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REVISÃO BIBLIOGRAFICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CAMPUS CAPITÃO POÇO
BACHARELADO EM BIOLOGIA
SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO
 
 
Educação para Saúde mental de alunos nas escolas
Alanda Caroline dos Remedios Silva
Clisley Marielly Ribeiro Lameira
Wamerson Antonio Moura da Costa
Maria Natalia Araujo Rodrigues
Francisco Nathan Rodrigues de Queiroz
CAPITÃO POÇO - PA
2021
INTRODUÇÃO
A problemática da Educação para a Saúde (EpS), é um processo para orientar indivíduos e a comunidade para a utilização de estratégias que os ajudem alterar seus comportamentos e melhorar seus níveis de saúde (OMS, 1985 apud CARVALHO E CARVALHO, 2006).
Em 1984 a Comissão Regional da Europa da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou metas regionais de saúde, em que todos deveriam ter estímulos de estilos de vida saudáveis, proteger o meio ambiente e prestar cuidados de saúde adequados e ajustados à população. (CARVALHO E CARVALHO, 2006).
A educação para a saúde tem como objetivo estimular nos alunos atitudes, conhecimentos e hábitos positivos de saúde, e assim favorecendo o seu crescimento, desenvolvimento, bem estar e a prevenção de doenças evitáveis na sua idade (SANMARTI, 1988 apud PRECIOSO, 2004). É definida pela Organização Mundial da Saúde (1947) como um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
A saúde psicossocial se baseia nas relações interpessoais que desenvolvem a mente e a consciência do indivíduo, assim, distúrbios e síndromes podem se estabelecer em consequência de desequilíbrios, sendo assuntos negligenciados em casa e nas instituições de ensino, que falham ao auxiliar seus estudantes em momentos de fragilidade (LIMA et al. 2019).
A escola é o local de maior convívio em que as pessoas vivem cerca de doze anos da sua vida, em contato com com outros alunos e professores, assim é indispensável tratar diversas temáticas na grade curricular da educação básica. Destaca-se incluir a promoção da saúde mental, uma vez que a escola é considerada um espaço estratégico e privilegiado para a implementação de políticas de saúde pública. (BALLESTER, et al 2021).
Problemas mentais e comportamentais durante a infância e a adolescência é um sério problema de saúde pública, 50% dos transtornos mentais presentes na população começam antes dos 14 anos (BELFER E SAXENA, 2006). Em um estudo realizado por Fleitlich-Bilyk e Goodman (2004) em ambientes escolares, 13% dos alunos de 7 a 14 anos tinham pelo menos um transtorno psiquiátrico. Todavia, jovens afetados com doenças mentais apresentam pior rendimento escolar, baixo padrão de interação social, evasão escolar e envolvimento com problemas legais (VIEIRA, et al. 2014).
Estudos acerca de saúde mental tem mostrado o sistema escolar como um local estratégico e privilegiado na implementação de políticas de saúde pública para jovens, a qual passam a destacá-lo como principal núcleo havendo assim, a promoção e prevenção de saúde mental para crianças e adolescentes, sendo possível atuar no desenvolvimento de fatores de proteção e na redução de riscos ligados à saúde mental (VIEIRA, et al. 2014)
Um dos principais desafios da Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) brasileira é formar profissionais que possam trabalhar no intersetorial e interdisciplinar, superando os paradigmas da tutela e romper com as barreiras do estigma e preconceito (BRASIL, 2005).
Os professores são profissionais que possuem posição distinta para identificar alunos com sinais de problemas de saúde mental, porém pouco se encontra na literatura sobre a necessidade de educação dos professores para que melhor consiga reconhecer esses sinais (BALLESTER, et al 2021).
Carvalho e colaboradores (2019) Relatam que as competências escolares e as aprendizagens socioemocionais são interdependentes e indissociáveis, sendo de suma importância que ambas estejam em conformidade para o melhor rendimento e aprendizado do aluno e sugere, por esses motivos, a necessidade de formação de docentes em saúde escolar, para que eles possam exercer o suporte necessário de forma adequada.
A EpS, poderá romper com a ideia de que a educação na escola é somente ações e referenciais oriundos do campo da saúde pública, se reduzindo à prevenção de doenças e que possuem um enfoque meramente informativo e coercitivo, assim se faz necessário que o professor planeje objetivos para a com o intuito de desenvolver no aluno, a criticidade, a reflexão e a autonomia (HANSEN, 2016).
No Brasil, estima-se que cerca de 7 milhões de crianças e adolescentes são afetados por transtornos psiquiátricos, assim, é de extrema importância a identificação em salas de aulas de alunos com suspeitas de problemas mentais para que possam promover orientações e ajuda-los com o que precisar, visto que as unidades básicas de saúde são insuficientes para atender todos de forma eficiente (PEREIRA, 2013).
