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JASMINY MOREIRA | @MEDLIFE.JA | PRATICA EM SAUDE E BIOSSEGURANCA | 2021.2 1 22/10 Do paciente META 1 CONCEITO ↳ a identificação correta do paciente é um dos primeiros cuidados para uma assistência segura ↳ essa ação é o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança em nossa instituição ↳ o processo de identificação do paciente deve ser capaz de identificar corretamente o indivíduo como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço (medicamentos, sangue ou hemoderivados, exames, cirurgias e tratamentos) ↳ o processo de identificação do paciente inclui três informações distintas utilizadas para identificação do paciente antes de cada ação assistencial: número de prontuário/atendimento, nome completo, data de nascimento, afim de garantir que o cuidado seja realizado no indivíduo certo ↳ a identificação acontece no momento da admissão (internação e pronto atendimento), por meio de pulseira de identificação de coloração branca OBJETIVO ↳ identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço e/ou procedimento O QUE MEDIMOS? ↳ verificamos a presença da pulseira de identificação nos pacientes internados ↳ a pulseira deve conter os dois identificadores preconizados (Nome completo e data de nascimento) • Taxa de eventos adversos devido a falhas na identificação do paciente • Proporção de pacientes com pulseiras padronizadas entre os pacientes atendimentos nas instituições O QUE FAZER PARA MELHORAR ESSE PROCESSO? ↳ para garantir a segurança do cuidado, é importante: • Manter a pulseira de identificação até a alta • Verificar se as informações estão corretas e legíveis • Certifique-se de que a equipe assistencial faça a conferência de sua identificação antes de qualquer atendimento • Envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas, isso pode evitar falhas. META 2 CONCEITO ↳ a segurança da assistência depende de uma comunicação entre os colaboradores ↳ a instituição padronizou como, por quem e para quem são transmitidas as informações acerca do paciente (prescrições verbais, resultados de exames críticos e transição de cuidados), bem como a forma de registro dessas informações, de maneira que ocorra de forma clara e oportuna, sem ambiguidades, com a certeza da correta compreensão por parte do receptor da informação OBJETIVO ↳ desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor COMO ATENDEMOS ESSA META ↳ ao receber resultados de exames críticos por telefone, o profissional deve escrever o que foi ouvido, ler de volta as informações anotadas para quem as transmitiu e solicita a confirmação das mesmas ↳ após a confirmação anotar as informações no prontuário do paciente O QUE MEDIMOS ↳ nesse indicador avaliamos se a informação de resultado crítico dos exames laboratoriais fornecida por telefone foi registrada corretamente em prontuário pelo profissional que a recebeu ↳ para verificar o cumprimento desta meta medimos os seguintes indicadores: • Proporção de prescrições verbais e telefônica • Proporção de registro de comunicação de resultados críticos de exames diagnósticos • Proporção de registros de transição do cuidado O QUE FAZER PARA MELHORAR ESSE PROCESSO? ↳ registrar as informações do paciente no prontuário, que é um documento legal e contém todas as informações do processo assistencial, desde a admissão até aa alta ↳ envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas, isso pode evitar falhas JASMINY MOREIRA | @MEDLIFE.JA | PRATICA EM SAUDE E BIOSSEGURANCA | 2021.2 1 META 3 CONCEITO ↳ as práticas para melhorar da segurança de medicamentos no CHAS envolvem a padronizar procedimentos para garantir a segurança de armazenamento, movimentação e utilização de medicamentos de alto risco e que possuem nome, grafia e aparência semelhantes, prevenindo a ocorrência de uma administração inadvertida OBJETIVO ↳ Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância-MAV. Os MAV possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes quando ocorre falha na utilização dos mesmos. COMO ATENDEMOS ESSA META ↳ Os MAV estão estocados restritamente em setores assistenciais com justificativa clínica para tal. Os MAV são marcados com tarjas/adesivos vermelhos, o que os diferencia no ato do armazenamento, distribuição, dispensação, transporte, recebimento e administração. O QUE MEDIMOS ↳ Nesse indicador consideramos o número de Unidades de Internação com armazenamento adequado dos estoques dos medicamentos de alta-vigilância (MAV). • Taxa de erros na prescrição de medicamentos • Taxa de erros na dispensação de medicamentos • Taxa de erros na administração de medicamentos • Taxa de eventos adversos relacionada a medicação O QUE FAZER PARA MELHORAR ESSE PROCESSO? ↳ a segurança no uso de medicamentos inclui a checagem da identificação do paciente com a prescrição médica ↳ fique atento a realização desse passo ↳ confirmação dos dados da pulseira com o prontuário ↳ envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas ↳ isso pode evitar falhas META 4 CONCEITO ↳ o conceito de cirurgia segura envolve medidas adotadas para redução do risco de eventos adversos que podem acontecer antes, durante e depois das cirurgias ↳ eventos adversos cirúrgicos são incidentes que resultam em dano ao paciente ↳ a OMS estabeleceu um programa para garantir a segurança em cirurgias que consiste na verificação de itens essenciais do processo cirúrgico OBJETIVO ↳ Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a inclusão do paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e procedimentos invasivos no local de intervenção correto, procedimento correto no paciente correto. ↳ O objetivo é garantir que o procedimento seja realizado conforme o