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relatório sonda nasoentérica

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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TÉCNICAS E HABILIDADES 
PROF. ADRIANA MARQUES ALCICI MOREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
1. OBJETIVO DO APRENDIZADO 
Realizar corretamente os processos necessários para o procedimento de sondagem nasoentérica, de forma a atingir o 
objetivo de inserir a sonda no paciente da forma necessária sem causar nenhum dano secundário durante a execução nem 
propiciar possíveis infecções. 
 
 
2. INDICAÇÃO DA TÉCNICA 
A indicação da técnica está atrelada à necessidade de nutrição não convencional do paciente (alimentação entérica) e à 
administração de medicamentos. 
 
 
3. CONTRA-INDICAÇÃO DA TÉCNICA 
Casos de sangramento digestivo superior; 
Síndromes disabsortivas; 
Esofagite; 
Varizes esofagianas sangrantes; 
Obstruções/ lesões esofagianas; 
Além desses casos, é necessário atentar-se ao fato de que o procedimento não deve ser realizado em casos de suspeita de 
traumatismo crânio-encefálico, cirurgias nasais recentes e sangramentos nasais, devido ao maior risco de desvio da sonda 
durante a sua inserção em direção à massa encefálica. 
 
 
4. QUAIS PARÂMETROS CLÍNICOS UTILIZOU PARA INDICAR ESSA TÉCNICA 
Os parâmetros clínicos que indicam a necessidade da utilização dessa técnica no caso clínico em análise 
apresentam um paciente que evoluiu com insuficiência respiratória aguda, baixa saturação, cianose das 
extremidades, com decorrente hipotensão após sequência rápida de intubação. Esse quadro clínico resultou na instalação 
do paciente na UTI e, após 72 horas com melhoras hemodinâmicas, mostrou-se necessária e viável a realização da 
técnica de cateterismo nasoentérico para administração de dieta e de medicações enterais, visto que o paciente 
ainda não era capaz de realizar essas atividades vitais via oral. 
 
 
5. MATERIAL NECESSÁRIO 
Sondagem Nasoentérica/Oroentérica: 
- Sonda entérica (com guia). 
- Anestésico tópico 2% sem vasoconstritor ou SF 0,9%. 
- Luvas de procedimentos. 
- Gazes. 
- Fia Hipoalergênica (micropore) e Esparadrapo. 
- Seringa de 20ml. 
- Estetoscópio. 
- Máscara Cirúrgica. 
- Óculos de proteção. 
 
DISCIPLINA: treinamento de habilidades DIA DA SEMANA E HORÁRIO: 
ALUNO: Sofia de Lamatta Barbosa 
TEMA DA AULA: sondagem nasoentérica 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
 
Fixação de Sonda Nasoentérica/Oroentérica: 
- Esparadrapo e fita hipoalergênica (micropore). 
- Gaze. 
- Luva de procedimento. 
 
Verificação de Estase Gástrica: 
- Água filtrada. 
- Cuba rim. 
- Luvas de procedimentos. 
- Máscara Cirúrgica e óculos de proteção. 
 
