Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Organismo fúngico consistente com Cândida agente: Candida albicans ou outras cândidas Esporos de cândida (Observar esporos pequenos em brotamento) Candida sp – com hifas definidas (parece teia de aranha) Cândida spp – possui hifas e esporos em brotamento Cândida spp. Cândida spp. Alterações reativas relacionadas a Cândida: Pseudoeusinofilia; Halo perinuclear; Cariomegalia Em Lâmina: Blastoconídios em brotamento; Pseudo-hifas Hifas Células lancetadas por hifas –Shish kebab ou espinha de peixe Esfregaço de aspecto inflamatório com expressivas estruturas filamentosas de vários tamanhos associadas a formas arredondadas pequenas indica a presença de Cândida Na vagina, existem em equilíbrio diversos microrganismos de natureza bacteriana, considerados como integrantes normais da flora vaginal e que, uma vez isolados em cultura, podem levar a terapêuticas errôneas. Entre esses integrantes normais e desprovidos de poder patogênico, é correto citar a (o) Lactobacillus sp. Desvio de Flora sugestivo de vaginose bacteriana Agentes Gardinerella ou Mobilluncus Mobilunco SSP – Bacilus encurvados semelhantes a uma vírgula Bacilos encurvados ou em forma de “vírgula”, responsáveis por vaginoses bacterianas, correspondem a Mobilulcus sp Trichomonas vaginalis + vaginose bacteriana Com relação a Gardnerella vaginalis: Esfregaço leucopênico, induz a picnose, lactobacilos raros ou ausentes e presença de clue cell. Bacilos supracitoplasmáticos compatível com vaginose bacteriana Paciente de 25 anos de idade, com vida sexual ativa, apresenta queixa de corrimento vaginal. O laudo microscópico da citologia demonstrou a presença de Mobiluncus mulieris, poucos neutrófilos, flora bacteriana com predomínio de cocobacilos e ausência de lactobacilos. Este laudo sugere: Vaginose Bacteriana A queixa da presença de um corrimento branco- acinzentado, não espesso e homogêneo, de odor fétido, que reveste a vagina, sem processo inflamatório da vulva ou da vagina, que, frequentemente, piora após a relação sexual e a menstruação, que não costuma apresentar prurido, desconforto ou dispareunia, com resultados do teste do pH vaginal > 4,5 e teste das aminas positivo, sugere o diagnóstico de vaginose bacteriana. Bacilos supracitoplasmaticos compatível com Vaginose bacteriana – gardnarela vaginales 2 Trichomonas Vaginalis Trichomonas – Formato piriforme mas não específico. Núcleo alongado, parecendo olho de mongol, mais claro que o núcleo da célula Presença de leucócitos e neutrófilos, células eosinofilicas Trichomonas – associado a vaginose - (tapeteado por células bacterianas) Trichomonas com flora de cocco bacilus Trichomonas vaginallis Trichomonas vaginalis Trichomonas vaginallis Considere uma paciente de 25 anos de idade, cujo esfregaço contém células intermediárias e parabasais, com núcleos levemente aumentados, de cromatina grumosa, abundantes halos claros perinucleares, acompanhadas por células pequenas piriformes ou arredondadas, com núcleos também pequenos, pálidos e excêntricos, além de muitos neutrófilos por vezes formando grumos. Assinale a opção que apresenta o diagnóstico mais provável, tendo como referência as informações apresentadas. Infecção por Trichomonas vaginalis 3 Leptotrix vaginalis Leptothrix vaginalis Leptotrix bacilos longos lembrando fios de cabelo Trichomonas vaginalis – parece debri celular mas tem núcleo puxadinho Bacilus difteroides – Extremidade alargada parecendo cabeça de fósforo Bacilos difteróides Bacilus difteróides Diversas infecções sexualmente transmissíveis provocam alterações citológicas nos exames citopatológicos realizados em mulheres. A Chlamydia trachomatis, Candida albicans, e Trichomonas vaginalis são exemplos, respectivamente, de agentes etiológicos classificados como: Bactéria, fungo e protozoário Chlamydia trachomatis São células endocervicais e metaplásicas, com vacúolos com conteúdo dentro (corpúsculos de grupta) inclusões no citoplasma A Chlamidia trachomatis é considerada uma bactéria intracelular. Encontra-se preferencialmente em células metaplásicas Actnomyces spp Actnomyces – tufos grandes parecendo algodão – freqüente em usuários de diu Actinomices tipo algodão (tufos bacterianos) e tricomonas e vaginose (fundo granuloso tapetiando célula) Paciente usuária de DIU, apresentou no esfregaço colpocitológico de rotina, células superficiais e estruturas filamentosas acinzentadas dispostas em amontoados frouxos, sugere Actinomyces Actinomyces spp. Uma paciente de 40 anos, nulípara submeteu-se ao exame citopatológico. A descrição do quadro citológico cursava com grande quantidade de histiócitos, numerosas células