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Psicologia das cores

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1 
 
 
Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A PSICOLOGIA DAS CORES 
 
 
 
 
Ana Laura de Oliveira – RA 101120 
Ana Paula Cislaghi Silveira – RA 111006 
Aparecida Fontes Santos – RA 101083 
Juliane Andrrza Madison – RA 101102 
Tamara Neves Xavier – RA 101153 
 
 
3º Semestre – Manhã 
PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO 
Prof.ª Dra. Cleusa Sakamoto 
 
 
 
São Paulo 
2011 
2 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Epígrafe .............................................................................................................. 03 
I- Introdução ........................................................................................................ 04 
II- As cores em foco ............................................................................................ 05 
1. Breve histórico do estudo das cores .............................................................. 06 
2. Moda e decoração ......................................................................................... 07 
3. Alimentação e publicidade ............................................................................. 08 
4. Curiosidade sobre as cores, daltonismo e cromoterapia ............................... 
Conclusão .......................................................................................................... 
 10 
 17 
Referências Bibliográficas .................................................................................. 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Todas as cores concordam no escuro.” 
Francis Bacon 
 
 
 
 
4 
 
 
I- INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho destina-se a auxiliar a compreensão do uso e influência 
das cores em nosso dia-a-dia abrangendo também aspectos psicológicos. 
Apresentaremos primeiramente, um breve estudo sobre o histórico do estudo 
das cores, seguido de informações e aplicações do conhecimento das cores. O 
presente trabalho analisará alguns campos como: moda, decoração, alimentação e 
publicidade, bem como algumas curiosidades sobre as cores, no propósito da 
cromoterapia e na condição do daltonismo. 
O desenvolvimento da discussão sobre as características das cores presentes 
nos objetos, ambientes e eventos, pretende oferecer um entendimento de como as 
ideias, os sentimentos e as emoções envolvidas em uma dada situação criada, 
interferem em nossas escolhas. Isto é, pretende-se destacar que o entendimento do 
assunto pode favorecer o olhar sobre os processos de comunicação e o 
aprimoramento de seus processos pelo comunicador social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
II- AS CORES EM FOCO 
 
1. BREVE HISTÓRICO DO ESTUDO DAS CORES 
 
 O estudo das cores teve início na Grécia Antiga, com Aristóteles (384 a.C – 
322 a.C), que acreditava que eram raios enviados por Deus e afirmou que as cores 
eram propriedade dos objetos. 
Na Idade Média, as cores (e o seu uso), eram um atributo de utilização 
privilegiada pelos mais ricos; e sendo assim, quanto mais luminosa e pura era a cor, 
mais tinha valor de venda e era pago com o equivalente em ouro. Neste prisma de 
valorização, as cores também estavam relacionadas a significados específicos, por 
exemplo, ao vermelho era atribuída “proteção” e quem a usasse poderia se sentir 
protegido, o verde era a cor reservada aos burgueses, bem como as demais cores 
luminosas e, as cores sem luz e brilho eram destinadas aos “pobres”. 
Na Renascença, as cores foram estudadas pelos artistas. Para Leon Batista 
Alberti (1404 – 1472), que era um pintor, as cores mais importantes eram o 
vermelho, verde, azul e o cinza. Leonardo da Vinci (1452 – 1519) reuniu estudos e 
publicou o livro: Tratado da pintura e da paisagem. Ele discordou de Aristóteles ao 
afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Nesta época, 
havia uma concordância no sentido de considerar que todas as cores poderiam se 
formar a partir do vermelho, do verde, do azul e do amarelo. Nesta linha de 
raciocínio, o branco e o preto não seriam considerados cores, mas extremos da luz. 
Isaac Newton (1643 – 1727) colocou um prisma em sua janela e, através da 
entrada da luz, “construiu’ o seu arco – íris artificial, concluindo que da luz branca 
derivam todas as outras sete cores: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul anil e 
o violeta. Para ele, a cor pode ser considerada uma sensação ou efeito fisiológico. 
Em contrapartida, o escritor e pintor alemão Johann Wolfgang Goethe (1749-
1832) se opôs à descoberta de Newton sobre as sete cores do espectro, com a 
6 
 
