminose) Congênito (sifílis - incisivos de Hutchinson, molares em amora) Hereditário (amelogênese imperfeita) EXOGENIAS: Extrínseca Café, nicotina, bactérias cromógenas, biofilme, depósitos de cálculo Intrínseca Hemorragia interna, calcificação distrófica da polpa, abertura coronária insuficiente com decomposição do tecido pulpar, restos de materiais obturadores, dentina cariada na câmara pulpar, cimentos obturadores a base de iodofórmio VANTAGENS: Estabelecimento e restabelecimento da estética Resultados imediatos, permanentes e sem recidiva Insignificante perda de estrutura dental (10 a 25micrometros) Não causa danos a polpa e tecidos periodontais Baixo custo Requer pouco tempo de tratamento Pode ser utilizada em combinação com outras técnicas Não causa sensibilidade pós-operatória Não necessita de preparo cavitário e material restaurador Insucesso procedimento restaurador MECANISMO DE AÇÃO: AGENTE EROSIVO Erosão química Ácido clorídrico / Ácido fosfórico AGENTE ABRASIVOAbrasão mecânicaSílica/Pedra pomes/Carbeto de silício INDICAÇÕES: Fluorose Hipoplasia Superficial do esmalte Manchas inativas Desmineralização pós ortodontia Irregularidades do esmalte CONTRA INDICAÇÕES: Manchas extrínsecas Manchas brancas ativas Manchas profundas Amelogênese e dentinogênese imperfeita Manchas por tetraciclina Calcificação distrófica da polpa MATERIAIS DISPONÍVEIS: 1. Ácido fosfórico a 37 % + pedra-pomes; 2. Prema Compound; 3. Opalustre; 4. Ácido clorídrico a 18% + Pedra-pomes; 5. Whiteness RM. CUIDADOS: Isolamento absoluto Proteção ocular (paciente e profissional) Lavagem adequada do ácido Quantidade de esmalte removido Exposição dentina IC e IL inferiores Análise da remoção das manchas com superfície úmida Aplicação de pasta de bicarbonato de sódio na mucosa do paciente ou vaselina previamente a realização do isolamento absoluto ou proteção dos tecidos moles com Omcilon A em orabase Análise da remoção das manchas com a superfície úmida TÉCNICAS: 1. Ácido clorídrico 18% + Pedra pomes Desvantagens: Poder erosivo muito alto p/ esmalte Cáustico (tecidos moles) Inadequada mistura Queimaduras Manipulação farmacêutica Vantagem: Menor tempo clínico FORMA DE APLICAÇÃO: Espátula de madeira PROTOCOLO: Proteção dos tecidos moles Isolamento absoluto; Profilaxia; Confecção da pasta de ácido clorídrico a 18% + pedra- pomes(1;1) Aplicação da pasta sobre a mancha do esmalte com espátula de madeira ou cunha de madeira Lavagem abundante; Máximo de 2 sessões com 5 a 6 aplicações em cada Polimento do esmalte; Aplicação tópica de flúor fosfato acidulado a 1,23%. PERIGO: Poder erosivo muito alto; Altamente cáustico; Inadequada mistura da pasta; Manipulação em farmácia; Cuidado com a estocagem 2. Ácido fosfórico 37% + Pedra pomes Vantagens: Mistura homogênea e proporcional Uso de ácido comumente empregado Baixo custo Manipulação facilitada Menos volátil Menos agressivo Desvantagem: Maior tempo clínico FORMA DE APLICAÇÃO: Espátula de madeira, contra ângulo e taça de borracha PROTOCOLO: Proteção dos tecidos moles Isolamento absoluto; Profilaxia; Confecção da pasta de ácido fosfórico a 37% + pedra- pomes(1;1) Aplicação da pasta sobre a mancha do esmalte Lavagem abundante; Máximo de 10 a 12 microabrasões de 10 segundos/cada; Polimento do esmalte; Aplicação tópica de flúor fosfato acidulado a 1,23%. CASO CLÍNICO/ ALTERAÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO ESMALTE APÓS MICROABRASÃO: Diminuição da rugosidade superficial; Formação do GLAZE do esmalte; Menor colonização de bactérias. CARACTERÍSTICA ADESIVA DO ESMALTE APÓS MICROABRASÃO: Maior tempo de abrasão; Menores as projeções resinosas no esmalte condicionado (tags de resina). 3. OPALUSTRE (Ultradent) Desvantagens: Custo elevado Maior tempo clínico Vantagens: Ácido clorídrico a 6,6% + carboneto de silício Não necessita manipulação Abrasivo maior que das outras marcas FORMA DE APLICAÇÃO: Taça de borracha específica Colagem De fragmento: Disponibilidade do fragmento dental DESAVANTAGENS: Desprendimento do fragmento Hábitos para funcionais, bruxismo, overbite, função incisiva acentuada, fratura extensa Cor do fragmento (desidratação) Colagem em posição errada Linha de união Envolvimento radicular com procedimentos mais complexos Diagnóstico e planejamento: Avaliação clínica; radiográfica; oclusal; periodontal; endodôntica; Anamnese Presença de lacerações Verificar o armazenamento do fragmento Exame radiográfico Substratos envolvidos: Esmalte; dentina; polpa; Necessidade de tratamento endodôntico Invasão do espaço biológico cirurgia