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CURSO DE CLÍNICA MÉDICA DE MAMIFEROS E PEQUENOS ROEDORES

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CURSO DE CLÍNICA MÉDICA DE MAMIFEROS E PEQUENOS ROEDORES
17/08/2020 
Aula 1: M.V Rafaela Garcia 
Taxonomia:
- Os Lagomorfos constituem uma ordem pequenos mamíferos herbívoros – coelhos e lebres
- Os roedores constituem a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta contendo mais de 200 espécies. 
- Grupos comumente confundidos. 
Anatomia – Dentição
Cresce continuamente, necessitando o desgaste
- Ordem Rodentia 1 par de incisivos superiores (coelho)
- Ordem Lagomopla 2 pares de incisivos superiores (hamaster)
- Caviomorfos: herbívoros verdadeiros, possuem também os incisivos, pré- molares e molares com o crescimento continuo (porquinho da índia)
- Miomorfos: São os onívoros apenas os incisivos tem o crescimento continuo, os pré – molares e molares são definitivos 
Anatomia – Orelha 
- Lagomorfos: elas são finas e compridas, são altamente vascularizadas, a pele nessa região é fina e recebe a superfície cartilaginosa então sempre evitar a contenção pelas orelhas. 
- Roedores: PDI, tem bulhas timpânicas grandes isso para oubir melhor né os predadores 
Anatomia – Olhos 
- Localizados lateralmente
- Membrana nicilante – translucida 
- Glândula de Harder (responsável por liberação de secreções para lubrificação) – porfirina
- Exoftalmia: os olhos têm protrusão ocular (parece que está para fora)
Anatomia – Esqueleto
 
TEGUMENTAR – PELOS
 - Pelagem externa de guarda, essa pelagem é super importante para sobrevivência uma vez que em um ataque se desprende e ele possa realizar a fuga
- Possui as áreas sem pelos como no focinho, na região inguinal, escroto e região causal 
- Vibrissas (bigodes) = Órgão Sensorial 
SISTEMA DIGESTÓRIO:
- Anatomicamente, os coelhos apresentam o aparelho digestório caracterizado pelo estômago glandular simples, trato intestinal longo e ceco muito grande. O ceco do coelho é funcional e é responsável por promover a fermentação bacteriana e a síntese de vitamina B (AMORIM & et al., 2002).
- Intestinos delgado (ID): Duodeno (ascendente, transverso e descendente), a parte inicial; jejuno, a parte média e íleo, a parte final.
- Intestino grosso (IG): Inicia-se no piloro e termina na curvatura menor do
ceco, e é dividido em uma parte fixa (duodeno) e outra mesentérica
(jejuno e íleo) (SISSON, 1986)
CECOTRÓFOS
- Apresentam coprofagia (se alimentar de fezes), um mecanismo natural
- Fezes Noturnas pois tem presença de mucos 
- Absorção dos nutrientes previamente não absorvidos pelo ID e IG
SISTEMA DIGESTIVO - HAMASTER
- Monogástricos
- Coprofagia 
- Bolsas Faciais- Bolsa Jugal (onde armazenada os alimentos)
- Onívoros 
SISTEMA REPRODUTIVO- LAGOMORFOS
- Macho apresenta o testículo após 3 meses 
- Canal inguinal fica aberto (podendo levar a hérnia)
- Diferenciação Sexual
- Protusão de Pênis
- Fêmea: Vulva entre os dois seios inguinais
- 4 a 5 pares de mamas 
Ovários – órgãos pares, chega até 2 cm
Tuba uterina – pares, responsável pela captação dos oocistos e é onde ocorre as fecundações 
Ampola – ondulada e depois mais flexível
Útero – formado por dois canais, os córneos e a parede do útero é formada por mucosa muscular e serosa
