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Teoria Geral do Delito 1- Conceito analítico de crime – Modulo tripartite teoria bipartida o crime é um fato típico e antijurídico (ilícito), sendo a culpabilidade apenas um pressuposto de aplicação da pena compreende a estrutura do delito. Quer se dizer que crime é composto por fato típico, ilícito e culpável Já para a tripartida, o crime é um fato típico, antijurídico (ilícito) e culpável. • Requisitos: fato típico/Ilícito/Culpável Teoria do crime é uma matéria estudada na Parte Geral do Direito Penal e abrange diversos conceitos, dentre eles, o próprio conceito de crime. Crime, de acordo com a maior parte da doutrina penalista, consiste na realização de um fato típico, ilícito e culpável, na qual a lei irá atribuir uma pena. Fato típico: - Conduta - Resultado - Tipicidade - Nexo Causal do dever legal. + Ilícito: - Legitima defesa - Estado de necessidade - Estrito cumprimento do dever + Culpável: -Imputabilidade - Potencial conhecimento sobre ilicitude - Exigibilidade de conduta desvio Exercício regular do direito *Presume-se crime Fato típico + Ilicito + Culpavel Os três estão relacionados a aplicação da pena. Assim, um dependendo do outro para que seja imputada a sentença - Menor de 18 anos e iniputável - Alguns autores colocam esses fatores e o punível 3 Analise do Crime 3.1 - Fato típico Conduta – Dolosa / Culposa É o comportamento humano voluntario produzido pelo agente em meio a sociedade está, pode ser classificada como bom ou ruim de acordo com o meio social de vivência. Resultado - Resultado é a modificação do mundo externo causada por um comportamento humano Nexo Causal: Ligação da conduta do agente e o resultado produzido. Tipicidade: Reunião em um fato, de todos os elementos que definem legalmente um delito * De acordo com a doutrina fato típico é toda conduta ação ou omissão descrita em lei como infração penal (crime ou contravenção). Tipicidade é pois a relação de subsunção entre um comportamento e o tipo legal de crime. * Hipótese de ausência de conduta Após a teoria finalística da ação, entende-se hipótese de conduta: Quase unanimemente admite-se que toda conduta deve ser voluntaria, ito é que sem vontade não há conduta tento que distinguir o querer do desejar. Voluntario é o querer ativo enquanto desejar e algo passivo, que não se poe em movimento para mudar coisa alguma 4 Ilíticito Qualidade do que não é lícito, por proibição legal ação ou omissão anti-jurídica causadora de dano a cominado por uma sanção Conduta --- Dolosa → Art. 18 CP --- Culposa → Art. 18 CP Art 19 →Preterdoloso 5 Tipo Doloso, Culposo, Preterdoloso Direto (Excelência) Dolo Eventual (indireto) “Previsibilidade’’ Art. 18 → Consciente (Previsibilidade) Culpa Inconsciente (excelência) Inobservância de um dever objetivo de cuidado Art. 19 – Preterdolo → Dolo + Culpa Que resultou em gravidade, embora a vontade do criminoso fosse dirigida a pratica menos grave Art. 20 - Erro de tipo (Essencial) § 3º- erro sobre a pessoa (Acidental) 6 Crime consumado e tentado - Consumação - “Inter criminis” - Diferença entre ato de preparação e execução - Tentativa Branca = incruenta - Tentativa perfeita e imperfeita - Crimes que não admitem tentativa - Diminuição de pena Cogitação Preparação Execução Consumação Exaurimento *Tentativa perfeita -Tem o crime como consumado mas não se consuma. - Esgota a jornada executória. *Tentativa Imperfeita Quando o agente não consegue concluir a jornada executória *Diminuição de Pena Esta de acordo com a proximidade da consumação do crime. Art. 15 → Desistência Voluntaria ➔ Arrependimento Eficaz Art. 16 arrependimento posterior Art. 17 Crime impossível / Tentativa inidônea *Desistência Voluntaria O arrependimento do agente deve se fazer antes da Execução. *Desistência (Arrependimento Eficaz) O arrependimento do agente deve ser para evitar a consumação *Arrependimento posterior o art. 16 com seus requisitos que, se cumpridos pelo agente dão à este o direito de atenuar a pena que pode ser reduzida de 1/3 à 2/3: 1 - Crimes cometidos sem violência ou grave ameaça contra a pessoa; 2 - Reparado o dano ou restituída a coisa; 3 - Até o recebimento da denúncia; 4 - Por ato voluntário do agente * Crime impossível/Tentativa inidônea “Art.17 Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime ." O crime impossível é também chamado pela doutrina de quase-crime, tentativa inadequada ou inidônea * Erro de tipo Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. *Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 3 º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 7 - Anti Juricidade (Ilicitude) Gerais → Art. 23 CP - Causas legais de exclusão Especiais - Causa Supra legal de exclusão: consentimento do ofendido I - Bem Jurídico Disponível II - Capacidade para consentir III – Consentimento anterior ao comportamento do agente *- Fato regular do direito = pessoas em particular - Estrito cumprimento do dever = Agente Publico - Estado de necessidade → Art. 24 CP - Legitima Defesa Art. 25 CP Agressão Requisito Atual ou iminente Proporcionalidade - Elemento Subjetivo - Próprio / Terceiro - Excesso e Legitima Defesa Sucessiva - Real / Putativa (Descriminante Putativa) Art. 20 § 9º CP 10 Concurso de pessoas - Requisitos I Pluralidade de agentes e condutas II Relevância Causal da conduta III Liame Subjetivo IV Identidade da infração penal Especies → Co-autoria ➔ Participação - Conceito de Autor I Teoria restritivas II Teoria Extensiva III Teoria Domínio final do fato - Formas de participação →Induzimento = Criar a ideia de crime → Instigação = incentivar o que já existe → Prestação de Auxilio = meios ou condição para o crime - Punibilidade da participação - Autoria mediata: um terceiro para instrumento do crime (sem representação do crime) - Autoria Colateral
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