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Caderno de Português e Ciências Sociais - 7ª classe

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Prévia do material em texto

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
BROCHURA DE EXERCÍCIOS DE
PORTUGUÊS E
CIÊNCIAS SOCIAIS
7ª CLASSE
7ª
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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
7ª
BROCHURA DE EXERCÍCIOS DE
PORTUGUÊS E
CIÊNCIAS SOCIAIS
7ª CLASSE
FICHA TÉCNICA
Título: 
Cadernos de Exercícios de Matemática e Ciências Naturais 
Direcção:
Telésfero de Jesus Nhapulo – Director Nacional do Ensino Primário
Coordenação Geral :
Graça Mogole Cumbe – Directora Nacional Adjunta do Ensino Primário
Vicente Bisqué – Chefe de Departamento de Orientação Pedagógica 
Elaboradores:
Português 
Direcção Nacional do Ensino Primário – Anastácia Assale, Firda Mutemba, Plaquecédia Chafota e Catija 
Mutombene
Ciências Sociais 
Direcção Nacional do Ensino Pimário - Raafa Joel Sauane e Suzana Matsinhe
Escola Primária Completa Lhanguene Centro - Casimiro Vilanculos 
Capa: 
Omaia Panachande
Arranjo gráfico e paginação: 
Omaia Panachande
Impressão: 
Publifix
1.ª edição: 
2011
Tiragem: 
2000 exemplares
Copyright: © Reservados todos os direitos. 
Maputo, Moçambique
2021
3
Prefácio
Caro aluno, cara aluna!
Tem nas suas mãos a brochura de apoio à preparação dos exames da 7ª classe. Ela 
é constituída por conteúdos das disciplinas de Português e Ciências Sociais da 7ª 
Classe e te ajudará na preparação dos exames do presente ano lectivo, de modo 
que alcance os melhores resultados.
Em cada disciplina irás encontrar as matérias que estudaste ao longo do ano nas dis-
ciplinas aqui propostas, acompanhadas de resumos de várias unidades temáticas, 
exercícios e respectivas guias de correção. 
A resolução dos exercícios é fundamental porque te familiarizas com a sua estrutura, 
bem como o tipo de questões que os constituem. Permite-te avaliar o que sabes e 
ajuda-te a sistematizar os conhecimentos.
As matérias contidas no caderno, são apresentadas de forma resumida com a in-
dicação da página do livro, onde poderá consultar para reforçar os teus estudos, 
de forma mais aprofundada e resolver as questões apresentadas no fim de cada 
abordagem temática. 
As guias de correção dos exercícios, servem para certificar as tuas respostas e veri-
ficar o teu nível de compreensão dos conteúdos estudados. 
É nossa convicção que com uma boa utilização do presente caderno de exercícios 
poderá organizar melhor o teu estudo e desta forma, preparar bem os teus exames.
Estimado aluno e aluna, previna-se da COVID-19.
Desejamos-te os maiores sucessos!
CARMELITA RITA NAMASHULUA
 MINISTRA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
PORTUGUÊS
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5
Índice
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Objectivos da aprendizagem do Caderno de Exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Tema: Textos Narrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
 Estrutura do texto narrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
 Elementos do texto Narrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Funcionamento da língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
 Complemento Directo e Complemento Indireto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
 Formação de palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
 Tipos de frase
 Voz activa e voz passiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
 Pronomes possessivos demonstrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Texto descritivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
 Ficha informativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
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6
Introdução
Neste caderno de exercícios, serão abordadas apenas três áreas: Textos Nar-
rativos, Funcionamento da língua e descrição física dos espaços. Portanto, 
estão patentes, um conjunto de estratégias de aprendizagem, metodologias 
e sugestões e outros aspectos didácticos.
O presente caderno, é importante para a compreensão da Língua Portuguesa, 
bem como, o aprofundamento dos conteúdos já estudados na sala de aulas 
na disciplina de português. Contudo, este caderno, ajudará o estimado aluno, 
a falar bem e a escrever correctamente a Língua portuguesa.
7
Objectivos da aprendizagem 
do Caderno de Exercício 
No fim deste caderno de exercício, o aluno deve ser capaz de: 
Texto Narrativo
 Interpretar textos narrativos;
 Identificar os elementos da narrativa;
 Classificar o narrador quanto à presença;
 Caracterizar física e psicologicamente os personagens.
Funcionamento da língua 
 Identificar complemento directo e indirecto em frases dadas;
 Identificar palavras compostas por justaposição e por aglutinação;
 Identificar tipos de frases;
 Construir frases na voz activa e passiva;
 Produzir frases, usando pronomes demostrativos e possessivos.
Descrição física dos espaços
 Descrever os espaços físicos;
 Apresentar uma sequência lógica da descrição;
 Usar correctamente as regras de pontuação.
Orientações para a preparação
Estimado/a aluno/a, para ter sucesso na tua auto-preparação para o exame, é 
necessário planificar o teu tempo e lugar de estudo, estabelecer critérios que 
orientem a tua preparação. 
Reserva algumas horas por dia ou alguns dias da semana para o teu estudo. 
Durante o teu estudo, tenha um caderno ou bloco de nota, para registar o 
resumo ou anotar palavras que precisam de algum esclarecimento – dúvida, e 
procura visitar o dicionário, sempre que necessitares. 
Ao resolver os exercícios, sempre que encontrar uma questão (pergunta), pro-
cura dar a tua resposta, caso tenhas duvidas, revê a matéria e depois confron-
ta-a (comparar) com as respostas fornecidas na solução.
8
 Parte I
Tema: Textos Narrativos
Objectivos: 
No fim desta aula, deves ser capaz de:
 Interpretar textos narrativos;
 Identificar os elementos da narrativa;
 Classificar o narrador quanto a presença;
 Caracterizar física e psicologicamente os personagens.
Recorda-te!
O que é um texto narrativo? 
Um Texto narrativo é aquele que nos conta uma história, acontecimentos ou experiências vividas, 
ouvidas ou imaginárias, em que entram personagens que se envolvem numa acção, que decorre 
num determinado tempo e espaço.
Estrutura do texto narrativo
 Introdução: parte inicial onde o autor do texto apresenta os personagens, o local e o tempo 
em que se desenvolvem os acontecimentos.
 Desenvolvimento: nesta parte do texto, desenvolve-se grande parte da história, com foco 
nas acções dos personagens. 
 Conclusão: é determinada pela parte final da narrativa, onde a partir dos acontecimentos, 
os conflitos vão sendo desenvolvidos.
Elementos do texto Narrativo
Personagem, acção, espaço, tempo, narrador e autor.
Tipos de narrador quanto a presença 
Quanto à presença os textos narrativos apresentam dois tipos de narrador: 
Narrador participante - aquele que, para além de contar histórias, participa nela como persona-
gens, isto é, intervém no diálogo e pratica acções semelhantes às dos outros e conta a história 
na 1ª pessoa, tanto do singular, como do plural. 
Narrador não participante- Conta a história na 3ª pessoa. Ele é apenas um observador, pois não 
intervém em nenhum momento comopersonagem.
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 9
Vamos ler! 
1.2. Interpretação do texto
a) Quais são os elementos deste texto narrativo?
Conforme a nossa conversa antes da leitura do texto, os elementos desta narrativa são:
Personagens: Quem participa na história? - a Ana, a mãe e o pai.
Espaço: Onde aconteceu a história? - a história aconteceu em casa.
Tempo: Quando é que a história aconteceu? - no dia do aniversario da Ana.
Autor: Quem escreveu a história? - Simião Muhate
Texto I
As prendas da Ana
A Ana recebeu da mãe um vestido cor-de-rosa, que lhe ficou tão lindamente que 
parecia um anjo. Era o dia do seu aniversário.
O pai deu-lhe simplesmente um beijinho e disse: “parabéns”, mas ela não conside-
rou suficiente e só aceitou por causa da prenda da mãe. Essa, recebeu alegremente. 
Até porque depois de pôr o vestido, simulou caminhar lentamente, à medida que 
assistia divertidamente ao baloiçar do vestido a cada passo.
Como o pai percebeu a reserva da filha, foi buscar um embrulho com doces e cho-
colates. Então a menina ficou cheia de alegria e abraçou o pai. Ele tinha guardado 
aquela prenda para que ela recebesse mais tarde. No entanto, entregou-lhe a pren-
da a fim de que se completasse a sua alegria.
A Ana espera sempre presentes no seu aniversário. Basta um pouco de carinho 
para que as crianças se sintam felizes. 
(Extraido do livro do aluno 7ªclasse, pág. 50)
Simião Muhate (Inédito)
Textos Narrativos10
Exercício I
1. O texto que acabaste de ler é narrativo. 
 a) Comenta a afirmação. 
 b) Localiza no tempo e no espaço os acontecimentos desta narrativa.
 c) Descreve psicologicamente as personagens do texto.
 d) Classifica o narrador quanto a presença.
2. Classifica a frase em 2 quanto ao tipo e forma.
3. “A Ana recebeu um beijinho do pai” 
 a) Para além do beijinho, que outros presentes a Ana recebeu no dia do seu ani-
versario?
 b) Diz em que voz a frase 3 se encontra.
 c) Passa a frase para a voz contrária.
4. Sublinha os pronomes, nas frases que se seguem e classifica-os.
 a) O vestido cor de rosa é dela. 
 b) Ela tinha guardado no nosso quarto, naquela mala que esta próximo à janela.
b) Como se classifica o narrador do texto, quanto à presença? 
Quanto à presença, o narrador deste texto é não participante, pois ele apenas conta como a 
Ana se sentiu quando recebeu a prenda da mãe e a tristeza quando o pai apenas lhe disse pa-
rabéns sem a prenda. Em nenhum momento o narrador conjuga os verbos na 1ª pessoa, tanto 
do singular, como do plural.
Como descrevemos psicologicamente os personagens?
Psicologicamente, os personagens são pessoas alegres.