periodontal; Avaliação de oclusão; Avaliação de fragmento: Integridade do fragmento; Cor; Grau de desidratação; Grau de adaptação. TÉCNICA: 1. Profilaxia 2. Seleção da cor (pelo remanescente) 3. Anestesia 4. PROVA DO FRAGMENTO: Orientar paciente para armazenar o fragmento em água ou na própria saliva; Imobilizar com dispositivo com facilite o manuseio (Vivastik/ vivadent) Para a prova retirar da água Profilaxia do fragmento; Levar em posição e verificar: Grau de desidratação; perda de estrutura dental; movimentação de dentes adjacentes; hiperplasia de tecido; 5. Isolamento: Técnica muito sensível a umidade (Absoluto) 6. Tratamento da dentina com vitalidade ou polpa exposta 7. Proteção pulpar (Cimento de HCa e Civ-f) Fratura com exposição pulpar: Pó Hca + cimento Hca + CIV Próxima a polpa: Cimento Hca + CIV Distante da polpa: própria hibridização da dentina 8. Preparo do fragmento e remanescente: OS DESGASTES VISAM: Compensar a espessura da base; criar espaço no fragmento para alojar um pino, quando necessário; Criar uma faixa de resina composta para mascarar a união; Cobrir por vestibular o fragmento que, após a colagem, se mostra muito visível e prejudica a aparência da restauração. 9. Imobilização do fragmento: Confecção de um cabo para facilitar o manuseio e assentamento; pode ser executado com: bastão de guta-percha, bastão de godiva de baixa fusão; Vivastik ou vivadent; 10. Colagem do fragmento o Proteção dos dentes adjacentes comfita de poliéster nas proximais o Condicionamento ácido total do remanescente: ácido fosfórico 35-37% por 15 segundos o Lavagem e secagem o Aplicação do sistema adesivo o Carregar o fragmento com a resina composta e leva-lo em posição o Remover excesso de resina o Polimerizar conjunto adesivo/resina por 60s o Quando houver “janela” na linha de fratura (perda de estrutura), a união deverá ser executada apenas com o sistema adesivo e a resina colocada subsequentemente em mesma sessão clínica o Acabamento e polimento o Ajuste oclusal ATENÇÃO: A foto-ativação do sistema adesivo somente após o posicionamento correto do fragmento no dente. 11. Controle: Aumenta a longevidade da integridade da colagem; Deve ser executado uma semana e um mês após a colagem, e então de 4 em 4 meses até o oitavo ano; Nas sessões de controle realizar teste de vitalidade, exame radiográfico e exame clínico minucioso; Verificar: Sensibilidade, manchamento, formação de linha branca (sinais de fracasso) 12. Prognóstico: Indicação da técnica correta prognostico favorável; FATORES QUE INFLUEM: Grau de desidratação do fragmento; existência de restaurações no fragmento; condição e cor do remanescente; técnica empregada; existência de mais de um fragmento Restauração adesiva indireta: Casos mais complicados que envolvam cerca de 2/3 da coroa, com comprometimento pulpar. Restauração adesiva direta: Não há disponibilidade do fragmento dental; Fraturas envolvendo até metade da coroa sem envolvimento pulpar; Protocolo pino intra-radicular: 1. Anamnese 2. Exame clínico e radiográfico 3. Seleção de cor 4. Tratamento endodôntico 5. Colocação do pino intra- radicular 6. Confecção do preparo 7. Condicionamento ácido 8. Confecção do suporte palatino com resina translúcida 9. Confecção da dentina artificial: região de bisel estendendo- se até o terço incisal, diminuindo 1 croma 10. Confecção da caracterização dos mamelos de acordo com o dente análogo: utiliza-se resina de dentina com o croma do terço incisal 11. Reconstrução do ponto de contato proximal: com resina de esmalte convencional 12. Aplicação de resina opaca no halo incisal: caracterização de halo opaco com resina opaca, se houver dente análogo 13. Aplicação da resina de esmalte de acordo com o croma da região construída 14. Aplicação de resina translúcida: de acordo com a resina selecionada para a reconstrução da superfície palatina 15. Verificação de oclusão 16. Acabamento e polimento Protocolo guia de silicona: 1. Esmalte e dentina suficientes para adesão; 2. Verificar se necessita d e p roteção pulpar 3. Moldagem total da arcada superior e inferior com alginato + registro da oclusão em MIH (placa de cera) 4. Confecção dos modelos de gesso 5. Enceramento 6. Mapeamento de cores e textura do dente análogo 7. Confecção da guia de silicone de consdensação no modelo com enceramento prévio 8. Anestesia 9. Avaliação dos contatos oclusais e movimentos excursivos mandibulares 10. Isolamento absoluto 11. Preparo do dente 12. Condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo 13. Reconstrução com resina de acordo