Com isso, o objetivo dessa revisão bibliográfica é embasar sobre a importância de aprimorar a formação de professores para que possam discutir e aplicar de maneira eficaz a saúde nas escolas, ajudando e prevenindo problemas relacionados à saúde mental nos alunos. 
A “SAÚDE” NA FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFESSORES
O avanço em estudos acerca da educação em saúde tem aumentado nos últimos anos, em função da problematização do tema no contexto da escola (SCHWINGEL e ARAÚJO, 2020). É notório os problemas da educação brasileira, com isso, se geram várias discussões em torno dessa problemática e a formação dos professores, visto que tais problemas findam no fracasso escolar, questionando o papel que o professor está exercendo (MALACARNE, 2007).
Destacam-se os problemas na atuação e formação de professores devido a falta de recursos nas escolas, baixos salários, condições estruturais precárias das escolas, deficiências nos cursos de formação inicial, hora aula exagerada, entre outros. Desta forma, a formação e a atuação dos professores são elementos limitantes para a inovação na questão da educação para a saúde (LIMA et al. 2012).
Em um estudo publicado por Rodrigues et al. (2008), 43,5% dos profissionais se mostraram satisfeitos com a graduação e 56,5% se dizem insatisfeitos: destacam-se aspectos negativos, como graduação generalista e embasamento teórico superficial na área de psicologia escolar, a qual não é suficiente para a atuação no contexto educativo. 
É fundamental que a formação docente seja correspondente a capacitação formativa que habilite os professores para o desenvolvimento dos currículos escolares em saúde, com isso se faz necessário o debate de saúde com bases conceituais na formação inicial e no trabalho, havendo ainda uma formação continuada em espaços para atualização permanente e diálogos entre pares para poder trocar experiências (SCHWINGEL e ARAÚJO, 2020).
Portanto, os princípios relativos à Saúde nos currículos de formação de educadores justificam-se e caracterizam-se como uma ação fundamental para almejar um ensino de qualidade (SCHWINGEL et al. 2016). Os professores têm uma formação voltada a uma visão simplista e reducionista do tema da saúde na educação, onde somente abordam questões comportamentais e higienistas para abordar o tema saúde nos currículos das escolas (SCHWINGEL e ARAÚJO, 2020).
Atualmente o mercado prepara profissionais da educação na perspectiva da valorização do número de formados e não na qualidade da formação, deixando de lado a formação de professores que não são da área da saúde, como profissionais de Pedagogia, Física e Química na formação para a saúde na escola (LIMA, et al. 2012).
A busca por uma formação qualificada para a tarefa de ensinar nos conduz a tentativa de compreender o que é ser professor, então, tanto a formação inicial quanto a continuada devem ser pensadas frente a diferentes perspectivas críticas (SCHWINGEL et al. 2016). Assim, a formação necessita estar voltada tanto para os aspectos de domínio dos conteúdos específicos de cada área do conhecimento, quanto aos conhecimentos próprios para uma formação humanizada e que contempla o indivíduo em seu aprendizado tanto para a vida, quantoescolar (MALACARNE, 2007). Uma formação de professores adequada a conhecimentos para a saúde, irá refletir na constituição de práticas de saúde instituídas no currículo escolar, impulsionando o indivíduo na promoção da sua saúde, evitando problemas físicos e psicológicos (SCHWINGEL e ARAÚJO, 2020).
Há uma inexistência de projetos para direcionar professores a desenvolver uma educação para saúde, muitas vezes se reduz apenas em visitas de profissionais da área da saúde para estimular aos alunos para escovação correta dos dentes, verificação oftalmológica, oficinas de sexualidade, combate às drogas, sem um enfoque estabilidade emocional do estudante que podem levar a problemas na sua saúde mental (LIMA et al. 2012).
Teodoro et al. (2019) afirma que o professor pode se tornar um agente promotor de saúde mental nas escolas, se passar por uma formação acerca do assunto, observando mais como a criança se comporta em sala de aula, quais são as principais características do seu desenvolvimento cognitivo e psicossocial assim podendo ter diagnósticos de maneira precoce e tratamentos mais eficazes.
Para o estímulo da saúde mental nas escolas, deve-se reconhecer que o professor possui um papel essencial, assim tendo que ser capacitados para tratar sobre saúde mental, montando um planejamento pedagógico que informe nos currículos, partindo da mudança de paradigma e que consiga comunicação com os alunos, colocando-os no centro para que possam ter resultados, com ações educativas que promovam a saúde mental de competências sócio emocionais e educação para os afetos na escola, em um contexto que aborda a promoção da saúde em geral (PORTUGAL, 2008, 2016).