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 11
Texto II
O gato e o rato
Era uma vez, um gato que era amigo dum rato. Um dia, decidiram fazer uma via-
gem até ao lago Tanganica. Quando lá chegaram o gato exclamou: 
– Tanta água! Como vamos atravessar o lago? 
– Não te preocupes – sossegou o rato. –Podemos construir um barco. 
– Mas como? 
– É fácil. Vês além aquelas mandiocas? As raízes são óptimas para fazer barcos. 
Construíram um barco com uma raiz de mandioca. Quando ficou pronto, empur-
raram-no para água e saltaram para dentro. A dada altura, sentiram fome.
– Tenho tanta fome! Queixou-se o gato. – O que havemos de comer? 
– Não preocupes! O próprio barco vai alimentar-nos. 
– Respondeu o rato. 
E, de imediato, começou a roer a raiz. Tanto roeu que fez um buraco e a água co-
meçou a entrar. 
– Vamo-nos afogar! Gritou o gato em pânico.
– Não estamos longe da margem. Nada até lá! Respondeu o gato. 
O gato tinha medo da água, mas juntou todas as suas forças e conseguiu chegar à 
margem do lago. O rato estava gordinho e bem-disposto, enquanto o gato estava 
magro e de mau parecer. 
– Espera! Retorquiu o rato. Não queres comer-me todo sujo, pois não? Vou lavar-
-me ali ao rio e volto já. 
O gato concordou. O rato foi-se embora e nunca mais voltou. 
 (Extraído do livro do aluno 6ªclasse pág. 66)
Margarida Pereira. Muler,
( org.), Os Mais Belos Contos Tradicionais,, Civilização Ed.
Vamos ler! 
Textos Narrativos12
Exercício II
1. Texto que acabamos de ler é narrativo. Comenta a afirmação. 
5. Na viagem, os dois amigos tiveram de atravessar um lago. Como é que atraves-
saram, se não havia barco? 
6. Durante a travessia os dois amigos queixaram-se de fome. Como é que resolve-
ram o problema da fome?
7. Onde é que aconteceu a história? 
8. Descreve psicologicamente as personagens do texto.
9. Classifica o narrador quanto à presença.
Resolução do Exercício II
Contam-nos histórias, acontecimentos ou experiências que as personagens vivem, ou-
vem e entram personagens que se envolvem numa acção, situada num determinado 
tempo e espaço.
2. Os dois amigos tiveram de construir um barco, com uma raiz de mandioca, para con-
seguirem atravessar.
3. Para resolver o problema da fome, o rato roeu o barco que usaram para atravessar e o 
gato quis comer o amigo.
4. A história aconteceu no Lago Tanganica.
5. O gato estava com medo e o rato era muito esperto.
6. Narrador do texto, é não participante.
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 13
 Parte II
Funcionamento da língua
Complemento Directo e Complemento Indireto 
Objectivo: 
No fim desta aula, deves ser capaz de identificar complemento directo e indirecto em frases 
dadas.
Recorda-te que!
O complemento directo (CD) indica a pessoa ou objecto sobre a qual recai directamente a 
acção dita pelo verbo. 
Ex: O meu pai comprou uma bicicleta. 
Nesta frase, o complemento “uma bicicleta” liga-se directamente ao verbo; recebe directamen-
te a acção descrita pelo verbo.
O complemento indirecto determina a pessoa sobre a qual vai recair indirectamente a acção 
indicada pelo verbo.
Ex: A bicicleta pertence ao mano.
Nesta frase, o complemento “ao mano” liga-se ao verbo por uma preposição, por isso é com-
plemento indirecto.
Exemplo de frase com os dois complementos (CD e CI)
Os portugueses devolveram a pátria aos moçambicanos.
a pátria – Complemento directo
aos moçambicanos – Complemento indirecto
Os pronomes pessoais me, te, se, nos, vos, lhe e lhes servem de complemento indirecto.
Por exemplo: 
Ele deu-me um livro; Dou-te uma caneta; Entrego-vos a chave.
me – complemento indirecto e um livro- complemento directo
Assim, o complemento directo encontra-se depois do complemento indirecto sempre que tiver-
mos um complemento directo em forma de pronome.
Textos Narrativos14
Formação de palavras
Composição por justaposição e por aglutinação 
Objectivos: 
No fim desta aula, deves ser capaz de:
 Identificar palavras compostas por justaposição e por aglutinação;
 Classificar as palavras quanto a sua formação.
Recorda-te!
Palavras compostas são formadas pela união de duas ou mais palavras. Normalmente, apre-
sentam um significado novo, diferente do significado daquelas que a formam. Estas palavras 
subdividem--se em dois tipos: compostas por justaposição e compostas por aglutinação.
Palavras compostas por aglutinação
São palavras que se formam a partir da fusão de duas ou mais palavras para formar uma outra, 
alterando a escrita e o seu significado. 
Resolução dos Exercícios III
 a) à mãe- Complemento Indirecto
 b) um trabalho excelente- Complemento Directo
 c) o dinheiro do clube – Complemento Directo
 d) me _ Complemento indirecto ; um livro- Complemento Directo
 e) lhe – Complemento Indirecto; dois cadernos – Complemento Directo
1. Identifica os complementos directo (CD) e indirecto (CI) nas frases seguintes:
 a) A Maria entrega as laranjas à mãe.
 b) Os dois irmãos fizeram um trabalho excelente.
 c) As meninas do bairro gastaram todo o dinheiro do clube.
 d) O meu irmão comprou-me um livro.
 e) O tio deu-lhe dois cadernos.
Exercício III
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 15
Exemplos:
Girassol = gira + sol (uma flor amarela e sementes comestíveis) 
Gira (verbo girar)
Sol (estrela central do sistema solar)
passatempo (passa + tempo)
Compostas por justaposição
 Palavras compostas por justaposição são aquelas que se formam com a junção de duas ou mais 
palavras, sem alteração da sua escrita,alterando apenas o seu significado.
Exemplos:
 pica-pau (pica+pau); guarda-chuva (guarda+chuva); maria-café (maria+café) guarda-redes 
(guarda+redes) 
Texto III
Seu amigo, seu grande inimigo 
O Sr. Jonas era um agricultor que se dedicava à cultura de hortícolas, numa ma-
chamba que se situava perto de um riacho, cuja nascente se encontrava num pla-
nalto cheio de tílias cor-de-rosa, e girassóis muito lindos. 
Ele produzia couve-flor, cenoura, cebola, batata, tomate, pimento e alface. Duran-
te muito tempo, produziu hortícolas para as cidades mais próximas. 
Num triste dia, tudo mudou. O riacho, que servia para irrigar a sua machamba, 
tornou-se o seu grande inimigo. O seu leito encheu após três dias de chuva e trans-
bordou, devorando tudo o que se encontrava próximo das suas margens. Nem as 
paredes escaparam, pois foram transportadas para bem longe dali.
A machamba, que antes tinha sido motivo de orgulho, tornou-se, assim, na coisa 
mais triste da sua vida. Sem ela, as pessoas começaram a ressentir-se da falta de 
alimentos e isso provocou-lhe uma grande dor. Sentiu-se impotente e incapaz de 
mudar a situação. 
Como o tempo muda…como as coisas mudam! Dizia ele, muito triste. 
(Extraído do livro do aluno 7ª classe pág.10)
Vamos ler! 
Textos Narrativos16
Tipos de frase
Objectivos
No fim desta aula deves se capaz de:
 Identificar tipos de frases
 Elaborar frases declarativas, exclamativas imperativas e interrogativas.
Recorda-te!
Frase é um conjunto de palavras organizadas e com sentido. Começa por letra maiúscula e ter-
mina com um sinal de pontuação. 
 Quando falas a tua voz muda de tom, conforme a mensagem que queres transmitir à outra 
pessoa.
 Quando escreves deves utilizar sinais de pontuação que te permitam construir frases com 
mensagens diferentes.
Portanto, as palavras que dizemos ou escrevemos podem ser de quatro tipos:
Declarativo: quando informam ou contam alguma coisa. 
Utiliza-se um ponto final (.)
Interpretação do texto
1. Por que o texto apresenta aquele título?
2. O que mudou na vida do Sr. Jonas?
3. Extrai do texto, palavras compostas.
4. Classifica as palavras sublinhadas, quanto à sua formação.
 a) A Ana recebeu da mãe um vestido cor-de-rosa.
 b) O Zé Maria não gosta de estudar por ele ser um fidalgo.
 c) O José é um guarda-redes.
 d) O arco-íris apresenta sete cores.
 e) O vinagre é bastante azedo.
 f) Embora os filhos desrespeitam os pais, eles os amam mesmo assim.
 g) O planalto de Marávia localiza-se na Província de Niassa. 
Exercício IV
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 17
Ex: A sala de aula é arejada. 
Exclamativo: quando mostram sentimento ou emoção;( surpresa, indignação, espanto, etc.).
Utiliza-se um ponto de exclamação (!) 
Ex: Oh, coitadinho! Que pena! 
Imperativo: quando transmitem uma ordem, um conselho ou pedido. 
Pode-se usar um ponto final (.) ou um ponto de exclamação (!).
Ex: Cala-te, João!
João, arruma sua pasta e vai à escola.
Interrogativo: quando fazem uma pergunta, utiliza-se o ponto de interrogação.
Ex: Por que chegaste tão tarde?
Texto IV
Coitado do telefonista!
– Mas, minha senhora, são oito horas e meia e o telefonista ainda não veio?
– É que ele mora na Matola.
– Ai sim! então chega todos os dias atrasado?
– Quase todos.
Falo com o director daquela repartição. Diz que vai tomar medidas. Anota no blo-
co: “Problemas do telefonista”. Depois suspira e abana a cabeça. Não sabia daquele 
caso. Devia estar menos metido no gabinete, diz para si mesmo. E por que é que 
não lhe informaram? O responsável do sector deve ter um compromisso com o tal 
telefonista. Decide tomar o assunto nas suas próprias mãos.
O segundo episódio desta história passa-se cinco meses depois:
– Está, é do PBX?
– Não, eu sou o guarda.
– O guarda! Mas o telefonista não está?