com mapeamento prévio a. Reconstrução da superfície palatina: reconstruir um preparo palatino com resina de esmalte translúcido. Inserir na guia de silicone e posicionar no dente. b. Confecção da dentina artificial: região de bisel estendendo-se até o terço incisal, diminuindo 1 croma c. Confecção da caracterização dos mamelos de acordo com o dente análogo: utiliza-se resina de dentina com o croma do terço incisal d. Reconstrução do ponto de contato proximal: com resina de esmalte convencional e. Aplicação de resina opaca no halo incisal: caracterização de halo opaco com resina opaca, se houver dente análogo f. Aplicação da resina de esmalte de acordo com o croma da região construída g. Aplicação de resina translúcida: de acordo com a resina selecionada para a reconstrução da superfície palatina 14. Verificação de oclusão 15. Acabamento e polimento Cavidades atípicas: Não se enquadram na classificação artificial de Black; Tratamento de cáries por meio de preparo e restaurações de cavidade atípicas simples e complexas; Simples: Apenas uma face a ser restaurada; Geralmente usa-se resina composta Sistema adesivo para união com tecido dental; Evita remoção de tecido dental sadio para dar retenção à cavidade Complexa: Acomete 2 ou mais faces Cavidade com pouca ou nenhuma retenção necessidade de retenção adicional dependendo do material restaurador utilizado; RESINA COMPOSTA Adesão ao tecido dental por meio do sistema adesivo Restaurações de amalgama necessitam da retenção adicional; Tipos de retenções: Retenção por adesão: AMÁLGAMA ADESIVO: Técnica introduzida nos anos 1980; Associação do Amálgama com Adesivos Dentinários ou Cimentos Resinosos; Amálgama condensado sobre adesivo dentinário dual ou Cimento Resinoso quimicamente ativado; Polimerização ocorre após a execução da restauração. Não há comprovação de que esta técnica melhore restauração de amálgama convencional nos seguintes itens: Redução da microinfiltração marginal; Redução da sensibilidade pós operatória; Redução da recidiva de cárie ESSA TÉCNICA NÃO É PRECONIZADA AMPLAMENTE Retenção indireta: PINOS PRÉ FABRICADOS 01 pino por cúspide perdida; Localizado na base da cúspide; Não devem ser colocados em áreas de contato oclusal direto; 2 ou mais pinos: distância mínima de 3 a 5 mm entre os pinos; Localizados em diferentes níveis impedir que as pressões de colocação ocorram no mesmo plano transversal do dente. INDICAÇÕES; Preparo cavitário sem retenção satisfatória; Dentes com prognóstico duvidoso (coronário, protético, radicular, patológico, etc); Pacientes idosos ou debilitados; Razão socioeconômica Retenções indiretas •Pinos intradentinários: •Cimentados •Por fricção •Rosqueados Retenções diretas •Amalgamapins •Canaletas •Caixa retentiva Retenção por adesão •Sistema adesivo Núcleo de preenchimento para restaurações indiretas CONTRA INDICAÇÕES: Dentes com pouca perda de dentina; Dentes tratados endodônticamente; Dentes muito inclinados acesso difícil; Margem gengival profunda. VANTAGENS: Menor custo em comparação às restaurações indiretas (metálicas ou estéticas); Única sessão para ser concluída; Preparo cavitário mais conservador em relação à restauração indireta. DESVANTAGENS: × Risco de perfuração pulpar ou do periodonto; × Pressão interna na dentina Trincas ou gretas; × Resistência à compressão e à fratura do amálgama diminui. × Remoção de estrutura dental sadia: necessidade de 2 mm de amálgama sobre o pino; × Dificuldade em condensar o amálgama ao redor do pino; × Dificuldade em obter contatos oclusais e contorno adequados; × Estética desfavorável; × Restaurações não protege Pinos cimentados em dentina Orifícios maiores do que diâmetro do pino (espaço para o agente cimentação) Profundidade de 3 a 4 mm em dentina; Pino de aço inoxidável serrilhados; Não produzem pressão interna e linhas de rachaduras na dentina; Indicados para dentes com pequena espessura de dentina ou tratados Pinos retidos por fricção: Orifícios menores do que diâmetro do pino; Profundidade de 2 a 4 mm em dentina; Pino de aço inoxidável; Pressão interna na inserção do pino pode provocar rachaduras laterais e perpendiculares ao seu longo eixo; Retenção 2 a 3 x maior do que pinos cimentados em dentina; Dentes vitais. Pinos auto rosqueáveis Orifícios menores do que diâmetro do pino; Profundidade de 1,3 a 2 mm em dentina; Pino de aço inoxidável; Pressão lateral e apical na inserção mais linhas de rachaduras do que os outros pinos; Retenção 5 a 6x maior do que pinos cimentados em dentina e 2 a 3x maior que pinos a fricção; Dentes vitais. SISTEMA RETOPIN:Boca para perfuração; Chave manual+ mandril+ pino; Restauração da cavidade atípica com amalgama retido a pino: 1. Exame clínico 2. Exame radiográfico Condição pulpar; Condição periodontal; Estrutura remanescente; Prognóstico do dente; 3. Anestesia e isolamento do campo operatório 4. Preparo cavitário Remoção do tecido cariado: dentina infectada Regularização das paredes da cavidade: remoção de esmalte sem suporte de dentina, circundantes retentivas (convergentes), parede de fundo plana e lisa Forramento da cavidade se necessário 5. Seleção do pino Tamanho do pino: 0,48 mm ou 0,61 mm de diâmetro; 01 pino por cúspide perdida. 