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1 @nutristudies.loren → Vulnerabilidades podem levar a desnutrição hospitalar → IBRANUTRI, 1999 – 48,1% prevalência de desnutrição hospitalar no Brasil → >40% dos pacientes com déficit calório na América Latina → Podem ser admitidos com desnutrição ou desenvolvem no ambiente hospital → Desnutrição leva: • Redução da imunidade • Risco para infecção • Edema • Redução da cicatrização de feridas • Aumento do tempo de internação – risco de sepse IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL → Identificar o risco nutricional → Identificar o estado nutricional → Evolução clínica TRIAGEM NUTRICIONAL → Identifica o risco nutricional → Visa realizar intervenção precose → Indicada em até 24h de admissão do paciente em nível hospitalar → Sinaliza precocemente pacientes que podem se beneficiar da terapia nutricional → Classificação: • Não é de risco – deve ser reavaliado em intervalos regulares • É de risco – necessita de avaliação do nutricionista → Instrumentos da triagem nutricional: NUTRITIONAL RISK SCREENING (NRS 2002) → Não discrimina pacientes → Abrange tanto adultos como idosos e pacientes clínicos como cirúrgicos → Mais recomendado em âmbito hospitalar → Recomendado pela ESPEN → Detecta a desnutrição ou risco de desenvolve-la durante a internação hospitalar 2 @nutristudies.loren MINIAVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN) → Desenvolvida para avaliação de estado nutricional de idosos hospitalizados → Considerada uma das melhores ferramentas para triagem do risco nutricional de idosos → Pode ser utilizada para avaliação nutricional ou como triagem → 1ª parte (6 questões) – triagem → Quando aplicado na sua forma completa, permite realizar a avaliação do estado nutricional NUTRICION RISCK IN CRITICALLY II I – NUTRIC SCORE → Primeiro sistema de escore validade para identificação de pacientes críticos em risco nutricional e com tendência de se beneficiar de uma terapia nutricional agressiva → Utiliza fatores de risco que podem ser modificados pela terapia nutricional na UTI → Para avaliar a disfunção orgânica de um paciente utiliza-se o Sequential Sepsis-related Organ Failure Assessment (SOFA) → Este é um score que avalia disfunção de 6 sistemas do corpo através de exames laboratoriais → o quick SOFA (qSOFA) avalia 3 critérios para avaliar precocemente pacientes grandes com suspeita de sepse em ambientes de emergência ou à beira-leito → Considera-se como alterado um qSOFA > ou = 2 3 @nutristudies.loren RECOMENDAÇÕES DOS INTRUMENTOS → Dever ser escolhido de acordo com a população - Crianças, adultos ou idosos → Treinamento adequado → Para uso hospitalar, é essencial que o instrumento inclua a correlação da gravidade da doença e seu impacto sobre estado nutricional - Inclua o efeito do estresse metabólico no aumento das necessidades nutricionais → Limitações: • Os instrumentos de triagem de risco nutricional geralmente não contemplam a obesidade - Exceto quando associada a uma doença catabólica • Pacientes cardíacos AVALIAÇÃO NUTRICIONAL → Primeiro passo da assistência nutricional → Visa obter informações e identificar problemas ligados a nutrição → Identificar distúrbios e riscos nutricionais → Possibilitar intervenção adequada → Auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo → Métodos: • Subjetivos ✓ Avaliação subjetiva global ✓ Semiologia nutricional • Objetivos ✓ Antropometria ✓ Composição corporal ✓ Parâmetros bioquímicos ✓ Consumo alimentar → Um parâmetro isolado, não caracteriza a condição nutricional do indivíduo - É necessário usar uma associação de vários indicadores AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG) → Método para diagnosticar e classificar a desnutrição → Indicada para pacientes