– Não, ainda não chegou. Ainda é cedo.
– Mas…são quase nove horas. 
– É que ele mora longe. 
Inspiro fundo e decido prosseguir a luta. Telefono, uma vez mais, directamente para 
a direcção. Na linha, surge a voz solícita do director. Falo do assunto do telefonista. 
Vamos ler! 
Textos Narrativos18
Ele responde com prontidão:
– Ah, o telefonista! É que, sabe, ele mora longe. Fizemos um pedido à APIE, para 
que lhe arranja-se uma casa aqui perto. Veja lá, há cinco meses e até agora não 
tivemos resposta. 
Faço-lhe ver que não é fácil arranjar casa. Não depende da boa vontade da APIE. E 
vou mais longe:
– Mas… não seria mais fácil o tal telefonista organizar a sua vida em função das 
exigências do trabalho? Como fazem milhares de outros trabalhadores?
– Organizar a sua vida? – pergunta, atónito, o director. 
– Sim. Penso que são as pessoas que se devem organizar em função das necessida-
des de serviço e não o inverso…
– Mas a APIE não pode “inventar” casas. Não é concebível que cada trabalhador 
tenha residência a dois passos do serviço. 
– De facto, tem razão. 
Se esta não for a exigência, vai ver que este seu telefonista, mesmo morando no 
PBX, continuará a chegar tarde ao serviço. – Concluo tentando fazer humor.
(Extraído do livro do aluno 6ª classe pág.10)
Cont. Texto IV
Responde às perguntas sobre o texto.
1. “Mas, minha senhora, são oito horas e meia e o telefonista ainda não veio?”
 a) Por que motivo o telefonista não tinha chegado ao serviço?
 b) O que decidiu fazer o narrador desta história, quando soube que o telefonista 
chegava quase diariamente atrasado ao serviço?
 c) Como classificas o narrador desta história, quanto à sua presença?
2. “O guarda! Mas o telefonista não está?”
 a) Identifica os tipos de frase existentes no nº 2.
 b) Quais os sinais de pontuação utilizados?
3. Retira do texto, três exemplos de frases do tipo declarativo.
4. Constrói duas frases do tipo declarativo e duas do tipo imperativo. 
Exercício V
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 19
Voz activa e voz passiva
Objectivos:
No fim desta lição, deves ser capaz de:
 Distinguir frases em voz activa e passiva;
 Construir frases na voz activa e passiva.
Voz activa 
Exemplo: O gato comeu o rato.
Na frase acima o sujeito é o gato, pois pratica a acção de comer.
Portanto, diz-se que uma frase está na voz activa, quando o sujeito da frase pratica a acção. 
Outros exemplos 
O bebé come papas.
O pai comprou um carro novo.
Voz passiva
Exemplo: O rato foi comido pelo gato.
Neste exemplo, o sujeito da frase, o rato, sofre a acção praticada pelo gato.
Portanto, diz-se que uma frase está na voz passiva, quando o sujeito da frase sofre a acção pra-
ticada por alguém. 
Outros exemplos:
As papas foram comidas pelo bebé.
O carro foi comprado pelo pai.
Os livros foram lidos pelos alunos.
Pronomes possessivos demonstrativos 
Pronomes possessivos 
 Pronomes possessivos substituem o nome e indicam posse, isto é, indicam a quem pertencem as coisas.
 Estes pronomes também variam em género (feminino e masculino) e em número (singular e 
plural).
Textos Narrativos20
Resolução dos Exercícios VI
 a) Voz activa
 b) Voz activa
 c) Voz passiva
 d) Voz activa
 e) Voz passiva
 f) Voz passiva
 a) O território de Moçambique foi descoberto pelos portugueses. 
 b) O território de Moçambique é atravessado por mais de vinte rios.
 c) O regime de monções influência o clima tropical.
 d) Moçambique foi colonizado por Portugal.
 e) A professora repreendeu o Roberto.
 f) O Presidente Samora Machel proclamou a Independência de Moçambique.
1. Classifica as frases abaixo quanto à voz.
 a) Os portugueses descobriram o território de Moçambique;
 b) Mais de vinte rios atravessam o território de Moçambique;
 c) O clima tropical é influenciado pelo regime de moções;
 d) Portugal colonizou Moçambique;
 e) O Roberto foi repreendido pela professora;
 f) A independência de Moçambique foi proclamada pelo Presidente Samora 
Machel.
2. Passa as frases acima para a voz contrária.
Exercício VI
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 21
Pronomes demonstrativos
 Os pronomes demonstrativos indicam o posicionamento de seres ou coisas, em relação às pessoas 
do discurso. São palavras variáveis em géneroe em número.
Estes pronomes são usados para apontar a relação de distância (de lugar ou de tempo), entre 
o nome ao qual se referem e as pessoas do discurso. Assim, são pronomes usados para indicar a 
posição daquilo a que se referem.
Quais são os pronomes demonstrativos?
Os pronomes demonstrativos relacionam-se com as pessoas do discurso, sendo:
 a 1ª pessoa (quem fala)
 a 2ª pessoa (a quem se fala)
 a 3ª pessoa (outra pessoa que não seja quem fala nem a quem se fala)
Observa o quadro contendo os pronomes demonstrativos e suas relações com as pessoas do 
discurso.
Quem possui
Singular Plural
Masculino Feminino Masculino Feminino
Eu Meu Minha Meus Minhas
Tu Teu Tua Teus Tuas
Ele ou Ela Seu/dele/dela Sua/dele/dela Seus/deles/delas Suas/deles/delas
Nós nosso nossa nossos nossas
Vós Vosso Vossa Vossos Vossas
Eles e Elas Seu/deles/delas Sua/deles/delas Seus/deles/delas Suas/deles/delas
 
Pronome demonstrativo
Variável
invariável
Singular Plural
masculino feminino masculino feminino
1ª pessoa este esta estes estas isto
2ª pessoa esse essa esses essas isso
3ª pessoa aquele aquela aqueles aquelas aquilo
Por exemplo:
Estas calças azuis são do meu irmão mais velho.
Aquele livro de muitas páginas foi escrito por Mia Couto.
Textos Narrativos22
Texto V
O nosso professor
A certa altura de terça-feira, dia 18, íamos a entrar para a aula. Eu estava de pé, jun-
to da porta de alguns dos que foram alunos dele, no ano passado, aproximaram-se 
para lhe falar. Todos pareciam estimá-lo, percebia-se que tinham pena de o deixar.
Então, ele estava com ar triste e pensativo. A aula começou. Durante uns momentos 
ele olhou para nós fixamente, um a seguir a outro, sem falar, depois começou um 
ditado. Quando ditava, ia passeando por entre as carteiras. Quando parou diante de 
um aluno que tinha cara toda coberta de manchas vermelhas, interrompeu o ditado 
e perguntou-lhe o que era aquilo. Nesse instante em que estava a falar com ele, um 
outro aluno levantou-se da carteira e pôs-se a fazer caretas nas costas do Professor. 
Mas o professor voltou-se de repente.
O aluno tornou a sentar-se e ficou à espera do castigo, todo envergonhado. Contu-
do, o professor pôs-lhe a mão no ombro e só lhe disse: 
– Não tornes a fazer algo igual.
Foi Secretária e continuou o ditado. Quando terminou, ficou uns momentos calado 
a olhar para nós e depois disse com a voz calma:
– Meus meninos, temos à nossa frente um ano inteiro que vamos passar juntos. 
Façamos os possíveis por passá-lo bem.
Estudem e portem-se com juízo. São vocês a minha única família, considero-vos 
meus filhos. Pretendo ser o vosso amigo e não ter de vos castigar.
Não lhes peço que me prometam: estou certo de que no fundo dos vossos corações 
já fizeram a promessa. E agradeço-vos.
Enquanto a campainha tocava para a saída, levantámo-nos todos em silêncio. 
O Aluno que tinha feito caretas aproximou-se do professor, muito envergonhado e 
disse em voz baixa:
– Senhor professor, queria pedir-lhe perdão. 
O professor deu-lhe um beijo na testa e disse:
Estás perdoado. Adeus, até amanhã… 
(Extraído do livro do aluno 6ªclasse pág. 66)
Edmundo de Amicis, coração, casa do livro,1979
Vamos ler! 
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 23
Lê o texto e responde às questões que se seguem:
1. Retira do texto os pronomes demonstrativos e possessivos.
2. Sublinha os pronomes nas frases que se seguem e classifica-os.
 a. A mãe fez sumo para dois. O Saíde bebeu o seu, mas a mãe não bebeu o dela.
 b. A minha sopa está quente. E a vossa?
 c. A Maria trouxe laranjas para todos. Esta é a minha.
3. Completa os espaços em branco com os seguintes pronomes: aquele, meus, 
seu, teu
 a) O Bruno devolveu-me os ______ livros e levou os ______.
 b) Maria, a janela do ________ quarto está aberta.
 c) _______ uniforme é bonito e fica-te muito bem.
Exercício VII
Resolução dos Exercícios VII
1. Retira do texto os pronomes demonstrativos e possessivos
 R: Aquilo, meus, nossa, vosso, vossos.
2. Sublinha os pronomes nas frases que se seguem e classifica-os.
 a) A mãe fez sumo para dois. O Saíde bebeu o seu, mas a mãe não bebeu o dela
 b) A minha sopa está quente. E a vossa.
 c) A Maria trouxe laranjas para todos. Esta é a minha.
3. Completa os espaços vazios das frases com os pronomes adequados.
 a) O bruno entregou-me os meus livros e levou os seus.
Textos Narrativos24
Texto descritivo
Observa agora, um texto descritivo sobre uma gravura
Texto VI
Um menino caminha pelo jardim. Tem o cabelo curto, olhos grandes e castanhos e 
o nariz arrebitado. Tem uma camisete vermelha de mangas curtas, calças compri-
das azuis e sapatilhas pretas. Na mão leva uma pasta de couro.
Mesmo à frente do menino encontram-se duas lindas rosas. Ao fundo vêem-se as 
nuvens e o sol a brilhar. É uma bonita gravura.