metaplásicas exibindo vacuolização citoplasmática, sendo alguns vacúolos amoldados ao núcleo e evidenciando-se uma inclusão eosinofílica no seu interior. Tal descrição é compatível com diagnóstico de infecção por Chlamydia trachomatis Chlamydia trachomatis Herpes sp – efeito citopático compatível com herpes multinucleação, marginação da cromatina, amoldamento nuclear, aspecto de vidro fosco Herpes sp Esfregaço cervical de uma mulher com leucorréia abundante revelou células epiteliais multinucleadas com núcleos em “vidro fosco” e outras com núcleos contendo inclusões acidofílicas e ainda outras com os núcleos mostrando amoldamento de suas superfícies. Esses aspectos são característicos de infecção por: Efeito citopático compatível com Herpes simples. Na infecção pelo herpesvírus, a colpocitologia mostra: Células gigantes multinucleadas. Um dos mecanismos fisiológicos de defesa da flora vaginal normal contra a proliferação de microorganismos patogênicos é a manutenção do pH vaginal entre 3 e 4.2. A liberação de glicogênio pelas células epiteliais escamosas intermediárias, para posterior metabolização do ácido lático, é induzida pelo bacilo gram-positivo dessa flora normal conhecido como: Döderlein Coilocitose, discariose e disceratose = HPV Hpv – LSIL – Células maduras com presença de coilócitos, diátese tumoral, discariose, disceratose. LSIL – Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau É critério útil para diferenciar lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (HSIL), de lesões de baixo grau (LSIL): * relação nucleocitoplasmática mais elevada. Em relação à apresentação citomorfológica, pode-se afirmar que as células atípicas nas lesões intra-epiteliais escamosas de baixo grau (LSIL),quando comparadas às lesões de alto grau (HSIL): * são maiores. A cavitação perinuclear (coilocitose) consiste, mais caracteristicamente, em zona perinuclear mal delimitada com borda periférica irregular. Coilócitos típicos: células escamosas eosinofílicas, algumas delas apresentando cavidade perinuclear vazia circundada por citoplasma denso e núcleo moderadamente aumentado de tamanho (LSIL). alternativa que corresponde à classificação CORRETA de um esfregaço contendo células escamosas maduras, com cavitação perinuclear, discariose leve, hipercromasia e, por vezes, disqueratose Lesão Intra-epitelial Escamosa de Baixo Grau (compreendendo HPV). Binucleação com tamanhos diferentes, cavitação perinuclear com espeçamento de borda, núcleo apresentando hiperplasia. Deceratose – epitélio tentando se queratinizar para se defender de um agente agressor (HPV)– possuindo pseudoeosinofilia, presença de coilócitos, algumas células binucleadas, multinucleadas,núcleo alterado com hipercromasia, pleomorfismo nuclear ou Lesão intraeptelial escamosa de baixo grau (LSIL) – pois é alteração em células maduras LSIL ou HPV 7 Coilocitose Núcleo aumentado ,coilocitose, halo perinuclear, discariose , hipercromasia , disceratose Coilocito verdadeiro: halo ocupando boa parte da célula ,núlceo alterado: descariose , bordas preguiadas- espessamento de bordas Considere um esfregaço cervical com predomínio de células intermediárias, muitas das quais com discreta cariomegalia e halos claros perinucleres, porém de contornos nucleares regulares, em um esfregaço rico em leucócitos polimorfonucleares, e cuja floraé micótica. Assinale a opção que melhor corresponde a esse quadro citológico. - Inflamação Pseudo coilocitose: célula escamosa intermediária com núcleo normal e uma área perinuclear clara: artefato. células escamosas apresentando atipia do tipo coilocotose: cavitação perinuclear com bordas irregulares, onde se observa núcleos aumentados e hipercromicos Coilócitos eosinofílicos e basofílicos típicos, associados a paraqueratose e células binucleadas. Sugestivo de LSIL. A atipia celular que apresenta como características fundamentais atipia nuclear, halo perinuclear, espessamento do bordo vacuolar e que é muitas vezes atriuída a presença de infecção ativa pelo Papilomavírus humano, é conhecida como coilocitose. Reparo típico – formato tipo um cardume de peixe, vários núcleos na mesma direção polaridade preservada – presença de nucléolos em núcleos delicados Monocamada de células, com presença de leucocitos intracitoplasmáticos, nucléolos proeminente em 100% das células, cromatina hipocromática Reparo Típico Reparo No reparo típico, um dos critérios é o aumento do volume nuclear em até: 1 e ½ a 2 vezes. Células apresentando aumento nuclear, presença de leucócitos, nucléolos proeminentes, cromatina hipocromática, bem distribuida e fina, indicando reparo típico. Os critérios abaixo refletem alterações celulares