teoria de que existem somente seis cores visíveis sob as condições naturais de luz 
do dia. Em suas observações, descreveu os efeitos do "positivo" e "negativo" da cor 
sobre a mente. Juntando as seis cores, Goethe formou a base do círculo das cores. 
Enquanto Newton via as cores como algo físico, envolvendo a luz que atinge objetos 
e penetram nossos olhos, Goethe concebeu a idéia de que as sensações de cores 
que surgem em nossa mente são influenciadas pela nossa percepção e pelos 
mecanismos da visão e a maneira como nosso cérebro processa tais informações. 
No final do século XIX, a Teoria da Gestalt, definiu sete conceitos básicos que 
propõe entender melhor a percepção e que podem influenciar o processo perceptivo 
das cores pelo ser humano. São elas: 
� Continuidade 
� Segregação 
� Semelhança 
� Unidade 
� Proximidade 
� Pregnância 
� Fechamento 
 
Através desses princípios, é possível observar e analisar uma imagem e 
interpretá-la de acordo com o repertório do observador. A cor é uma sensação visual 
provocada através da contemplação da luz. As sensações em si, são individuais e 
únicas. Nossos sentimentos, emoções, lembranças, entre outros fatores, interferem 
sobre a percepção momentânea sobre a cor de um determinado objeto ou ambiente. 
Há mais de cem anos, as cores vêm sendo estudadas, sendo de vital importância 
para nossas vidas. 
Interagimos com as cores todos os dias e fazemos escolhas a partir das cores 
presentes nas alternativas disponíveis de objetos, ambientes e eventos, todos os 
dias, o dia todo. Segundo a percepção de cores frias, quentes, calmas, 
tranquilizantes, excitantes, etc., que refletem a nossa interpretação do mundo e das 
situações que nos cercam, agimos no mundo e interagimos com os elementos que 
7 
 
fazem parte do ambiente em que estamos inseridos. Cor é parte integrante do 
relacionamento com o mundo, da comunicação! 
2. MODA E DECORAÇÃO 
 
Tendo em vista que as cores podem revelar aspectos da personalidade de 
um indivíduo, é interessante considerar o papel da moda e a relação que ela 
estabelece para a definição de opções e escolhas aos consumidores. 
A moda é um processo social amplo que não determina as preferências das 
pessoas, que podem não ser de sua inclinação, ela existe enquanto tendência 
estabelecida do momento. 
A escolha certa da cor por um estilista na criação de seus produtos está 
diretamente ligada ao impacto e reconhecimento de sua marca e, geralmente está 
de acordo com as estações do ano e suas tendências. Por exemplo, no outono são 
mais utilizadas cores quentes, profundas e terrosas como marrom, vermelho e vinho 
e, na primavera, cores quentes e claras, brilhantes, alegres e luminosas. 
A escolha das cores é fundamental para a harmonia dos elementos da moda 
e têm influência decisiva na percepção de admiradores e consumidores deste setor. 
A cor afeta a atividade cerebral e tem influência sobre a subjetividade, provocando 
atração ou repulsa, influenciando ações de compra e consumo e tomada de 
decisões em todos os setores da vida. Sendo assim, as estimulações físicas em 
conjunto com o estado psicológico que despertam, podem causar efeito favorável a 
sua marca ou repulsa imediata, já que a cor é a chave para o progresso da moda. 
Na área da decoração de ambientes, pode-se observar que a cor está 
diretamente ligada ao estado subjetivodaquele que decide sobre o arranjo cotidiano 
do ambiente, ou daquele que cria as tendências de mercado. 
Cores desencadeiam emoções e podem levar o ser humano a experimentar 
reações variadas e esperadas. As cores quentes nos deixam alegres, transmitem 
energia, força, enquanto as cores frias acalmam e relaxam. Um exemplo clássico de 
utilização da cor fria é o seu uso nos hospitais, onde se predomina o branco, tendo 
como premissa, sugerir leveza, limpeza, otimismo, harmonia e estabilidade. Por 
8 
 
outro lado, há estudos que mostram como as demais cores podem influenciar o 
ambiente hospitalar deixando-o mais acolhedor e menos tenso, devido a presença 
de dor e sofrimento, para aqueles que estão passando por alguma dificuldade na 
saúde. 
As cores podem representar um fator de grande contribuição à construção de 
ambientes saudáveis e produtivos, facilitando a concentração mental, o bem estar, o 
desejo de permanência ou a agilidade das ações. 
 