6. Técnica de inserção: Perfuração guia com broca esférica ½ em baixa 0,5 mm de distância da JAD ATENÇÃO: Direção de inserção do pino é paralela à superfície externa do dente. Perfuração com a broca do kit em baixa rotação Pino sendo rosqueado manualmente com mandril Ajuste da altura do pino: 2 mm no interior da cavidade Altura do pino na cavidade: 2 mm Altura mínima de amálgama sobre o pino: 2 mm 7. Dobramento do pino Instrumento correto com pressão firme e controlada Direção do pino voltada para o interior da cavidade 8. Adaptação da matriz 9. Restauração com amalgama Matriz adaptada; Inserção do amálgama e início da condensação ao redor do pino Preenchimento da cavidade; Condensadores de menor diâmetro para de maior Início da Escultura Brunidura pós escultura 10. Ajuste oclusal MIH Protrusão Retrusão Lateralidades 11. Acabamento e polimento após 48 horas Retenção direta: Amalgamapin Canaletas Sulcos retentivos Cavidades retentivas VANTAGENS: Não geram tensões internas na dentina; Menor custo; Fácil execução; Não diminui a resistência do amálgama; Pode ser utilizado em coroas mais curtas; DESVANTAGENS: × Orifícios confeccionados em alta velocidade; × Técnica restauradora crítica; × Orifícios de diâmetro Protocolo amalgamapin 1. Exame clínico 2. Exame radiográfico Condição pulpar; Condição periodontal; Estrutura remanescente; Prognóstico do dente; 3. Anestesia e Isolamento do campo operatório 4. Preparo cavitário Forma de conveniência Melhores condições de trabalho Remoção de tecido cariado com curetas e brocas esféricas em baixa rotação; Instrumentos compatíveis com o tamanho da cavidade Parede pulpar plana; Paredes circundantes convergentes para a oclusal ou paralelas entre si Regularização das paredes da cavidade (Forma de contorno, resistência, acabamento das paredes da cavidade) 5. Perfuração do “pin”: determinação da localização Broca 329 em alta rotação: diâmetro 0,06 mm; Movimento único de inserção remoção da broca; Inclinação paralela à superfície externa do dente. Distância de 0,5 mm da JAD. Bisel do orifício com ponta diamantada esférica 1012 ou 1014. 01 “pin” por cúspide perdida 6. Escolha e adaptação da matriz individual: soldada ou rebitada Matriz 0,7 mm adaptada com pinça. Preensão com o alicate 141 Inversão da preensão para o rebite 7. Restauração da cavidade Matriz rebitada estabilizada com cunhas de madeira Inserção do amálgama na cavidade Início da condensação pelo “pin” Condensadores de menor diâmetro para os de maior Escultura com Hollemback 3S Remoção do excesso com a sonda exploradora Escultura com Hollemback Remoção da matiz sempre cortando com tesoura e puxando pela vestibular ou lingual, após a remoção das cunhas de madeira. Brunidura pós escultura 8. Ajuste oclusal MIH Protrusão Retrusão Lateralidades 9. Acabamento e polimento após 48 horas Classificação quanto a área restaurada: Inlay: Onlay: Classificação quanto ao material: RESTAURAÇÃO METÁLICA: São as confeccionadas com ligas metálicas, em especial as nobres. Adaptação marginal adequada; Mecanicamente adequada; RESTAURAÇÃO MISTA: São as restaurações metalo-cerâmicas. RESTAURAÇÃO CERÂMICA: São as confeccionadas somente com cerâmica. RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA: São as confeccionadas com os sistemas indiretos de resina composta Limitações dos compósitos diretos: Sorção de água e pigmentos; Solubilidade matriz orgânica Porosidade Instabilidade de cor Opacidade limitada Baixa resistência a abrasão Baixa resistência flexural Baixa resistência a compressão Contração de polimerização Sensibilidade operatória Infiltração marginal Restaurações estéticas Porcelana: O uso da porcelana como material para confecção de restaurações unitárias teve um impulso significativo com a introdução da técnica de condicionamento da superfície com ácido fluorídrico e a utilização do silano aliado a evolução dos sistemas adesivos e dos