In “Nova Gramática “1o ciclo (Adaptado)
Descrever é representar, através de palavras: animais, objectos, paisagens, ambientes, etc.
 Para poderes descrever, oralmente ou por escrito, um objecto, uma pessoa, um animal ou 
uma paisagem, tens que observar com muita atenção o que pretendes descrever.
Aspectos a considerar:
 O quê? (por exemplo: um cão, um gato, uma mesa, uma pessoa, uma sala, etc.)
 Como? (por exemplo: o seu tamanho, a sua forma, a sua cor, os olhos, a boca, o nariz, 
os cabelos, etc.).
 Onde se encontra? (por exemplo: à direita, à esquerda, por cima, à frente, etc.).
 O que tem? Para que serve?
 Podes concluir a descrição dando a tua opinião: Gosto? Porquê?
 Adjectivos e advérbios (com especial incidência);
 Verbos (principalmente no presente e no pretérito imperfeito do indicativo);
 Figuras de estilo (em especial a metáfora, a comparação e personificação).
Vamos ler! 
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE 25
Texto VII
Parque Nacional do Limpopo
O Parque Nacional do Limpopo está localizado na Província de Gaza. É um dos 
pontos turísticos de Moçambique, cujo desenvolvimento turístico ainda é de baixa 
dimensão, no interior do parque e nas áreas comunitárias da zona tampão.
A zona de conservação transfronteiriça do grande Limpopo constitui uma área 
aproximada de 99.000km2, fazendo com que ela seja uma das maiores áreas de 
conservação do mundo.
O Parque do Limpopo tem uma diversidade de animais, com maior destaque para: 
elefantes, gazelas, leões, galinhas do mato, hienas, etc., que brincam, saltam, riem 
e choram como crianças quando estão alegres e triste.
 As plantas constituem uma atracção à parte; elas encontram-se expostas mesmo 
ao longo das linhas fronteiriças e das reservas animais.
Exemplo
O quê? - Um menino.
Como? - Tem o cabelo curto, olhos grandes e castanhos e o nariz arrebitado. 
Onde se encontra? - Caminha pelo jardim. 
 O que tem? - Tem uma camisete vermelha de mangas curtas, calças compridas azuis e sapati-
lhas pretas.
Para que serve?
Podes concluir a descrição dando a tua opinião: Gosto? Porquê?
É uma bonita gravura.
Qual é o objecto da descrição?
1. O que se diz acerca das características físicas da pessoa?
2. Faz o levantamento das palavras usadas para descrever o menino. 
Exercício VIII
Vamos ler! 
Textos Narrativos26
Dentro do Parque Nacional do Limpopo, não existe qualquer infraestrutura para 
turistas à excepção da Gaza Safaris, uma instância de pequena dimensão. À volta 
do Parque, do lado moçambicano, estão a ser construídos pequenos parques de 
campismos explorados pela comunidade, em Canhane e Cubo.
 
In Brochura n.o 4 da Serie de Publicações do PTGL (Adaptado)
Cont. Texto VII
1. O que é descrito no texto? Assinala com X a resposta correcta depois de trans-
creveres a questão no teu caderno.
- Ambiente___
-Local turístico___
- Escola___
2. Em que país se localiza o Parque Nacional de Limpopo?
3. Que animais podemos encontrar naquele local?
1. “grande Limpopo ”.
 a) Em que classe de palavras se encontra a palavra “grande”?
2. Transcreve, para o teu caderno, uma frase do texto que tenha um advérbio e 
sublinha-o.
3. O Limpopo estava na fase inicial do seu desenvolvimento.
 a) Copia estaquestão para o teu caderno e assinala com um X a resposta cor-
recta. A forma verbal sublinhada encontra-se no modo indicativo e o tempo 
verbal é: – Presente – Condicional – Futuro – Pretérito imperfeito
4. Identifica as figuras de estilo presentes na seguinte frase:
 a) Os leões, as galinhas do mato, as hienas saltam e riem.
5. Elabora um texto descritivo de um lugar, empregando recursos estilísticos pre-
ferencialmente usados na descrição.
Exercício IX
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
INSTITUTO NACIONAL DE EXAMES, CERTIFICAÇÃO E EQUIVALÊNCIAS
MATRIZ DE OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO EXAME FINAL DE
PORTUGUÊS - 7ª CLASSE - 2021
Objectivos Conteúdos
• O examinador deve ser capaz de:
interpretar textos narrativos; identificar 
os elementos da narrativa;
classificar o narrador quanto à presença;
— caracterizar física e psicologicamente 
as personagens.
Texto narrativo
 Interpretação de um texto narrativo;
Elementos da narrativa: espaço, tempo, 
narrador, personagem e acção;
Narrador quanto à presença: participante 
e não participante;
— Caracterização física e psicológica 
das personagens.
— identificar complemento directo e in-
directo em frases dadas;
— identificar palavras compostas por 
justaposição e por aglutinação;
— identificar os tipos de frase, construir 
frases na voz activa e passiva; produ-
zir frases usando pronomes demons-
trativos e possessivos.
Funcionamento da língua
— Complemento directo e indirecto
Formação de palavras: Composição 
por justaposição e por aglutinação;
— Tipos de frases;
Voz activa e passiva;
Pronomes possessivos e demonstrati-
vos.
— descrever um espaço tisico: apresen-
tar uma sequência lógica 
da descrição,
— usar correctamente as regras de pon-
tuação.
Descrição física dos espaços.
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C IÊNCIAS SOCIAIS
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Índice
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Unidade Temática I – O Continente Europeu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
 1. Localização Geografica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
 2. Caracteristicas Físico-Geográficas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
 3. As regiões da Europa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
 4. A Europa no Século XV: O Feudalismo e o Surgimento do Capitalismo . . . 34
 5. Expansão e Penetração Mercantil Europeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Unidade Temática II – Expansão e Penetração Mercantil Europeia. . . . . . . . . . . . 38
Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
 1. Avanços científicos e técnicos da Europa a partir do século XV . . . . . . . . . . . . . . 38
 2. O papel de Portugal na expansão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Unidade Tematica III - A Ocupação Europeia e o Sistema Colonial em África 39
 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
 1. A Conferência de Berlim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
 2. Principais causas da ocupação colonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
 3. A resistência africana à ocupação colonial (África do Norte, Ocidental, 
 Oriental e Austral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
 4. Características do colonialismo em África . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Unidade Tematica IV - As Independências dos Paises Africanos . . . . . . . . . . . . . . . 43
 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
 1. O nacionalismo africano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
 2. As independências africanas (Gana, Argélia, Tanzânia e Moçambique) . . . 45
 3. O papel da OUA na libertação do continente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Unidade Tematica V- O continente Americano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
 1. Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
 2. Localização geográfica da América (Livro do aluno, pág. 84) . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
 3. As regiões da América . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
 4. A colonização europeia da América: principais características. . . . . . . . . . . . . . . . 49
 5. O comércio triangular e suas consequências na América . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Guia de correcção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
30
Introdução
O caderno de exercícios, debruça-se sobre cinco unidades temáticas, a saber: 
o continente europeu, a expansão e penetração mercantil europeia, a ocupação eu-
ropeia e o sistema colonial em África, as independências dos paises africanos e o 
continente americano.
O presente caderno, está estruturado em resumos das unidades temáticas. 
Constam também, as páginas do livro do aluno, onde poderá consultar, para 
complementar o seu estudo de forma mais aprofundada. No fim de cada uni-
dade temática, o caderno apresenta uma diversidade de exercícios, de modo 
a munir o aluno, de várias estratégias de resolução de questionários.
31
Objectivos
O aluno deve ser capaz de:
 Localizar, no Mapa-Mundi, o Continente Europeu; 
 Identificar as principais caracteristicas geográficas da Europa; 
 Associar a crise do feudalismo na Europa com o desenvolvimento de formas de produção 
capitalista; 
 Associar a expansão e penetração mercantil europeia com a emergência do capitalismo. 
(ter em atenção a sequência que consta neste texto)
Unidade Temática I – O Continente Europeu
1. Localização Geografica (Livro do aluno pag.8)
A Europa situa-se a norte do continente africano, liga-se por terra ao continente asiático na sua 
parte oriental e separa-se da América do Norte pelo Oceano Atlântico. Os seus limites são: 
 a norte, o Oceano Glacial Árctico, o Mar da Noruega e o Mar de Barents; 
 a sul, o Mar Mediterrâneo; 
 a oeste, o Oceano Atlântico;
 a este, os Montes Urais e o Mar Cáspio; 
 a sudestes, o Mar Negro e a cordilheira do Cáucaso. 
Partindo do texto e do mapa da fig. 1, pág. 8 responde as seguintes questões: 
 a) Em que hemisfério da Terra se localiza a Europa? 
 b) Qual é o oceano que separa a Europa da América do Norte?
Exercício I
2. Características Físico-Geográficas Gerais ( livro do aluno págs. 9, 10 e 11)
2.1. Litoral e seutraçado 
O litoral da Europa é caracterizado por apresentar inúmeros acidentes (saliências e reentrâncias) 
ao longo de quase toda a costa, principalmente no sul. 
Unidade Temática I – O Continente Europeu 32
Principais acidentes de costa: 
 Penínsulas: P. Balcânica, P. Itálica, P. Ibérica, P. da Jutlândia e P. da Escandinávia;
 Golfos: G. da Biscaia, G. da Bothnia, G. da Finlândia;
 Ilhas: I. de Creta, I. da Sicília, I. da Sardenha, I. da Córsega, Ilhas Baleares, Ilhas Britânicas 
(Grã-Bretanha e Irlanda) e I. da Islândia.
2.2. Clima 
A Europa apresenta dois tipos de clima: clima temperado e clima frio.
 O Clima temperado que subdivide-se em temperado marítimo, temperado continental e tem-
perado mediterrâneo.
 O Clima Frio subdivide-se em clima frio polar e clima frio modificado pela altitude ou de monta-
nha.