 
3. ALIMENTAÇÃO e PUBLICIDADE 
 
O uso da cor nos diferentes campos em que seu emprego tem valor decisivo, 
não pode ser resolvido com base apenas na sensação estética. 
Para a área de publicidade, por exemplo, vários fatores se conjugam para 
determinar a cor exata que será utilizada para expressar de forma mais conveniente 
cada tipo de mensagem para um produto a ser consumido ou serviço a ser utilizado. 
A especificidade daquilo que será anunciado na propaganda, tem íntima conexão 
com a cor empregada, quer seja para, por exemplo, transmitir a sensação de 
realidade ou para causar impacto. 
Considerando que a cor é definida como uma característica da moda, e 
procura mostrar um estilo de vida, a publicidade busca identificar o estilo de vida 
estabelecido nas tendências apresentadas em determinados contínuos de espaço e 
tempo e, a ele associar o comportamento humano que possibilite refletir os valores e 
escolhas de consumo. 
Nesta área da comunicação, é a cor o elemento que mais contribui para a 
transmissão da mensagem e também é o fator determinante na concretização do 
contorno real da mensagem plástica. Devido às suas qualidades intrínsecas, a cor 
tem a capacidade de captar rapidamente a atenção e o domínio emotivo do 
comprador. O contraste das cores por sua vez, contribui para aumentar o grau de 
9 
 
atenção dos anúncios coloridos e a utilização de cor pode tornar a mensagem 
escrita mais sensível, dramática e com capacidade de ser lida mais rapidamente. 
A cor característica do produto, geralmente é utilizada no anúncio publicitário, 
e é importante observar se ela é utilizada dentro do seu potencial emocional e 
sugestivo, uma vez está comprovado que no caso de compra por impulso, a cor é 
fato decisivo na atração da atenção do consumidor. 
Existem cores que vendem, mas é necessário observar que se trata de um 
fenômeno ligado ao fator espaço-tempo, ou tendências e outros fatores como os 
territoriais e climáticos. Pesquisas demonstram que cores que atendem uma grande 
demanda nos Estados Unidos não têm aceitação na Europa. 
As cores usadas nas embalagens de produtos alimentícios, por exemplo, tem 
a finalidade máxima em estimular o paladar. Dessa forma, pode-se afirmar que a 
cor que melhor se adapta aos produtos alimentícios é a que lhe confere um caráter 
excitante e estimulante. Empresas como a Coca-Cola, utilizam o vermelho na maior 
parte dos seus produtos remetendo ao calor. Já o Mc Donald´s, utiliza as cores 
amarelo e vermelho, onde o amarelo forte é usado para gerar ansiedade, estimular 
seus clientes a comerem em demasia e rapidamente, pois a presença destas cores 
gera certo desconforto se visualizada por muito tempo. 
Convém não se esquecer de que o comportamento tem suas raízes no 
inconsciente e, no momento da escolha, o homem age muito mais em função dos 
resíduos depositados no processo de percepção e na simbologia envolvida na 
situação, do que impulsionado por decisões racionais. 
Enfim, as cores constituem estímulos psicológicos para a sensibilidade 
humana, influenciando a pessoa gostar ou não de algo, para negar ou afirmar, para 
se abster ou agir. É um fato interessante, atualmente valorizado, a grande influência 
da cor sobre o homem, tanto sob a ponto de vista fisiológico quanto psicológico. A 
produção da sensação da cor é influenciada ao nível do funcionamento mental 
inconsciente, isto é, a visão que o indivíduo tem da cor tem origem nesse nível do 
universo mental, e é acompanhado de todo tipo de reações que eventualmente 
possam surgir de sua presença. O homem reage impulsionado pelo inconsciente 
coletivo das cores e também por seu inconsciente individual. 
10 
 