Vulva – duas fendas com grandes lábios, clitóris, consegue dilatar até 1 cm 
SISTEMA REPRODUTIVO- ROEDORES- PDI
- Machos e fêmeas tem o orifício genital em distância do ânus
- Possuem ossos penianos 
- Machos possui uma área arredondada com sulco único e contínuo
- Fêmeas tem o sulco interrompido pela membrana vaginal
- Ciclo Poliéstrico – ano inteiro 
SISTEMA REPRODUTIVO- ROEDORES 
- Machos: Testículos retráteis em direção ao abdômen
- Glândulas Mamarias: 
Hamster: 6 a 7 pares
Camundongos: 5 pares
Ratos: 6 pares
Gerbils: 4 pares
- Presença de Glândula odorífera lombar e Glândula sebáceas para marcar território 
- Ratos – Testículos proeminentes
	
18/08/2020
Aula 2: M.V Rafaela Garcia
ESPÉCIES DE INTERESSE
-Taxonomia
-Habitat 
- Alimentação
- Comportamento
- Manejo
LAGOMORFOS- COELHO
- Nome Cientifico: Oryctolagus cuniculus
- Variedade de Espécies, cores e pesos (600g a 8kg)
- Expectativa de vida: 8 Anos
- Maturidade Sexual: 28 a 33 dias
- Gestação: Cerca de 3 semanas
COELHO BRANCO – HOLOT 
COELHO CASTOR REX 
COELHO ANGÓRA INGLÊS 
COELHO LIONHEAD/COELHO LEÃO 
COELHO NOVA ZELÂNDIA BRANCO 
TAPITI – COELHO BRASILEIRO 
- Nome Cientifico: Sylvilagus brasiliensis
- Comprimento: 21 e 40 cm
- Peso: até 1,25 quilograma
- Coloração padrão: pardo-amarelado, mais escura na região do dorso e mais clara ventralmente.	
- Mais de 37 subespécies do tapiti foram descritas, porem somente 21 foram reconhecidas pela Mammal Species of the World
COMPORTAMENTO – COELHOS 
- Os coelhos, de uma maneira geral, são dóceis, podendo morder ou arranhar em razão da contenção incorreta.
- São susceptíveis ao estresse, assustando-se facilmente.
- Não se deve manter machos adultos em uma mesma gaiola para evitar brigas
(disputa de território).
- As fêmeas adultas também não devem ser mantidas na mesma gaiola por
apresentarem pseudogestação. (gestação psicológica) 
- Esses animais são mais sensíveis ao calor que ao frio. A temperatura recomendável varia de 17°C a 21°C e a umidade relativa de 40% a 60%
NUTRIÇÃO 
- Herbívoros – grãos, verduras...
- Cecotrófos – comer fezes 
FIBRA:
- BLAS et al. (1985) demonstraram que a fibra é necessária para facilitar o trabalho mecânico do tubo digestivo e que, geralmente, os coelhos devem receber entre 12 a 17% de FB em suas dietas.
- Apesar de seu baixo valor nutricional, a fibra representa um valioso papel no controle da regulação do trânsito da digesta.
FIBRA
Proteína:
- Durante muitos anos, as formulações de rações foram baseadas no conceito de proteína bruta, o que resultou em dietas com quantidades de aminoácidos acima do exigido para um bom desempenho animal.
- Aminoácidos sintéticos (suplementação)
- Proteína dietética uma dos principais fatores que influencia a produtividade animal
- “Proteína ideal” – sendo uma mistura de proteína e aminoácidos adequada. 
NUTRIÇÃO – MINERAIS 
Cálcio:
- A nutrição adequada em cálcio e fósforo e dependente de três fatores principais:
1) suprimento suficiente de cada um dos elementos, 
2) relação conveniente entre eles 
3) presença de vitamina D (McDowell, 1992).
- O cálcio é componente fundamental do esqueleto, realiza a manutenção do equilíbrio ácido-básico, coagulação sangüínea, contração dos músculos, entre outras.
