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SILOGISMO Teoria da Argumentação Jurídica O que se deve entender por lógica jurídica? Nos tempos atuais, o julgador encontra-se ocupado com a não fácil tarefa de interpretar textos jurídicos e de exercer a sua adaptação continuamente diante das recentes e diversas necessidades sociais, sempre buscando o que for mais correto ao caso concreto. O Silogismo, neste contexto, é o raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições (premissas), das quais se obtém por inferência uma terceira (conclusão) [p.ex.: "todos os homens são mortais; os gregos são homens; logo, os gregos são mortais"]. Regras para a construção do Silogismo Devemos ter em conta que existem algumas regras para a construção do silogismo categórico, ou seja, para que eles sejam válidos e não caiam no problema da falácia. Em relação aos termos do silogismo temos:Um silogismo possui três termos (maior, menor e médio) e devem ter o mesmo sentido em todo o raciocínio: Todo leão é um mamífero. Algumas pessoas são de leão. Logo, algumas pessoas são mamíferos. Nesse caso, o termo “leão” foi utilizado em dois sentidos: o animal e o signo. Não é válido esse silogismo pois contém quatro termos: leão (animal); leão (signo); mamíferos e pessoas. O termo médio não deve jamais aparecer na conclusão do silogismo. A função do termo médio é ligar as duas premissas. Nenhum canídeo é felino.Todo canídeo é carnívoro. Logo, este canídeo não é carnívoro felino. Assim, o exemplo acima não é um silogismo e sim uma falácia formal. Qual a importância do silogismo O processo moderno é um instrumento para a realização do Direito material, sendo um processo de resultados. A tutela jurisdicional reclamada pelas partes busca alcançar novos Direitos envolvidos em conflito, regidos por normas abertas que para seu reconhecimento e concretização exigem do julgador uma interpretação criativa.Nos tempos atuais, o julgador encontra-se ocupado com a não fácil tarefa de interpretar textos jurídicos e de exercer a sua adaptação continuamente diante das recentes e diversas necessidades sociais, sempre buscando o que for mais correto ao caso concreto. Falso Silogismo A falácia é considerada um “falso silogismo” uma vez que ela é inválida na construção de silogismo categóricos. Sendo assim, a falácia trata-se de um argumento enganoso, uma ideia equivocada ou uma crença falsa. Na conclusão do silogismo, os termos maior e menor não podem surgir com uma extensão maior que nas premissas: Todo ato violento é condenável. Muitos seres humanos cometem atos violentos. Logo, todos os seres humanos são condenáveis. Nesse caso, a conclusão do silogismo deveria ser: Muitos seres humanos são condenáveis. Método Dedutivo e Indutivo Método dedutivo: esse argumento é feito do maior para o menor, ou seja, de uma premissa geral em direção a outra, particular ou singular. As conclusões encontradas nesse método já estavam nas premissas analisadas anteriormente e, portanto, ele não produz conhecimentos novos. Método indutivo: esse raciocínio vai do menor ao maior ou de uma premissa singular ou particular para outra, geral. Diferente do método dedutivo, onde a conclusão está implícita nas premissas, aqui, sua conclusão vai além desses enunciados. Assim, o método indutivo é mais amplo sendo muito utilizado nas ciências A conclusão do Silogismo Na conclusão do silogismo, nos tempos atuais, o julgador encontra-se ocupado com a não fácil tarefa de interpretar textos jurídicos e de exercer a sua adaptação continuamente diante das recentes e diversas necessidades sociais, sempre buscando o que for mais correto ao caso concreto. Nesse caso, a conclusão do silogismo deveria ser: Muitos seres humanos são condenáveis TURMA – 1601N 1ª FASE DE DIREITO Ana Paula Costa de Lima Guilherme Schmitt Jaine Mariano Vanderlei Vieira FONTES MENEZES, P. Silogismo. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/silogismo/ ROSSI, C. Filosofia – lógica engana? Disponível em: https://megaarquivo.wordpress.com/2017/01/06/13-044-filosofi a-logi ca-engana/ PERELMAN, C. Considerações sobre uma lógica jurídica. Disponível em: http://www.scarpinellabueno.com/images/traducoes/trad-2.p http://www.scarpinellabueno.com/images/traducoes/trad-2.p
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