 
4. CURIOSIDADES SOBRE AS CORES, DALTONISMO E CROMOTERAPIA 
As cores e suas interpretações são dadas conforme os hábitos das diversas 
culturas ao longo dos séculos da evolução humana, e se mostram relacionadas ao 
objetivo de obter resultados mediante interesses de manipulação psicológica, fins 
econômicos e ideológicos. 
Abaixo segue uma relação de qualidades atribuídas a cores, apresentadas 
por Patrícia Douat Garcia (s/d), que são referidas e foram consultadas no site 
http://www.mundocor.com.br/cores/assinatura_cor.asp . 
Branco 
- Pitágoras, o filósofo grego, acreditava que a cor branca continha, além de todas 
as outras cores, todos os sons. Esta crença reflete-se na propriedade da cor 
branca de representar a divindade, sinceridade e transformação no simbolismo do 
som dos sinos e gongos. 
- Muitos dos antigos templos e das atuais igrejas são brancas. 
- As tradições nipônicas consideram o branco a cor do luto. 
 
Preto 
- Em Madagascar uma pedra negra é colocada em cada um dos quatro pontos 
cardeais, sobre o túmulo, para representar a força da morte. 
- Já para os antigos egípcios, a negra lama do Nilo representava um renascer e os 
gatos pretos eram considerados duplamente sagrados diferindo das crenças 
ocidentais da Idade Média, nas quais os gatos e lebres pretos eram 
considerados familiares, isto é, mensageiros do demônio. Na Roma antiga 
sacrificavam-se bois pretos para satisfazerem os deuses das profundezas. 
 
11 
 
 
Vermelho 
- O Vermelho é uma cor mágica em muitas culturas, representa o sangue, a 
essência da vida. 
- Ervas eram amarradas com uma fita vermelha e esta era, por sua vez, amarrada 
em volta da cabeça para aliviar a dor da enxaqueca. 
- Os chapéus dos gnomos, a capa das fadas e o chapéu dos magos são, muitas 
vezes, descritos como vermelhos. E, muitos fantasmas, têm sido vistos enrolados 
em flanela vermelha. 
- A cor vermelha é bastante desagradável para os maus espíritos, por essa razão, 
na China, os rabichos dos sábios eram trançados com uma fita vermelha para 
afastar os maus espíritos e as mães faziam o mesmo com o cabelo das crianças 
ou as costuravam dentro do bolso pela mesma razão. 
- No Japão, crianças com catapora são mantidas em um quarto totalmente 
vermelho, vestidas com roupas vermelhas para apressar o processo de cura. 
- Os ingleses usavam lenços vermelhos no pescoço para afastar os espíritos que 
causavam o resfriado e as runas dos povos nórdicos eram marcadas em vermelho. 
 
Amarelo 
- Os corpos dos aborígines australianos são pintados com ocre amarelo nas 
cerimônias funerárias. 
- Na China os magos escrevem seus feitiços em papel amarelo para aumentar sua 
potência. Na Idade Média, tanto Judas como o Diabo, eram representados vestidos 
de amarelo. 
12 
 
 
 
Laranja 
- As laranjeiras fornecem uma generosa colheita ano após ano e, tanto nas culturas 
ocidentais como orientais, suas flores são usadas pelas noivas como um símbolo 
de fertilidade. 
 
Púrpura/ Magenta e Violeta 
- Púrpura/ Magenta e Violeta são, na verdade, representações de uma mesma cor, 
que variam na intensidade de luz. É um tom especialmente sagrado para as 
culturas romanas e egípcias nas figuras de Júpiter e Osíris. Associa-se às 
dimensões sagradas, justiça, diligência, nobreza de espírito, pensamento religioso, 
idade avançada e inspiração.- Na igreja católica o Púrpura/Magenta é usado pelos sacerdotes para transmitir 
santidade e humildade. 
- Na China, o violeta simboliza a morte e é a cor das viúvas. 
- Para as Wiccas, o violeta representa transmutação, intuição 
 
Rosa 
- O Rosa é outra cor ligada à deusa romana e grega do amor e da beleza, Vênus, e 
representa os aspectos mais suaves do amor e bondade. 
 