- Tolerância para Cálcio (Não ultrapassar 2:1 ou 1,5% de cálcio na dieta)
Fósforo:
- Cecotrofia
- 2:1 ate 1,5:1 Cálcio e Fósforo
- As recomendações dos níveis de cálcio e fósforo variam de acordo com a idade, raça, produtividade e composição da dieta.
NUTRIÇÃO - ALIMENTAÇÃO
- Guloseima 1%
- Frutas 4% 
- Ração Extrusada 15%
- Verduras 20%
- Feno 60%
ESPÉCIES DE INTERESSE - Roedores
Menores em relação ao lagomorfos
- Diversas colorações, tamanhos e espécies
- Animais domésticos
- Laboratório
- Produção
- Quando domesticado apresentam comportamento calmo e doce.
Roedores- Hamster Sírio
- Nome científico: Mesocricetus auratus
- Origem: Oriente médio
- Peso: 85 a 120 g
- Expectativa de vida: 2 anos
- Maturidade sexual: 8 semanas
- Período de gestação: 15 a 18 dias
- Número de filhotes: 4 a 10
- Desmame: 3 a 4 semanas Gaiola: 30 x 40 cm (3 andares)
Roedores- Hamster Chinês
Nome cientifico: Cricetulus griseus
- Origem: China e Mongólia
- Peso: 50 a 75 g
- Expectativa de vida: 2 a 3 anos
- Maturidade sexual: 8 semanas
- Período de gestação: 3 semanas
- Número de filhotes: 3 a 6 Desmame: 3 semanas
Roedores- Porquinho-da-índia
-Nome científico: Cavia porcellus
- Origem: América do Sul
- Peso: 700 g a 1,2 kg
- Expectativa de vida: 8 anos
- Maturidade sexual: 4 e 6 semanas
- Período de gestação: 60 a 73 dias
- Número de filhotes: 3 a 4
- Desmame: 1 a 3 semanas
Roedores- Gerbil ou Esquilo da Mongólia
-Nome cientifico: Meriones unguiculatus
- Origem: Ásia e Oriente Médio
- Peso: 90 g
- Expectativa de vida: 3 anos
- Maturidade sexual: 9 a 12 semanas
- Período de gestação: 24 a 26 dias
- Número de filhotes: 6
- Desmame: 4 semanas
Roedores- Twister
- Espécie:Rattus norvegicus
- Origem: Ásia (Índia)
- Peso: 250 a 450 g
- Expectativa de vida: 2 a 4 anos
- Maturidade sexual: 60 a 90 dias
- Período de gestação: 3 semanas
- Número de filhotes: 7 a 12
- Desmame: 4 semanas
Roedores- Chinchila
Nome científico: Chinchilla lanigera
- Origem: América do Sul
- Peso: 500 a 800 g
- Expectativa de vida: 13 anos
- Maturidade sexual: 26 semanas
- Período de gestação: 16 semanas
- Número de filhotes: 2
- Desmame: 4 a 6 semanas
- Pelagem: Densa, possui entre 80 a 100 pelos em cada folículo
NUTRIÇÃO
Onívoros, consomem alimentos de origem animal e vegetal
-Espécie, genética, status fisiológico, ambiente e etologia
- Exigências Nutricionais: Quantidade de Nutrientes que um animal necessita
- Ganho de peso, desempenho, conversão alimentar, deposição de músculo, manutenção, reprodução...
- Macronutrientes (aminoácidos, ácidos graxos, cálcio e fósforo) e Micronutrientes (aditivos e microminerais)
 Proteína:
- Aminoácidos essenciais e não-essenciais
- Essenciais: Fenilalanina, tirosina, histidina, lisina...
- Não-essenciais: Alanina, arginina, cisteína, ácido glutâmico...
- Níveis altos de proteína na ração comprometem a homeostase desses animais, sobrecarrega funções hepáticas e renais.
Lipídeos:
- Nutrientes mais calóricos da natureza
- Energia bruta, energia liquida, energia digestível e energia metabólica
- Peso corporal não exemplifica consumo, uma vez que, animais menores consomem em porcentagem de peso vivo, muito mais que um animal grande.
