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Martinho Miguel Francisco 
 Trabalho da cadeira de Anatomia e Fisiologia Humana e Animal 
 Licenciatura em ensino de Biologia com habilidade em ensino de química 
 Universidade Púnguè
 Extensão de Tete 
 2021 
	 Martinho Miguel Francisco 
 Tema: Histologia do osso 
 Licenciatura em ensino de Biologia com habilidade em ensino de química 
 
	Trabalho da cadeira de AFH, a ser apresentado no departamento das ciências e matemática, como parte dos requisitos de avaliação. Sob a orientação da docente: Catarina Fridome 
 Universidade Púnguè
 Extensão de Tete 
 2021 
 
Índice
Introdução	4
Histologia do osso	5
Funções do osso ou tecido ósseo	5
Células do osso	5
Regiões de um osso	6
Osso esponjoso	7
Osso compacto	8
Histologia do osso compacto e esponjoso	8
Vascularização e inervação do osso	9
Formação do osso (ossificação)	9
Ossificação intramembranácea	10
Ossificação endocondral	11
Factores que afectam o crescimento e a remodelagem do osso	12
Conclusão	13
Bibliografia	14
Introdução 
O osso é composto de diferentes tecidos: osso, ou tecido ósseo, cartilagem, tecidos conjuntivos densos, epitélio, vários tecidos formadores do sangue, tecido adiposo e tecido nervoso. Todo o arcabouço dos ossos e suas cartilagens constituem um sistema esquelético, que participa do suporte, protecção, movimento, homeostasia animal, produção de células sanguíneas e armazenagem de triglicerídios. No em tanto o tecido ósseo ou osso consiste em células amplamente separadas por grande quantidade de matriz extracelular. Considera-se como os principais tipos de células no tecido ósseo as células osteogénicas, os osteoblastos, os osteócitos e os osteoclastos. A matriz extracelular conte sais minerais em abundancia (principalmente hidroxiapatita) e fibras colagénios. 
Histologia do osso 
O osso ou tecido ósseo consiste em células amplamente separadas por grande quantidade de Matriz extracelular. Contém uma matriz celular abundante, que envolve células amplamente separada. A matriz celular é formada por aproximadamente 25% de água, 25% de fibras colagénios e 50% de sais minerais cristalizados. O sal mineral mais abundante é o fosfato de cálcio [Ca3(PO4)2]. O fosfato de cálcio se combina com outros sal mineral, o hidróxido de cálcio [Ca(OH)2], para formar cristais cristais de hidroxiapatita [Ca10(PO4)(OH)2]. A medida em que os cristais se formam, combinam-se, ainda, com outros sais minerais, como o carbonato de cálcio (CaCO3) e ions como magnésio, fluoreto, potássio e sulfato. Conforme estes sais são depositados no arcabouço formados pelas fibras colagénios da matriz extracelular, tornando-se cristalizado e o tecido endurece. Esse processo, chamado de calcificação, é iniciado pelas células formadoras de osso, chamadas de osteoblastos. 
Funções do osso ou tecido ósseo
1. Suporta os tecidos moles e fornece fixação para os músculos esqueléticos;
2. Protegem os órgãos internos; 
3. Auxilia no movimento, em conjunto com os músculos esqueléticos;
4. Armazena e liberta minerais;
5. Contém medula óssea vermelha, que produz células sanguíneas;
6. Contém medula óssea amarela, que armazena triglicerídeo (gorduras). 
Células do osso 
Célula osteogénica – são células-troncos não especializadas, derivadas do mesênquima, o tecido a partir do qual quase todos tecidos conjuntivos são formados. São as únicas células ósseas que conferem divisão celular; as células resultantes transformam-se em osteoblastos. as célula osteogénica são encontrados ao longo da parte interna do periósteo, e nos canais dentro do osso que contem vasos sanguíneos. 
osteoblastos – são células formadoras de osso. sintetizam e secreta fibras colágenas e outros componentes orgânicos necessários para formar a matriz extracelular do osso e iniciam a calcificação. a medida que os osteoblastos são recobertos com matriz tornando-se aprisionados nas sua secreções e se transformam em osteócitos. 
osteócitos – células ósseas maduras, são as principais células do osso e mantem seu metabolismo diário com a troca de nutrientes e resíduos com o sangue. como os esteoblastos, as osteócitos não sofrem divisão celular. 
Osteoclastos – são células enormes, derivadas da fusão de até 50 monócitos (um tipo de leucócitos), e estão concentradas no endósteo. a membrana plasmática do osteoclasto é acentuadamente dobrada, formando uma margem pregueada. aqui, as células liberam enzimas lisossomicas poderosas e ácidos que digerem proteínas e componentes minerais da matriz extracelular do osso subjacente. essa decomposição da matriz extracelular do osso, denominada reabsorção, é parte do desenvolvimento da manutenção e do reparo do osso.
O osso não é completamente sólido, pois possui muitos pequenos espaços entre suas células e os componentes da matriz extracelular. Alguns espaços atuam como canais para os vasos sanguíneos, que fornecem nutrientes para as células ósseas. Outros espaços servem como áreas de armazenagem para a medula óssea vermelha. Dependendo do tamanho e da distribuição dos espaços.
Regiões de um osso 
As regiões de um osso podem ser classificadas como compactos ou esponjas. de uma maneira geral, aproximadamente 80% do esqueleto é osso compacto e 20% osso esponja. 
 
