NORMAS PERFEITAS

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NORMA JURÍDICA PERFEITA
CONCEITO:
Normas Jurídicas são regras de conduta impostas pelo ordenamento jurídico. São comandos gerais, abstratos e coercíveis, ditados pela autoridade competente. 
Norma Perfeita (leges perfectae) São aquelas cuja violação as leva a autorizar a declaração de nulidade do ato ou a possibilidade de anulação do ato praticado contra a sua disposição e não a aplicação de pena ao violador.
Exemplo: 
vícios de consentimento na elaboração do negócio jurídico – artigo 171 CC - Um negócio jurídico realizado sob coação, sob ameaça, pode ser anulado pelo Judiciário em virtude de que se a parte não tivesse sido ameaçada não teria realizado o negócio jurídico.
Vigência: Desde 10 de janeiro de 2002; assinada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. E cumpriu todos os requisitos da técnica legislativa.
Eficácia: O artigo é eficaz pois em seu corpo defende a anulação por vicio dos negócios jurídicos, que em texto apenas discrimina as ações viciosas e possíveis de anulação, não impondo uma sanção às partes.
Ressalvado o disposto no artigo 1648, nenhum dos cônjuges pode sem autorização do outro, exceto no regime de separação absoluta de bens, prestar fiança ou aval. (Art. 1647 do C.C.)
Vigência: Desde 10 de janeiro de 2002; assinada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. E cumpriu todos os requisitos da técnica legislativa.
Eficácia: É eficiente pois o artigo salva guardo a regime de bens entre os cônjuges salvo em separação absoluta.
É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que ao tempo da sua morte não detenha o poder familiar. (artigo 1.730, CC).
Vigência: Desde 10 de janeiro de 2002; assinada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. E cumpriu todos os requisitos da técnica legislativa.
Eficácia: Não é eficaz, pois comprovar o poder familiar ao tempo da morte do tutelado é bem complexo.
É nulo o casamento contraído:
I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil;
II - por infringência de impedimento. (artigo 1.548, CC).
Vigência: Desde 10 de janeiro de 2002; assinada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. E cumpriu todos os requisitos da técnica legislativa.
Eficácia: É sim eficaz, pois para a pratica do casamento é analisado todas as causa de impedimento antes do ato, tendo tal vicio nenhuma das partes sofrem sanção. Apenas a anulação do ato.