- Garantir que exigências sejam atendidas
- Hamsters consiste em uma dieta peletizada para roedores que contenha 16% de proteína e 4% a 5% de lipídios.
- Proteína
- Lipídeos
- Vitaminas (Vitamina C*)
- Minerais
- Água
19/08/2020 
Aula 3: M.V Rafaela Garcia 
INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA
- Anamnese e à inspeção
- Principais perguntas na anamnese: responsável, recinto e animal.
ANAMNESE 
- Responsável pelo animal?
- Tempo de convivência com o animal?
- Ambiente que esse animal vive
- Higiene: limpeza, frequência, produtos utilizados, reformas/Inseticidas
- Convivência com esse animal (Pessoa x Animais) – se o animal tem contato com outros animais. 
- Recinto: tamanho, material utilizado (serragem, pedra, jornal...)
- Rotina/ Comportamento (calmo, agressivo)
- Fezes 
-Urina 
- Alimentação 
ANAMENSE – QUEIXA 
- Principal Queixa
- Alterações Notadas
-Tempo/Frequência
- Foi realizado algum medicamento antes?
AVALIAÇÃO EXTERNA
- Recinto (avaliação da gaiola)
- Animal: Espera da estabilização da homeostase (equilíbrio fisiológico), espaço em relação ao bem-estar do animal, atividade, locomoção, relações anatômicas (Cabeça, corpo, orelhas), levar em conta temperatura e horário do atendimento, movimento de incomodo, movimentos repetitivos (Estresse), estado da pele e dos pelos, estado nutricional, respiração, salivação (só em casos de intoxicação), olhos, reflexos. 
FORMAS DE CONTENÇÃO
- Empatia
- Espécie/Comportamento
- Calma
- Forma técnica e correta
- Tempo
- Procedimento
- ESTRESSE, pode levar a óbito. 
EQUIPAMENTOS/ EQUIPE
- Número reduzido de pessoas – evita estresse 
- Evitar odores de outros animais 
- Evitar sons externo 
- Preparar local para atendimento
- Evitar fugas/Verificar Local
- Balança (Caixa pode auxiliar)
- Estetoscópio
- Termômetro
- Otoscopio – ouvido 
-Swab/Microscópio 
- Espéculo Oral 
EXAME FISÍCO
- Olhos: Visibilidade, pelos ao redor, coloração, brilho, secreção, crostas 
- Ouvido: Formas, secreção, odor, ectoparasita, coloração, massa/Aumento de tamanho, corpo estranho.
- Narinas: Formato, obstrução, ectoparasita, alopecia, secreção, sangramento aumento de volume.
- Cavidade Oral/Dentes: Mucosas, coloração, massas, aumento de volume, neoplasias, dentição (Anatomia), odor
- Pele e Pelos: coloração, aspecto, ectoparasitas, elasticidade, ânus, região plantar, cauda.
EXAME FISÍCO – PALPAÇÃO
- Palpação
- Aspecto Nutricional
-Tamanho
- Simetria
- Localização da lesão 
- Aumentos de volume – tumor 
- Sensibilidade ao toque
EXAME FISÍCO – PARAMETROS 
EXAMES COMPLEMENTARES
-Exames de Sangue: Max. 10% do Volume Total
- Exames de Fezes
- Radiografia e Ultrassom
Vias de Coleta: 
 Roedores:
➢ Caviomorfos
• Jugular
• Plexo Inguinal
• Veia Cava
➢ Miomorfos
• Jugular
• Cauda
• Veia Cava
➢ Lagomorfos
• Safena Lateral
• Jugular
• Veia Cava
• Auricular
20/08/2020
Aula 4: M.V Rafaela Garcia
CASTRAÇÃO
- Quando? 
- Por que? Há necessidade? 
- Controle
- Bem-estar
- Comportamento - problema de comportamento (animal ficar mais calma)
- Prevenção (fêmea)
- Terapêutica – animal já está com algum problema de reprodutivo.
