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Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto Noções fundamentais de Direito 2009/2010
Trabalho elaborado por: Liliana Raquel Cardoso de Sousa Nº2090238 1º Ano de Licenciatura em Contabilidade e Administração
Índice
Introdução ________________________________________________________ Pág. 3 Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça ________________________________ Pág. 4 Direitos de Personalidade ____________________________________________ Pág. 5 Direito à imagem __________________________________________________ Pág. 6 Limitações válidas ao abrigo do artigo 81.º do Código Civil ________________ Pág. 8 Explicação da conclusão do Tribunal __________________________________ Pág. 9 Conclusão _______________________________________________________ Pág. 10 Bibliografia ______________________________________________________ Pág. 11
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Introdução
Neste trabalho vou desenvolver o tema “Direitos de personalidade”, dando mais relevância a um direito, o “Direito à imagem”, visto que é o direito que se aborda no acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, proposto pela professora. Vou também desenvolver e explicar as Limitações válidas ao abrigo do artigo 81.º do Código Civil. Numa última parte tentarei explicar a decisão do Tribunal em relação ao contrato do futebolista com a empresa, tentarei explicar em que é que o Tribunal se baseou para tomar aquela decisão, os artigos que regularam tal decisão, etc.
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Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 25 de Outubro de 2005:
FACTOS: AA, futebolista profissional, celebrou um contrato com a empresa BB através do qual cedeu a exploração comercial da sua imagem enquanto desportista. QUESTÃO PRÉVIA A DECIDIR: Levantou-se a questão, em Tribunal, de saber se tal contrato seria válido e admissível. DECISÃO DO TRIBUNAL: “O direito à imagem, em si, enquanto direito de personalidade, é inalienável, mas a exploração comercial da imagem de alguém não o é, podendo ser feita pelo próprio titular desse direito directamente ou por intermédio de outrem. Pelo que um contrato de cedência do próprio direito à imagem, abrindo o titular mão dele, seria efectivamente nulo por contrário à ordem pública, nos termos do artigo 81º, n.º 1 do Código Civil, mas o mesmo não se passa em relação à cedência da exploração comercial, que não passa de uma limitação consentida. O que não pode ser cedido é, pois, o direito à própria imagem (se o fosse, o titular nem poderia mostrar a ninguém uma fotografia de si próprio, nomeadamente incluí-la no seu bilhete de identidade), não o direito à sua exploração comercial. O que está em causa é apenas a exploração, durante um período determinado e com proveito económico para o próprio desportista, da imagem de desportista profissional de um futebolista, por meio dos retratos, filmes, desenhos ou outras formas de exibição que, apenas nessa qualidade e durante esse período, sejam produzidos com base na sua imagem, e não no que possa respeitar a todo e qualquer aspecto da sua vida íntima e privada. Ora, não se vê em que possa ofender a ordem pública a exploração comercial dessa imagem, com proveito económico para o próprio futebolista. O contrato é, por isso, válido e legalmente admissível.”
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Direitos de Personalidade
Direitos de personalidade são direitos atribuídos a todas as pessoas a partir do momento que nascem. São direitos gerais, extra patrimoniais e absolutos. Os direitos de personalidade são regulados pelo Art.º 70 e seguintes do Código Civil. O artigo 70.º nº1 diz o seguinte: “a lei protege os indivíduos contra qualquer ofensa ilícita ou ameaça de ofensa à sua personalidade física ou moral”. Os direitos de personalidade abrangem:         Direito ao nome; Direito à imagem; Direito à reserva sobre a intimidade da vida; Direito à vida; Direito à saúde física; Direito à integridade física; Direito à honra; Direito à liberdade física e psicológica.
Mas, o Código Civil não faz uma descrição trabalhosa dos direitos de personalidade.
A limitação voluntária dos direitos de personalidade (artigo 81.º) é possível, mas para ser válida tem de atender aos princípios da ordem pública.
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Direito à imagem
O direito à imagem é regulado pelo artigo 79.º do Código Civil e vem definir que o retrato da pessoa não pode ser exposto ou lançado no comércio sem o consentimento dela. Caso a pessoa retratada morra, depois da sua morte, a autorização cabe às pessoas designadas no artigo 71.º nº2, ou seja, o cônjuge sobrevivo ou qualquer descendente, ascendente, irmão, sobrinho ou herdeiro do falecido. No artigo 79.º nº2 do Código Civil, diz-nos os casos em que não será necessário a autorização da pessoa para que possa ser divulgada a sua imagem. Os casos em que isso não é necessário são os seguintes:    Na notoriedade da pessoa ou no cargo que desempenhe; Nas finalidades da reprodução, se forem policiais, judiciais, cientificas, didácticas ou culturais; No enquadramento da imagem em lugares públicos, ou factos de interesse público, ou que hajam decorrido publicamente.
