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TRABALHO Peritonite

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ANDRIELE CORREIA BESERRA E SILVA
ARIANY ALVES PEREIRA
EVERTON BAZILIO CORDEIRO
JANAINE MAYARA PEREIRA CALADO
REBECA CÂNDIDA SOUZA SANTOS
THAMIRES ALICE SILVA SOUZA
PERITONITE
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
GARANHUNS
2021
ANDRIELE CORREIA BESERRA E SILVA
ARIANY ALVES PEREIRA
EVERTON BAZILIO CORDEIRO
JANAINE MAYARA PEREIRA CALADO
REBECA CÂNDIDA SOUZA SANTOS
THAMIRES ALICE SILVA SOUZA
PERITONITE
Seminário entregue à Universidade Paulista - UNIP, como pré-requisito da disciplina de Atenção à Saúde Pessoa e Família em Situação de Risco do curso de Bacharelado em Enfermagem.
Orientador: Profº: José Ivo Ferreira
GARANHUNS
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	03
2	PERITONITE	04
2.1	CONCEITO	04
2.2	CLASSIFICAÇÃO	04
2.3	EPIDEMIOLOGIA	05
2.4	CAUSA	06
2.5	SINAIS E SINTOMAS	06
2.6	DIAGNÓSTICO	06
2.7	TRATAMENTO	07
2.8	PREVENÇÃO	07
3	SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE	08
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS	09
REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃO
	A peritonite é uma inflamação da membrana que reveste a parede abdominal e cobre os órgãos abdominais, o peritônio. No Brasil em média são registrados cerca de 150 mil casos por ano, e sempre é um quadro grave, porém é tratável.
.
4
2 PERITONITE
2.1 CONCEITO
A peritonite é uma inflamação do peritônio, uma membrana que reveste as paredes do abdômen e os órgãos que lá se encontram. Toda vez que essa membrana sofre uma agressão, seja por bactéria, fungos, corpo estranho, endotoxinas ou perfuração de alguma víscera oca, esse material estranho vai entrar em contato com o peritônio ocasionando essa inflamação. 
O peritônio funciona como se fosse uma grande veia aberta e, por essa grande veia aberta é que são feitas as trocas hidroeletrolíticas importantes. Na maioria das vezes, trata-se de uma complicação resultante de outros problemas, como infecção nos órgãos abdominais. 
Corroborando com a ideia de Carneiro (2021) é muito difícil uma peritonite nascer do peritônio, em geral é uma consequência de outras patologias.
2.2 CLASSIFICAÇÃO
	A peritonite pode ser classificada quanto a sua origem: ela pode ser primária ou secundária. Nos dias atuais existe uma nova classificação, que é a peritonite terciária.
CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES ABDOMINAIS
	Classe
	Descrição
	Agente etiológico
	Primária
	Infecção peritoneal difusa de fonte extra-abdominal; vísceras íntegras
	monomicrobiana
	Secundária
	Resulta de afecção intra-abdominal, do tipo infeccioso ou não devido à necrose ou perfuração de órgão intra-abdominal
	 polimicrobiana
	Terciária
	Forma difusa e persistente de peritonite secundária, infecciosa ou não.
	 polimicrobiana ou não
Fonte: SANTOS, 2001.
	