Motivo para castração: controle populacional, agressividade por conta de disputa de território. 
- Idade (nunca castrar um animal antes da puberdade) – assim ocorrendo alteração de crescimento do animal, no crescimento musculo esquelético), sendo indicado a castração quando o animal atinge a puberdade.
- Pós Puberdade
- Cuidado com animais idosos - não tem necessidade da castração
- Realizar exame físico e se possíveis exames complementares 
DOENÇAS MAIS COMUNS: 
- HIPOVITAMINOSE C: 
Mais comum em porquinho da índia
Sintomas Clínicos: má oclusão dentária, pelame de consistência rígida, alopecia, debilidade muscular, aumento do tempo de cicatrização de feridas, suscetibilidade de infecções, dores articulares, bruximos, anorexia e até hemorragias gengivas, subcutâneas e morte.
Diagnóstico: Anamnese, histórico (alimentação) e sinais clínicos
Tratamento: suplementação com vitamina C 
Prevenção: Oferecer rações específicas para porquinho da índia e oferecer fontes naturais de vitamina C (pimentão, couve, repolho, couve – flor, agrião, espinafre e brócolis)
 - CONSTIPAÇÃO
Causas variáveis: fatores genéticos, nutricionais (mais comum), fisiológicos, comportamental e de manejo.
Dietas com baixo teor de fibras podem favorecer a constipação devido à diminuição de motilidade intestinal, podendo levar ao quadro de estase gastrointestinal
Ração e fruta 
Sinais clínicos: apatia, perda de apetite, diarreia, falta de evacuação, dor abdominal, na tentativa de avaliar a dor abdominal, podem sentar-se debruçados, se mantem esticados, ou até praticar tricofagia (tirar o próprio pelo)
Enterotoxemia utilização de antibióticos 
Timpanismo acumulo de gás no abdômen 
Diagnostico: histórico, exame físico e sinais clínicos, radiográficas e ultrassom e necrópsia 
Tratamento: fluidoterapia, analgesia (animal apresenta muita dor), procinéticos, laxativos, alimentos ricos em água 
Prevenção: alimentação balanceada e rica em fibras como couve, couve – flor, espinafre, brócolis, cenoura, beterraba.
- MÁ OCLUSÃO DENTÁRIA 
Defeitos de oclusão e crescimento exagerado dos incisivos 
Caviomorfos: pré – molares e molares crescimento continuo também 
Alimentação inadequada: rotação incorreta = má oclusão = por desgaste 
Traumas e Fraturas 
Genética 
Sinais clínicos: anorexia, causada pela dificuldade de mastigação peso, ptialismo, sialorreia (excesso de saliva), crescimento exacerbado de incisivos 
Chegada desses animais normalmente já está em um estado avançado 
Diagnostico: histórico, sinais clínicos, radiografia (posicionamento lateral, ventro – dorsal e rostro – caudal)
Tratamento: corte dos dentes e nivelamento, suporte, mudar alimentação (sílica, celulose e lignina)
- HIPERADRENOCORTICISMO 
Hamaster e porquinho da índia 
Possíveis causas: Neoplasias de Adrenais, castração precoce, endogamia e uso de indiscriminado de corticosteroide sintéticos 
Acomete mais jovens e idosos 
Sinais clínicos: alopecia bilateral, geralmente iniciada na base da causa e progredindo cranialmente, pruído (coceira) leve e moderado, ressecamento excessivo da pele, hiperpigmentação e adelgaçamento da pele e pequenas escoriações dérmicas, provavelmente possam ter essa enfermidade (síndrome), em fêmeas de pequenos roedores, descargas vaginal abundante, atrofia de musculatura abdominal e mobilização de gordura para abdômen, levando a aparência de abdômen pendular. 
