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CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS - Copia

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DOUTRINA E TEOLOGIA DE UMBANDA 
N.I.L.A – Núcleo Iniciático Luzes de Aruanda Página 1 
 
 
CONJUNTO 
DAS LEIS 
DIVINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUM BHAN DAN 
 
 
DOUTRINA E TEOLOGIA DE UMBANDA 
N.I.L.A – Núcleo Iniciático Luzes de Aruanda Página 2 
 
Origem cósmica 
Enganam-se aqueles que pensam que a Umbanda é uma religião africana. 
Na verdade, o conhecimento desse culto milenar foi levado à África por 
povos atlantes, durante as grandes migrações que tomaram lugar depois 
da terceira sub-raça originada na Atlântida (o continente desaparecido nos 
mares do Atlântico, cujos picos mais altos hoje remanescem no 
arquipélago de Cabo Verde, entre outras ilhas do noroeste da África). 
Um dos povos que habitava o antigo continente era a negra, a etíope, que 
assim como outros povos, migraram para diversas partes do globo por 
conta dos grandes cataclismos que se aproximavam, desde o antigo Egito 
até as Américas. Naqueles tempos, alguns povos quando se mudavam, 
levavam consigo o nome de sua terra. Então os etíopes levaram para a 
África seu nome original, não sendo, todavia originários daquele 
continente. 
Esta raça levou consigo o entendimento da magia e da luz divina, a 
Aumbandan, para a África. Mesclando-se com as tradições religiosas dos 
povos locais e com seus feiticeiros, deu origem aos cultos africanos como 
conhecemos hoje. 
No Brasil, com a vinda dos escravos africanos, que não podiam exercer 
seus cultos tribais livremente por conta da pressão da igreja católica, 
surgiram outros cultos, como o candomblé, por exemplo, onde divindades 
africanas e até mesmo os Orixás, com a interpretação particular que faziam 
deles, se transformaram em figuras de santos cristãos, numa estratégia 
inteligente para driblar as dificuldades da época. 
Por todo o planeta a saga dos atlantes em busca de novos lares, espalhou 
o conhecimento trazido pelos homens das estrelas; aqueles que, há 
milhões de anos, por amor ao homem da Terra, aportaram um dia com 
suas vimanas (naves espaciais) na Lemúria (o continente perdido cujas 
altas montanhas hoje formam a Austrália), transferindo-se posteriormente 
para a Atlântida, com as dinastias divinas, enquanto os grandes 
cataclismos que mudavam a face geológica do planeta iam se sucedendo. 
Surgido originalmente como um movimento hermético e fechado nos 
Templos da Luz, nas academias iniciáticas, a original Aumbandan, que por 
sucessivas corruptelas veio a se chamar Umbanda, teve sua função maior 
revelada quando precisou se transformar num culto gerido por magos 
brancos para combater o então emergente movimento de magia negra que 
se espalhava. 
DOUTRINA E TEOLOGIA DE UMBANDA 
N.I.L.A – Núcleo Iniciático Luzes de Aruanda Página 3 
 
Aparecem nessa época os egos chamados de Senhores da Face 
Tenebrosa, os magos negros, espíritos dominadores e egressos de planeta 
desaparecido, numa história ancestral e anterior às civilizações de nosso 
planeta. A Cidade das Portas de Ouro da Atlântida se torna o centro da 
magia negra. 
Ao mesmo tempo, nos Templos da Luz, três tipos de entidades se 
manifestam na antiga AUMPRAM: os Encantados, ou Kama Rajás (não 
reencarnantes na Terra – entidades que vieram de outra cadeia de 
evolução e que se tornarão Adeptos, como a maioria dos que fazem sua 
evolução no planeta), os Nyrmanakayas (espíritos já libertos do carma ou 
em fase de libertação – os Jivamupticas) e os Iniciados (sem resíduo de 
carma). Apresentavam-se nos rituais, respectivamente, como instrutores, 
anciãos e puros, da mesma forma que hoje temos os caboclos, os pretos 
velhos e as crianças. 
É traçado o primeiro Triângulo Fluídico no astral, sobre os céus da 
Atlântida e se inicia então a Aumbandan, que no idioma sagrado dos 
deuses (os homens vindos das estrelas), o devanagari, quer dizer: a luz 
divina ou a lei divina. Isso tudo se passa há mais de 700.000 anos. 
Com o decorrer de milhares de anos, sua trajetória e seu entendimento 
ficaram velados através dos tempos e da história, assim como um dia 
também foi velada a palavra sagrada Umbanda. 
Ressurgido no astral por ordem dos maiorais sidéreos, o Projeto Terras do 
Sul inicia, em terras americanas, o resgate do antigo culto, quando então, o 
Triângulo Fluídico é traçado sobre os céus do Brasil. 
Centenas de entidades, de diferentes cadeias de evolução, que desde o 
princípio, trabalharam arduamente no desenvolvimento da raça humana no 
planeta, se engajam espontaneamente no projeto, alijando-se novamente 
de desfrutar dos paraísos cósmicos de seus planetas de origem, apenas 
por amor ao homem da Terra. 
No final do século XIX a antiga Aumbandan renasce finalmente em solo 
brasileiro e por sucessivas corruptelas leva o nome de UMBANDA – a Luz 
Divina. 
 