2.3. Relevo e Hidrografia 
A maior parte do território europeu é ocupada por planícies. As principais cadeias montanhosas 
são: os Pirenéus, os Alpes, os Apeninos, os Cárpatos e a cordilheira do Cáucaso. Os pontos 
mais altos são: o Monte Elbrus (5642 metros) e o Monte Branco (4808 metros). 
 Os principais lagos são: lago Vanern no sul da Suécia e lago Ladoga no norte da Federação 
Russa.
Os principais rios são: Volga (3531 km) e Danúbio (2858 km)
2.4. População e economia. (Livro do Aluno pág. 11)
A Europa Ocidental e a Europa Central são as regiões mais povoadas de todo o continente, por-
que apresentam melhores condições físico-geográficas e económico-geográficas. O norte da 
Escandinávia, da Finlãndia e da Federação Russa são as regiões menos habitadas, por causa do 
clima frio que aí predomina. O cristianismo é a principal religião. 
Caracteristicas económicas da Europa: alta mecanização e produtividade da agricultura, com uso 
intensivo do solo; uma indústria desenvolvida e dinâmica baseada na enovação tecnológica; um sector 
terceário dinâmico, com distaque para o sistema de transportes, rede de comunicações, turismo, entre 
outros. 
Exercício II
1. Identifica os mares que limitam a Europa a norte, a sul, a oeste, a sudeste e a 
este.
2. Menciona os principais tipos de clima da Europa.
3. O litoral da Europa caracteriza-se por ser o mais recortado do mundo. (Exame 
Ciências Sociais 2019)
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 33
Cont. Exercício II
 a) Enumera os principais acidentes de costa.
 b) Menciona as cadeias montanhosas do continente europeu.
4. A população da Europa está distribuida de forma desigual. (Exame Ciências So-
ciais 2019)
 a) Explica por que razão a Europa Ocidental e Central são regiões mais povoa-
das do continente.
 b) Menciona as principais caracteristicas económicas da Europa. 
3. As regiões da Europa (Livro do aluno, págs. 12 a 18) 
As regiões da Europa são: Europa Ocidental, Europa Meridional, Europa Central, Europa de 
Leste ou Oriental e Europa do Norte. 
Europa Ocidental 
A Europa Ocidental é uma das regiões mais desenvolvidas da Europa e do Mundo. Foi na In-
glaterra que se deu, no século XVIII, o arranque da Revolução Industrial. É ainda nesta região 
que se localizam alguns dos países mais populosos da Europa, nomeadamente, o Reino Unido 
e a França.
A economia da Europa Ocidental é baseada na indústria moderna, com uso intensivo da tec-
nologia e da mão-de-obra especializada: electrónica, produção de máquinas, aviação, automo-
bilística, aeronáutica e outras. Os Principais centros da economia: Londres, Paris, Roterdão e 
Amesterdão. (Reino Unido, Irlanda, França, Mónaco, Holanda, Luxemburgo e Bélgica).
Europa Meridional
Encontramos nesta região países pequenos, como são os casos de Andorra, Malta e Vaticano. 
Nesta região, a agricultura é uma actividade económica importante. Outras actividades eco-
nómicas: a indústria, a pesca, o turismo os serviços. (Espanha, Andorra, Portugal, Itália, Malta, São 
Marino, Eslovénia, Jugoslávia, Macedónia, Vaticano, Albânia, Grécia, Croácia e Bósnia-Herzegovina).
Europa Central
É uma região rica em minerais, nomeadamente, o ferro e carvão. A produção de automóveis, 
maquinaria, navios, produtos químicos, têxteis e equipamentos informáticos constituem alguns 
ramos da indústria mais desenvolvidos desta região. A Alemanha é o país mais desenvolvido 
da região e dos mais desenvolvidos da Europa e do mundo. Destacam-se as cidades de Berlim, 
Munique e Bona. 
Unidade Temática I – O Continente Europeu 34
Europa de Leste ou Oriental
A Federação Russa é o maior país da região e da Europa e nela vive um grupo populacional 
numeroso. Uma particularidade deste país é a de parte do seu território se situar no continente 
asiático. Esta região tem um enorme potencial agrícola e criação de gado bovino e cavalos. A 
extracção de petróleo é uma actividade económica importante. 
As maiores cidades da região são Moscovo e Kiev.
Europa do Norte
A Europa do Norte é constituída pelos Países Nórdicos (Dinamarca, Suécia, Finlândia, Noruega 
e Islândia), aos quais vieram juntar-se os países bálticos que faziam parte da ex-URSS: Lituânia, 
Estónia e Letónia.
Esses países desenvolveram uma grande indústria de produção de madeira, papel, borracha 
e automobilística (Suécia), pesca, turismo de inverno e na produção de energia hidroeléctrica. 
4. A Europa no Século XV: O Feudalismo e o Surgimento do 
Capitalismo (livro do aluno, págs. 19, 20, 21 e 22) 
4.1. O regime feudal 
Nos finais do século XIV, predominava na Europa um sistema económico e social chamado Feu-
dalismo. Este sistema que predomuinou, durante a idade média, era caracterizado por possuir 
uma economia rural, baseada no trabalho dos produtores imediatos, isto é, os pequenos produto-
res que trabalhavam para a sua subsistência. 
Exercício III
1. O estudo da Europa é feito considerando cinco regiões. (Exame Ciências Sociais 
2016).
 a) Identifica as regiões que constituem o continente europeu.
 b) Menciona a região mais desenvolvida da Europa.
2. Em que região se encontram os países mais pequenos da Europa?
3. Indica as actividades económicas que dão um maior contributo para a riqueza 
dos países da Europa Ocidental.
4. Qual é o sector predominante nas economias da Europa do Sul?
5. Quais são as actividades económicas praticadas na Europa Oriental?
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 35
O feudalismo era composto por três grupos sociais ou classes: a nobreza, o clero e o povo.
 A nobreza (reis, duques, marqueses, viscondes, barões e cavaleiros), habitavam os castelos que 
eram, ao mesmo tempo, residência e núcleo de defesa contra os ataques de inimigos.
O clero era constituido pelo alto clero (bispos, arcebispos, cardeais e priores) e pelo baixo clero 
(padres e curas das freguesias). Os membros do clero assumiam-se como os únicos e legítimos 
interpretes da palavra de Deus.
O povo, as despesas da nobreza e do clero eram asseguradas pelos pesados tributos pagos 
pelo povo. 
4.2. Características do Feudalismo
 O feudalismo foi um modelo económico e social, baseado na terra e na relação de fidelidade 
entre homens, que durou ao longo de toda a Idade Média.
 A origem do feudalismo está no Império Romano, quando surgiram os colonatos - terras 
onde os romanos buscavam abrigo e, em troca, trabalhavam para os seus donos.
 Características do feudalismo: política descentralizada, economia rural e a estratificação da 
sociedade.
 A concessão de terras acontecia dentro da relação de fidelidade entre os homens, na qual o 
soberano concedia uma porção de terras para um vassalo.
 A crise feudal se deu por conta das mudanças na Europa provocadas pelos renascimentos 
cultural, urbano e comercial.
4.3. A Ascensão da Burguesia 
4.3.1.A crise do século XIV e a queda do regime feudal
Na segunda metade do século XIV registou-se na Europa uma profunda crise económica e so-
cial que abalou a estrutura do sistema feudal, dando origem a conflitos sociais, nomeadamente, 
rebeliões de camponeses e artesãos.
Os Factores que contribuíram para a queda do regime feudal são:
 A crise económica (crise económica dos senhorios).A crise demográfica (Peste Negra entre 1348 e 1350).
 A Guerra dos Cem Anos, que opôs a França à Inglaterra entre 1337 e 1453.
4.3.2.O incremento das trocas comerciais e a ascensão da burguesia
A crise económica que abalou os senhores feudais, enfraquecendo a sua importância social, 
criou condições para o nascimento de um novo grupo social nas cidades. A partir do século XV, 
os mercados e feiras tomaram um novo fôlego e, em seu redor, renasceram as cidades (os bur-
gos) que, durante toda a Idade Média, tinham sido abandonadas, dinamizadas agora por uma 
nova classe a que se chamou burguesia.
Unidade Temática I – O Continente Europeu 36
4.3.3.A emergência do capitalismo 
O capitalismo, surge com a burguesia, e é caracterizado pela concentração dos meios de pro-
dução nas mãos de ricos proprietários (agora burgueses), guiados pela lógica do lucro e do 
investimento de capital. É também caracterizado pela obtenção de poder político por parte da 
burguesia, em especial nas cidades. 
A sociedade feudal não permitia a mobilidade social. No periodo medieval, cada classe social 
tinha sua função predeterminada e era practicamente impossível haver ascensão social. Os que 
lutavam eram os nobres, que, além de serem os donos das terras, formavam os cavaleiros que 
lutavam nas guerras. O clero católico tinha como função a oração e estabelecer a ponte entre o 
céu e a terra. Os servos, maioria da população, era a grande mão de obra, que produzia para si 
e para os que estavam acima da piramede social.
Exercício IV
1. Caracteriza o regime que dominava a Europa antes do século XV.
2. Que regime surgiu na Europa com a queda do Feudalismo?
3. Menciona as classes que compunham o Feudalismo.
4. Identifica os factores que contribuíram para a queda do Feudalismo.
5. Leia os itens e assinale com (X) o que correctamente traz uma caracteristica da 
sociedade feudal durante os séculos V ao XV:
 a) Era uma sociedade industrial baseada na luta de classes entre operários e 
donos das fábricas.
 b) Era a estratificação social e não permitia a movimentação social.
 c) Nela a igualidade predominava entre as classes sociais.
 d) Era capitalista, e o acúmulo de capital marcou a actividade burguesa da epoca.
6. Houve uma crise que levou ao fim do feudalismo e promoveu a transição da 
Idade Média para a Idade Moderna. Leia os itens e assinale qual alternativa, de 
forma correcta, aponta as causas dessa crise:
 a) Os renascimentos urbano, comercial e cultural. 
 b) A Revolucao Industrial, que substituiu a agricultura como principal activida-
de economica.
 c) As guerras religiosas promovidas após a Revolução Inglesa.
 d) O fim do absolutismo na Europa.