O PAPEL DA ESCOLA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE E NA PREVENÇÃO 
O tema promoção da saúde, como inclusão formal pela educação no Brasil, ocorreu no ano de 1996, a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional, com uma definição de planejamentos e disposição da grade curricular e Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) com questões referentes à saúde, ao meio ambiente, à orientação sexual, à ética, à pluralidade cultural, ao trabalho e consumo, e a outros pautas importantes (CAVALCANTE, 2015).
Para que a escola seja uma Escola Promotora da Saúde deve haver um ambiente saudável, com relações harmônicas e construtivas, sendo capaz de despertar aptidões e atitudes para a saúde nos participantes, promovendo a criatividade, a participação e a autonomia dos alunos e da comunidade escolar (MONT´ALVERNE, 2013)
Dentro do objetivo da educação, a escola precisa dar apoio ao seu corpo estudantil através da gerência ou da gestão escolar, pelo fato da falta de políticas públicas voltadas para a prevenção da saúde mental nos colégios, passando pelo despreparo do professor e também da família (APPAI, 2019)
Diariamente os professores enfrentam problemas vinculados aos processos de ensino e aprendizagem e tentam encontrar soluções para contribuir, muitos docentes com uma formação profissional que deixou de considerar tal questão, fazem algum tipo de promoção da saúde, sem conhecimento, sem técnica, sem método e, muitas vezes, sem eficiência (LIMA, et al. 2012). 
Para incentivar o desenvolvimento em questões que circundam o tema da saúde é importante que sejam abordadas várias áreas em rede, inclusive com a integração da escola, por meio de suas disciplinas, na promoção de conteúdos adequados, metodologias e abordagem integrada e instrumentos operacionais multidisciplinares validados em sua eficácia para serem desenvolvidos com os estudantes, professores, pais e demais membros da comunidade escolar (LIMA, et al. 2012).
É necessário promover a saúde e o bem-estar dos adolescentes através de projetos desenvolvidos e implementados nas escolas. Com isso, se torna importante a participação dos professores e outros profissionais de educação e saúde que trabalham nas escolas. Ademais, o desenvolvimento de programas que os apoiem na criação de projetos que promovam a participação dos jovens, dos pais e de toda a comunidade educativa é essencial para tornar a escola num ambiente promotor de bem-estar e de prevenção da saúde mental nos adolescentes (TOMÉ, 2017).
As ações educativas devem ser integradas em um contexto mais vasto de promoção da saúde. Os jovens e famílias devem estar informados, devem poder tomar decisões e responsabilizar-se pela sua saúde, devendo por isso ser competentes para adotar estilos de vida saudáveis. As escolas podem tornar se em um ambiente saudável se privilegiarem de programas que forneçam aos professores, pais, alunos e outros membros da comunidade um conjunto de princípios e ações que promovam a saúde (Matos & Tomé, 2012)
A promoção da saúde traz, como um dos seus eixos, fortalecer a ideia de autonomia dos sujeitos e dos grupos sociais, e ao mesmo tempo, perspectivas progressistas, ressaltando a elaboração de políticas públicas intersetoriais, voltadas à melhoria da qualidade de vida das populações (CZERSNIA, 1999).
Cada ser humano possui um comportamento único, assim, metodologias aplicadas não irão servir para ajudar a todos. Santana e Rosa (2016) definiram alguns aspectos importantes para se ter uma boa Saúde Mental, como uma boa qualidade de vida cognitiva, conseguir apreciar a vida, estar de bem consigo mesmo e com os outros, reconhecer as exigências da vida e lidar com elas, saber lidar com as emoções agradáveis e desagradáveis, reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário. Quando um ou mais aspectos possam estar comprometidos e produzam efeitos negativos na vida da pessoa e dos que estão a seu redor, podemos dizer que há um transtorno mental (ROSA, et al, 2020).
A escola tem como papel contribuir para o desenvolvimento integral da criança durante o período escolar, propiciando situações favoráveis à aprendizagem, melhorando os alunos sob todos os aspectos (MARCONDES, 1972)
Para a escola ser denominada Escola Promotora da Saúde ela deve ter uma visão integral do ser humano, em especial as crianças e os adolescentes, dentro do seu ambiente familiar, comunitário e social. A qual se deve desenvolver um ambiente saudável buscando relações construtivas e harmônicas, capaz de despertar nos participantes aptidões e atitudes para a saúde, promovendo a autonomia, a criatividade e a participação dos alunos, bem como de toda a comunidade escolar (OPAS, 1998). 
A saúde e a educação podem e devem articular seus esforços em prol da promoção da saúde. Programas de educação para a saúde na escola alcançam toda comunidade escolar (professores, alunos e funcionários), e também se estendem e são conduzidos aos familiares (OPS, 1996). Na escola promotora da saúde, o diagnóstico e a formulação e implementação das ações são eminentemente participativos. As equipes de saúde da família devem olhar a escola como um foco importante para realizar ações de promoção e prevenção em saúde (BUSS, 2003).