Osso esponjoso 
Ao contrário do osso compacto, o osso esponjoso não contem ósteons. Apesar do que o nome parece sugerir, o termo esponjoso não se refere a textura do osso, apenas a sua aparência. o osso esponjoso consiste em lamelas que estão dispostas em uma treliça irregular de finas colunas de osso, chamadas trabéculas. os espaços macroscópico entre as trabéculas ajudam a tomar o osso mais leves e, algumas vezes, são preenchidos com medula óssea vermelha, que contem numerosos vasos sanguíneos pequenos. Dentro de cada trabécula estão as lacunas, que contem osteócitos. 
O osso esponjoso constitui a maior parte do osso dos curtos, planos, formados irregularmente, e a maior das epífises dos ossos longos. o osso esponjoso também forma uma margem estreita em torno da cavidade medular do corpo dos ossos longos, na qual é recoberto pelo endósteo. o osso esponjoso é sempre recoberto por uma camada de osso compacto, para protecção. 
Osso compacto 
Contém poucos espaços e é a forma de tecido ósseo mais resistente. é encontrado abaixo do periósteo de todos ossos e forma a maior parte da diáfise do osso longo. o osso compacto fornece protecção e suporte e resiste as forças produzidas pelo peso e movimento. 
Vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos provenientes do periósteo penetram no osso compacto por meio dos canais perfurantes transversos. os vasos e nervos dos canais perfurantes conectam-se com aqueles da cavidade medular, do periósteo e dos canais centrais. Os canais centrais correm longitudinalmente pelo osso. em volta dos canais estão as lamelas concêntricas. Entre as lamelas existem pequenos espaços chamados de lacunas que contem osteócitos. 
Histologia do osso compacto e esponjoso 
A cortes através da diáfise de um osso longo, a partir do periósteo circundante, a direita, até o osso compacto, no meio, passando pelo osso esponjoso e cavidade medular, a esquerda. a inserção, na parte direita superior, mostra um osteócito em uma lacuna. 
o tecido ósseo é organizado em lamelas concêntricas, em torno de um canal central, no osso compacto, e em lamelas dispostas irregularmente nas trabéculas, no osso esponjoso. 
 
Vascularização e inervação do osso 
O osso é profusamente irrigado pelo sangue. os vasos sanguíneos, que são especialmente numerosos emparte do osso contendo a medula óssea vermelha, penetram os ossos a partir do periósteo. 
A figura abaixo ilustra a vascularização de um osso longo, como a tíbia madura.
 
Artérias periósteos acompanhadas por nervos penetram a diáfise, por meio de muitos canais perfurantes, e irrigam o periósteo e a parte externa do osso compacto, próximo do centro da diáfise, uma grande artéria nutrícia penetra o osso compacto, por meio de um orifício, chamado de forame nutrício. 
Formação do osso (ossificação) 
O processo pelo qual o osso se forma é chamado ossificação ou osteogénese. A formação ocorre em quatro situações básicas.
1. A formação inicial dos ossos no embrião e no feto;
2. O crescimento dos ossos durante a lactência, a infância e a adolescência até que os seus tamanhos adultos sejam atingidos;
3. A remodelagem do osso (substituição do osso velho por um tecido ósseo novo durante toda a vida);
4. O reparo de fracturas (ruptura nos ossos) durante toda a vida. 
Formação inicial do osso no embrião e no feto 
Considera-se primeiro, a formação do osso no embrião e no feto. o esqueleto embrionário, inicialmente composto de células mesenquimais com forma semelhante a dos ossos, é o local no qual, durante a sexta semana do desenvolvimento embrionário, ocorrem a formação de cartilagem e a ossificação. a formação do osso um de dois padrões. 
Os dois métodos de formação de osso, que que compreende a substituição de um tecido conjuntivo preexistente com osso, não produz diferenças na estrutura de osso maduro, mas são simplesmente métodos diferentes de desenvolvimento do osso. No primeiro tipo de ossificação chamada de ossificação intramembranácea, o osso forma-se directamente dentro do mesenquima, disposto em camadas semelhantes a lâminas. No segundo tipo, a ossificação endocodral, o osso forma-se dentro da cartilagem hialina, que se desenvolve a partir do mesenquima. 
Ossificação intramembranácea 
É a mais simples dos dois métodos de formação do osso. os ossos planos do crânio e da mandíbula são formados dessa forma. Também as áreas moles que ajudam o crânio do feto a passar pelo canal de nascimento posteriormente endurecem, conforme sofrem ossificação intramembranácea, o que ocorre como se segue na figura. 
 
