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ED Embrio 3 - Gastrulação

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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Estudo Dirigido
Disciplina: Embriologia N – BMH 193
Aluna: Vanessa Vieira Carvalho
Professora: Kátia Carneiro
Data de entrega: 16/05/2011
Tema: “Gastrulação”
Gastrulação
	Entrando na 3ª semana de desenvolvimento, semana em que a mulher deveria menstruar, o concepto ainda possui células de caráter pluripotente. A partir desse momento, essas células vão se diferenciar nos três folhetos germinativos: endoderme, mesoderme e ectoderme, que são multipotentes.
	O marco inicial da gastrulação é a formação da linha primitiva, que determina os eixos corporais. Acima dessa linha e contínuo a ela, encontra-se o nó primitivo, cuja concavidade é denominada fosseta primitiva. A região anterior à fosseta é a encefálica (bucofaríngea), ou seja, o primórdio da cabeça do concepto; a região posterior é a cloacal, ou seja, o primórdio do ânus. Estas últimas regiões possuem membranas que as mantêm fechadas até um determinado momento.
	Células do epiblasto, que é a porção que vai dar origem ao embrião, adquirem forma amebóide e começam a migrar para a região da linha primitiva, ingressando no sulco da linha, deslocando as células do hipoblasto lateralmente que ali se encontram e substituindo-as. Essa migração celular é denominada transição epitélio-mesenquimal (TEM), e ela é a responsável pela diferenciação das células do epiblasto em células endodérmicas intra-embrionárias. Algumas horas depois, uma segunda “onda” de células repete a TEM e se diferencia em mesoderma intra-embrionário. O epiblasto que “sobra” se diferencia em ectoderme.
	As células da mesoderme possuem rotas migratórias mais diversificadas, podendo migrar lateral ou anteriormente. As que migram anteriormente pelo nó primitivo formam um canal conhecido como processo notocordal, que irá, posteriormente, se fundir com o endoderma, permitindo a comunicação entre a cavidade amniótica e o saco vitelínico através de um canal formado na fosseta primitiva. Na formação desse canal, denominado neuroentério, perde-se uma camada de endoderme e, aos poucos, formam-se poros que vão se expandindo.
	Por volta do 17º dia, a linha primitiva começa a regredir caudalmente até desaparecer, aumentando o processo notocordal que formará a placa notocordal, que dará origem a uma massa densa de mesoderme denominada notocorda, que será a estrutura ao redor da qual se desenvolverá a coluna vertebral.
O ectoderma que se encontra em contato com a notocorda possui células colunares que virão a formar a placa neural do embrião. Enquanto isso, o mesoderma que se encontra ao lado da notocorda se diferenciará em 3: paraxial, intermediário e da placa lateral.
- Bibliografia consultada:
Keith L. Moore,  Embriologia Básica. 2.ed. Editora Guanabara.

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