Buscar

Manual de nutrição do lactente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ma
nual de nutriçãoM
anu
al de nutrição
LactenteLactente
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
Disciplina: Nutrição Aplicada à Enfermagem
Recomendações de Nutrientes
A Organização Mundial da Saúde (2015) recomenda que, a partir dos 6 meses de
idade, seja introduzida à criança uma alimentação complementar ao leite materno
afim de suprir necessidades energéticas, proteicas e micronutrientes.
Tradicionalmente, os primeiros alimentos a
serem introduzidos são os cereais (Sociedade
Portuguesa de Pediatria, 2008). Eles são
fornecedores de hidratos de carbono e ainda de
proteína de origem vegetal (trigo), de ácidos
gordos essenciais (trigo, milho), de minerais
(fósforo: aveia, milho e cevada; magnésio e
cálcio: trigo) e vitaminas (B1 e B6: arroz). Devem
aparecer em quantidades maiores nas refeições,
principalmente nas papas, pois aumentam a
densidade energética.
Os produtos hortícolas e os tubérculos têm baixo valor energético (média entre 40 –
80 cal/ 100g) mas são importantes fontes de macronutrientes (exceto gordura) e
micronutrientes. Por exemplo: batata- vitamina B1; abóbora- zinco, magnésio e
potássio; alface- cobre e ácido fólico; agrião- vitamina C, fósforo, cálcio e ferro; etc.
Destaca-se que raízes e tubérculos podem substituir ou complementar cereais no
almoço e jantar, podendo ser consumidos também no café da manhã e no lanche, o
que é uma prática comum em várias regiões.
No grupo de fornecedores de proteínas de alto valor biológico temos as carnes,
miúdos e ovos. Carnes (seja branca ou vermelha) são uma importante fonte
nutricional de minerais de elevada disponibilidade (principalmente zinco e ferro), a
oferta deve ser parte da papa oferecida para a criança em forma triturada, desfiada ou
cortada em pedaços pequenos. Os miúdos também contém uma grande quantidade
de ferro e devem ser oferecidos para o consumo pelo menos uma vez na semana.
Outro elemento desse grupo é o ovo, que é um alimento extremamente versátil, rico
em proteínas, lipídios e ferro, deve ser introduzido a partir do 9° mês de vida, de
forma progressiva e lenta.
As frutas são importantes fornecedores de
vitaminas, minerais e fibras porém nunca
deverão constituir uma refeição pois não
possuem o volume necessário para suprir as
necessidades energéticas. Frutas ricas em
vitamina C devem preferencialmente ser
consumidas em simultâneo com legumes ricos
em ferro tais como feijão, ou cereais, pois
aumentam a absorção do ferro.
Os produtos hortícolas e os tubérculos têm baixo
valor energético (média entre 40 – 80 cal/ 100g)
mas são importantes fontes de macronutrientes
(exceto gordura) e micronutrientes. Por exemplo:
batata- vitamina B1; abóbora- zinco, magnésio e
potássio; alface- cobre e ácido fólico; agrião-
vitamina C, fósforo, cálcio e ferro; etc. Destaca-
se que raízes e tubérculos podem substituir ou
complementar cereais no almoço e jantar,
podendo ser consumidos também no café da
manhã e no lanche, o que é uma prática comum
em várias regiões.
Principais orientações alimentares
O Ministério da Saúde define dez passos para uma alimentação saudável:
1º passo: “Dar somente leite materno até
os seis meses, sem oferecer água, chás
ou qualquer outro alimento.”
2º passo: “A partir dos seis
meses, introduzir de forma lenta
e gradual outros alimentos,
mantendo o leite materno até os
dois anos de idade ou mais.”
3º passo: “Após seis meses, dar
alimentos complementares (cereais,
tubérculos, carnes, leguminosas,
frutas, legumes) três vezes ao dia, se
a criança receber leite materno, e
cinco vezes ao dia, se estiver
desmamada.”
4º passo: “A alimentação
complementar deve ser oferecida
de acordo com os horários de
refeição da família, em intervalos
regulares e de forma a respeitar o
apetite da criança.”
5º passo: “A alimentação complementar
deve ser espessa desde o início e oferecida
de colher; começar com consistência
pastosa (papas/purês) e, gradativamente,
aumentar a consistência até chegar à
alimentação da família.”
8º passo: “Evitar açúcar, café, enlatados,
frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos
e outras guloseimas nos primeiros anos
de vida. Usar sal com moderação.” 
9º passo: “Cuidar da higiene no
preparo e manuseio dos alimentos:
garantir o seu armazenamento e
conservação adequados.”
6º passo: “Oferecer à criança diferentes
alimentos ao dia. Uma alimentação
variada é uma alimentação colorida.” 
7º passo: “Estimular o consumo
diário de frutas, verduras e
legumes nas refeições.”
10º passo: “Estimular a criança doente e
convalescente a se alimentar, oferecendo
sua alimentação habitual e seus alimentos
preferidos, respeitando a sua aceitação.”

Outros materiais