planejado, atendendo aos cincos certos: • Paciente • Procedimento • Lateralidade (lado a ser operado, quando aplicável) • Posicionamento • Equipamentos COMO ATENDEMOS ESSA META ↳ Identificação correta do paciente: confirmar o nome completo do paciente e número de prontuário na pulseira de identificação, conferir também dados do paciente na ficha de admissão, prontuário e termos de consentimento. Local de Intervenção correto: Marcar o local da intervenção cirúrgica, se possível ainda com o paciente acordado e fora da sala de operação. Essa marcação deve ser realizada pelo profissional que fará o procedimento e ser visível mesmo após o paciente preparado e coberto. A pausa ou time out visa confirmar antes da cirurgia, se o local de intervenção, o procedimento e o paciente são os corretos e se todos os documentos e equipamentos necessários estão disponíveis e funcionando. Essa pausa, envolve toda a equipe cirúrgica e deve ser documentada no Checklist. O QUE MEDIMOS ↳ Nesse indicador consideramos o índice de cirurgias (eletivas e de urgência) realizadas no Centro Cirúrgico com a aplicação de checklist. Nossa meta para o indicador foi estabelecida em 80%. A evolução dos resultados pode ser observada no gráfico abaixo. • Percentual de pacientes que recebeu antibiótico profilaxia no momento adequado • Número de cirurgias em local errado • Número de cirurgias em paciente errado • Número de procedimento errado • Taxa de mortalidade cirúrgica intra-hospitalar ajustada ao risco • Taxa de adesão a lista de verificação O QUE FAZER PARA MELHORAR ESSE PROCESSO? ↳ nas cirurgias que envolvem lateralidade, o médico marcará o local correto no corpo do paciente antes que este seja encaminhado ao centro cirúrgico↳ fique atento a realização desse passo: 1. Confirmação dos dados da pulseira com o prontuário 2. Checagem da identificação do paciente e o procedimento cirúrgico 3. Envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas JASMINY MOREIRA | @MEDLIFE.JA | PRATICA EM SAUDE E BIOSSEGURANCA | 2021.2 1 META 5 CONCEITO ↳ a infecção relacionada a assistência a saúde (IRAS) é aquela adquirida em função dos procedimentos necessários à monitorização e ao tratamento de pacientes em hospitais, ambulatórios, centros diagnósticos ou mesmo em assistência domiciliar ↳ mesmo quando se adotam todas as medidas conhecidas para prevenção e controle de IRAS, certos grupos apresentam maior risco de desenvolver uma infecção ↳ entre esses casos estão os pacientes em extremos de idade, pessoas com diabetes, câncer, em tratamento ou com doenças imunossupressoras, com lesões extensas de pele, submetidas a cirurgias de grande porte ou transplante, obesas e fumantes O QUE MEDIMOS? ↳ o monitoramento das IRAS permite que os processos assistenciais sejam aprimorados e que o risco dessas infecções possa ser reduzido ↳ nesse sentido, a higienização das mãos é um procedimento essencial ↳ o nosso processo é baseado nas recomendações da OMS, que considera a necessidade de higienização das mãos, por todos os profissionais de saúde, em cinco momentos diferentes, incluindo antes e depois de qualquer contato com o paciente • consumo de preparação alcoólica para as mãos → monitoramento do volume de preparação alcoólica para as mãos utilizado para cerca de 1.000 pacientes dia • consumo de sabonete monitoramento do volume de sabonete líquido associado ou não a antisséptico utilizado para cada 1.000 pacientes-dia • percentual de adesão → número de ações de higiene das mãos realizados pelos profissionais de saúde/número de oportunidades ocorridas para higiene das mãos multiplicado por 100 OBJETIVO ↳ Promover a prevenção e controle das infecções em todas as unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos. O QUE VOCE PODE FAZER PARA MELHORAR ESSE PROCESSO? ↳ disponibilizar preparação alcoólica em lugares estratégicos do hospital ↳ orientar acompanhantes e/ou familiares da importância da antissepsia das mãos ↳ treinar incansavelmente toda equipe multiprofissional ↳ envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas, isso pode evitar as falhas COMO ATENDEMOS ESSA META ↳ normatização das instruções técnicas para higienização das mãos ↳ Melhoria estrutural das condições para higienização das mãos: presença de lavatórios, insumos necessários e orientação visual; META 6 O QUE É ↳ como medida de segurança, implantou o protocolo de queda no intuito de identificar o risco de queda dos seus pacientes e agir preventivamente, evitando esse tipo de evento e eventuais lesões causadas por ele ↳ o protocolo de prevenção de quedas do CHAS inclui a identificação de pacientes com risco – em função das condições clínicas, dos medicamentos prescritos e dos tratamentos – e a adoção de medidas preventivas, conforme esse risco OBJETIVO ↳ Elaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas COMO ATENDEMOS ESSA META ↳ Avaliando o risco de queda em todos os pacientes, reavaliando sempre que houver alterações clínicas e descrevendo na placa do leito o nível do risco de queda; O QUE MEDIMOS ↳ Nesse indicador, consideramos o número de quedas de pacientes, com ou sem danos, notificadas e ocorridas no mês no Pronto Socorro. A meta estabelecida é fixada em 5 para cada 1.000 pacientes-dia, de acordo com o gráfico. ↳ Incidência de quedas de paciente (por 1000 pacientes-dia) no Pronto Socorro do HC-UFMG em comparação com a meta da instituição. ↳ O padrão de comparação externa são hospitais de países desenvolvidos, uma vez que há poucos dados publicados na literatura nacional. • Proporção de pacientes com avaliação de risco de queda realizada na adminissão • Número de quedas com danos • Número de quedas sem danos • Índice de quedas
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