 
6. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA 
1. Reunir o material necessário e levá-lo ao leito do paciente. 
2. Higienizar as mãos. 
3. Explicar o procedimento ao paciente/familiares e pedir colaboração 
4. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação. 4. 
5. Calçar luvas de procedimento, colocar a máscara facial e os óculos de proteção. 
6. Posicionar o paciente em posição de Fowler (cabeceira entre 30 e 45º, se não houver contraindicação). 
7. Preparar a fixação da sonda. 
8. Cortar o esparadrapo para marcar a sonda e deixá-lo na lateral da bandeja 
9. Reservar porção de xilocaína gel sobre gaze simples. 
10. Realizar limpeza do local da fixação (lateral da face) com soro fisiológico e gazes. 
11. Abrir o invólucro da sonda entérica. 
12. Medir a sonda: SNE: lóbulo da orelha á ponta do nariz e deste ao apêndice xifoide, acrescentando 
aproximadamente 20 cm; SOE: lóbulo d a orelha a comissura labial e desta ao apêndice xifóide, acrescentando 
aproximadamente 20cm. 
13. Marcar este ponto com um pequeno pedaço de esparadrapo ou micropore. 
14. Abrir o recipiente do anestésico tópico, desprezando uma parte. 
15. Lubrificar com o anestésico a ponta da sonda entérica ou se preferir, lubri ficá-la com SF 0,9%. 
16. Introduzir a sonda aproximadamente 15cm (medida do lóbu lo da orelha à ponta do nariz). 
17. Solicitar ao paciente para deglutir (s e possível) e progredir a sonda através do esôfago até o ponto 
prédeterminado. 
18. Checar o posicionamento correto da sonda através de ausculta epigástrica: Injetar ar rapidamente com a seringa 
(20 ml em adultos, 05 ml em crianças e 1 a 2 ml em neonato). 
 19. Fixar a sonda no nariz ou face: 
- Limpar a pele do paciente (local da fixação) com compressa de gaze umedecida em SF 09%. 
- Fixar 02 cm de esparadrapo micropore no nariz ou f ace do paciente (fixação será n o nariz no caso 
de sonda nasoentérica e na face no caso de sonda oroentérica). 
- Fazer fixação na sonda, sobre a marca de posicionamento, com esparadrapo micropore e fios de 
gaze compridos e reforçados. 
- Proceder à fixação dos fios de gaze sobre o esparadrapo micropore pré-fixado na narina ou face, 
cobrindo-os com outra tira de esparadrapo micropore de mesmo tamanho. 
- Realizar troca da fixação sem tracionar a sonda, respeitando a marca de posicionamento. 
- Confirmar fixação. 
20. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem. 
21.Desprezar as luvas de procedimento. 
22. Higienizar as mãos. 
23. Registrar o procedimento em evolução de enfermagem e proceder à checagem da prescrição médica. 
24. Após confirmação do posicionamento adequado da sonda, retirar delicadamente o fio guia e repetir o teste de 
posicionamento (ausculta epigástrica). 
25. Deixar o fio guia identificado com o nome do paciente em lugar acessível a todos os funcionários. 
 
OBSERVAÇÕES: 
- Cheque o padrão respiratório, presença de cianose ou tosse durante e após a passagem da sonda. 
Caso verifique alguns destes sinais, retire imediatamente a sonda. 
- Trocar a fixação do cateter a cada 24 horas, ou antes, sempre que estiver solta ou suja. 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
- Realizar higiene oral a cada 6 horas com antisséptico bucal ou com creme e escova dental, dependendo do nível 
de consciência do cliente. 
- Trocar o cateter entérico somente nos casos em que houver saída acidental do cateter, obstrução ou dano que 
justifique a sua troca. 
- A liberação para iniciar a infusão da dieta é feita exclusivamente pelo médico. 
- Lavar o fio-guia com água corrente e sabão líquido, desinfetá-lo com álcool a 70%, identificá-lo com os dados 
do cliente e armazená-lo protegido. A sonda/cateter não p ode ser reesterilizada, mas pode ser reutilizada, quando 
íntegra, no mesmo cliente em situações de retirada acidental ou desposicionamento mecânico. 
- Observar/relatar/comunicar sinais de intolerância à dieta ou à vazão: distensão abdominal, náuseas/vômitos e 
diarreia. 
- Na presença de prótese dentária, retirar a mesma no momento da passagem da sonda, se o paciente permitir, 
entregando-a ao mesmo e/ou responsável, reposicionando-a após o procedimento. 
- Ao finalizar o procedimento, caso não seja contra -indicado, posicionar o paciente em decúbito lateral direito por 
2 a 3 horas para favorecer a migração da sonda para a porção enteral. 
 
 
7. RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NA REALIZAÇÃO DA TÉCNICA 
A princípio, subestimei a técnica por não imaginar que a sonda poderia, se mal colocada, se direcionar para a massa 
encefálica ou pulmões. No entanto, ao longo da aula fui me atentando aos cuidados necessários para a sua performanceadequada e consegui realizá-la de acordo com o esperado. 
 
 
 
8. REFERÊNCIA 
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, cap.34. Referência 
complementar. 
ANZILIERO, Franciele et al. Sonda Nasoenteral: fatores associados ao delay entre indicação e uso em Emergência. 
Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 70, n. 2, p. 326-334, abr. 2017.

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