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 37
5. Expansão e Penetração Mercantil Europeia (livro do aluno, págs. 23 e 29)
A expansão e penetração mercantil europeia, também conhecida como Era dos Grandes Des-
cobrimentos Geográficos, teve lugar nos séculos XV a XVII.
5.1 As causas da expansão e penetração mercantil 
 Falta de metais preciosos (ouro e prata);
 Encarecimento dos produtos vindos do Oriente (especiarias e outros produtos);
 Procura de caminhos seguros para a Índia (os comerciantes muçulmanos, dificultavam a passa-
gem pelo Mediterrâneo na busca dos produtos asiáticos. Para evitar esta situação, os euro-
peus começaram a procurar caminhos mais seguros).
5.2. As consequências da expansão e penetração mercantil 
 Descoberta de novas terras (a expansão permitiu a descoberta de toda a costa ocidental africa-
na e se chegou ao litoral sudeste de África e, também se descobriu o continente americano, 
a que chamaram de Novo Mundo e o Oceano Pacífico)
 Avanços no campo das ciências (as descobertas permitiram o desenvolvimento das ciências 
náuticas; desenvolvimento das ciências naturais e humanas; a medicina descobriu medica-
mentos para a cura das doenças tropicais, como a malária e febre amarela).
 Comércio à escala mundial (abertura de novas rotas comerciais entre a Europa, a América e a 
África, fazendo ligação com os mercadores da Ásia)
Exercício V
1. A Expansão e Penetração Mercantil Europeia teve lugar entre os séculos XV e 
XVII.
 Com que outro nome ficou conhecida a Expansão e Penetração Mercantil Euro-
peia? (Exame Ciências Sociais 2020)
2. As causas da expansão europeia foram marcadamente comerciais. Explica esta 
afirmação.
3. Qual a razão pela qual os europeus procuravam caminhos alternativos para a 
Índia?
4. De que forma a expansão trouxe avanços no campo das ciências? Dá exemplos.
Unidade Temática I – O Continente Europeu 38
Unidade Temática II – Expansão e Penetração 
Mercantil Europeia
Objectivos
O aluno deve ser capaz de:
 Relacionar os avanços científicos com a expansão marítima;
 Explicar as causas da penetração mercantil europeia no continente africano;
 Explicar o papel de Portugal na expansão.
1. Avanços científicos e técnicos da Europa a partir do 
século XV (livro do aluno, págs 28 e 29)
A partir do século XV, registaram-se na Europa avanços técnicos e científicos. Estes avanços 
contribuíram para um objectivo principal: encontrar um caminho que levasse a Índia sem passar pelas 
terras domindas pelos muçulmanos.
Os europeus desenvolveram as ciências náuticas passando a usar novos instrumentos que aju-
davam na navegação tais como: a bússola, o quadrante e o astrolábio. Estes três instrumentos 
ajudaram os marinheiros a orientarem-se pelos astros, tanto de dia como de noite, podendo 
assim navegar no alto mar sem o risco de se perderem. 
Para eles avançarem pelo Atlântico Sul, construíram a caravela, uma embarcação ligeira do alto 
mar, muito manobrável. Também, os marinheiros já possuíam cartas de marear bastante completas, 
com a descrição das costas, dos portos e as respectivas técnicas de manobras das embarcações.
Exercício VI
1. No século XV, os europeus desenvolveram as ciências náuticas passando a usar 
novos instrumentos na navegação. (Exame Ciências Sociais 2020).
 Indique os instrumentos que foram usados pelos europeus nas suas viagens de 
exploração
2. Explica como a procura de matérias-primas contribuiu para a penetração mer-
cantil europeia em África
3. Menciona outros factores que contribuíram para a penetração mercantil euro-
peia.
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 39
2. O papel de Portugal na expansão (livro do aluno, págs. 30 e 31)
A experiência acumulada e as informações transmitidas pelos povos da Costa Oriental africana, 
que faziam frenquentes viagens à Índia, foram muito importantes para que Vasco da Gama e a 
sua esquadra chegassem ao Oriente em 1498.
A descoberta do caminho maríimo para a Índia significou o cumprimento de um objectivo da 
Europa: descobrir uma rota comercial mais barata e segura para trazer especiais e outros 
produtos do Oriente
2.1. As razões da prioridade portuguesa na expansão
 Situação geográfica favorável (longa extensão da costa);
 Condições técnicas e científicas (desenvolvimento das ciências náuticas);
 Condições políticas e sociais (clima de estabilidade/paz).
Exercício VII
1. Que razões levaram Portugal a assumir um papel preponderante na expansão?
2. Que significado teve a descoberta do caminho marítimo para a Índia?
3. Em que ano chegaram os portugueses à Índia?
Unidade Temática III - A Ocupação Europeia e o Sis-
tema Colonial em África 
Objectivos
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar as principais causas da ocupação e colonização em África;
 Concluir que as populações africanas resistiram à ocupação e colonização; 
 Nomear as principais figuras da resistência africana;
 Descrever as principais características da colonização de África.
1. A Conferência de Berlim (Livro do aluno, págs 40 e 41)
A Conferência de Berlim foi realizada entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de Janeiro de 1885, na 
cidade de Berlim, na Alemanha, com o objectivo de dividir entre si o continente africano.
Unidade Temática I – O Continente Europeu 40
Países que participaram na Conferência de Berlim: Alemanha, Império Austro-Húngaro,Bélgica, 
Dinamarca, França, Espanha, Inglaterra, Itália, Reino dos Países Baixos, Portugal, Rússia, Suécia, 
Noruega, Turquia e Estados Unidos da América.
1.1. Causas da Conferência de Berlim
 Resolver os conflitos territoriais que opunham as potências imperialistas na Bacia do Congo 
e noutras regiões.
 Discutir a necessidade da livre navegação no rio Congo e noutros rios que permitissem che-
gar ao interior de África.
 Discutir a necessidade da liberdade do comércio nos territórios africanos.
1.2. A Conferência determinou:
 A liberdade de navegação no rio Congo e em todos os outros rios importantes, incluindo o 
rio Zambeze;
 A liberdade de navegação na região dos grandes lagos africanos;
 A liberdade do comércio nesses territótios;
 Qualquer potência europeia que tomasse posse de um território em África, devia avisar as 
restantes potências para que passassem a reconhecer-lhe tal posse (Artigo 34º);
 A potência que ocupasse qualquer território costeiro devia igualmente exercer o seu domí-
nio até ao interior (Artigo 35º)
Exercício VIII
1. A Conferência de Berlim serviu para as potências imperialistas dividirem entre 
si o continente africano. (Exame Ciências Sociais 2016)
 a) Localiza no tempo a Conferência de Berlim.
 b) Menciona as decisões tomadas na Conferência de Berlim.
2. Na conferência de Berlim estiveram representados 15 países. (Exame Ciências 
Sociais 2020).
 Dos países abaixo mencionados, passa para o seu caderno os que participaram 
na Conferência de Berlim.
 A- Índia C – Império Austro E- Malásia
 B- Turquia D - Portugual F- Itália
3. O que foi determinado na conferência de Berlim.
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 41
 2. Principais causas da ocupação colonial (Livro do aluno, págs. 39)
Depois da Conferência de Berlim 1884-85, deu-se início ao fenómeno de ocupação colonial ou 
colonização. Ocupação colonial ou colonialismo, é processso de dominação política e econó-
mica dos países africanos pelas potências europeias.
Causas económicas
 Procura de novas fontes de matérias primas, para fazer face às crescentes necessidades por 
parte de novas indústrias, resultantes da revolução industrial; 
 Procura de novos mercados, resultante do aumento da produção industrial e a consequente 
busca de novos consumidores fora da Europa.
Causas políticas
 Procura de colónias (imperialismo/império colonial). 
Exercício IX
1. Menciona as causas económicas da ocupação colonial.
2. Passa para o caderno a opção correcta. (Exame Ciências Sociais 2020).
 A causa política da ocupação colonial foi a procura de….
 A- Colónias; B- Ouro e marfim
3. A resistência africana à ocupação colonial (África do Norte, Ocidental, 
Oriental e Austral) Livro do aluno, págs. 42-52
Depois da Conferência de Berlim, iniciou o processo de ocupação efectiva e os nossos antepas-
sados impuseram uma forte resistência, a qual assumiu as seguintes formas:
 Confronto militar directo;
 Não cooperação. (os chefes diziam aos seus povos não obedecerem as ordens dos invasores);
 Aliança diplomática (alianças tácticas entre os líderes africanos e os invasores). 
A baixo, segue o quadro resumo sobre a resistência africana à ocupação colonial, entre os finais 
do século XIX e princípios do século XX, nas diferentes regiões de África.
Unidade Temática I – O Continente Europeu 42
Região País colonizador Líder de resistência Forma de resistência
África do 
Norte
França, Espanha, 
Itália, Inglaterra
Hassan I, Abel al-Aziz, Mulay Idrisse 
e Xeque Ameriyan; Said Ahmad 
al-Sharif, Uma al-Mukhtar; Ahmed 
Urabi
Confronto militar; alian-
ças diplomáticas
África 
Ocidental
França, Inglaterra, 
Bélgica, Alemanha 
e Portugal
Lat-Dior, Samori Touré, Behanzir, 
Prempeh
Acções militares, acções 
diplomáticas, desobe-
diência
África 
Oriental
Inglaterra, Ale-
manha, França
Mbaruk Bin Kashid Waiyak, 
Abushiri, Hassan Bin Omar, 
Mbunga
Confronto militar directo 
e relações diplomáticas
África 
Austral
Portugal, Inglater-
ra, Alemanha
Nwamantibjana, Mahazule, Ngun-
gunhane, Maguiguane, Kanyemba, 
Matakenha, Prazeiros (A-chicun-
das), Dinastia dos Mataca, Samuel 
Maherero, Hendrick Witbooi, 
Jacob Murengaque, Cetswayo
Acções militares e alian-
ças diplomáticas
Exercício X
1. Defina o conceito de “resistência” à ocupação colonial.
2. Menciona as formas de resistência adoptadas pelos líderes africanos para lutar 
contra a penetração colonial.