cimentos resinosos. Isso porque, apesar das excelentes características estéticas e de biocompatibilidade, a porcelana e ́ um material friável que não suporta deformação plástica sob estresse. No entanto, através do emprego dos materiais e das técnicas adesivas para cimentar a restauração de porcelana ao dente, consegue-se um aumento significativo de resistência a fratura desse material. VANTAGENS: Estética excelente Biocompatibilidade Melhor polimento Menor infiltração Radiopacidade Contorno e contato proximal Menor sensibilidade pós-operatória Melhor adaptação cervical Estabilidade de cor Proteção do remanescente dental Reconstrução anatômica e funcional Resistência a compressão Coeficiente de expansão térmico linear parecido com a do dente Condutibilidade térmica semelhante a do dente DESVANTAGENS: Técnica sensível Custo elevado Fratura de peça friabilidade Maior desgaste Reparo mais difícil Baixa resistência a tração Tempo de confecção complexo e longo São preparos intra coronários sem envolvimento de cúspides São preparos extra coronários, com envolvimento de uma ou mais cúspides. Indicações: Dentes posteriores que apresentam lesões de cárie envolvendo no mínimo duas superfícies Substituição de restaurações amplas deficientes Dentes tratados endodônticamente e com extensa destruição coronária Substituição de restaurações metálicas por razões estéticas Dentes que apresentam fraturas de cúspides Dentes com defeitos estruturais ou de formação Dentes com extensa destruição coronária Quadro alérgico a íons metálicos Limitações: Cavidades pequenas Cavidades subgengivais Etapa laboratorial Pacientes com parafunções oclusais Custo elevado Inlay: Etapas do preparo e características: Desgaste oclusal Preparo da caixa oclusal e proximal (Paredes circundantes e proximais divergentes para oclusal; paredes pulpar e gengival paralelas entre si e perpendiculares) Abertura com 3131 ao longo eixo do dente Ruptura das cristas proximais com 2200 Confecção do núcleo de preenchimento: Para reforço do remanescente dentário, preservação da estrutura dentária, expulsividade, melhor inserção de peças protéticas, facilita moldagem e cimentação Moldagem do preparo (Se houver necessidade usar fios para afastar tecido gengival) Bioplic para restauração provisória Condicionamento ácido fosfórico no remanescente e sistema adesivo Condicionamento ácido fluorídrico na peça Aplicação do silano Posiciona o cimento resinoso e posiciona a peça (Manual, vivastik) Retoques finais Ajuste oclusal Onlay: Etapas do preparo e características: Desgaste oclusalAbertura com 3131 ao longo eixo do dente Preparo da caixa oclusal e proximal (Paredes circundantes e proximais divergentes para oclusal; paredes pulpar e gengival paralelas entre si e perpendiculares) Ruptura das cristas proximais com 2200 Confecção do término em chanfro (2135) Desgaste das vertentes externas Redução ou remoção completa de cúspides com ponta 2135 CARACTERÍSTICAS: Caixa oclusal 2,0mm; paredes pulpar e gengival paralelas entre-se; parede axial expulsiva para oclusal; término em ombro; Confecção do núcleode preenchimento: Para reforço do remanescente dentário, preservação da estrutura dentária, expulsividade, melhor inserção de peças protéticas, facilita moldagem e cimentação Moldagem do preparo (Se houver necessidade usar fios para afastar tecido gengival) Bioplic para restauração provisória Condicionamento ácido fosfórico no remanescente e sistema adesivo Condicionamento ácido fluorídrico na peça Aplicação do silano Posiciona o cimento resinoso e posiciona a peça (Manual, vivastik) Retoques finais Ajuste oclusal (Saude Periodontal) A saúde periodontal pode existir antes do acometimento das doenças, mas também pode ser restaurada após um tratamento bem-sucedido, resultando em saúde periodontal em periodonto reduzido. Assim, um paciente pode apresentar saúde mesmo que apresente um quando clínico e radiográfico de perda de inserção. Ausência de sangramento à sondagem; Ausência de eritema e edema; Sem perda óssea e/ou perda de inserção. Profundidade de sondagem até 3mm. Ausência de sangramento à sondagem; Ausência de eritema e edema; Há perda óssea e/ou perda de inserção. 