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RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DE GÊMEOS

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RESPOSTAS – EXERCÍCIOS DE EMBRIOLOGIA
1) a- A gemealidade com uma placenta pode ocorrer tanto em gravidez monozigótica quanto em gravidez dizigótica.
A gemealidade monozigótica com uma placenta pode ocorrer das seguintes maneiras:
Divisão precoce das células embrionárias:
Divisão em mórula, que forma dois blastocistos recém-formados, que evoluem para blastocisto tardio e a implantação será na mesma parede do útero, portanto, pelo crescimento do concepto haverá fusão de ambos sinciciotrofoblasto, de forma que haverá apenas uma placenta.
Divisão da massa celular interna (embrioblasto):
A divisão do zigoto ocorrerá no estágio de blastocisto inicial. A massa celular interna se divide em dois grupos distintos de células na mesma cavidade do blastocisto. A placenta e a cavidade coriônica são comuns a ambos os embriões, enquanto as cavidades amnióticas são separadas (uma para cada embrião).
Divisão tardia das células embrionárias (discos germinativos). Em raros casos a separação se dá no estágio de disco germinativo bilaminar, imediatamente antes do aparecimento da linha primitiva. Esse método de divisão acarreta a formação de dois embriões com uma placenta única e um saco coriônico e amniótico comuns.
A gemealidade dizigótica com uma placenta:
2 zigotos > 2 mórulas > 2 blastocistos recém formados > 2 blastocistos tardios:
Sempre possui 2 âmnions, 2 córions. Gravidez dizigótica em uma placenta : os córions e as placentas se fundem:
Os blastocistos tardios implantam-se no mesmo lado da parede uterina, as placentas estão tão próximas que acabam se fundindo, havendo então só uma placenta.
b- O cório viloso no final da terceira semana: há presença de vasos sanguíneos na placenta (vasos sanguíneos placentários), portanto, no quarto mês apresenta-se bem desenvolvido, devido a alta necessidade de suprimento sanguíneo durante o desenvolvimento do feto.
Importância do cório viloso: é o tecido, membrana de natureza celular que envolve o embrião e o saco vitelínico. Se caracteriza pelas numerosas vilosidades que possui. Sua face interna está coberta pelo âmnio e dela surge o cordão umbilical. Sua face externa corresponde ao manto citotrofoblasto e esta está coberta pela decídua basal, que juntos formam a placenta.
c- A presença ainda da luz (cavidade) do útero ocorre nessa fase porque ainda está no início da gravidez, o feto está em processo de crescimento. Já ao final da gravidez, essa luz do útero já não se encontra mais presente, devido ao grande tamanho do feto, que ocupa toda essa cavidade.
2) a- Sabe-se que a placenta envelhece e em mulheres diabéticas pode acontecer mais precocemente, o que pode gerar o descolamento da placenta e o parto prematuro (o amadurecimento placentário é precoce em mulheres diabéticas). As alterações histopatológicas de placentas de gestantes diabéticas não se relacionaram com a idade gestacional ao nascimento e com a qualidade do controle glicêmico materno.
Exame histológico:
Ausência do citotrofoblasto: devido ao fato de que a partir do quarto mês a membrana placentária torna-se menos espessa, fazendo com que desapareça o citotrofoblasto e o tecido conjuntivo, assim o endotélio dos vasos entra em íntimo contato com o sinciciotrofoblasto, aumentando as velocidades das trocas.
O tamanho bem aumentado dos vasos placentários está antecipado, visto que ela está no sétimo mês.
Aumento da células de Houfbauer: em caso de diabetes, nota-se uma hiperplasia dessas células, um aumento do número dessas células a nível das vilosidades placentárias.
b- Células de Houfbauer são macrófagos no tecido conjuntivo das vilosidades coriônicas. São células apresentadoras de antígeno. Elas se encontram cercadas da membrana basal e rodeando os capilares da circulação fetal. Estão envolvidas na prevenção de transmissão de patógenos desde a mãe a seu feto.
Elas se originam do mesoderma extra embrionário (origem mesodérmica), são de origem fetal.
3) Carolina e Cristina são gêmeas dizigóticas, visto que possuem grupos sanguíneos diferentes.
Houve a fecundação de dois ovócitos secundários por 2 espermatozóides diferentes. 2 zigotos > 2 blastocistos tardios
Possui 2 âmnions, 2 córions. Gravidez dizigótica em uma placenta : os córions e as placentas se fundem.
No processo de implantação, os blastocistos tardios se implantaram no mesmo lado da parede uterina, ocorrendo assim a fusão do sinciciotrofoblasto, havendo então a formação de apenas uma placenta.
A diferença entre o grupo sanguíneo das, duas meninas é devido o pai e a mãe possuírem grupos sanguíneos diferentes.
4) Nesse caso de gravidez múltipla com uma placenta há:
- 2 monozigóticos entre si (Marcos e Alexandre)
- 1 dizigótico (Luís)
Houve a liberação de dois ovócitos secundários simultaneamente, os quais são fecundados por espermatozóides diferentes; tendo então 2 zigotos: gêmeos idênticos e uma criança diferente.
No processo de clivagem, um dos zigotos se dividiu:
Resultam da divisão da massa celular interna ou embrioblasto, em dois primórdios embrionários: 2 embriões, cada um com seu próprio saco amniótico, dentro de um saco coriônico e a placenta é comum. Este processo dá origem aos gêmeos monozigóticos (Marcos e Antônio).
O outro zigoto teve seu processo de clivagem e desenvolvimento embrionário normal (não se dividiu), tendo a formação do gêmeo dizigótico, que se difere dos seus irmãos.
A placenta é única para as três crianças devido ao fato da implantação dos blastocistos tardios terem sido no mesmo lado da parede uterina, havendo a fusão das placentas.
5) Maria e Fernanda: gêmeas monozigóticas entre si.
Isabela e Cristina: gêmeas monozigóticas entre si.
Dupla monozigosidade em uma placenta.
Nesta gravidez múltipla ocorreu a fertilização de dois óvulos por espermatozóides diferentes. Ambos os zigotos se dividiram no estágio de blastocisto inicial, ou seja, a divisão ocorreu no embrioblasto. Cada zigoto originou quatro blastocistos tardios. 
A massa celular interna se divide em dois grupos distintos de células na mesma cavidade do blastocisto. Placenta e cavidade coriônica são comuns aos embriões. O fato de ocorrer somente uma placenta é porque a implantação dos blastocistos tardios terem sido do mesmo lado da parede uterina.
Resultados: observou-se que 42 recém-nascidos (43,3%) eram de termo e o restante, de pré-termo (56,7%). O índice de prematuridade foi maior nas diabéticas clínicas (classes B e C; D a FRH). Algumas alterações histopatológicas só foram encontradas em placentas de gestantes diabéticas: degeneração cistóide, edema corial, edema da íntima, dismaturidade, hiperplasia das células de Hofbauer, vilite, células fantasmas, dois vasos no cordão umbilical e endarterite. 
Conclusões: as alterações histopatológicas de placentas de gestantes com diabete gestacional (classes A e A/B), clínico de curta duração (classes B e C) e clínico com vasculopatia (classes D a FRH) foram semelhantes às das não-diabéticas e, portanto, independeram da classificação clínica de White. As alterações histopatológicas de placentas de gestantes diabéticas não se relacionaram com a idade gestacional ao nascimento e com a qualidade do controle glicêmico materno. A comparação entre as alterações histopatológicas e a elevada proporção de recém-nascidos pré-termo nas diabéticas clínicas, classes D a FRH, sugerem amadurecimento placentário precoce nas diabéticas clínicas com vasculopatia.

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