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IMUNIZAÇÃO Processo de induzir imunidade artificialmente, seja pelo uso de vacinas e toxóides (imunidade ativa) quanto pelo uso de anticorpos (imunidade passiva). Vacionologia: ciência que estuda as vacinas. “Com exceção da água potável, nenhuma outra ação, nem mesmo antibióticos, teve tão grande impacto na redução da mortalidade e no crescimento da população, como as vacinas.” Importância e Histórico: a. Poliomielite eliminada das Américas (último caso no Peru 1991), existem casos ainda na Ásia e África, onde a atuação vacinal não foi integral; b. Varíola erradicada do Globo (1979) – maior conquista da medicina preventiva; c. Imunidade de Rebanho – quando uma quantidade elevada de pessoas estão vacinadas e protegem aquela quantidade mínima de pessoas não vacinadas; d. Efeito Booster – quando se tem a vacinação de um indivíduo, o primeiro contato leva um tempo maior para produzir a imunidade, já quando há a vacinação em segunda dose, a imunidade é dada mais rapidamente, a essa imunidade com formação rápida se dá o nome efeito Booster; e. Aumento na expectativa de vida nos 2 últimos séculos; f. PAI (Programa Ampliado de Imunização); IMUNIDADE NATURAL x ARTIFICIAL Se eu tive a doença e eu produzi imunidade contra ela, tive imunização ativa (natural). Se eu não tive a doença e nunca fui exposta ao seu antígeno, mas fiz uso da vacina, tive a imunização artificial passiva (artificial). Já se eu tive a imunização proveniente da via transplacentária, foi uma imunização passiva (natural). Se eu tive a imunização através de soros já prontos e administrados após o contato com o antígeno, a imunização é passiva artificial (artificial). COMO AS VACINAS FUNCIONAM: a. Antígeno: porção ou produto de um agente biológico capaz de estimular a formação de anticorpos; b. Anticorpo: proteínas especiais do organismo que protegem contra vírus e bactéria; c. Memória imunológica: habilidade do organismo de responder ao vírus ou bactérias após a vacina ou doença, está habilidade frequentemente se mantem por muitos anos. PORQUE A QUEDA NA COBERTURA VACINAL NOS ÚLTIMOS 2 ANOS? 1. Preço do sucesso das vacinas acaba com a percepção de risco do recrudescimento das doenças; 2. Geração de pais que não conheceram doenças imunopreviniveis (sarampo, rubéola, difteria, poliomielite); 3. Fake News (vacina sarampo associada a DEA – Transtorno Autista, artigo falseado que associava a vacinação aos transtornos autistas); 4. Horário de funcionamento dos postos de saúde; 5. Pandemia covid. MEDIDAS PARA AMPLIAR A VACINAÇÃO: a. Movimento Vacina Brasil. NATUREZA DAS VACINAS VOP (oral) VIP (intramuscular); se tem preferência na administração de VIP já que o vírus é inativado e não pode causar doença como a VIP, que acontece em 1:1000000000 de indivíduos que receberam a VOP. VIP: 2, 4 e 6 meses; VOP: 1º Reforço com 15 meses e 2º reforço com 4 anos. Tetravalente: associação de prevenção para 4 doenças. DPT + HiB; Rotavírus: protege dos rotavírus que causam diarreia. Utilizada com 2 e 4 meses. Vírus vivo atenuado; Tríplice Viral: vírus vivo atenuado em cultura de ovo de pinto, do sarampo, da caxumba e rubéola. Crianças que possuem alergia a ovo não tem problema de tomar essa vacina, a cultura é feita com o embrião e micropartículas do ovo, o que não causa uma reação alérgica nessa criança. Influenza: vírus inativado em cultura de ovo de pinto, mas que não causa uma exacerbação alérgica grave. É a vacina que protege contra gripe. Febre amarela: vírus atenuado da febre amarela. HPV: realizado com biologia molecular, meninos e meninas de 9 a 14 anos. COVID-19: vírus inativado, até então se faz em crianças acima de 12 anos apenas, está sendo discutida a possibilidade de ser feita em crianças menores de 12 anos, mas ainda não se começou a administração nessa faixa etária (16/11/2021). Pentavalente: tétano, hepatite B, coqueluche, difteria e meningite causada pela Haemophilus influenza tipo B. Em casos em que a criança não fez a administração correta na idade correta, pode-se: BCG: se não foi feita ao nascer, pode-se fazer até 4 anos, 11 meses e 29 dias; Hepatite B: crianças que não a fizeram ao nascer, tomar até 1 mês de idade. Já que a partir do 2º mês essa criança terá a mesma incorporada a penta; Pentavalente: se a criança não fez o uso dessa com 2 meses, 4 meses e 6 meses, ela pode fazer as 3 doses até 6 anos 11 meses e 29 dias. SEMPRE seguir o cronograma básico de intervalo de 2 meses; Poliomielite inativado (VIP): se faz a administração com 2, 4 e 6 meses, se não houver essa administração concluir o esquema básico até 4 anos 11 meses e 29 dias; Poliomielite oral (VOP): é a vacina oral da poliomielite utilizada nos reforços, 15 meses e segunda dose com 4 anos, pode ser administrada até 4 anos 11 meses e 29 dias; Rotavírus: se faz a administração com 2 e 4 meses, se não houver essa administração concluir o esquema básico até 7 meses e 29 dias. Pneumocócica 10-valente: se faz a administração com 2, 4 e 12 meses, se não houver essa administração concluir o esquema básico até 4 anos 11 meses e 29 dias; Menigocócica C: deve ser administrada com 3, 6 e 12 meses. Pode ter a administração feita até os 4 anos 11 meses e 29 dias. As crianças eu começaram o esquema com 5 meses, devem completar até o 1º ano de vida, com o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Febre Amarela: deve ser administrada com 9 meses e reforço com 4 anos. Pode ter a administração feita até os 4 anos 11 meses e 29 dias. Depois dos 4 anos fazer uma única dose, ou respeitar o intervalo de 30 dias. Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): deve ser administrada com 12 meses e reforço com 15 meses. Tetra viral (sarampo, caxumba, varicela e rubéola): deve ser administrada com 15 meses e reforço com 4 anos. dTP (difteria, tétano e coqueluche): deve ser administrada com 15 meses e reforço com 4 anos. Hepatite A: deve ser administrada com 15 meses. Varicela: deve ser administrada com 4 anos. O SUS utiliza o PNI como norte para o calendário vacinal. Já as instituições privadas utilizam a sociedade Brasileira de Pediatria como norteadora, sendo assim a SBP coloca mais vacinações do que o PNI, por administrar algumas vacinas isoladas.
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