2.1. Com periodontite estável Paciente tratado com sucesso; Perda de inserção; Profundidade de sondagem até 4mm; Sangramento a sondagem até 10% dos sítios; Perda óssea radiográfica. Periodontite estável 2.2. Sem histórico de periodontite Perda de inserção não relacionada à inflamação gengival; Recessão gengival, aumento de coroa clínica; Perda de inserção; Profundidade de sondagem de até 3mm; Sangramento em até 10% dos sítios; Pode apresentar perda óssea radiográfica. (Condicoes gengivais) 1. Gengivite induzida por biofilme Sinais e sintomas de inflamação confinadas à gengiva e apresenta reversibilidade após a desorganização do biofilme; Inserção periodontal estável; Pré-requisito para uma periodontite; Sinais clínicos: eritema, edema, sangramento e alargamento do sulco gengival. 1.1.1. Em periodonto íntegro Profundidade de sondagem de até 3mm; Sem perda inserção e/ou perda óssea radiográfica. 1.1.2. Em periodonto reduzido Profundidade de sondagem até 3mm; Perda de inserção e/ou perda óssea radiográfica. 10% ou mais dos sítios com sangramento a sondagem 1.1.3. Em periodonto reduzido tratado periodontalmente Apresenta perda de inserção, sítios com bolsa periodontal de até 3 mm 10% ou mais dos sítios com sangramento à sondagem Perda óssea radiográfica. Fatores de risco sistêmicos (fatores modificadores) Tabagismo Hiperglicemia Fatores nutricionais Agentes farmacológicos (prescritos, não prescritos e recreacionais) Hormônios esteroides sexuais (puberdade, ciclo menstrual, gravidez e contraceptivos orais) Condições hematológicas Fatores de risco locais (fatores predisponentes) Fatores de retenção de biofilme dental (por exemplo, margens de restaurações proeminentes) Antiepiléticos / bloqueadores de canais de cálcio / Imunossupressores / altas doses de anticoncepcionais 2. Gengivite não induzida por biofilme Fibromatose gengival hereditária De origem bacteriana Neisseria gonorrhoeae Treponema pallidum Mycobacterium tuberculosis Gengivite estreptocócica De origem viral Vírus Coxsackie (doença mão-pé-boca) Herpes simples I e II (primário ou recorrente) Varicella zoster (catapora e sarampo – nervo V) Molluscum contagiosum Papilomavírus Humano (papiloma escamoso celular, condiloma acuminatum, verruga vulgar e hiperplasia epitelial vulgar) De origem fúngica Candidose Outras micoses (histoplasmose e aspergilose) Reações de hipersensibilidade Alergia de contato Gengivite plasmocitária Eritema multiforme Doenças autoimunes da pele e das membranas mucosas Pênfigo vulgar Penfigoide Líquen plano Lúpus eritematoso (sistêmico e discoide) Lesões inflamatórias granulomatosas (granulomatoses orofaciais) Doença de Crohn Sarcoidose Epúlides Epúlide fibrosa Granuloma fibroblástico calcificante Epúlide vascular (granuloma piogênico) Granuloma periférico de células gigantes Pré-malignas Leucoplasia Eritroplasia Malignas Carcinoma escamoso celular Infiltrado celular leucêmico Linfoma (Hodgkin e não Hodgkin) Deficiência de vitaminas Deficiência de vitamina C (escorbuto) Trauma mecânico/físico Ceratose friccional Ulceração gengival induzida mecanicamente Lesões factícias (automutilação) Queimaduras químicas (tóxicas) Danos térmicos Queimaduras na gengiva Melanoplasia Melanose do tabagista Pigmentação induzida por medicamentos (antimalários e minociclina) Tatuagem de amálgama (Periodontites) Gengivite necrosante: processo inflamatório agudo do tecido gengival caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas interdentais, sangramento gengival e dor. Outros sinais e sintomas associados podem incluir halitose, pseudomembranas, linfadenopatia regional, febre e sialorreia (em crianças). Periodontite necrosante: processo inflamatório do periodonto caracterizado pela presença de necrose/ulceração das papilas interdentais, sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea rápida. Outros sinais e sintomas associados podem incluir formação de pseudomembrana, linfadenopatia e febre. Estomatite necrosante: condição inflamatória severa do periodonto e da cavidade oral em que a necrose dos tecidos moles se estende além da gengiva, e a desnudação óssea pode ocorrer por meio da mucosa alveolar, com áreas aumentadas de osteíte e formação de sequestro ósseo. Tipicamente ocorre em pacientes sistêmica e severamente comprometidos. 3.2.1. Desordens genéticas 3.2.2. Doenças associadas com desordens imunológicas Síndrome de Down, Síndrome da deficiência da adesão leucocitária, Síndrome de Papillon-Lefèvre, Síndrome de Haim-Munk, Síndrome de Chediak-Higashi, Neutropenia severa (neutropenia congênita - Síndrome de Kostmann e neutropenia cíclica), doenças de imunodeficiência primária (doença granulomatosa crônica, síndromes de hiperimunoglobulina E) e Síndrome de Cohen. 3.2.3. Doenças que afetam a mucosa oral e o tecido gengival Epidermólise bolhosa (distrófica e Síndrome de Kindler) e deficiência de plasminogênio. 