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TUMORES MALIGNOS

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Iole – P6 – dermato
TUMORES MALIGNOS
Aspectos gerais: 
· O câncer da pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil.
· A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença.
· A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.
Epidemiologia:
· > 40 anos.
· Raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. 
· Pele e olhos claros (fototipos I e II de Fitz Patrick), sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas.
Classificação de fitz Patrick: 
· É o sistema de classificação da cor da pele mais utilizado. 
· Fototipo capacidade de bronzear ou queimar/ cor dos cabelos e dos olhos
LESÕES PRÉ MALIGNAS 
· Queratose ou ceratose actínicas 
· Doença de bowen 
· Eritroplasia 
· Papulose bowenoide 
1) Queratose actínicas
Acomete áreas fotoexpostas e em indivíduos idosos ou meia idade. A lesão em si é benigna, o problema dela é a área em quem ela fica, como é uma área foto expostas, a pele que ela está alojado tem chances de desenvolver malignidade. 
· Pápulas ou plascas com superfície áspera aderentes em sua superfície. 
· Se tiver infiltração na base, pensar em evolução para carcinoma. 
Tratamento: 
· Crioterapia, curetagem e eletrocoagulação, quimioterápicos tópicos, terapia fotodinâmica. 
2) Doença de bowen 
Carcinoma espinocelular in situ (intradermico) – quando o câncer está no estágio inicial e anda não evoluiu para áreas profundas – bom prognostico. Lesão solitário
· Placa escamosa ou crosta avermelhada com limites bem definidos 
Tratamento: 
· De preferência cirúrgico 
3) Eritroplasia 
Carcinoma espinocelular in situ na mucosa. 
· Placa vermelho-brilhante dilatada com pouca ou nenhuma inflamação
Tratamento: 
· Curetagem e eletrocoagulação, cirurgia micrográfica, imiquimod (quimioterápico tópico) 
4) Papulose bowenoide 
Erupção papulosa da genitália, com histopatológico semelhante a doença de bowen (Cec in situ) 
Tem oarticipaçao do vírus do hpv na gênese. 
· Lesões papulosas múltiplas eritemato-violaceas ou acastanhadas geralemente isoladas, mas que podem confluir formando placas. 
Tratamento: 
· Eletrocoagulação, criocirurgia, ácido tricloroacético, imiquimod. 
Classificaçao dos tipos de cancer de pele 
· Melanoma 
· Não melanoma – câncer mais comum em humanos 
· Carcinoma basocelular (CBC) – 70 a 80% 
· Carcinoma espinocelular (CEC) – 25% 
Fatores de risco: 
· Exposição à radiação UV: 
· Exposição crônica por longos períodos (CEC); 
· Episódios intermitentes e intensos de queimadura solar (CBC) 
· Bronzeamento artificial: principalmente CEC. 
· Exposição terapêutica ao UV: fototerapia 
· Radiação ionizante 
· Exposição a agentes químicos: arsênico, pesticidas, asfalto, alcatrão, hidrocarbonetos policíclicos. 
· Lesões múltiplas nos braços. 
· Infecção pelo HPV: principalmente os subtipos 16 e 18 (carcinoma verrucoso – subtipo CEC) 
· Outros fatores: queimaduras térmicas e ulceras crônicas. 
CARCINOMA BASOCELULAR (basiloma ou epitelioma basocelular) 
Aspectos gerais: 
· É o mais benigno dos tumores malignos da pele. 
· Não origina metástase 
· Crescimento lento 
· Possui poder invasivo local, podendo destruir tecidos adjacentes, incluindo ossos. 
· Deriva-se da proliferação desordenada das células basais da epiderme. 
Manifestações clinicas: 
· Localizado nos 2 terços superiores da face 
· Não ocorre em palmas, plasntas e mucosas. 
1) CBC nódulo ulcerativo. 
Papula rósea, perlacea que cresce progressivamente formando um nódulo, pode sofrer ulceração central, recoberta por crosta, quando retirada provoca sangramento. Apresenta finas talangectasias. 
2) CBC terebrante
Invade a pele na sua profundidade, com destruição de estruturas como músculo, cartilagem e osso. 
3) CBC pigmentado 
Presença de áreas escuras e pontos pretos que correspondem a pigmento melânico. 
· Importante diagnostico diferencial de melanoma. 
Diagnostico: 
· Clinico + histopatológico 
· Tumor derivado das células basais da epiderme, que se proliferam desordenadamente se distribuem em ninhos ou cordões. 
 