reativas associadas à inflamação incluído um reparo típico, Aumento nuclear (medindo 1,5 até 2 vezes a área normal do tamanho do núcleo de uma célula escamosa intermediária normal). Células endocervicais podem mostrar maior aumento nuclear. Contornos nucleares são lisos, redondos e uniformes. É possível encontrar hipercromasia moderada, mas a estrutura e a distribuição da cromatina são reguladas com granulações finas. Podemos encontrar nucléolos únicos ou múltiplos. Nos esfregaços cérvico-vaginais, é critério útil para o diagnóstico de reparo típico: Limites citoplasmáticos indistintos Carcinoma de células escamosas queratinizantes, pois as imagens apresentam pleomorfismo acentuado de tamanho e forma, numerosos núcleos opacos, queratinização citoplasmática, além de diátese tumoral. Células parabasais e basais em fila indiana, com núcleos aumentados, hipercromáticos e de contornos irregulares. HSIL, apesar das alterações em células maduras já podem ser visualizadas células imaturas com critérios de malignidade HSIL – Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau Alta relação Núcleo citoplasma,discariose com núcleos aumentados de tamanho, pleomórficos, hipercromáticos e distribuição irregular da cromatina. Presença de células imaturas de forma predominante, com alterações nucleares , espaços nucleares vazios e irregulares, multinucleação , cromatina irregular, anisocariose. Dentre os critérios citológicos de malignidade estudados, qual o melhor critério de malignidade e mais importante no diagnóstico citopatológico do câncer: Espaços nucleares irregulares e vazios . Agrupamentos celulares frouxos com núcleos aumentados, cromatina grosseira, membrana nuclear espessada e citoplasma claro e mal definido. Apresenta células com núcleos alterados, irregularidade na forma, tamanho e número; podem surgir mitoses atípicas, hipercromasia nuclear, polimorfismo (variados tamanhos de núcleos e da célula como um todo); relação de núcleo e citoplasma aumentada, predomínio dessas alterações está presente em células imaturas. O texto acima refere-se a: Lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) 10 A2, B1, C4 e D3 (Considerar relação núcleo citoplasma no HSIL é maior e presença de célular maduras no LSIL Correlacione a imagem com as alternativas: A. Cromatina grossa em célula tipo LSIL B. Cromatina grossa em célula tipo HSIL. C. Cromatina fina em célula tipo HSIL D. Cromatina fina em célula tipo LSIL Marque a alternativa correta: * 1- hiperplasia nuclear 2- Pleomorfismo nuclear Para a adequada intervenção terapêutica em pacientes com diagnóstico laboratorial citológico de lesões pré-cancerosas, é necessária a classificação correta da gravidade da lesão. Para a classificação citológica das lesões intra-epiteliais escamosas, os aspectos que devem ser considerados são: maturidade citoplasmática e intensidade das alterações nucleares. Os núcleos variam em tamanho e forma Relação núcleo citoplasma está aumentada, cromatina grosseira e com distribuição irregular, variação de tamanho dos núcleos, hipercromasia, membrana apresentando contorno irregular, característico de HSIL. Considerando o Sistema Bethesda para classificação de anormalidades cervicais, analise as afirmativas a seguir. 1) A lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) compreende células maduras com núcleos discarióticos. 2) A lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) compreende efeito citopático do HPV. 3) A HSIL envolve as células com menor maturidade citoplasmática que na LSIL. 4) A coilocitose define o efeito citopático do HPV e compreende LSIL. Estão corretas, apenas: 1,3,4 Reparo atípico Reparo Atípico Reparo atípico (dentro do núcleo tem nucléolos) células desorganizadas Núcleos grandes com pleomorfismos de tamanho e de forma, irregularidade de contorno nuclear, cromatina heterogênea, células multinucleadas, hipercromasia, indicando reparo atípico. Grupos tridimensionais sinciciais, anisionucleose Reparo atípico 12 Hipercromasia e os núcleos são ligeiramente aumentados. Uma mulher de 45 anos realizou seu primeiro exame preventivo que revelou esfregaço com células esparsas, geralmente dispersas, com grande variação de tamanho e forma, cromatina grosseiramente granular, macronucléolos, células caudadas e fusiformes, citoplasmas densamente eosinofílicos. O diagnóstico mais adequado, considerando esses critérios citomorfológicos, é o de: Carcinoma de células escamosas ceratinizante. Quantos corpúsculos de Barr devem ser observados nos núcleos celulares de um paciente com um cariótipo XXXY ? 2 Atrofia Metaplasia escamosa Microbiota mista com presença de cocos e lactobacilos
Compartilhar