 
 
 
DOUTRINA E TEOLOGIA DE UMBANDA 
N.I.L.A – Núcleo Iniciático Luzes de Aruanda Página 4 
 
A origem do vocábulo Umbanda 
A palavra Umbanda é um vocábulo sagrado da língua Abanheenga, que 
era falada pelos integrantes do tronco Tupy. Diferentemente do que alguns 
acreditam, este termo não foi trazido da África pelos escravos. Na verdade, 
encontram-se registros de sua utilização apenas depois de 1934, entre os 
cultos de origem afro-ameríndia. Antes disto, somente alguns radicais eram 
reconhecidos na Ásia e África, porém sem a conotação de um Sistema de 
Conhecimento baseado na apreensão sintética da Filosofia, da Ciência, da 
Arte e da Religião. 
O termo Umbanda, considerado a “Palavra Perdida” de Agartha, foi 
revelado por Espíritos integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais. 
Estes espíritos são Seres que há muito não encarnam por terem atingido 
um alto grau de evolução, mas dignam-se em baixar nos templos de 
Umbanda para trazer a Luz do Conhecimento, em nome de Oxalá – O 
Cristo Jesus. Utilizam-se da mediunidade de encarnados previamente 
comprometidos em servir de veículos para sua manifestação. 
Os radicais que compõem o mote UMBANDA são, respectivamente: AUM 
– BAN – DAN. Sua tradução pode ser comprovada através do alfabeto 
Adâmico ou Vattânico revelado ao Ocidente pelo Marquês Alexandre Saint-
Yves d’Alveydre, na sua obra “O ARQUEÔMETRO”. 
 AUM significa “A DIVINDADE SUPREMA“; 
 BAN significa “CONJUNTO OU SISTEMA“; 
 DAN significa “REGRA OU LEI“. 
 
A UNIÃO destes princípios radicais, ou AUMBANDAN, significa “O 
CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS“. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOUTRINA E TEOLOGIA DE UMBANDA 
N.I.L.A – Núcleo Iniciático Luzes de Aruanda Página 5 
 
AS FASES DA INICIÇÃO 
 
A Iniciação como sendo o meio mais rápido do Homem ir em busca da 
Realidade (Espírito). Entendemos como realidade absoluta o espírito eterno e 
atemporal, a origem de tudo. A Iniciação, e todos os rituais pertinentes a ela, 
visa despertar a consciência e, gradativamente, fazer o indivíduo encontrar sua 
essência (espírito), através do Orixá Ancestral que o coordena. 
É desse conhecimento de si mesmo, acima de tudo, além do conhecimento do 
meio e de outras consciências, que se preocupa a Iniciação na Umbanda. 
Dentro desses aspectos iniciáticos a Umbanda divide a Iniciação em três fases, 
que são: 
1a FASE — AUTOCONHECIMENTO 
2a FASE — CONHECIMENTO DO MEIO E DE OUTRAS CONSCIÊNCIAS 
3a FASE — CONHECIMENTO DA CONSCIÊNCIA CÓSMICA 
Para que não haja dúvidas quanto a compreensão dessas, tentaremos as 
explicar de forma separada e distinta aos irmãos: 
 
1° Fase — Autoconhecimento 
 
Dentro da Umbanda esta seria uma fase de conscientização em que 
gradativamente o Iniciando vai tomando conhecimento de si mesmo, sabendo 
de suas virtudes e defeitos.No momento ainda são raros aqueles que buscam 
se conhecer integralmente buscando incessantemente o aperfeiçoamento que 
vem pela meditação sincera e mudança de hábitos; essas mudanças não são 
bruscas e nem radicais, mas sim conscientes já que essas visam retirar o Ser da 
materialidade comum e elevá-lo aos mais altos planos onde se agita a vida 
universal. É nessa fase que o Ser Espiritual busca a sua essência que na 
Umbanda é chamada de VIBRAÇÃO ESPIRITUAL ORIGINAL. A par da Iniciação o 
Ser Espiritual traz como corolário reencarnatório a tarefa mediúnica a qual 
caminha paralela com a Iniciação sendo a mediunidade condição necessária e 
suficiente para o indivíduo candidatar-se à Iniciação. Os que já se encontram 
nesta fase mostram um bom mental e uma forte predisposição às coisas do 
alto misticismo sendo, pois aceitos como Iniciados os quais dentro desta fase 
passarão por uma série de ajustes morais-intelectuais de caráter e de 
personalidade, algo que os credencia a serem iniciados nesta fase podendo aí 
permanecer ou evoluir para a fase seguinte. É o despertar da consciência. 
 
 
2° Fase — Conhecimento do meio e de Outras Consciências 
 
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Depois de ser Iniciado no autoconhecimento que vem pelo amadurecimento 
espiritual, o indivíduo se credencia a novos patamares da Iniciação. O próximo 
patamar é o conhecimento do meio. Entendemos como meio tudo aquilo que 
cerca o indivíduo, inclusive as outras Consciências Individuais. É o meio a 
própria natureza com seus reinos e as leis que regem a energia e a vida aqui no 
planeta Terra. É uma fase de aprendizado iniciático em que os verdadeiros 
Iniciandos são aprendizes em suas Raízes, das Religiões, Filosofias, Ciências e 
Artes. É a busca, de forma consciente, da síntese de todas as coisas, inclusive 
das outras consciências. Se a síntese do conhecimento é importante para o 
intelecto, só a síntese do entendimento das demais consciências é fato básico 
para as coisas do coração, criando o sentimento pelo próximo, naquilo que se 
consubstancia na fraternidade, liberdade e igualdade. Além de possuírem um 
ótimo mental e nobre coração, esses Iniciandos são excelentes veículos das 
Verdades da Umbanda através do mediunismo que lhes é inerente. Esses estão 
se gabaritando a serem Sacerdotes e condutores de um Templo de Umbanda, 
como podem também alcançar os níveis mais altos da Iniciação. 
 