O consentimento da pessoa retratada é dispensado, quando assim se justifiquem a sua notoriedade, o cargo que desempenhe, exigências de polícia ou de justiça, finalidades cientificas, didácticas ou culturais, ou quando a reprodução da imagem vier enquadrada na de lugares públicos, ou na de factos de interesse público, ou que hajam ocorrido publicamente. Então, a reprodução de uma imagem que não seja identificada não é ilícita, mas, a utilização da imagem de outrem já é ilícita, se, sendo a imagem anónima, basta que o sujeito seja reconhecido por um número restrito de pessoas. No nº3 do artigo 79.º vem dizer-nos o seguinte: “O retrato não pode, porém, ser reproduzido, exposto ou lançado no comércio, se do facto resultar prejuízo para a honra,
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reputação ou simples decoro da pessoa retratada”, ou seja, o número 3 vem impor limites ao regime excepcional previsto no número 2. Após uma pesquisa na internet, encontrei um caso de uma actriz Brasileira que teve a sua foto seminua publicada na capa de um jornal. O Supremo Tribunal de Justiça Brasileiro julgou esse caso e no artigo publicado na internet dizia o seguinte: “O Supremo Tribunal de Justiça Brasileiro julgou o caso de uma actriz brasileira, que teve sua foto seminua publicada na capa de um jornal de publicação diária, tirada numa praia onde usualmente praticava o nudismo, sem que tenha sido obtido seu consentimento. O facto de a actriz ter livremente consentido em expor sua nudez na praia não significa que tenha perdido o controlo da sua imagem e não possa opor-se a que essa imagem seja publicada na primeira página de um jornal ou noutro local qualquer. Além disso, concluiu no acórdão que não é a mesma coisa a exposição voluntária do corpo numa praia de nudismo ou sua exposição num jornal. Caso o jornal tivesse querido publicar uma simples fotografia da praia, na qual estivesse necessariamente abrangida aquela pessoa, a fotografia deveria ser tratada de modo que essa pessoa não fosse identificável nem reconhecível.” Neste caso, podemos verificar aquilo que referi em cima, sobre o direito à imagem.
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Limitações válidas ao abrigo do artigo 81.º do Código Civil
O artigo 81.º do Código Civil, número 1, diz-nos que “Toda a limitação voluntária ao exercício dos direitos de personalidade é nula, se for contrária aos princípios da ordem pública”, ou seja, se o contrato celebrado entre duas partes chocar a ordem pública, o contrato não poderá ser celebrado. Por exemplo, o Sr. António aceita despir-se num programa de televisão, exibido diariamente, num horário nobre. Não podemos considerar o contrato válido apenas porque o Sr. António aceitou a proposta do apresentador do programa de televisão. Este contrato poderá chocar a ordem pública, pois o Sr. António aparecerá despido na televisão e a um horário nobre, em que crianças poderão ver esse programa. Então, vamos ao artigo 81.º número 1 do Código Civil e podemos verificar que o contrato será inválido, a limitação voluntária ao exercício dos direitos de personalidade será nula, poispoderá chocar a ordem pública. O contrato não poderá ser celebrado. No número 2 do artigo 81.º diz o seguinte: “A limitação voluntária, quando legal, é sempre revogável, ainda que com obrigação de indemnizar os prejuízos causados às legítimas expectativas da outra parte”, ou seja, se alguma das partes quiser pôr fim ao contrato, terá que indemnizar a outra parte. Por exemplo, o Sr. João e o Sr. Miguel fazem um contrato, em que o Sr. João se compromete a ceder a sua imagem ao Sr. Miguel para exploração comercial. O contrato tinha a duração de um ano, ou seja, durante esse ano, o Sr. Miguel podia usar a imagem do Sr. João para exploração comercial. O Sr. João resolve revogar a limitação voluntária, com isto, o Sr. Miguel fica prejudicado. Então, o Sr. João terá que indemnizar o Sr. Miguel pelos prejuízos causados às legítimas expectativas deste.
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Explicação da conclusão do Tribunal
No Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 25 de Outubro de 2005, o futebolista AA, cedeu a exploração comercial da sua imagem enquanto desportista. O Tribunal, neste caso, considerou o contrato válido e legalmente admissível, visto que o contrato não choca a ordem pública e o desportista poderá tirar proveito económico deste contrato. O contrato é válido também porque o desportista cedeu livremente a exploração comercial da sua imagem, contudo, se este contrato, por alguma razão, choca-se a ordem pública, já seria considerado inválido, podemos verificar isto, no número 1 do artigo 81.º do Código Civil, que nos diz o seguinte: “Toda a limitação voluntária ao exercício dos direitos de personalidade é nula, se for contrária aos princípios da ordem pública”, ou seja, caso isto acontecesse, esse contrato já não poderia ser celebrado pelo desportista e pela empresa.
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Conclusão
De uma maneira sucinta, os Direitos de Personalidade adquirem-se a partir do nascimento de uma pessoa. Existem vários Direitos de Personalidade, tais como: - Direito ao nome; - Direito à imagem; - Direito à reserva sobre a intimidade da vida; - Direito à vida; - Direito à saúde física; - Direito à integridade física; - Direito à honra; - Direito à liberdade física e psicológica. De uma forma objectiva, o Direito à imagem é uma pessoa ter o direito de que não exponham a sua imagem sem o seu consentimento, salvo algumas excepções, como por exemplo, exigências de polícia ou de justiça, é o que nos diz o artigo 79.º do Código Civil.
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Bibliografia
  http://dadospessoais.net/ http://www.acores.com/
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