3.2.4. Doenças que afetam o tecido conjuntivo Síndromes de Ehlers-Danlos (tipos IV e VIII), angioedema (deficiência de inibidor de C1) e lúpus eritematoso sistêmico. 3.2.5. Desordens metabólicas e endócrinas Doença do armazenamento de glicogênio, doença de Gaucher, hipofosfatasia, raquitismo hipofosfatêmico, Síndrome de Hajdu-Cheney. 3.2.6. Doenças de imunodeficiência adquirida Neutropenia adquirida e infecção por HIV. 3.2.7. Doenças inflamatórias Epidermólise bolhosa adquirida e doença inflamatória do intestino. Outras desordens sistêmicas que influenciam a patogênese das doenças periodontais – Estas condições são: diabetes mellitus, obesidade, osteoporose, artrite (reumatoide e osteoartrite), estresse emocional, depressão, tabagismo (dependência de nicotina) e uso de medicações. Elas devem ser consideradas descritoras da doença (periodontite associada com DOENÇA). Notar que algumas destas condições (diabetes mellitus e tabagismo) já influenciam o grau da periodontite; portanto, entende-se que a classificação quanto ao estágio e ao grau deve ser mantida. No que se refere ao tabagismo, ressalta-se que ele agora está incluído na Classificação Internacional de Doenças e deve ser considerado uma dependência da nicotina e desordem médica crônica de relapso, e não um hábito. Estes indivíduos (tabagistas ou ex-tabagistas) devem ainda ser classificados quanto ao consumo atual ou passado de tabaco em maços/ano. 1.1 ESTÁGIO (SEVERIDADE): Estágio I: Característica determinante: 1-2 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (< 15%). Características secundárias: profundidade de sondagem de até4 mm, sem perda dental devido à periodontite e padrão de perda óssea horizontal. Estágio II: Característica determinante: 3-4 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (15- 33%). Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de até 5mm, sem perda dental devido à periodontite e padrão de perda óssea horizontal. Estágio III: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de 6mm ou mais, com perda dental devido à periodontite em até 4 dentes. Pode ter perda óssea vertical de até 3 mm, lesões de furca grau II ou III e defeito de rebordo moderado. Estágio IV: Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Fatores que modificam o estágio: perda dental de 5 ou mais dentes devido à periodontite. Além dos fatores de complexidade listados no estágio III, pode ocorrer disfunção mastigatória, trauma oclusal secundário (mobilidade grau 2 ou 3), defeito de rebordo grave, problemas mastigatórios, menos de 20 dentes remanescentes (10 pares de antagonistas). 1.2 GRAU (RISCO DE PROGRESSÃO): Grau A – progressão lenta Característica determinante: evidência direta de não progressão de perda de inserção por 5 anos ou indireta de perda óssea/ano de até 0,25 mm. Características secundárias: pacientes com grande acúmulo de biofilme, mas pouca destruição periodontal. Fatores de risco que podem modificar a graduação: sem fatores de risco (tabagismo ou diabetes mellitus). Grau B – progressão moderada Característica determinante: evidência direta de progressão inferior a 2 mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano de 0,25-1 mm. Características secundárias: destruição compatível com depósitos de biofilme. Fatores de risco que podem modificar a graduação: fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia ou HbA1c < 7% em pacientes com diabetes mellitus. Grau C – progressão rápida Característica determinante: evidência direta de progressão igual ou superior a 2 mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano superior a 1 mm. Características secundárias: a destruição excede ao esperado para a quantidade de biofilme. Padrões clínicos específicos sugerem períodos de rápida progressão e/ou acometimento precoce da doença (por exemplo, padrão molar/incisivo e ausência de resposta esperada às terapias de controle do biofilme). Fatores de risco que podem modificar a graduação: tabagismo (10 ou mais cigarros/dia) ou pacientes com diabetes mellitus (HbA1c igual ou superior a 7%). COROA CLÍNICA: Tudo de dente que está exposto no meio bucal. COROA ANATÔMICA: Toda a porção do dente que é recoberta por esmalte *pacientes com recessão gengival: a coroa clínica é maior que a coroa anatômica. TECIDOS PERIODONTAIS SUPRACRESTAIS OU ESPAÇO BIOLÓGICO: São os tecidos que estão acima da crista óssea SULCO GENGIVAL: Tecido não aderido ao dente – 0,69mm EPITÉLIO JUNCIONAL: A ligação ao dente é através de hemidesmossomos – 0,97mm INSERÇÃO CONJUNTIVA: Colar de fibras colágenas – 1,07mm *2,73mm é a soma de todos