3° Fase — Conhecimento da Consciência Cósmica 
 
Após o indivíduo ter-se iniciado dentro dos conhecimentos relativos ao meio e 
às demais Consciências, dependendo de suas aquisições ontem e hoje, 
obediente à Lei Kármica, poderá ser iniciado na 3a e última fase qual seja do 
Conhecimento da Consciência Cósmica. Esta fase também poderá ser chamada 
de conquista individual, ou conquista iniciática, que é relativa ao grau de 
interpenetração do indivíduo nas coisas do místico, do sagrado e do oculto. 
Esta fase não é transmitida por outro Ser Espiritual, seja encarnado ou 
desencarnado, mas sim por meio das experiências vividas e armazenadas pelo 
próprio indivíduo. Além do autoconhecimento, do conhecimento do meio e das 
outras consciências, gradativamente vão conquistando o corolário da Iniciação 
que é dada pelo binômio AMOR e SABEDORIA. Raríssimos são os que atingem 
esse grau iniciático, sendo que, quando atingem, são merecidamente 
chamados de cabeças-feitas. Sim, “fizeram suas cabeças com a Luz” e, como 
tal, são emissários dos Senhores da Luz — os Orixás de Umbanda. 
A Iniciação se consiste, como bem pudemos ver, no próprio desenvolvimento 
positivo da existência humana. A Umbanda, como não poderia deixar de ser, 
apresenta esse caminho á construção de um mundo melhor, caminho a que 
chamamos Iniciação. Aos seres que ouvirem dentro de si o eco do grito da luz 
que habita em cada um a pedir que sejam sanadas suas dúvidas e mais 
profundos questionamentos sobre a nossa realidade material e espiritual bem 
como aqueles que desejam fazer de sua existência um grito de amor e 
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manifestação da luz para a humanidade, sempre encontrará um Templo de 
Iniciação com suas portas abertas a lhe esperar. Á esses, e á todos os outros, 
desejamos que tenham um iluminado DESPERTAR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AQUI, FALAMOS SOBRE DEUS NA UMBANDA: DEUS, JESUS, HIERARQUIA 
CRÍSTICA, CORRENTE ASTRAL DE UMBANDA E SOBRE A CORRENTE DAS 
SANTAS ALMAS DO CRUZEIRO DIVINO. 
 
A Umbanda é monoteísta? Ela é cristã? 
Sim, é monoteísta e cristã. 
 
Ela pode definir Deus? Como ela representa Deus em seus templos? 
 Ninguém e nem ela pode definir o indefinível. Deus não tem nenhuma 
representação material. 
 
A Umbanda tem culto dedicado a Deus? 
Não! Deus só é cultuado no coração e na mente e até mesmo na conduta 
intocável dos seres humanos. 
 
Os umbandistas acreditam que Deus é inacessível? 
Cremos que todo mundo pode alcançá-lo através da prece sincera, como 
súplica. Tudo vindo lá do fundo do espírito, da nossa Essência. 
 
Os umbandistas esotéricos usam de outros termos para denominar Deus? 
Sim, usamos: “Senhor dos Mundos e de Todos Nós”; “Pai Supremo”, “Espírito 
Supremo”, “Senhor de todas as Realidades”, “Pai nosso”, além de Deus, 
é lógico. 
 
Quem é Zambi ou Zamby? 
O mesmo e único Deus. Esta palavra pertence à língua dos nossos nobres 
irmãos africanos. Quem fala muito este nome são os nossos carinhosos e 
inesquecíveis Pretos-Velhos, assim como Tupã é na linguagem de nossos 
nobres Caboclos de Umbanda. Pelas raças e culturas deste nosso mundo 
terráqueo têm tantos nomes quanto os desejados, mas na verdade Ele é 
a Suprema Consciência, Onipotente, Onipresente. Nada nem ninguém é maior 
do que Ele. 
Quem rege o destino de nosso planeta? 
Nosso Pai Supremo que É o Senhor dos Mundos e de todos nós. O chamado 
Deus dos cristãos, o chamado de Zamby dos Pais-Velhos e Tupã dos Caboclos. 
 
Se Deus comanda tudo, o que comanda o Senhor Jesus? 
Ele é o Deus da Terra, o seu Regente. É nosso Tutor Máximo. É o Luminar de 
todos os Iluminados. 
 
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Como ele consegue controlar tudo sobre este planeta? 
Ele é o Regente Maior e para controlar tudo e todos faz uso de Sua Sagrada 
Hierarquia Crística, constituídas de espíritos altamente evoluídos, Iluminados e 
pertencentes aos mais diversos graus de consciência espiritual. 
 
Como é dividida a Hierarquia Crística na Terra? 
Assim: Confraria dos Espíritos Ancestrais, Governo Oculto do Mundo, Corrente 
Astral de Umbanda, Corrente das Santas Almas Benditas do Cruzeiro Divino e 
outras, mais ligadas aos ramos da Filosofia, Religião, Ciência e Artes do nosso 
mundo. Quem a comanda é o Cristo Jesus, o Senhor Regente do nosso planeta, 
o Tutor Máximo de todos nós. Permita-me recordá-lo que a Corrente Astral de 
Umbanda é uma Confraria Espiritual que reúne os Ancestrais da Terra. Seres 
espirituais que em primitivas eras foram grandes condutores dessas Raças-
Raízes da humanidade. 
 
Quem são os formadores dessas hierarquias: 
Na Confraria, no Governo Oculto e na Corrente Astral de Umbanda temos os 
maiores líderes nos campos da Religião, Filosofia, Ciência e Arte. São 
Iluminados das quatro raças humanas: vermelha, negra, branca e amarela. 
 
Quem formou a Confraria dos Espíritos Ancestrais? 
Sob o comando do Cristo Jesus, foram os membros do Governo Oculto do 
Mundo. 
 