Diagnóstico: histórico e ultrassom abdominal 
Tratamento: Mitolano, trilostano, metirapona
- PODODERMATITE
Mais comumem coelhos
Ferimento que acomete as solas das patas 
Causadas pela pressão contínua sobre as patas, frequentemente acometida em coelhos adultos ou grande porte, mas pode ocorrer em roedores 
Podendo apresentar inflamação ulcerativas, geralmente bilateral sendo a região de metatarso a mais acometida 
Stapylocooccus aureus 
Diagnóstico é baseado na observação de leões e podendo fazendo isolamento microcultura 
Profilaxia para eliminação das causas que favoreceram a manifestação do problema 
Utilização de apoio suave de material macio sobre o piso a fim de promover um descanso para o animal além da limpeza periódica da gaiola 
Atb + Analgesia + curativos 
Laser terapia e ozonioterpia 
- SARNA 
Sarcoptes scabiei – Todas as espécies 
Psoroptes cuniculi – Coelho (ouvido é mais comum)
Leaporacarus gibbus + Cheyletiella parasitovorax – Coelho 
Chirosdiscoides caviae e Trixacarus caviae – porquinho da índia 
Diagnostico: raspagem e avaliação no microscópio 
Tratamento: Ivermectina 1%
- DERMATOFITOSE 
É uma zoonose causada por fungos, Trychophtyon spp e Microsporum spp
Causa: falta de higiene, presença de roedores, ventilação inadequada e ambientes úmidos 
Sinais clínicos: micose, queda de pelo, lesão localizada, circular com eritema periférico, áspero e seco. 
Pode ocorrer em animais com deficiência de vitamina A e C. 
Diagnostico: sinas clínicos, método de cultura fúngica e tricograma 
Tratamento: itraconazol, cetocconazol, griseofulvina e lufenuron (sendo um dos fármacos mais ultilizados)
- PASTEURELOSE 
A pasteurelose é uma das principais doenças respiratórias contagiosa em cuniculturas (coelhos) 
Pasteurella multocida
Associação da Bordetella bronchiseptica e Haemophilus (levando a uma pneumonia) 
A transmissão ocorre por contato direto com animais infectados, ou indiretamente por intermédio e equipamentos contaminados, aerossóis e pelo técnico. Há transmissão sexual 
Sinais clínicos: descarga nasal esbranquiçadas, espirros, febre, abcessos na pele e pulmão, infecção subclínica em ouvido médio, pruido na base da orelha, torcicolo e pneumonia (Existem assintomáticos)
Diagnóstico: Sinais clínicos e Testes laboratoriais 
Tratamento: Enrofloxacina, Oxietraciclina e Sulfamida e neubulização (genta + solução fisiológica)
Indicações de livros: Selvagens, manual de procedimento clinico em cães, gatos, coelhos e roedores, semiologia veterinária, cunicultura, clínica de animais exóticos, biologia e clínica de coelhos e roedores, guia dos roedores do brasil, formulário de animais exóticos. 
21/08/2020 
Aula 5: M.V Rafaela Garcia
Dúvidas:
- Não é indicado dar alface para roedores 
- É possível alimentar os animais com alimentos naturais sem ração, porém introduzir desde pequenos e tem que suprir tudo o que uma ranço tem. Mas não é indicado, pois eles necessitam de alta dose de proteína. 
- Só roedores possuem porfirina, para lubrificação dos olhos. 
- Obesidade do coelho é evitada dando volumosos (feno e alfafa) e fazer o equilibro do concentrado e frutas. 
- Em casos de hipertermia é necessário diminuir esse calor com banho frio, sorvetes especiais, pedras frias, etc 
- Coprogafia noturna, os animais pegam direto do ânus. 
- Não é indicado banho. 
- Situação de estresse pode alterar muito o comportamento do animal, assim sendo necessário mudanças ‘’mimar’’ o animal. Se o animal não está se alimentando é necessário entrar com polivitaminicos. 
- Os twister tem muito cicoplasmose – Mycoplasma pulmonis, porém o animal não tem sintomas, o que pode ocorrer é problema na alimentação relacionada, assim causando uma infecção.

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