 
13 
 
 
 
Dourado 
- O Dourado é o poder do sol e suas deidades como o deus egípcio Ra e o deus 
grego Apolo. 
 
Azul 
- O Deus dos Judeus ordenou aos israelitas que usassem um barrado azul em 
suas roupas. 
- É a cor das roupas de Odin, deus supremo dos povos Nórdicos. 
- O deus hindu, Vishnu, era azul. 
- É a cor das roupas de Nossa Senhora Aparecida. 
- Na Escócia as pessoas usam roupas azuis para restaurar a circulação. 
- Nas culturas orientais, o azul é conhecido como o envelope áurico que contém e 
dá sustentação à vida. 
 
Verde 
- Na Irlanda o verde é associado às fadas e acredita-se que pode dar azar devido a 
esta ligação. Entretanto, se você soprar gentilmente a lanugem do cardo ou do 
dente-de-leão para ajudar as fadas no seu caminho, você pode usar esta cor com 
impunidade. 
- O Verde é muito usado nos hospitais com base na crença de que esta cor ajuda o 
processo de recuperação da saúde. 
14 
 
 
Marrom 
- Nas culturas orientais acredita-se que o Marrom incorpore toda a força natural do 
elemento terra. A força vital do nosso planeta. Acreditam também que as estações, 
a natureza e até os pontos cardeais exercem direta influência sobre nossa vida, 
fazendo com que se tenha sorte, dinheiro e até uma vida amorosa bem sucedida. 
 
Em contraste com a percepção da cor, temos o Daltonismo que é uma 
dificuldade neurológica na discriminação de cores, uma visão própria das cores 
diferente da maioria, com a ausência de algumas cores, apresentado em graus e 
estruturas diferentes, variando de indivíduo para individuo. 
É interessante considerar que a comunicação dirigida a pessoas daltônicas 
deve ser criada conforme os aspectos visuais desta restrição perceptiva para uma 
adaptação adequada dos objetivos das mensagens pretendidas. Se as cores não 
estão definidas como fator de maior influência na comunicação, deve-se investigar 
quais são os aspectos formais que as substituem. 
Outra área de aplicação bastante discutida no estudo de cores é a 
cromoterapia. Há controvérsias quanto a possível legitimidade da cromoterapia 
enquanto ciência; atualmente, seu campo de pesquisa está sendo melhor observado 
e analisado. Antes, fazia-se mais especulações principalmente do gênero 
espiritualista, do que os estudos detalhados cientificamente sobre o assunto. 
 
A cromoterapia é uma prática alternativa complementar na área da saúde, 
que tem por objetivo tratar doenças, seja física passageira como uma gripe, ou de 
logo prazo como um câncer, ou também de estados psicológicos como depressão, 
ansiedade e stress. 
Baseando-se nas cores do espectro solar: vermelho, laranja, amarelo,verde, 
azul, anil e violeta, a cromoterapia propõe a ação de cura da cor sobre a situação-
problema. Considera-se que a luz emitida pela cor, causa reações nas substâncias 
15 
 
químicas do corpo humano, agindo então em benefício do órgão debilitado, 
completando assim, a ausência do elemento responsável por aquela cor. 
 
Para cada indivíduo deve ser realizada uma avaliação diferente quanto a cor 
necessária para o tratamento, pois é muito subjetiva a situação que se encontra a 
pessoa; nem sempre o mesmo déficit de um indivíduo é igual ao outro, geralmente 
possui causas e proporções diferenciadas. Por isso, a utilização das cores deve ser 
ministrada de maneira equilibrada porque seu excesso também poderá acarretar 
danos. Por exemplo: a cor como o vermelho ressalta uma preocupação devido sua 
forte intensidade, já que pode ativar a circulação e o sistema nervoso, então, 
procura-se não utilizá-la devido sua forte vibração. Outro exemplo: o branco também 
procura-se não usar, por ser a junção de todas as cores, e o preto por ter a 
ausência delas. Todas as demais cores agem no corpo, em suas diferentes 
tonalidades, com as expectativas de resultados ou objetivos conforme sugere o 
artigo “Cromoterapia – as cores e seus significados” em quadro publicado no site 
http://www.portalangels.com/cromoterapia2.htm que reproduzimos a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Cor Propriedade 
Azul Sedativo, analgésico, regenerador celular dos músculos, nervos, pele e 
aparelho circulatório. 
Azul forte Anestésico, coagulante e purificador da corrente sanguínea. Limpa as 
correntes psíquicas. 
Índigo Anestésico, coagulante e purificador da corrente sanguínea. Limpa as 
correntes psíquicas. 
Violeta Sedativo dos nervos motores e sistema linfático, cauterizador das infecções 
e inflamações. 
Rosa forte Desobstruidor e cauterizador das veias, vasos e artérias e eliminador de 
impurezas no sangue. 
Rosa 
 