os tecidos acima *Significa queda margem da gengiva até a crista óssea, em média, o valor é de 2,73mm. *Esses tecidos para que funcionem bem, é necessários que estejam íntegros. AUMENTO DE COROA CLÍNICA: Haverá um reposicionamento dos tecidos supracrestais mais para apical, para a exposição do dente Esse procedimento serpa necessário quando o espaço biológico for violado ou em casos de favorecimento da estética dental. ESPAÇO BIOLÓGICO: Pode ser violado através de: fraturas, cáries, reabsorções, iatrogenias (perfurações), restaurações inadequadas INDICAÇÕES: Preparos dentais invadindo espaço biológico Destruição do elemento dental invade o espaço biológico Coroa clínica curta dificultando a retenção de preparos protéticos. Perfurações subgengivais durante o tratamento endodôntico *Se a perfuração for no terço cervical, e é feito o aumento de coroa clínica, acaba expondo essa perfuração e realizando uma restauração, mantendo-se o dente Reabsorções radiculares do terço cervical *em casos discretos de reabsorção o aumento de coroa clínica é uma opção Melhoria estética. CONTRAINDICAÇÃO: Dentes que não podem ser restaurados Dentes com fraturas muito extensas Quando os procedimentos utilizados comprometerem estética ou funcionalmente o dente adjacente Caso seja necessário sacrificar um dente adjacente, deve- se pensar qual dente o paciente utiliza mais na mastigação/oclusão. Se o procedimento comprometer a estética ou a função do dente vizinho, deve-se pensar se vale a pena fazer o aumento de coroa Proporção coroa raiz desfavorável 1/3 do dente é a coroa anatômica e 2/3 do dente é de raiz dentária A cada vez que o dente perde estrutura, aumenta-se essa proporção Se a proporção de coroa for muito maior que de raiz gera- se uma força de alavanca no osso e isso acaba por traumatizar o ligamento periodontal. (sem invasao do espaco biologico) Gengivectomia Cunha distal (COM invasao do espaco biologico) Extrusão ortodôntica (através de colocação de braquetes, puxa-se o dente para coronal) CIRURGICO: Retralho total + osteotomia RETALHO ORIGINAL DE WIDMAN: Incisões relaxantes verticais (área operada) Incisão em bisel invertido na margem gengival Retalho do mucoperiósteo Remoção do colarinho Raspagem e alisamento radicular Recontorno ósseo Suturas com o tecido ao nível da crista óssea DESVANTAGEM: Exposição radicular RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO: Incisão 1- lâmina paralela ao longo eixo do dente 1mm da margem gengival; descolamento do mucoperiósteo; Incisão 2 – horizontal, separar o colarinho. KIRKLAND: Incisão intra-sulcular até o fundo da bolsa, todas as faces, exposição, raspagem e alisamento radicular, eliminação de tecido de granulação, suturas. VANTAGENS: Evita perda extensa de tecidos não inflamados; não leva ao posicionamento apical da MG; Trauma mínimo RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE: Incisão vertical relaxante, incisão em bisel interno, contorno festonado, retalho mucoperiósteo, remoção do colarinho, raspagem e alisamento radicular, recontorno ósseo, suturas CUNHA DISTAL: Tratamento de bolsas periodontais nas distais de molares, quando há pouco/nenhum tecido queratinizado; defeitos ósseos angulares; preserva tecido mole. Incisões verticais em V e L; triângulo dissecado; remoção do tecido; redução da espessura dos retalhos; suturas DEFINIÇÃO: "Desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina, em quantidades e áreas pré-determinadas, com a finalidade de criar espaço para uma prótese individual ou para um retentor de prótese fixa ou removível" PREPARO RESTAURAÇÃO Biológico •Tecido dental •Periodonto •Polpa Mecânic o •Rigidez estrutural •Resistência •Retenção Estético •Margens do preparo •Espessura porcelana •Anatomia oclusal Angulação Desgaste das paredes axiais Localização do término cervical Integridade periodontal Integridade pulpar Espessura do material Preparo ideal Estética Resistência Proteção Prevenção PREPARO IDEAL: PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR: Comprometimento da vitalidade pulpar: Preparo cavitário inadequado, evolução do processo carioso, trauma, materiais restauradores PREPARO INADEQUADO: Refrigeração; velocidade da rotação -> calor; Tamanho forma e condição da broca; PRESERVAÇÃO DO PERIODONTO Respostas dos tecidos gengivais: Não invadir espaço biológico, inflamação Contornos das coroas protéticas: Evitar sobrecontorno e subcontorno; Localização das margens das restaurações: Quanto maior a profundidade da margem
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