Sobre esta Hierarquia Crística, tão faladanos meios esotéricos de Umbanda, é 
composta só por espíritos ligados a Umbanda Esotérica? Ela tem ligação com 
o Movimento Popular de Umbanda? 
Esta Hierarquia não é privilégio do Esoterismo de Umbanda. Nela estão 
Espíritos ligados as quatro raças humanas: vermelha acobreada, negra, branca 
e amarela e está ligada aos mais diferentes movimentos filo-religiosos do 
planeta Terra. 
 
Como é constituída a Corrente Astral de Umbanda? 
Ela é uma Confraria Astral, Espiritual, que reúne em si espíritos de vários graus 
de evolução, mas todos empenhados numa só razão que é o “renascer” do ser 
humano comum num novo ser fraterno, leal, digno, respeitoso, justo e 
generoso, de fácil entendimento, portador de sabedoria humilde, prudente e o 
mais possível puro de pensamentos, sentimentos e de ações. Ela então é uma 
benção especial que através de seus Orixás, Guias e Protetores nos ensinam a 
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termos força de vontade para vencer os obstáculos de nossas vidas, frutos 
muitas vezes de nosso passado. 
 
Por que os Espíritos de alta evolução espiritual são chamados de Genitores 
Divinos? 
Porque seriam na verdade os genitores de ordem astral de cada um de nós aqui 
na Terra, eles coordenam por cima, de forma abstrata os protótipos das formas 
humanas. 
 
Por favor, fale um pouco mais sobre a Corrente das Santas Almas Benditas 
do Cruzeiro Divino. 
É sempre muito bom falar sobre a mesma. Esta é uma corrente espiritual, com 
ligação aqui no nosso plano, deforma velada, junto a todas as religiões. É uma 
espécie de Grande Confraria de Espíritos Ancestrais, do planeta Terra, oriundos 
das raças: vermelha acobreada, negra, branca e amarela. Esses são grandes 
líderes, patriarcas, mestres, avatares, verdadeiros guias da humanidade em 
todos os tempos. Fundaram na Terra várias religiões positivas, escolas 
esotéricas e colegiados. Citaremos no momento como exemplo 
: Rama, Melquisedec, Moisés, Buda, Maomé, Krisna, Lao Tse, Gandhi, Chico 
Xavier, São Francisco de Assis, Ramatis, Zarthu, José de Arimatéia, alguns Pajés, 
Babalawôs e outros grandes condutores do espírito humano. Devemos 
recordar sempre que elitismo, dogmatismo, separação, vaidade, orgulho, 
fanatismo doentio é coisa da Terra. Lá, no Mundo da Paz e da Luz, não existe 
isto, todos comungam uma só Lei, a de Deus, Nosso Pai Supremo, confirmada 
pelas palavras do Cristo - Jesus: “Os meus discípulos são conhecidos por muito 
se amarem”. 
 
Então todas as Entidades de Umbanda dela fazem parte? 
Não. Nem todo nossos queridos irmãos do Astral que trabalham dentro da 
Umbanda, a ela pertencem, como membros efetivos. Somente as entidades da 
vibratória de Xangô estão ligadas diretamente a ela. Esta Corrente, de extrema 
Luz, apóia os que na Umbanda doam Paz, Luz e Amor, exemplificam o perdão, e 
não fazem de nossa querida mãe um trampolim para as alturas materiais, um 
palco de ilusões e um festival de formas. Sabem usar o necessário com pre-
caução e inteligência, iluminadas pelo Astral, para sermos escolhido e depois 
aceitos. 
 
Qual é a função do Arcanjo Mikael, neste contexto? 
Ele é um dos diretores superiores do Karma terráqueo. Corrente das Santas 
Almas Benditas do Cruzeiro Divino, possui as falanges de Ação e Reação deste 
DOUTRINA E TEOLOGIA DE UMBANDA 
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Karma, ao comando deste citado Arcanjo, que por sua vez é comandado pelo 
Orixá Xangô e é lógico que recebe ordens do Cristo Planetário, o Senhor Jesus. 
 
Por que ora o Aumbhandam é chamado, ora de Proto Síntese Cósmica e ora 
de Proto Síntese Relígio-Científica? 
Como Proto Síntese Cósmica significa a reunião inteligente de tudo neste 
Universo Astral, onde vivemos. É sem dúvida o Amor atrelado a Sabedoria. 
Permita-me lembrá-lo que conhecimento só, não traz sabedoria. Sabedoria 
sem amor é coisa “gelada” anticristã. O Amor sem Sabedoria leva a paixão, esta 
leva ao câncer da alma - o egoísmo, este leva ao fanatismo, o dogmatismo, o 
sectarismo, doenças graves do espírito. A Proto Síntese Religio Científica é a 
reunião, também inteligente, da Religião, Filosofia, Ciência e Arte, aqui no 
nosso planeta. Foi muito bem simbolizada e deixada como marco para o futuro, 
as pirâmides e seus quatro lados, os pontos cardeais e seus mistérios 
milenares. 
 
Já ouvi certo ponto cantado, no Aumbhandam, que fala Samany. O que 
significa? 
Refere-se ao Senhor Jesus – O Verbo Divino, o enviado que trouxe para nós o 
Pensamento Divino, ou seja: Jesus é Samany. 
 
O Aumbhandan, quando no seu auge desapareceu de repente? 
Não. Ele foi se extinguindo pouco a pouco, principalmente na quarta raça-raiz, 
a Raça Atlante, e deixou alguns resquícios para a quinta a Raça Ariana a que 
pertencemos. E esses resquícios existentes é que se chama Aumbhandan. 
 
Qual a raça humana em que o homem passou pela fase de maior evolução 
espiritual e material? 
Foi à terceira Raça Lemuriana, principalmente na sua subfase chamada de 
quarta sub-raça. 
 