3. Menciona os líderes de resistência em Moçambique, que estudaste.
4. O que são prazos?
5. Que potência colonizou Moçambique?
4. Características do colonialismo em África (Livro do aluno, págs. 53 e 54) 
O Estado colonial
No continente africano, os Estados coloniais recorreram à administração indirecta que consistia 
em manter as tradições e crenças dos africanos e aplicar a dominação política e económica. Este 
tipo de administração era feita com recurso aos chefes tradicionais locais adaptados às neces-
sidades dos colonos com objectivo de reduzir os custos com a administração colonial (em Mo-
çambique eram os Régulos). Os régulos controlavam a cobrança de impostos, o recrutamento 
da mão-de-obra e o cumprimento das instruções das autoridades coloniais.
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 43
A exploração colonial
Um dos métodos usados foi o das companhias majestáticas que exploravam o território com 
capitais privados. Em Moçambique destacaram-se três companhias: a Companhia de Moçam-
bique, a Companhia da Zambézia e a Companhia do Niassa.
Outras formas de exploração: trabalho forçado, cobrança de impostos (mussoco). Em Moçambi-
que, o trabalho obrigatório era chamado de xibalo.
Exercício XI
1. Que tipo de administração foi instituída em África pela dominação colonial?
2. Qual o nome e funções dos agentes da administração do território colonial, no 
caso de Moçambique?
3. Um dos métodos que Portugal usou para a exploração do nosso país foi a criação 
de Companhias. (Exame Ciências Sociais 2015)
 a) Enumera as companhias que existiram em Moçambique.
 b) Menciona outras formas de exploração usadas por Portugal no nosso país.
Unidade Temática IV - As Independências dos Países 
Africanos 
Objectivos
O aluno deve ser capaz de:
 Valorizar os factores que contribuíram para a consolidação do nacionalismo africano;
 Identificar as principais forças do nacionalismo africano;
 Enquadrar as lutas pela emancipação africana como um fenómeno global de todos os povos 
sob dominação colonial;
 Comparar o processo de independência de alguns países africanos;
 Analisar o esforço global do continente na luta pela libertação, que culminou com as inde-
pendências de vários países africanos na década de 60.
1. O nacionalismo africano (Livro do aluno, págs. 60 e 61) 
O movimento nacionalista expressou-se de várias formas: afirmação cultural, desobediência as au-
toridades coloniais, não-cooperação, criação de patidos políticos e sindicatos e criação de movimentos 
de libertação nacional.
Unidade Temática I – O Continente Europeu 44
Nacionalismo é o movimento dos povos colonizados em busca da sua libertação.
 Luta armada de libertação nacional (nos casos em que o colonizador não quis dar a indepen-
dência pacificamente o povo teve que pegar armas para conquistá-la).
1.1. Factores que influenciaram movimento nacionalista africano (factores 
externos)
 A influência da revolução socialista na Rússia (luta contra capitalismo e proclamação de uma 
maior justiça social).
 O impacto da IIª Guerra Mundial (1939-1945) – os soldados africanos, descobriram a dignidade 
do valor humano/todos os povos têm direito à liberdade.
 O papel das nações unidas (ONU) – esta organização reza que cada povo tem direito à liberdade 
e à independência.
 A conferêria de Bandung (1955) – O países independentes expressaram a sua solidariedade aos 
movimentos que ainda lutavam pela libertação dos seus povos.
Os factores externos foram ideias/acções desenvolvidaspor outros países/continentes que serviram de 
influência para os africanos
1.2. As principais forças do nacionalismo africano (factores internos) págs. 62, 63 e 64
A independência dos povos africanos foi possível graças à acção coordenada destas forças:
 O papel dos camponeses (sabotagem de campanhas agrícolas através de fervura de sementes, 
abandono de terras, expressão cultural através da dança e canto);
 A acção dos trabalhadores assalariados (greves exigindo melhores condições de trabalhos e 
melhores salários);
 A acção dos intelectuais (denúncia das injustiças praticadas pelos colonialistas europeus – Amed 
Sekou Touré, Kwame Krume, Noémia de Sousa, José Craveirinha, Marcelino dos Santos, Agostinho 
Neto);
Exercício XII
1. Menciona os factores que impulsionaram o nacionalismo africano.
2. De que maneira a II Guerra Mundial serviu de base para o movimento naciona-
lismo africano?
3. O nacionalismo foi o movimento dos povos colonizados em busca da sua liber-
dade. (Exame de Ciências Sociais 2013)
 Dê exemplo de dois líderes nacionalistas africanos.
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 45
 O papel dos estudantes (reivindicação da independência através de poemas, prosa e outras for-
mas de expressão- Eduardo Mondlane, Joaquim Alberto Chissano, Luís Bernardo Honwana, Pascoal 
Mocumbi, Domingos Auroca, Josina Machel, Sérgio Viera);
 A acção dos antigos combatentes da II Guerra Mundial (organização de movimentos de acção 
nacionalista para a independência);
Os factores internos foram diversas acções desenvolvidas pelos próprios africanos. A conjuga-
ção dessas acções conduziu os africanos à independência pela via pacífica ou pela via armada.
Exercício XIII
1. Distingue os factores internos dos factores externos que levaram à eclosão do 
nacionalismo em Moçambique.
2. Para que o nacionalismo triunfasse em África, foi necessária a actuação das for-
ças internas e externas. (Exame ciências sociais 2020).
 Explica de que forma os intelectuais se revoltaram contra a dominação colonial.
2. As independências africanas (Gana, Argélia, Tanzânia e 
Moçambique) Livro do aluno, págs. 64 -72 
As independências africanas foram o resultado da luta nacionalista dos povos africanos. Elas 
começaram a surgir nos finais de 1950, século XX. O ponto mais alto de movimento nacionalista 
deu-se no ano de 1960, quando 19 países africanos ascenderam à sua independência. Por essa 
razão, esse ano ficou conhecido como o ano de África.
A baixo, segue o quadro resumo sobre as independências africanas a partir dos finais de 1950, 
século XX, nos diferentes países de África.
País Líder Nacionalista Movimento Nacionalista Processo de 
Independência
Ano da Inde-
pendência
Gana Kwame Nkrumah CPP-Partido de Convenção 
Popular
Pacífico 06.03.1957
Argélia Amed Ben Bella FLN-Frente de Libertação 
Nacional
Luta Armada 03.06.1962
Tanzânia Julius Nyerere TANU-Tanganyka African 
National Union
Pacífico 08.12.1961
Moçambi-
que
Eduardo Chivambo 
Mondlane e Samora 
Moisés Machel
FRELIMO-Frente de Liberta-
ção de Moçambique
Luta Armada 25.06.1975
Unidade Temática I – O Continente Europeu 46
País colonizador
Gana (Inglaterra); Argélia (França); Tanzânia (Alemanha e depois da I GM, passou para a Inglaterra); Mo-
çambique (Portugal).
Exercício XIV
1. Dos países estudados, diz quais são os que atingiram a sua independência pela 
via pacífica?
2. Por que razão os restantes países optaram pela luta armada?
3. As independências africanas foram o resultado da luta nacionalista dos seus 
povos. (Exame de Ciências Sociais 2018).
 a) Por que razão o ano de 1960 ficou conhecido como ano de África?
 b) Quando foi proclamada a independência de Moçambique?
4. Completa o quadro com os dados sobre as independências africanas: 1975, 
1961, TANU, CPP, Samora Machel, Kwame Nkrumah. (Exame de Ciências So-
ciais 2018)
País Ano da Independência Líder Nacionalista Movimento Naciona-
lista
Ghana 1957
Moçambique FRELIMO
Tanzânia Julius Nyerere
3. O papel da OUA na libertação do continente (Livro do aluno, págs 75 a 77)
A Organização da Unidade Africana, fundada em 1963, tinha dois grandes objectivos:
 Lutar contra o colonialismo e o racismo.
 Unir o continente africano.
A luta contra o colonialismo e o racismo foi completamente ganha porque todos os países africanos 
estão hoje independentes e todos os regimes racistas foram derrotados.
Razões que dificultaram a unidade africana:
1. Conflitos entre os estados 
 Após as suas independências iniciaram vários conflitos de natureza diplomática e militar.
2. Barreiras culturais e religiosas 
Os países africanos são constituidos por vários grupos étnicos, cada um dos quais com as suas 
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 47
caracteristicas culturais; uma grande diversidade de línguas e diferentes religiões no mesmo 
espaço (católica, protestante, muçulmana e animísta).
3. Dificuldades de comunicação
A falta de estradas; a falta de um sistema de ligação telefónicas e a falta de ligações aéreas.
4. Influência dos conflitos vindos de fora de África.
A guerra fria entre o bloco de leste (dirigido pela União Soviética-URSS) e o bloco ocidental, 
que agrupava as antigas potências colonialistas que eram (liderados pelos Estados Unidos da 
América-EUA).
Exercício XV
1. A Organização da Unidade Africana (OUA), tinha dois grandes objectivos. (Exa-
me Ciências Sociais 2013).
 a) Quando foi criada a OUA?
 b) Menciona os objectivos da criação da OUA.
2. Mencione os factores que dificultaram a unidade africana.
3. Em que medida a influência dos conflitos fora do continente dificultou a unida-
de africana?
Unidade Tematica V- O continente Americano
Objectivos
O aluno deve ser capaz de:
 Localizar no mapa-mundi o continente americano;
 Enumerar as principais características geográficas das três regiões do continente (América 
do Norte, Central e do Sul);
 Explicar os efeitos do comércio triangular;
2. Localização geográfica da América (Livro do aluno, pág. 84) 
Quando o navegador espanhol Cristóvão Colombo chegou ao território que hoje se chama 
América, em 1492, julgou que tivesse chegado à Índia, daí o nome de “Índias Ocidentais” dado 
àquelas terras e o de “índios” aos seus habitantes.