Desenvolvimentos do centro de ossificação – No local em que o osso irá se desenvolver, mensagens químicas especifica fazem com que as células mesenquimas se aglomerem e diferenciam-se, primeiro, em células osteogénicas e, depôs, em osteoblastos. o local dessa aglomeração é chamada de centro de ossificação. Os esteoblastos secretam a matriz orgânica do osso atem que seja totalmente desenvolvidos por ela. 
Calcificação – A secreção de matriz extracelular para e as células, camadas de ostócitos, situam-se nas lacunas e estendem seus finos processo citoplasmáticos em direcção aos canalículos, que se irradiam em toadas as direcções. 
Formação de trabéculas – A medida que a matriz extracelular se forma, transformam-se em trabéculas que se fundem umas com as outras, para formar o osso esponjoso. os vasos sanguíneos crescem nos espaços entre as trabéculas. o tecido conjuntivo que esta associado aos vasos sanguíneos, nas trabéculas, diferenciam-se na medula óssea vermelha. 
Desenvolvimento do periósteo – Em combinação com a formação das trabéculas, o mesenquima se condensa, na periferia do osso, e se transforma no periósteo. Finalmente, uma fina camada de osso compacto substitui as camadas superficiais do osso esponjoso, mas o osso esponjoso permanece no centro. 
Ossificação endocondral 
A substituição de cartilagem por osso é chamada Ossificação endocondral. Embora a maioria dos ossos sejam formados dessa forma, o processo é mas bem observado no osso longo. A ossificação prossegue em: desenvolvimento do modelo cartilagíneo; crescimento do modelo cartilagíneo (esse tipo de crescimento é denominado crescimento intersticial e crescimento aposicional); desenvolvimento do centro de ossificação primário; desenvolvimento da cavidade medular; desenvolvimento dos centros de ossificação secundaria e formação da cartilagem articular e da cartilagem epifisial. 
Crescimento do ósseo durante a lactância, a infância e a adolescência 
Durante a lactância, a infância e a adolescência, os ossos longos crescem em comprimento, e ossos por todo o corpo crescem em espessura. 
Crescimento em comprimento – compreende dois eventos principais: crescimento intersticial da cartilagem no lado epifisário da cartilagem epifisial e substituição da cartilagem no lado diafisário da cartilagem epifisial com osso, por meio da ossificação endocondral. 
A cartilagem epifisial – é uma camada de cartilagem hialina na metáfase de um osso em crescimento que consiste em quatro zonas nomeadamente: zona de cartilagem em repouso; zona de cartilagem em proliferação; zona de cartilagem hipertrófica e zona calcificada. 
Crescimentos em espessura – Os ossos crescem em espessura por meio do crescimento aposicinal (crescimento na superfície externa).
Remodelagem óssea – O osso, assim como a pele, se forma antes do nascimento, mas se renova continuamente depois. 
Factores que afectam o crescimento e a remodelagem do osso
O metabolismo ósseo normal – o crescimento no jovem, e a remodelagem óssea, no adulto, depende de diversos factores. Estes incluem a ingestão adequada, na alimentação, de minerais e vitaminas, bem como níveis suficientes de diversos harmónios. 
Conclusão 
A pois ter feito leitura em torno da histologia do osso (tipos de ossificação), conclui que os ossos tem uma estrema importância, no suporte dos tecidos moles e fornece fixação para os músculos esqueléticos, Protegem os órgãos internos, Auxilia no movimento, em conjunto com os músculos esqueléticos, Armazena e liberta minerais, Contém medula óssea vermelha, que produz células sanguíneas e Contém medula óssea amarela, que armazena triglicerídeo (gorduras). Entre tanto sobre aos tipos de ossificação também percebi que o processo pelo qual o osso se forma é chamado ossificação ou osteogénese. A formação ocorre em situações básicas. A formação inicial dos ossos no embrião e no feto; O crescimento dos ossos durante a lactência, a infância e a adolescência até que os seus tamanhos adultos sejam atingidos; A remodelagem do osso (substituição do osso velho por um tecido ósseo novo durante toda a vida) e o reparo de fracturas (ruptura nos ossos) durante toda a vida. 
Bibliografia 
GARDNR, Ernest. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4ed. rio de janeiro:
Junqueir a, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia básica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1990. 
Netter, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.

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