Ativador, acelerador e eliminador de impurezas do sangue 
Amarelo forte 
 
Fortificante do corpo, age em tecidos internos 
Amarelo Reativador, desintegrador de cálculos, purificador do sistema e útil para a 
pele. 
Verde Energia de limpeza, vaso-dilatador e relaxante dos nervos 
Verde forte Anti-infeccioso, anti-séptico e regenerador. 
 
A cromoterapia utiliza diferentes formas terapêuticas de se aplicar as cores, 
algumas delas são: por meio de Luz do Espectro Solar com a exposição de um copo 
de água ao sol em que se busca a energia solar refletida por um papel colorido no 
tempo mínimo de quatro horas, por meio de Luz de Lâmpadas Coloridas, de 
Alimentação Natural, do Contato com a Natureza e a Mentalização das Cores. Cada 
modalidade terapêutica escolhida e realizada irá depender da necessidade do 
individuo e de seu conforto com o tratamento. 
 
 
 
17 
 
III- CONCLUSÃO 
 
A realização desse trabalho foi motivado por um interesse em aprofundar o 
estudo do assunto que aborda a participação da psicologia e o exercício da 
criatividade. 
O maior conhecimento da influência e utilização das cores nas áreas 
apresentadas estimulou uma reflexão inicial do alcance que o estudo das cores pode 
promover no trabalho do comunicador social nas habilitações de Relações Públicas, 
Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Rádio e TV. 
O aprendizado da psicologia das cores em diversos aspectos iluminou o 
desejo e a busca de oportunidade para aprofundar nosso estudo futuramente, já que 
esta experiência trouxe extrema percepção sobre a influência e importância da 
presença das cores para seus videntes, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FARIA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard 
Blucher, 1982. 
LACY, Mariel Louise. Conhece-te através das cores. São Paulo: Pensamentos, 
1989. 
GARCIA, Patrícia Douat. A assinatura emocional das cores. Em: 
<http://www.mundocor.com.br/cores/assinatura_cor.asp>. Acesso em: 29 março 
2011. 
VALADÃO, Bráulio César. As cores e os efeitos psicológicos. Em: 
<http://www.bcvaladao.com.br/designgrafico_psicologia_das_cores.asp>. Acesso 
em: 29 março 2011. 
COELHO, Ivea. Cores na decoração de ambientes. Em: 
<http://decorabrasil.com.br/blog/index.php/2008/09/10/cores-na-decoracao-de-
ambientes>. Acesso em: 29 março 2011. 
PORTO, Antonio. Psicologia. Em: <http://www.tci.art.br/cor/psicologia.html>. 
Acesso em: 30 março 2011. 
FERRAZ, Claudia. As cores na idade média. Em: 
< http://www.sidneyrezende.com/noticia/22119+as+cores+na+idade+media> 
Acesso em: 29 março 2011. 
RAINHO, Rodrigo. A importância da cor na obra do artista plástico. Em: 
<http://www.mundocor.com.br/cores/cores_artesplasticas.asp>. Acesso em: 30 
março 2011. 
AB BELOTTI, Sonia. O simbolismo e a importância das cores. Em: 
<http://www.teias.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=12
0:o-simbolismo-e-a-importancia-das-cores&catid=4:autoestima&Itemid=7>Acesso em: 31 março 2011 
<http://tinsul.net/cores/psicologia-das-cores/sensacoes-acromaticas>. Acesso 
em: 29 março 2011. 
<http://www.portalangels.com/cromoterapia2.htm> Acesso em: 31 março 2011.

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