Onde ficava a citada Lemúria? 
Estava radicada nos continentes da África, Ásia e América juntos e que era 
extremamente desenvolvida, alcançando altos níveis de evolução. 
 
Como era formada esta civilização? 
Era formada por uma minoria de seres evoluidíssimos vindos de outras Pátrias 
Siderais, que vieram a Terra para prestar um auxílio ao novo planeta que se 
formava e a sua nova população, e que, em sua maioria era formada por ter-
ráqueos. 
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Qual a missão desses seres? 
Vieram a Terra para, passar os ensinamentos divinos, já assimilados por eles, 
em outros tempos e em outras pátrias siderais. Liderar a sociedade até que 
os terráqueos tivessem condições da fazê-lo sozinhos. 
 
Esses estrangeiros vieram em naves? 
Não. Autorizados pelo Cristo Jesus, o Senhor Regente do Planeta Terra, eles 
vieram de modo normal, por intermédio da encarnação, usando o sagrado 
templo do Pai Supremo – Deus, ventre de uma mulher, onde se forma a vida. 
 
Como chamavam a esses ensinamentos divinos? 
AUM-BHAN-DAN. Vocábulo Trino, Mântrico e Sagrado, extraído do Alfabeto 
mais antigo da Raça Humana o ABANHEEGA, que significa Língua Sagrada das 
Almas, velado até hoje, e que, deu origem o NHEENGATU, a Língua Sagradado 
Povo Tupi, língua falada pelos índios quando a aqui chegaram os colonizadores, 
chamado de Tupi Antigo pelos brancos. 
AUM 
 que se pronuncia Om, Um ou mesmo Aum que traduz Deus ou Supremo 
Espírito. 
BAN 
que se pronuncia assim mesmo significando Princípio ou Conjunto. 
DAM 
que se pronuncia assim mesmo significando Lei, Natureza, Ligação. 
 
DEUS – CONJUNTO - LEIS, ou seja, CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS.OBS: 
Esta é a palavra perdida buscada através dos milênios por todos os Iniciados 
das mais diversas escolas esotéricas do mundo (que a tradição e os Iniciados 
falam, mas que não dizem como “perdeu-se”, isto é, foi esquecida a sua grafia, 
som, origem e significado.). 
 
O que continha esse Aumbhandan de importante? 
 Ensinava a existência de um Senhor dos Mundos e de todos nós, Espírito 
Supremo que enviava Emissários na Terra. Deveriam entender que um de Seus 
mais iluminados e expressivos Emissários tinha se responsabilizado pela “Tutela 
Espiritual” do novo Planeta em formação - O Cristo Jesus, nosso Pai Orixalá, 
como nós os umbandistas o chamamos carinhosamente. Era o Religare, isto é, 
o reencontro com Deus, a primeira Religião - a Religião Primeva. Ele, não era só 
uma religião, mas sim todos os pilares da Gnose Humana reunidos. Que são 
as Religiões, a Filosofia, as Ciências e as Artes. Era toda a base do 
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Conhecimento Humano e era calcado em duas verdades universais: o AMOR e 
a SABEDORIA. 
Fale-me um pouco sobre Iniciação e iniciados da Umbanda Esotérica. 
Em primeiro lugar: A Iniciação é uma Luz Maior na vida da pessoa que é 
médium. Quem não é médium, no caso da Umbanda Esotérica, não precisa ser 
obrigatoriamente iniciado. Lembre-se que aqui só estamos dando opinião 
sobre Iniciação e iniciados na Umbanda de forma aberta exotérica Então, a 
Iniciação tem de ser conquistada após rigorosa mudança do neófito para 
melhor no modo de pensar, sentir e agir em tudo e isto no lar, na sociedade, na 
profissão. Quem não muda não pode ser iniciado. É preciso que o Mestre 
observe suas mudanças, com o passar de um bom tempo. Por isso não se inicia 
ninguém como se fabrica em série automóveis, e etc. Nunca existiu e nem 
existe “trabalhos” e oferendas para Orixás, guias e protetores que abram 
portas para o candidato chegar a Iniciação. Tudo é um trabalho interior, do 
espírito do candidato e para isso leva tempo. Muito sãos os fatores que 
desviam o candidato do caminho da evolução e logicamente da Iniciação. É 
preciso orar muito mas vigiar muito mais. É preciso o abandonos de certos 
prazeres e apegos materiais pois esses são entraves a Iniciação Real que é bem 
diferente de certas iniciações que existem por aí. Não tem Lei de Salva e nem 
Ritual que forme Iniciado de verdade. Rito é apenas a concretização do que é 
totalmente interno e espiritual. O Neófito tem de ser tolerante e paciente. 
Correria só leva aos braços das ilusões. Disciplina é a regra e mudanças cons-
tantes para melhorar seu modo de pensar, sentir e agir são avalistas 
para futura Iniciação. É preciso um equilíbrio maior na interação da vida 
templária com a vida cotidiana. Nesta temos de buscar o necessário, pois no 
Templo devemos respirar a Pureza das Crianças, a Simplicidade dos Caboclos e 
A Sabedoria dos Pais-Velhos e aplicar tudo isto na nossa vida diária em 
qualquer lugar ou situação. 
 
Como é um rito na Umbanda Esotérica? 
 É algo muito sério pela responsabilidade de traçar, dar metas e direções aos 
irmãos que a procuram, respeitando o nível de entendimento de cada pessoa. 
Nele vemos a prática da verdadeira alquimia o transformar o chumbo emouro, 
isto é transformar o cidadão e a cidadão comum preocupados consigo mesmo, 
e com seus próprios problemas em cidadãos do mundo, verdadeiros cristãos 
universalistas e grandes brasileiros. Ele funciona como um lapidador de pedras 
brutas fazendo surgir, com o tempo, jóias preciosas de amor ao próximo. 
 