Foi Américo Vespúcio, amigo de Colombo que, ao dar a volta ao continente, descobriu tratar-
-se de um continente novo até então desconhecido pelos europeus. O nome América foi dado 
por Martin Waldseemuller em homenagem àquele navegador.
Unidade Temática I – O Continente Europeu 48
A América é limitada a:
 norte – oceano Glacial Árctico;
 este – oceano Atlântico;
 oeste – oceano Pacífico;
 sul – junção dos oceanos Atlântico e Pacífico, nas proximidades do Círculo Polar Antárctico.
3. As regiões da América (Livro do aluno, págs 85 – 92)
Devido ao seu alongamento, o estudo da América é feito considerando as três regiões que com-
põem: América do Norte, América Central e Antilhas e América do Sul. 
A América do Norte estende-se desde os climas frios da Gronelândia até à fronteiro sul do Mé-
xico. Os países da América do Norte são: Canadá, Estados Unidos da América e México. Os EUA 
constituem uma federação constituída por 50 Estados, cada um com um governo próprio.
A maioria da população descende de imigrantes ingleses (EUA), franceses (Canadá) e espanhois 
(México) e da mistura com os povos locais. Uma considerável parte da população é de origem afri-
cana, levada, compulsivamente, para este continente no tempo da escravatura. A população nati-
va restringe-se ao Alasca (esquimós), ao México (nahuati) e a reserva de índios no Canadá e EUA.
A América Central e Caraíbas ocupam a parte central do continente americano. A América Cen-
tral é composta por uma faixa de terra que liga a parte norte à parte sul. Esta região, incluindo o 
México, foi dominada exclusivamente pelos espanhóis e constitui, em conjunto com a América do Sul, a 
chamada América Latina, assim conhecida pelo predomínio das línguas latinas (espanhol e português).
Porsua vez, as Caraíbas constituem um arco de centenas de ilhas, ilhotas e recifes divididos em 
dois grandes grupos: as Grandes Antilhas e as Pequenas Antilhas.
A América do Sul, à excepção do Brasil, que foi uma colónia portuguesa, nos restantes territó-
rios fala-se espanhol. O Amazonas é o principal rio da região sul e do mundo. A América do Sul 
estende-se desde as latitudes tropicais do Hemisfério Norte até às terras frias do Hemisfério Sul. 
Por esta razão, nela fazem-se representar os climas tropicais, temperados e frios.
Exercício XV
1. O continente americano estende-se desde o hemisfério norte ao hemisfério sul. 
(Exame Ciências Sociais 2016).
 a) Menciona as regiões que compõem o continente americano.
 b) Por que razão a América foi durante muito tempo chamada Índias Ociden-
tais?
2. Localiza geograficamente a América do Norte.
3. Por que razão a América Central faz parte da América Latina?
4. Qual é o único país da América do Sul onde se fala português?
5. Como é que se divide este continente sob ponto de vista linguístico?
CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 49
4. A colonização europeia da América: principais características 
(Livro do aluno, págs 94 – 95)
Em 1492, Cistóvão Colombo, chega à América, na tentativa de alcançar a Índia navegando pelo 
Atlântico. Em 1500, o navegador português Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil, levando 
assim Portugal a juntar-se à Espanha na descoberta do “Novo Mundo”, nome por que ficou co-
nhecida a América.
Portugal e Espanha assinaram, em 1498, o Tratado de Tordesilhas que definiu a partilha do 
mundo entre estas duas nações ibéricas, grandes potências coloniais de então. (pág.94). 
A partir da altura em que o “Novo Mundo” foi descoberto, começaram a chegar à região novos 
colonizadores (ingleses, franceses, holandeses, alemães e suecos), ocupando territórios que ain-
da se encontravam vagos. Para atingirem os seus objectivos, os europeus iniciaram um processo 
de extermínio dos índios a quem consideravam inimigos. Destruiram civilizações como a dos 
Astecas, no México (1519-1521); a dos Maias, na América Central, e a dos Incas, no Peru (1530).
Para fazer face à crise da mão-de-obra, recorreram aos escravos de África e para dominarem os 
índios, usaram a superioridade militar, introduziram-se e povoaram a região recorrendo a um 
elevado contigente de colonos vindos da Europa.
5. O comércio triangular e suas consequências na América
(Livro do aluno, pág. 95)
O comércio triangular consistiu no fluxo de produtos europeus para os reinos africanos. Esses 
produtos eram trocados por escravos, ouro, pedras preciosos e marfim. Os escravos iam para 
a América para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, tabaco e café. O cruzamento entre 
africanos, índios e os próprios europeus deu lugar a uma população mestiça, a qual constitui 
hoje a maioria da população, sobretudo na América Latina. 
A nível económico, o comércio triangular proporcionou o desenvolvimento de muitas infraestru-
turas naquele continente (estradas, linhas férreas; edificação de cidades, portos e outras infraes-
truturas que permitiram aos europeus a exploração da América e aquisição de lucros fabulosos. 
À semelhança de África, o comércio triangular resultou na pilhagem dos recursos do continente 
americano para enriquecimento da Europa.
Exercício XVII
1. Indica as consequências do comércio triangular para a América.
GUIA DE CORREÇÃO50
Unidade Temática I – O Continente Europeu
Resolução dos Exercícios I
1. a) O Equador divide a Terra em duas partes iguais: hemisfério norte e hemisfério sul. A 
Europa localiza-se no hemisfério norte.
 b) O oceano que separa a Euopa da América do Norte é oceano Atlântico.
Resolução dos Exercícios II
1. Os mares que limitam a Europa:
Norte – mar da Noruega e mar de Barents;
Sul – mar Mediterrâneo;
Sudeste – mar Negro;
Este – mar Cáspio
2. Os principais tipos de clima da Europa são: o clima temperado e o clima frio.
3. a) Os principais acidentes de costa da Europa são: Penínsulas, Ilhas e Golfos.
 b) As cadeias montanhosas do continente europeu são: os Pirinéus, os Alpes, os Ape-
ninos, os Cárpatos e a Cordilheira do Cáucaso.
4. a) A Europa Ocidental e Central são as regiões mais povoadas do continente devido as 
melhores condições físico e económico-geográficas que apresentam.
 b) As principais características económicas da Europa são: alta mecanização e produ-
tividade da agricultura com o uso intensivo do solo; indústria desenvolvida e dinâ-
mica baseada na inovação tecnológica; sector terciário dinâmico.
Resolução dos Exercícios III
1. a) As regiões que constituem o continente europeu são: Europa Ocidental/Oeste; Eu-
ropa Meridional/do Sul; Europa Central; Europa Oriental/do Leste; Europa do Norte/
Setentrional.
 b) A região mais desenvolvida é Europa Ocidental.
2. Os países mais pequenos da Europa localizam-se na região Meridional.
3. As actividades económicas que dão um maior contributo para a riqueza dos países da 
Europa Ocidental são a indústria e os serviços.
4. O sector predominante nas economias da Europa do Sul é a agricultura.
5. As actividades económicas praticadas na Europa Oriental são a agricultura, a criação 
de gado bovino e equino e a extracção de petróleo.
GUIA DE CORRECÇÃO 
51CIÊNCIAS SOCIAIS — 7ª CLASSE 
Unidade Temática II – Expansão e Penetração Mercantil Europeia
Resolução dos Exercícios IV
1. O regime que dominava a Europa antes do século XV era caracterizado por possuir 
uma economia rural, produtores imediatos e trabalho de subsistência.
2. O regime que surgiu na Europa com a queda do Feuadalismo foi o Capitalismo.
3. As classes que compunham o Feudalismo são o Clero, a Nobreza e o Povo ou 3° estado.
4. Os factores que contribuíram para a queda do Feudalismo foram: Críse ecónomica; 
crise demográfica; crise política.
5. Leia os itens e assinale com (X) o que correctamente traz uma caracteristica da socie-
dade feudal durante os séculos V ao XV:
 a) Era uma sociedade industrial baseada na luta de classes entre operários e donos 
das fábricas.
 b) Era a estratificação social e não permitia a movimentação social. X
 c) Nela a igualidade predominava entre as classes sociais.
 d) Era capitalista, e o acúmulo de capital marcou a actividade burguesa da epoca.
6. Houve uma crise que levou ao fim do feudalismo e promoveu a transição da Idade Mé-
dia para a Idade Moderna. Leia os itens e assinale qual alternativa, de forma correcta, 
aponta as causas dessa crise:
 a) Os renascimentos urbano, comercial e cultural. X
 b) A Revolução Industrial, que substituiu a agricultura como principal actividade eco-
nomica.
 c) As guerras religiosas promovidas após a Revolução Inglesa.
 d) O fim do absolutismo na Europa.
Resolução dos Exercícios V
1. A Expansão e Penetração Mercantil Europeia também ficou conhecida como Era dos 
Grandes Descobrimentos Geográficos.
2. As causas da expansão europeia foram marcadamente comerciais porque os euro-
peus estavam a procura de matérias-primas para a sua indústra, mão-de-obra barata 
e de mercado para a venda dos seus produtos.
3. Os europeus procuravam caminhos alternativos para a Índia porque os comercian-
tes muçulmanos que já dominavam o comércio de especiarias e outros produtos do 
Oriente, dificultavam a passagem pelo Mediterrâneo na busca de produtos asiáticos.
4. A expansão no campo das ciências, permitiu o conhecimento de novas espécies tro-
picais de plantas e animais até então desconhecidas e de povos com culturas diferen-
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tes das dos europeus; o contacto com climas novos e com doenças tropicais, como a 
malária e a febre amarela. 
Resolução dos Exercícios VI
1. Os instrumentos usados pelos europeus nas suas viagens de exploração foram a bús-
sola, o quadrante e o astrolábio.
2. A procura de matérias-primas contribuiu para a penetração mercantil em África por-
que com os produtos adquiridos em África, compravam especiarias e outros produtos 
do Oriente.
3. Os outros factores que contribuíram

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