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Papiloscopia Forense: é a ciência que tem por objetivo a Identificação Humana por meio das papilas dérmicas. A impressão digital é um dos vestígios mais importantes deixados na cena do crime, pois sua unicidade caracteriza a presença do individuo na cena. É vital que a recuperação seja realizada por métodos eficazes, principalmente em impressões latentes. • Recuperação das impressões: reveladores adequados; • Análise das impressões e melhoria das imagens; • Comparação com padrões; • Determinação da autoria e/ou de outros envolvidos em um evento delituoso. • Datiloscopia: ciência que se propõe a identificar as pessoas fisicamente consideradas, por meio das impressões ou reproduções físicas ou desenhos formados pelas cristas papilares das extremidades digitais. • Quiroscopia: identificação humana por meio das impressões da palma da mão, classificada em três regiões: tênar, hipotênar e superior. • Podoscopia: identificação humana através das impressões da sola dos pés. Esse tipo é mais utilizado em maternidades, na identificação dos recém- nascidos. A poroscopia é o tipo de identificação que utiliza os poros digitais. A datiloscopia trata da identificação e exame das impressões digitais e se divide em datiloscopia civil (que identifica pessoas para fins civis, como expedição de documentos, etc.) e datiloscopia criminal (que identifica pessoas indiciadas em inquéritos, acusadas em processos ou em crimes). A necropapiloscopia é a perícia realizada em cadáveres, que tem como objetivo identificar pessoas falecidas cuja identidade é desconhecida; a sua identificação será feita pelo confronto das impressões papilares. A impressão digital compõe de linhas negras que correspondem às cristas papilares; linhas brancas que representam os sulcos interpapilares. Os poros são pontos brancos observados sobre as linhas negras. -CRISTAS PAPILARES correspondem às linhas impressas do datilograma. -SULCOS INTERPAPILARES OU INTERCRISTAIS correspondem aos intervalos que separam as linhas impressas do datilograma. -POROS são pequenos orifícios que se veem nas linhas impressas do datilograma. Princípios fundamentais da Papiloscopia: 1) Universalidade: “todos os indivíduos, de todas as etinias, possuem impressões papilares”; 2) Perenidade: “surgem durante o desenvolvimento embrionário e perduram, mesmo após a morte”; 3) Imutabilidade: “as impressões papilares não se alteram durante a vida do indivíduo”; 4) Variabilidade: “o desenho das impressões papilares variam de pessoa para pessoa”. As IPL (impressões papilares latentes) podem ser reveladas utilizando técnicas químicas. Uma técnica muito utilizada é a técnica do pó, onde o perito faz o uso de um pó preto ou branco, dependendo da superfície onde possivelmente se encontra a IPL. A IPL latente contém resquícios de suor e gordura, pois um indivíduo, ao cometer um crime, geralmente fica nervoso e leva as mãos à testa e ao rosto, deixando as pontas dos dedos impregnados com suor e gordura provenientes das glândulas sudoríparas, sebáceas e apócrinas presentes nesses locais. O vapor de iodo é muito eficiente para revelar IPLs em pequenos objetos, como por exemplo uma maçaneta. Para isso, o perito põe o objeto dentro de um saco plástico contendo alguns cristais de iodo e agita. O pequeno calor gerado pela agitação é suficiente para fazer o iodo sublimar e revelar a IPL. O laudo do papiloscopista revela quem esteve presente na cena do crime, gerando um indício de que a pessoa que a produziu provavelmente esteve naquele local. Os fragmentos de impressões papilares podem ser encontrados nas seguintes condições: VISÍVEIS - São impressões visíveis a olho nu, geralmente impregnado com substâncias corantes, como, tinta, sangue, e outros produtos, sendo, por isso, facilmente localizadas sem instrumentos ópticos. MODELADAS - São aquelas encontradas moldadas em superfícies como: massa de vidraceiro, goma de mascar, argila, etc. LATENTES – São aquelas não prontamente perceptíveis a olho nu. Necessitam, portanto, de tratamento com reveladores ou reagentes específicos. A perícia é um meio de prova em que o profissional forense, analisa fatos juridicamente relevantes à causa examinada, elaborando laudo pericial; O levantamento e revelação de impressões papilares é uma etapa da perícia papiloscópica, e tem como objetivo localizar, revelar, analisar qualitativamente, registrar e coletar estes fragmentos de impressão. Os reveladores de impressões papilares são produtos químicos desenvolvidos especificamente para reagirem com as substâncias expelidas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas presente nas mãos e dedos das pessoas. Referências: AZEVEDO, Joyce Fernandes de; AGUIAR FILHO, Antônio Maciel. Peritos em papiloscopia e Identificação Humana. Goiânia. 2016. Editora Espaço Acadêmico. Senasp/MJ. Curso de Papiloscopia e Identificação Humana. Ano 2012. IIPR. Manual de Papiloscopia Disponível em: http://www.institutodeidentificacao.pr.gov.br/arquivos/File/2014_usar_essa_par a_organizar_o_servidor/area_restrita_outros/ManualdePapiloscopia2013.pdf. Acesso em 27 de outubro de 2021. MJ, SENASP, ANP, DPF – Apostila: Curso Nacional – Técnicas de papiloscopia – Programa de Treinamento para Profissionais da Área de Segurança do Cidadão.
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