CARCINOMA ESPINOCELULAR (epidermoide) 
Aspectos gerais: 
· Corresponde a cerca de 2 a 25 % dos tumores malignos de pele não melanoma. 
· Tem caráter invasivo, podendo dar metástase para outros órgãos. 
· Mais comum em indivíduos do sexo masculino após os 50 anos exposição a agente cancerígenos (sol e fumo). 
· Pode ocorrer em pele sã, mas o mais comum é aparecer em pele com algum tipo de desordem, como: 
· Queratose solar 
· Leucoplasia 
· Radiodermite crônica 
· Queratose arsenical 
· Xeroderma pigmentoso 
· Ulceras crônicas e cicratizes de queimaduras. 
· Outros fatores envolvidos no surgimento de CEC são: 
· Fatores imunológicos: indivíduos cronicamente imunodeprimindos (transplantados) 
· Defeitos de reparação no DNA: xeroderma pigmentoso. 
· Fatores virais: vírus do HPV
Manifestações clinicas:
· Lesão localizada principalmente em: lábio inferior, orelhas, face, dorso das mãos, mucosa bucal e genitália externa.
· Inicia-se em área queratósica infiltrada dura ou com nódulo, pode aumentar-se gradualmente e ulcerar-se e pode adquirir aspecto de ulceração com infiltração da borda ou tornar-se vegetante. 
 
· Na mucosa: placa de leucolasia, área de infiltração ou lesão vegetante. 
 
Diagnostico: 
· Clinico e histopatológico:
· Ilhas e cordões invasivos de células epiteliais escamosas malignas 
· Células invasoras e massas de células podem se estender destruindo tecido adiposo, musculo e osso. 
· As células das lesões podem destruir vasos sanguíneos e invadir o lumen de veias e vasos linfáticos. 
· Pérolas de ceratina (áreas focais redondas de células ceratinizadas) 
CAMPO DE CANCERIZAÇÃO 
· Compreende uma área da pele que já pode apresentar mutações genéticas nas células, que representarão as futuras lesões de QA ou CEC. 
· As mutações genéticas nas células no inicio, podem não se manifestar visivelmente na superfície da pele. Chamamos isso de lesão subclínica, pois apesar das células alteradas já existirem, ainda não podem ser percebidas pelo exame dermatológico do paciente. 
Tratamento dos carcinomas cutâneos:
· A escolha do tratamento deve-se levar em consideração: 
· A localização e tipo do tumor 
· Indice de cura 
· Riscos envolvidos 
· Efeitos colaterais 
· Resultado cosmético após o tratamento. 
· Custo e condições cirúrgicas do paciente. 
1) Exérese cirúrgica 
· Margens laterais de 0,5 a 1 cm e margem profunda até o subcutâneo 
· Pode ser necessária a realização de retalhos e enxertos para a reconstrução cirúrgica de uma forma mais estética.
2) Cirurgia micrografica de mohs 
· Retirada do tumor de pele associada à análise microscópica criteriosa da totalidade das margens do tecido removido e ao mapeamento da ferida operatória. Quando há tumor residual, sua localização é identificada com precisão e um novo estágio de remoção é realizado apenas nesta região.
3) Curetagem e eletrocoagulação 
· Utilizada em lesões menores que 1 cm de diâmetro 
 
4) Criocirurgia 
· Método destrutivo associado a dois ciclos de congelamento a -50°C na lesão 
· Pode deixar cicatrizes hipertróficas, hipopigmentação e acromia, além de recidiva do tumor coberto por tecido cicatricial fibroso. 
5) Quimioterápicos tópicos:
· 5-flouracil 
· Imiquimod 
6) Terapa fotodinâmica
· Indicada em grandes áreas de ceratose actínicas, CBC superficial, doença de bowen e CEC in situ. 
· Reação química ativada por luz usada para destruição seletiva de um tecido.
· Ácido 5-aminolevulínico/ metilaminolevulinato. 
· Lâmpadas LED (light emitting diode)
· Taxa de cura de 78%.
· Bons resultados estéticos.

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