 
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ORGANOGRAMA DE ORIGEM DOS CONCEITOS FUNDAMENTALISTA 
DE UMBANDA 
 
 
 
 
 
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O que é a palavra Umbanda? E o que ela significa? 
 Hoje Umbanda é uma religião heterodoxa brasileira, cujos princípios 
advém do polissincretismo religioso existente no Brasil devido a grande 
miscigenação racial (brancos, negros e índios), trazendo em seu âmago, o livre 
transito de várias manifestações espirituais, das mais diversas ordens, isso se 
dá devido há fortes motivações de ordem sócio/racial, desde o início da 
colonização no Brasil. 
 Por ser uma religião heterodoxa, é tida como uma religião que permite a 
manifestação espiritual de todas as orbes, egrégoras celestiais, vinculadas a 
todas as espécies que habitam nesta terra, desde as mônadas, passando pelo 
espírito (humano) e pelos seres encantados e divinos, sendo conhecida como 
uma religião, de manifestações espirituais com o fulcro na caridade para a 
evolução. 
 O vocábulo UMBANDA advém de várias vertentes, sendo uma delas 
oriundo da língua quimbundo, encontrada em muitos dialetos bantus de 
Angola, Congo e Guiné, (Yorubá), e significa arte mágica de curar ou Sacerdote 
da Cura Divina, segundo a Gramática de Kimbundo, do Professor José L. 
Quintão, citada na obra O que é a Umbanda, de Armando Cavalcanti Bandeira. 
 No livro “Império Ultramarino Português”, editado em 1941, é citada a 
localidade de Mucajé e a Quimbanda, sob jurisdição da Arquidiocese de 
Luanda. 
 Uma outra possibilidade dá a origem da palavra Umbanda, advinda de 
antigos dialetos herméticos, cultuados, por antigas civilizações africanas, 
através de seus babal’awôs no templo da OSHOGBONI, uma sociedade secreta 
religiosa que regia o culto aos Orixás em todo império yorubano, também 
conhecidos como Nagôs, na extinta cidade de ILê- Ifé, na Nigéria que teve seu 
declínio três séculos antes de Cristo e posteriormente por civilizações oriental, 
os “sindhus”, nome sânscrito (linguagem que traduzia o Wattan) dado aos 
brancos (arianos) que instalaram-se na península asiática da índia, há 2000 
anos atrás, onde ambos, faziam o culto através da evocação do Divino e 
Sagrado e de suas Leis Universais, na língua sânscrita a partir da junção dos 
termos Aum (Deus – Divino) e Bhan (Princípio ou conjunto) dan (Lei), o elo de 
ligação entre os planos divino e terreno, formando A palavra divina mântrica 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_quimbundo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola
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Aumbhandan, ou Aumbhanda, traduzida como “O Princípio ou Conjunto das 
Leis Divinas”, e com a popularização e o acesso livre entre toda a população, 
pois se trata de uma religião livre, sem preconceitos, e credos, o dialeto 
brasileiro, aportugueizou-se e passou fono-lingüistica de boca a ouvido e 
chegado até nós como: Umbanda. (única banda o princípio Divino). 
 No primeiro Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda, realizado 
em 1941, o Sr. Diamantino Coelho Trindade, da Tenda Mirim, que tem seus 
fundamentos firmados pelo PRIMADO DE UMBANDA, apresentou uma tese 
intitulada “Fundamentos históricos e filosóficos”, na qual discorreu sobre o 
tema. Em um dos trechos da tese encontramos: “Umbanda não é um conjunto 
de fetiches, seitas, ou crenças originárias de povos incultos, ou aparentemente 
ignorantes. Umbanda é, demonstradamente, uma das maiores correntes do 
pensamento humano existente na Terra há mais de cem séculos, cuja raiz, se 
perde na profundidade insondável das mais antigas filosofias”. Redescoberta 
nas terras brasileiras em meados de 1908. 
AUM –BANDHA = (OM-BANDA) 
AUM = (OM) 
BANDHA = (BANDA) OU SEJA: 
OMBANDA OU UMBANDA 
 O VOCÁBULO : UMBANDA é oriundo do Sânscrito, a mais antiga e polida 
de todas as línguas da Terra, a raiz mestra de todas as demais línguas 
existentes 
 Sua etimologia provém de AUM-BANDHA (Om-Banda) em Sânscrito, ou 
seja, a Lei divina manifestada, a lei que rege o princípio de toda a criação, é o 
Conjunto das Leis Divinas, ou ainda: O princípio Divino. É a própria lei atuante 
na manifestação do Universo, como também na língua quimbundo (m’banda= 
embanda = Sacertote) das Leis Divinas. 
 
 
 