com diferentes condições ✓ Cirúrgico ✓ Câncer ✓ Hepatopata ✓ Renal → Questões relacionadas à desnutrição ✓ % perda de peso nos últimos 6 meses ✓ Modificação na consistência dos alimentos ingeridos ✓ Sintomatologia gastrointestinal persistente por mais de 2 semanas ✓ Presença de perda de gordura subcutânea e edema ✓ Capacidade funcional → Classificação: • Bem nutrido • Moderadamente desnutrido • Gravemente desnutrido 4 @nutristudies.loren AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA → Simples, fácil, prática, não invasiva e de baixo custo → Possibilidade de utilizar equipamentos portáteis e duráveis FORÇA DE PREENSÃO PALMAR → Indicador geral de força e potência muscular → Pode ser relacionada a taxa de mortalidade → Consiste na aferição da força máxima voluntária de preensão Manuela → Objetivo: estimar a função do músculo esquelético → Paciente sentado com braço aduzido, com cotovelo flexionado a 90° graus, sem utilizar o apoio da cadeira → As medidas normalmente são obtidas no braço não dominante Força de preensão palmar Baixa força/ sarcopenia Homens <27 kg Mulheres <16 kg ESTIMATIVAS → Estatura • Altura do joelho • Estatura recumbente • Distância entre os braços → Peso corporal • Perímetro da panturrilha • Altura do joelho • Perímetro do braço • DC subescapular ESTATURA → Estadiômetro de haste móvel → Métodos indiretos • Para pacientes acamados • Quando não é possível mensurar a estatura - Pacientes em IOT - Pacientes com curvatura espinhal grave ESTATURA RECUMBENTE → Paciente na posição supina, leito na horizontal → Marcar pontos no lençol na extremidade da cabeça e na base dos pés → Paciente deve estar reto → Medir a distância entre os pontos → Indicada para indivíduos confinados ao leito 5 @nutristudies.loren ENVERGADURA DOS BRAÇOS → Braços abertos são estendidos para os lados, formando um ângulo de 90° com o corpo → Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos → Registre o valor, imediatamente, sem arredondamentos → Indicado para idosos ou jovens com anormalidades na coluna e/ou cadeira de rodas SEMIENVERGADURA → Distância do ponto medial do esterno até o extremo do dedo médio - Multiplicar por 2 ALTURA DO JOELHO → Indivíduo deve estar sentado → Dobra-se a perna esquerda de como a formar um ângulo de 90° com o joelho → Posicionar a base do antropômetro no calcanhar do pé esquerdo → Estender o cursor do antropômetro paralelamente à tíbia até a borda superior da patela FÓRMULAS PARA ESTIMUAR ALTURA → Mitchell & Lipschitz → WHO → Rabito et al. → Gray et al. → Chumlea et al. → Cereda et al. PESO CORPORAL → Paciente que deambula – mensurar em balança calibrada → Paciente acamado – mensurar em cama-balança ou utilizar métodos indiretos • IOT • Trauma • Cadeira de rodas • ELA avançada *1 masculino; 2 feminino **! Masculino; 0 feminino 6 @nutristudies.loren FÓRMULAS PARA ESTIMATIVA → Chumlea et al. → Rabito et al. → Ross laboratories PERÍMETRO DA PANTURRILHA → Medida antropométrica mais sensível de massa muscular - Pessoas idosas e hospitalizados → Medida: posição supina, joelho dobrado em 90°, calcanhar apoiado na cama ou cadeira → Afere-se a maior circunferência com fita métrica → Valores <31 cm = perda de massa muscular PORCENTAGEM DE PERDA PONDERAL RECENTE → Melhor se relaciona com morbidade e mortalidade → Considera o tempo no qual ocorreu a alteração ponderal PORCENTAGEM DE ADEQUAÇÃO PERÍMETRO DO BRAÇO → *Segundo valores de referência do national heathand Nutrition Examination Survey (NHANES) → Classificação: CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) → Obtida por meio do perímetro do braço e da dobra cutânea tricipital → Classificação: 7 @nutristudies.loren EXAME FÍSICO → Método subjetivo → Avalia alterações orgânicas expressas nos tecidos