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Wathyson Alex de Mendonça Santos UFNT – Medicina, 5º Período Mundo: patologia grave, afetando mais de 23mi de pessoas • A sobrevida após 5 anos de diagnóstico pode ser de apenas 35% Brasil: a má aderência à terapêutica básica para IC é a principal causa de re-hospitalizações • Persistência de doenças negligenciadas está entre causas frequentes de IC: Doença Reumática e Doença de Chagas • Os mecanismos envolvidos no processo de adaptação do coração que leva a uma IC, são: • Mecanismo de Frank-Starling: o aumento do retorno venoso permite um aumento do DC e vice-versa → + pré-carga = + força de contração • Hipertrofia ventricular • Aumento da FC: atua aumentando o DC concomitante ao aumento do volume sistólico • Ativação neuro-hormonal: busca aumento de contratilidade, retenção de volemia e redistribuição de fluxo sanguíneo → preservação de áreas nobres A IC é manifestação inicial ou final de muitas patologias • Doenças CV sistêmicas: HAS, aterosclerose e suas manifestações, como (IAM, cardiomiopatia), doenças valvares ou doenças congênitas • Cardiomiopatias primárias (genéticas ou adquiridas) ou secundárias • Pericardiopatias e Endocardiopatias O paciente pode-se apresentar com sintomas de congestão pulmonar e/ou congestão sistêmica • Sintomas típicos: dispneia, ortopneia, DPN, fadiga, intolerância ao exercício • Sinais mais específicos: pressão venosa jugular elevada, refluxo hepatojugular, 3ª bulha, impulso apical desviado Assintomáticos • Prevenir remodelamento deletério pelas alterações fisiopatológicas • Controle dos fatores de risco na prevenção dos sintomas (HAS, DM, Coronariopatia, tabagismo) podendo ser utilizados medicamentos para tal fim Sintomáticos • Reduzir sintomas e elevar a sobrevida • NYHA I/II: IECA/BRA + BB + Diurético • NYHA III e IV: IECA/BRA + BB + Espironolactona + Diurético + Digital (depende) ➢ Nitrato + Hidralazina → para pacientes que não podem IECA • Em pacientes refratários (Estágio D): o mesmo tratamento do NYHA III/IV + Digital de certeza ➢ Terapia de Ressincronização ventricular ➢ Transplante cardíaco Definição e Classificação Etiologia Quadro Clínico Fisiopatologia Epidemiologia Diagnóstico • História clínica + Exame físico buscando sinais de congestão e má perfusão + ECG + RX tórax • Pacientes crônicos: sinais clínicos de congestão podem estar atenuados ou ausentes pela adaptação do organismo • Sinais mais específicos para diagnóstico: 3ª bulha e ortopneia • ECO-Transtorácico: exame de escolha para suspeita diagnóstica e seguimento; e caso possível pedir peptídeos natriuréticos • 2 Critério maior (+ típicos) ou 1 maior e 2 menores confirmam diagnóstico Tratamento Síndrome heterogênea: anormalidade na função cardíaca → inabilidade do coração em bombear sangue a um débito cardíaco que atenda as necessidades metabólicas ou realiza às custas de pressões e/ou volumes elevados Com base na fração de ejeção • FEVE normal (≥ 50%) – IC com FE preservada (ICFEp) • FEVE intermediária (40% - 49%) – (ICFEi) • FEVE reduzida (< 40%) – (ICFEr) Com base na gravidade dos sintomas (NYHA) • I: Assintomático II: Sintomas causam limitação leve • III: Sintomas moderados, mas confortável ao repouso • IV: Sintomas graves mesmo no repouso • Idade, sexo (F para FEVEp e M para FEVEr), obesidade, hipertensão arterial, diabetes melito, doença arterial coronariana, aterosclerose, etilismo, doença valvar, tabagismo... Fatores de risco
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