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 Umbanda: a Arte de Curar, ofício de ocultistas, ciência médica, magia de 
curar é o novo conjunto de Leis Divinas, que a misericórdia Divina ordenou para 
a redenção das coletividades encarnada e desencarnadas, é o conjunto de leis 
regidas pela sua vontade, independentemente do espíritohumano para existir, 
sendo esta uma nova auxiliar em nossa evolução devido aos excessos 
praticados no pretérito quanto no presente, pelas disparidades raciais e 
religiosas, ela permite que se permeie os Rituais e a Liturgia através de 
agrupamentos, para que possa ser captado de forma simples e com igualdade 
conceitos e princípios da lei universal; com amor e perdão, de uma forma 
básica para a grande maioria das pessoas, e para os espíritos, os quais possam 
se apresentar de forma simples, humilde, como iguais no amalgamento do seio 
dessas coletividades, ou seja, como caboclos em Pagelanças, Catimbó, 
Babaçuês; Como pretos-velhos, sábios e humildes como os sábios velhos 
negros escravizados, em Xangôs no Nordeste, Tambor de Mina e Candomblés 
na Bahia. Como crianças, erês, simplicidade e inocência. Médicos, Mestres, 
Orientais em reuniões familiares, mesas brancas e centros espíritas; dizendo-
lhes trazerem uma nova Bandeira de humildade, simplicidade, pureza. 
 Em sua origem, participam valores de três culturas principais: a cultura 
branca europeia, (helenosenita - ariana), hoje representada pela católica e 
Kardecista; cultura negra africana (raiz Melanida) e a cultura vermelha 
(ameríndia) índios nativos. 
 Concluímos, então, que a Umbanda ou Aunbhandan é uma Religião 
Mediúnica, Ritimada, Ritualizada, de origem euro-afrobrasileira. 
 O sincretismo religioso no Brasil, ou seja, a mistura de concepções, 
fundamentos, preceitos, ritualísticas e divindades se processou num quádruplo 
aspecto: negro, índio, católico e espírita porque outros foram menos 
dominantes ou de modo superficial e restrito a certas áreas, más arrebatados 
pelo Astral Superior nas mais diversas sub-linhas espirituais de Umbanda. 
 
 
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 A Lei de Pemba tem por origem gráfica o alfabeto Adâmico ou Wattan: 
a escrita da primeira humanidade, e por isso chamada de adâmica, 
guardando relação com o primeiro homem: Adão. 
 O conjunto dos três Sinais Adâmicos que compõem a palavra “ 
AUMBHANDAN” pode ainda, pelo processo inverso de sintetização, provar sua 
ligação ancestral com o Alfabeto Adâmico. 
 É sabido que todo conhecimento que sintetiza, exprime-se 
preferencialmente por símbolos. E é desta sintetização de conhecimentos 
expressos por símbolos que falaremos agora. 
 Vamos sintetizar, por sobreposição de sinais, a grafia dos sons que 
compõem a palavra AUMBHANDAN em Wattan Adâmico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REPRESENTAÇÃO ESOTÉRICA DOS C´RCULOS CRUZADOS. 
CÍRCULO COM TRIÂNGULO EM SEU INTERIOR - simboliza o ternário divino, 
ou o princípio espiritual dentro do todo, do universo (que é o círculo). 
 
CÍRCULO COM QUADRADO EM SEU INTERIOR - simboliza o princípio 
material, ou quaternário, dentro da totalidade, do universo. 
 
CÍRCULO COM CRUZ NO SEU INTERIOR - formado pelo círculo e por duas 
retas, uma vertical e outra horizontal, que se cruzam, dividindo o círculo em 
quatro partes iguais, é o símbolo do momento inicial da criação, quando o 
princípio masculino impregna o feminino. 
 
CÍRCULO DIVIDIDO - formado pelo círculo, cortado, horizontalmente, por 
uma reta que o divide em duas partes iguais, simboliza a primeira divisão do 
princípio divino, em duas polaridades opostas e que se complementam: uma 
ativa (masculina) e outra passiva (feminina). 
 
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 Esta revelação era a mesma que estava contida num Ponto Riscado na 
Lei de Pemba, por um caboclo na Corrente de Umbanda 1945, onde o mesmo 
riscou um Ponto de Imantação de Forças de Oxalá – Yemanjá – Yori, ou seja, do 
Princípio Masculino, do Princípio Feminino e do Princípio Gerado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Após essa demonstração, podemos citar as 7 Potências representativas da 
Sagrada Aumbandan ou Umbanda: 
 
ORIXALÁ, OGUM, OXOSSI, XANGÔ, YORIMÁ, YORI, YEMANJÁ. 
Note-se que, das 7 Vibrações Originais, as três primeiras se relacionam como a 
letra O, a do centro com a letra X e as 3 últimas com a letra Y Agora, façamos 
mais uma centralização do vocábulo Aumbandan, Umbanda da atualidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chegamos assim ao conjunto Uno, Unitário, o qual também geometricamente 
e numerologicamente representa e traduz o vocábulo Aumbandan. 
Após essa demonstração, enunciemos a frase mater que define 
hieraticamente, hermeticamente, o Aumbandan ou Umbanda. 
 
UMBANDA É A LEI; ESTA É O CÍRCULO OU A UNIDADE QUE ENCERRA O 
TRIÂNGULO, QUE EM VIBRAÇÕES DE EXPANSÃO GERA A TOTALIDADE OU O 
SETENÁRIO, CENTRALIZADO NO PRINCÍPIO DO CÍRCULO CRUZADO OU OXY = 
OOOXYYY. 
 
A Umbanda é a Lei, esta é o Círculo ou a Unidade. Dispensa explicações, pois 
nitidamente diz que: 
 
 
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A LEI é o CÍRCULO 
 
 
"que encerra o TRIÂNGULO" 
 
 
"que em vibrações de expansão" 
 
 
"gera a TOTALIDADE ou o SETENÁRIO" 
 
 
 
 
"centralizado no PRINCÍPIO DO CÍRCULO CRUZADO" 
 
 
 
 
 
Assim, temos a expansão e a centralização, tão comuns nas Escolas Iniciáticas 
de Tradição do passado, onde se condensava ou se expandia um termo, uma 
vibração ou uma LEI REGULATIVA, como é o caso da UMBANDA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PEMBA É A BASE SAGRADA DA UMBANDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AS POSIÇÕES LITURGICAS DO AUMBHANDAN 
Em todos os movimentos filo-religiosos, sem distinção, a utilização de gestos ou posições ritualísticas é uma 
prática. Dos mais simples aos mais complexos, eles fazem parte dos ritos, que sejam de caráter litúrgico até 
os de simples pedidos pessoais. 
 