	A peritonite é frequentemente usada como sinônimo de infecção intra-abdominal ou sepse intra-abdominal na literatura. Na verdade, os três termos mais amplamente confundidos são contaminação, infecção ou sepse. Contaminação significa a presença de bactérias no tecido estéril normal sem qualquer reação do hospedeiro. Infecção é a presença de bactérias em tecido estéril normal com resposta local do hospedeiro (inflamação) clinicamente evidente. Sepse é a resposta sistêmica a infecção local.
	Clinicamente a peritonite é frequentemente classificada como local ou difusa. A peritonite local refere-se a lóculos de infecção, geralmente isolados ou contidos por órgãos adjacentes, enquanto difusa é sinônimo de peritonite generalizada, que se espalha para toda a cavidade.
	Também é classificada quanto ao tempo, aguda sendo duradouras em torno de uma semana, e crônica quando a inflamação dura meses.
2.3 EPIDEMIOLOGIA. 
	A incidência de peritonite secundária é difícil de avaliar. As infecções intra-abdominais ocorrem em 25% dos pacientes com falência de múltiplos órgãos em UTI cirúrgica.
	Em um estudo retrospectivo de pacientes admitidos emergencialmente em 81 hospitais no Estado de Washington, entre 1997 e 2000, 11.200 pacientes foram diagnosticados com peritonite bacteriana secundária, com uma taxa global de 9,3 casos por 1 mil internamentos. Dos pacientes com peritonite nessa coorte, 11% desenvolveram sepse grave, com falência de órgão único em 74% dos pacientes e falência de múltiplos órgãos em 20%.
	A mortalidade geral em pacientes com peritonite foi de 6%, mas aumentou para 34% para pacientes com sepse grave. Pacientes com peritonite que desenvolveram sepse grave eram mais velhos (68 anos, comparado a 46 anos) e mais propensos a ter disfunção de órgãos; o resultado desse estudo foi similar a outras séries da literatura, confirmando pior evolução em pacientes idosos e com comorbidades. 
	Contudo, a peritonite secundária, nesses estudos, também é uma frequente complicação após cirurgias gastrintestinais.
2.4 CAUSAS
A principal causa da peritonite é a infecção bacteriana, mas ela também pode ter sua origem em outros fatores como doenças gastrointestinais, lesões na cavidade abdominal ou procedimentos médicos que levam à infecção ou irritação do peritônio.
Segundo o oncologista e cientista Drauzio Varella (2021) muitos casos de peritonite são causados pela a apendicite, que é uma inflamação do apêndice.
2.5 SINAIS E SINTOMAS
Quando começamos a prestar atenção nos sinais e sintomas, vemos que todos eles se devem às manifestações reflexas. A dor será localizada quando o peritônio estiver inflamado, vamos ter vômitos. Há diminuição da amplitude dos movimentos respiratórios abdominais só que quando diminui demais, piora a troca gasosa.
Quando fazemos a descompressão abdominal brusca, dói muito. E quando você solta a mão o movimento do peritônio é mais brusco ainda do que quando a gente aperta. Há ruídos hidroaéreos diminuídos ou ausentes, rigidez abdominal difusa. Além da sensibilidade abdominal, febre, inchação ou um sentimento de plenitude, fadiga, vômitos ou prisão de ventre.
2.6 DIAGNÓSTICO 
Além do exame físico e da consulta médica, existe também alguns exames que podem ser feitos, exemplo:
· Análise do liquido peritoneal;
· Hemograma;
· Radiografia Simples;
· Ultrassonografia do Abdome;
· Tomografia;
· Ressonância Magnética e
· Paracentese diagnóstica.
2.7 TRATAMENTO
Na peritonite primária, o tratamento é clinico, geralmente com antibioticoterapia e cuidados de rotina. Na maioria dos casos a reidratação também é usado pois devido à perda de líquidos, consequência dos vômitos, é preciso repor a hidratação. Por via endovenosa, pois os vômitos limitam a passagem de líquidos. A drenagem, oxigenoterapia e transfusão sanguínea muitas vezes são utilizados.
Na peritonite secundária, o tratamento é cirúrgico, é preciso remover o foco inicial da infecção, ou aspirar ao líquido peritoneal infectado e prevenir a formação de sepse. 
2.8 PREVENÇÃO
Não existem maneiras específicas de prevenir a peritonite. Porém você pode prevenir os fatores de risco, com as seguintes dicas: Evite o consumo exagerado de álcool para evitar danos ao fígado; ter uma dieta balanceada; pratique exercícios físicos regularmente para ajudar a manter-se saudável.
Já para quem precisa fazer hemodiálise via peritônio, algumas dicas são: lave as mãos muito bem antes de tocar no cateter; manter o local de aplicação do cateter higienizado, limpando diariamente com antisséptico; armazene seus suprimentos e equipamentos relacionados à diálise em uma área devidamente higienizada e esterilizada; caso tenha dúvidas, converse com a equipe que auxilia o processo a respeito do uso e limpeza adequados do cateter. A peritonite pode ser grave, mas tem um tratamento eficaz.
4 SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE 
 Foram identificados os seguintes diagnósticos com suas respectivas intervenções: risco para infecção relacionada à presença de drenos tubulares - realizar higiene nos locais de inserção dos drenos, observar o tipo e a quantidade de secreção drenada, certificar se os drenos funcionantes;
 Mobilidade física prejudicada relacionada com a dore o desconforto causado pela deiscência de parede abdominal – encorajar a deambulação, manter a força muscular, improvisar cinta para a contensão da parede abdominal, trocar sacos coletores a cada sete dias ou quando necessário; Integridade da pele prejudicada pela deiscência de parede abdominal - realizar troca de curativos diariamente ou quando necessário, administrar antibioticoterapia e analgésicos, observar o tipo de cicatrização e avaliar os curativos adequados. 
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Clarisse. Peritonite: o que é, principais causas e tratamento. 2020. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/peritonite/. Acesso em: 12 nov. 2021.
CHOW, Susan. O que é peritonite. 2021. Disponível em:
https://www.news-medical.net/health/What-is-Peritonitis-(Portuguese).aspx. Acesso em: 12 nov. 2021.
CARNEIRO, Luiz. O que é peritonite. 2021. Disponível em:
https://profluizcarneiro.com.br/o-que-e-peritonite/. Acesso em: 12 nov. 2021.
HOLZHEIMER, René G. Tratamento de peritonite secundária. 2001. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK6950/. Acesso em: 12 nov. 2021.
NETO, Rodrigo Antônio Brandão. Peritonite Bacteriana Secundária. 2019. Disponível em:
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7719/peritonite_bacteriana_secundaria.htm. Acesso em: 12 nov. 2021.
O QUE É PERITONITE. 2017. Disponível em:
https://minutosaudavel.com.br/peritonite/. Acesso em: 12 nov. 2021.
PERITONITE: SINTOMAS, TRATAMENTOS E CAUSAS. 2021. Disponível em: 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/peritonite. Acesso em: 12 nov. 2021.
SANTOS JR. Júlio César Monteiro dos. Peritonite Infecção Peritoneal e Sepse - Rev bras Coloproct, 2001; 21(1): 33-41. Disponível em:
https://www.sbcp.org.br/revista/nbr211/P33_41.htm. Acesso em: 12 nov. 2021.
SARTOR. Maria Cristina. Peritonite. 2017. Disponível em: 
https://pt.scribd.com/document/399929115/Aula-08-Peritonite. Acesso em: 12 nov. 2021.
VARELLA, Drauzio. Apendicite. 2021. Disponível em: 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/apendicite/. Acesso em: 12 nov. 2021.
SMELTZER, S. C., BARE, B. G. Tratado de enfermagem medico-cirúrgica. 10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

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