O tema da prevenção e da promoção da saúde na escola é bastante amplo e diversificado. De acordo com Lacerda e Guzzo (2005) existem três tipos de prevenção, sendo que a prevenção primária vai envolver ações que serão voltadas a grandes grupos que ainda não apresentam dificuldades e antecedem o surgimento de problemas psicológicos; possui, pois, um caráter educativo. Tais ações têm como objetivo romper o ciclo vicioso que gera problemas sociais, emocionais, cognitivos e comportamentais e visam ao desenvolvimento direto ou indireto de competências específicas que propiciem o bem-estar e a qualidade de vida dos sujeitos. Para os autores, a prevenção secundária, volta-se para populações ou para subgrupos que já exibem sinais precoces de problemas psicológicos; envolvendo um nível de atenção focalizado em grupos de risco ou em intervenções preventivas as quais inibam problemas emergentes nesses grupos. A prevenção terciária constitui o mais específico de todos os níveis, busca minimizar os efeitos, bem como reduzir as consequências de uma doença já instalada.
Atualmente as escolas não atuam na prevenção, só agem quando o problema aparece Victor Bigelli deCarvalho (USP) relata que “Os recentes episódios de suicídio são um retrato trágico dessa questão e representam o topo de uma pirâmide de sofrimento emocional que ainda é negligenciada”. 
QUAL É O PAPEL DO EDUCADOR NO QUE TANGE À SAÚDE DE SEUS ALUNOS?
Os educadores têm como papel, atuar na formação dos alunos, não somente em sua vida acadêmica, mas educá-las e formá-las para além do currículo formal, formando indivíduos saudáveis. Através de relações afetivas e saudáveis, o professor atuará no processo "Saúde-Doença", que procura caracterizar a saúde e a doença como componentes integrados de modo dinâmico nas condições concretas de vida das pessoas e dos diversos grupos sociais (Cruz M.M.,2012), com o intuito de fortalecer o bem estar dos alunos. 
O presente trabalho não sugere que os educadores tenham a responsabilidade de diagnosticar, ou mesmo sejam exigidos a aplicar qualquer tipo de conhecimento que não seja da área da educação. Porém, considerando que já atuam abrangendo aspectos emocionais, cognitivos e comportamentais de seus alunos, conhecimentos selecionados em saúde mental, baseados principalmente em aspectos de promoção e prevenção, podem ser de grande ajuda na prática educativa, ao conceder a imagem de educador.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente a Saúde Mental tem se tornando um assunto importante e necessário, principalmente pelo momento em que o mundo viveu, uma época de pandemia, onde as rotinas foram totalmente mudadas. Falar sobre saúde mental ficou mais claro e mais leve, tornou-se protagonista em pautas escolares, formadores de políticas públicas e da comunidade científica devido a seu impacto social (Vieira, et al., 2014)
Com o passar dos anos a compreensão sobre saúde mental teve novos rumos e conceitos, sendo compreendidas como transtornos ao longo da vida que evoluem e se manifestam ainda na infância. Essas novas perspectivas destacam a importância da escola, não só para aprendizagem, mas como o principal núcleo na prevenção e no tratamento da saúde mental, já que a mesma passou a ser um ambiente de grande concentração de estímulos e gera grandes impactos em todos os contextos da vida de crianças e adolescentes (Estanislau, G. M., & Bressan, R. A. 2014).
Ainda há lacunas sobre trabalhos em estudem formas de promoção de saúde mental nas escolas, principalmente nacionais, essa falta de informações dificulta na formação dos professores sobre essas temáticas o que gera insegurança e dificuldades em situações cotidianas que envolvem alunos em algum sofrimento psíquico (Cid &Gasparini, 2016). Com isso, programas que foquem na formação de professores voltados para esse contexto, onde os educadores compreendam habilidades para observar o comportamento dos alunos e identifique sinais precoce, são também estratégias de promoção da saúde mental. 
Se faz importante ressaltar que a escola não é a única ferramenta para a promoção da saúde mental, é necessárias ações que englobam diversas perspectivas e âmbitos, acompanhamento dentro e fora do ambiente escolar, incluir a família e auxiliar em seus laços, é uma das propostas. Assim a escola sai do conceito onde educação é restringida aos muros da escola e se torna mais amplo e abrangente, como cita Lima, et al. em 2012,
 "Transformando a educação em um direito que permite a liberdade responsável de vida a todos os elementos do conjunto e, consequentemente, fortalecimento de todo o conjunto, inclusive de saúde.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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