Apesar de muitos não compreenderem exatamente o que significa o termo dogma, a de se considerar que a 
Umbanda, através do Movimento Umbandista, é dogmática em vários aspectos, visando, sob a sua ótica, o 
máximo aproveitamento dos esforços realizados em seus ritos, quer sejam de ordem individual, quer sejam 
de ordem coletiva. 
 
Compreende-se que para cada ação em específico, há um gesto ritualístico em específico, visto que na 
movimentação, irradiação ou absorção de energias, os gestos proporcionam o direcionamento e os pontos 
de recepção das energias sutis, de acordo com cada propósito, visando a sua eficiência e eficácia. 
 
As posições, que a princípio podem parecer desnecessárias, na realidade proporcionam os seus aspectos 
físicos e astrais quer sejam o de disciplina em si, bem como predispõe o psiquismo a uma sintonia com as 
vibrações afins ao propósito daquele momento. 
 
Gesto de vibração cruzada 
Esta posição, "defensiva", é utilizada considerando dois aspectos: a proteção do indivíduo e a 
ma 
nutenção das energias. Por um lado, o indivíduo mantém as palmas de suas mãos protegidas e 
bloqueadas, evitando que haja a saída e entrada de fluxos através das delas, bem como, neste 
gesto, protege o plexo solear, que é o intermediário entre os plexos alinhados com os 
alinhados com os pensamentos e sentimentos e os plexos alinhados com os instintos e 
sensações. Este gesto pode e deve ser utilizado nos momentos antecedentes aos ritos, bem 
como no próprio dia-a-dia, pois estamos, sempre, abertos à recepção e irradiação de energias, 
mesmo que involuntariamente, além de proporcionar uma postura de concentração. 
 
Gesto litúrgico 
Humildade, pedido e motivação. Neste gesto, através de sua simbologia, traduz-se através da 
posição de joelhos a "submissão" aos Seres Astrais superiores; através das mãos espalmadas 
para o alto, o pedido para a atuação destas forças; e, na composição, a predisposição para o 
início de uma ação. Através deste gesto ritualístico, cria-se a disposição para a realização de 
esforços. Este gesto ou posição, normalmente é utilizado nos momentos precedentes aos 
trabalhos de caridade ou de desenvolvimento. 
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Gesto para prece 
Em pé ou de joelhos (ambos no chão), utiliza-se este gesto ritualístico para a realização de 
preces, principalmente individuais, visando a louvação, agradecimento e pedidos. O fato das 
mãos estarem juntas trazem o equilíbrio entre o "dar e receber". 
 
Gesto para pedidos 
Por si só se explica. 
 
Gesto para vibração direta 
Esta posição é para a irradiação de energias. Normalmente, individualmente ou em grupo, o 
indivíduo exerce uma canalização de energias através da ponta de seus dedos (que têm as suas 
correspondências com os plexos). Nesta posição, as energias de polaridade positiva, 
provenientes através sua "Coroa" e as energias de polaridade negativa, provenientes através de 
seus pés, misturam-se através de seu corpo astral, projetando-se sobre a pessoa que está sendo 
beneficiada nesta irradiação. Este gesto ritualístico utiliza-se com o direcionamento para 
apenas uma pessoa. 
 
Gesto para vibração indireta 
Esta posição é para a irradiação de energias. Considerando que recebemos através da mão 
esquerda e damos através da mão direita, aplica-se este gesto ritualístico para a irradiação de 
energias para um grupo de pessoas. Assim, está sendo "captada" a energia do "alto" e 
irradiando para aqueles que a necessitam. Nas giras de caridade, recomenda-se que o grupo de 
pessoas assistidas fiquem no centro de um círculo formado pelos integrantes da corrente para a 
irradiação conjunta. 
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Gesto para vibração com Yorimá(Preto Velho) 
 
Nesta posição, proporciona a precipitação dos fluxos sutis sobre o Chacra Básico, fundamental 
para o equilíbrio energético. O círculo formado com os polegares e dedos indicadores deverão 
estar direcionados para este Chacra, a partir do ponto de emissão da irradiação. Não havendo 
um ponto específico de ordem litúrgica (Congá, por exemplo), o indivíduo deverá estar de 
frente para o cardeal norte ou leste, recebendo os fluxos de Yorimá. 
 
Gesto para vibração com Yori(Criança) 
 
Nesta posição, proporciona a precipitação dos fluxos sutis sobre o Chacra Cardíaco, 
fundamental para o equilíbrio energético e harmonia dos sentimentos. O triângulo formado 
com os polegares e dedos indicadores deverão estar direcionados para este Chacra, a partir do 
ponto de emissão da irradiação. Não havendo um ponto específico de ordem litúrgica (Congá, 
por exemplo), o indivíduo deverá estar de frente para o cardeal nordeste, norte ou leste, 
recebendo os fluxos de Yori. 
 
Gesto para vibração com Caboclos 
Nesta posição, proporciona a precipitação dos fluxos sutis sobre o Chacra Frontal, 
fundamental para o equilíbrio energético e harmonia dos pensamentos. O triângulo formado 
com os polegares e dedos indicadores deverão estar direcionados para este Chacra, a partir do 
ponto de emissão da irradiação. Não havendo um ponto específico de ordem litúrgica (Congá, 
por exemplo), o indivíduo deverá estar de frente para o cardeal leste, sudeste, sul, sudoeste e 
oeste, recebendo os fluxos de Oxossi, Orixalá, Xangô, Yemanjá e Ogum, respectivamente. 
 
Gesto para saudação 
aos Exus 
 
 
 
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ORAÇÃO DE LOUVOR AOS GUIAS E MENTORES ESPIRITUAIS DO 
ASTRAL DE UMBANDA. 
 
 Sacerdote de umbanda 
 Ricardo José Marçal

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