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Suspensão; Extinção e Exclusão do Crédito

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Brenda Amengol
DIREITO TRIBUTÁRIO – OAB
Suspensão; Extinção e Exclusão do Crédito.	
Art. 151, CTN. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - MOratória;
II - DEpósito do seu montante integral;
III - REclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida LIminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
VI – PARcelamento. 
Art. 156, CTN. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - A COMPENSAÇÃO;
III - a transação;
IV - REMISSÃO;
V - A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
Art. 175, CTN. Excluem o crédito tributário:
I - a ISENÇÃO;
II - a ANISTIA.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
· Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: às taxas e às contribuições de melhoria; aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
Art. 173, CTN. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Art. 160, CTN. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre 30 dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.
· A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. A isenção é hipótese de exclusão de crédito tributário que alcança somente fatos geradores futuros, relativamente a créditos que, por isso, ainda sequer foram constituídos.
· A anistia pode ser concedida em caráter geral ou limitadamente. Ou seja, ela pode ser concedida caso a caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão. Tratando-se de anistia concedida por despacho da autoridade administrativa, não há direito adquirido, podendo ser revogada uma vez detectada que o sujeito não fazia jus ao benefício.
· A isenção pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições. Logo, se a isenção for concedida, por exemplo, pelo prazo determinado de 05 anos, NÃO PODERÁ SER SUPRIMIDA ANTES DESSE PRAZO, salvo se o contribuinte descumprir a condição imposta.
· O lançamento tributário é atividade privativa da autoridade administrativa, todavia, o CTN permite a participação do sujeito passivo (contribuinte). O lançamento pode ser feito de 3 maneiras: a) de ofício ou direto; b) por declaração ou misto; e c) por homologação (também equivocadamente chamado de “autolançamento”).
     
Art. 151, CF. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País;
II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 152, CF. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
· ANISTIA é renúncia à MULTA ainda não constituída.
REMISSÃO é a renúncia à MULTA ou IMPOSTO CONSTITUÍDO.
· A interrupção da prescrição em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
· Na solidariedade, a isenção ou remissão do crédito irá exonerar todos os obrigados, exceto se outorgada pessoalmente a um deles.
· A Remissão é uma modalidade de extinção dos créditos tributários e consiste na liberação da dívida por parte do credor, respaldada em lei autorizativa.
· A execução somente será instaurada caso o devedor não satisfaça obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo. No caso de a exigibilidade da obrigação estar suspensa pelo parcelamento, o executado poderá alegar a inexigibilidade do título em razão do parcelamento da dívida tributária. 
SÚMULA VINCULANTE Nº 28, STF: “É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”. Essa súmula tem por finalidade garantir o acesso ao Judiciário e o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional. 
O princípio solve et repete (“pague e depois reclame”) restringe o direito de o contribuinte impugnar judicialmente o crédito tributário lançado em seu desfavor.
· No caso de um Estado que deseja isenção fiscal do imposto de ICMS a um determinado setor de atividade econômica, apesar de se tratar de um imposto de competência estadual, a concessão de tal isenção de ICMS pelo Estado deve ser precedido de deliberação dos Estados e do Distrito Federal. 
· A EXPIRAÇÃO DO PRAZO LEGAL PARA LANÇAMENTO DE UM TRIBUTO, SEM QUE A AUTORIDADE ADMINSITRATIVA FISCAL COMPETENTE O TENHA CONSTITUÍDO, CARACTERIZA HIPÓTESE DE DECADÊNCIA. 
· O PRAZO DE PARCELAMENTO A SER CONCEDIDO AO DEVEDOR EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL QUANTO A TAIS DÉBITOS PARA COM O ESTADO NÃO PODE SER INFERIOR AO CONCEDIDO POR LEI FEDERAL ESPECÍFICA DE PARCELAMENTO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DO DEVEDOR EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
· A restituição de tributos que comportem, por sua antureza, transferencia do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. Ademais, cade a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o contribuinte de direito não recuperou do contribuinte de fato o quantum respectivo.
· A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes. 
· A proposta de transferência de imóvel do contribuinte para a Fazenda Pública Federal para pagamento de tributo é admissível por expressa permissão legal.
· As indústrias de veículos automotores terrestres não estão dispensadas do cumprimento das obrigações acessórias, pois elas são independentes da existência da obrigação principal.
· O prazo prescricional para ajuizar ação anulatória da decisão administrativa que denega a restituição de indébito tributárioé de 02 anos a contar da notificação do contribuinte da decisão administrativa denegatória da restituição.
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