externos do indivíduo ou mesmo a evolução de patologias já existentes → Limitação: • Manifestações clínicas são evidenciadas apenas nos estados mais avançados de excesso e/ou carência nutricional • Para adequada identificação é necessário treinamento para melhorar a habilidade de reconhecimento dos sinais clínicas nutricionais DEPLEÇÃO DE RESERVAS → Bicipital, tricipital, processo acromial → Perda muscular – escápulas e supraclavicular → Perda muscular quadríceps e deltoides → Perda muscular têmporas → Edema com sinal de cacifo positivo → Classificação dos graus de edema Edema +1 Edema +2 Edema +3 Depressão leve (2mm) Contorno normal Volume líquido intersticial 30% acima do normal Depressão mais profunda após pressão (4mm) Prolonga mais do que o +1 Contorno quase normal Depressão profunda (6mm) Permanece vários segs após pressão Edema de pele óbvio pela inspeção geral Edema +4 Edema muscular Depressão profunda (8mm) Permanece tempo prolongado após pressão Inchaço evidente Líquido não pode mais ser deslocado devido acúmulo excessivo no interstício Sem endentação Palpação no tecido é firme ou dura Superfície da pele é brilhante, morna e úmida 8 @nutristudies.loren → Anasarca → Ascite → Desconto de peso para edema e ascite • Estimativa de peso de edema • Estimativa de peso ascite e edema OUTRAS AVALIAÇÕES → Cabelo – coloração, brilho, alopecia → Face – palidez → Pele – cor, pigmentação, integridade, turgor, elasticidade, brilho, edema, temperatura → Olhos – olhos escavados, xeroftalmia → Dentes – uso de prótese → Abdome – distendido, plano, escavado → Psicológico – desorientação EXAMES BIOQUÍMICOS → Fornecem medidas objetivas das alterações do estado nutricional → Confirmam deficiências nutricionais e identificam precocemente problemas nutricionais antes de sinais e sintomas → Limitações: • Sofrem influência de diversas patologias • Ingestão recente • Baixa especificidade para problemas nutricionais • Interação droga x nutriente CONSUMO ALIMENTAR → Recordatório 24h → Registro ou diário alimentar 9 @nutristudies.loren BALANÇO HÍDRICO → Mensuração e registro do total de líquidos administrados/ingeridos e eliminados pelo paciente no período de 24h → Fundamental para acompanhamento do paciente hospitalizado em estado crítico → Resultado dos líquidos: • Administrados – via oral, sonda, gastrostomia, via intravenosa, intramuscular ou outras vias • Eliminados/coletados – diurese, vômitos, evacuações líquidas, drenagens, sangramentos, coletas DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL → Visa conhecer os problemas de nutrição que acometem indivíduos ou populações → Ao realizar um diagnóstico nutricional, busca-se saber o que está determinando, identificar o problema, qual sua extensão para então intervir → Utiliza-se métodos diretos e/ou indiretos → Risco nutricional não é diagnóstico nutricional ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) → Visa determinar o risco que o paciente apresenta se submetido a um fator de injúria qualquer ÍNDICE DE PROGNÓSTIICO NUTRICIONAL (IPN) → Prediz possíveis complicações pós-cirúrgicas em relação ao estado nutricional → Permite uma intervenção nutricional objetivando melhorar o quadro clínico e nutricional do ato cirúrgico → Indicado como bom preditor de morbidade pós- operatória, prognóstico e padrões de recorrência em pacientes ▪ ALB – albumina sérica (g/dl) ▪ PCT – prega cutânea tricipital (mm) ▪ TRS – transferrina sérica (mg/dl) ▪ DCH – hipersensibilidade cutânea retardada (0 = reatividade nula; 1 = diâmetro do ponto < 5mm; 2 = diâmetro do pronto 5 mm) → Classificação – risco de complicações pós-cirúrgicas Baixo risco PNI < 40% Risco intermediário PNI entre 40% e 50% Alto risco PNI > 50%
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