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AULA PRÁTICA 2: DOSAGEM DE GLICOSE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUÍZ DE FORA
CAMPUS AVANÇADO GOVERNADOR VALADARES
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
BIOQUÍMICA XIII PRÁTICA
EMILY MEIRELES GONÇALVES
RAPHAEL ELLER FERREIRA MACHADO
TAINARA SOARES DOS SANTOS
AULA PRÁTICA 2: DOSAGEM DE GLICOSE
Profª. Maísa Silva
GOVERNADOR VALADARES
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUÍZ DE FORA
CAMPUS AVANÇADO GOVERNADOR VALADARES
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
BIOQUÍMICA XIII PRÁTICA
RAPHAEL ELLER FERREIRA MACHADO
TAINARA SOARES DOS SANTOS
AULA PRÁTICA 2: DOSAGEM DE GLICOSE
Atividade desenvolvida na disciplina Bioquímica XIII prática como requisito parcial para aprovação, a ser entregue no dia 19/11/2021.
GOVERNADOR VALADARES
2021
Sumário
1.INTRODUÇÂO	4
2. OBJETIVO	5
3.MATERIAIS, REAGENTES E EQUIPAMENTOS	5
4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	6
5.RESULTADOS	7
6. DISCUSSÃO	7
7.CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁRAFICAS	9
1.INTRODUÇÂO
Os carboidratos são as biomoléculas mais comumente encontradas na natureza, constituindo desde organismos mais complexos, como plantas, até organismos mais simples, como bactérias. Dentre os inúmeros compostos que são classificados como carboidratos, a D-glicose é de longe o monossacarídeo mais abundante. Além disso, a sacarose e a D-glicose são os dois carboidratos de baixa massa molecular, economicamente atrativos e produzidos em larga escala e que são propensos a modificações estruturais para a produção de novos compostos importantes do ponto de vista industrial. A D-glicose é um pó cristalino branco de sabor adocicado, inodoro, disponível comercialmente (CAS Nº. 50-99-7), apresenta fórmula C6H12O6 e peso molecular 180,16 g/mol. Vale destacar que a D-glicose é uma molécula polar e seu transporte, através da membrana, acontece por meio de difusão facilitada (a favor do gradiente de concentração) e dependente de proteínas transportadoras presentes na superfície das células (SILVA 2018). Segue a baixo a figura 1 a representação dos dois estereoisômeros da D-glicose:
Fonte: Silva et al, 2018.
A glicose é encontrada na natureza exclusivamente na configuração D, sendo também conhecida e comercializada como, D-glucose, dextrose, aldo-hexose, alfa-dextrose e alfa-D-glicose. É um monossacarídeo que em solução aquosa (T = 25°C), segundo dados experimentais, se encontra na forma piranosídica com um percentual de 99,6%, na forma furanosídica com 0,39%, e 0,01% em formas acíclicas. A ciclização da D-glicose acontece devido ao ataque nucleofílico intramolecular do par de elétrons do oxigênio do grupo hidroxila localizado no carbono 5 ao carbono carbonílico, levando a formação de um novo centro estereogênico (carbono quiral), denominado de carbono anomérico (C-1). Como resultado da formação do carbono anomérico são gerados dois estereoisômeros, denominados de anômeros, que diferem devido aposição espacial da hidroxila do carbono 1(SILVA 2018).
Uma das técnicas utilizadas para determinar a concentração da glicose em amostras de soro é a Colorimetria, esse método de análise é baseado na comparação de cores ou mais especificamente, à faixa de comprimento de uma cor com base em outra que é utilizada como padrão. Nesse processo, compara a cor produzida por uma reação química com uma cor padrão. De acordo com a intensidade do tom alcançado, infere-se a concentração da substância que está sendo analisada. Porém, o método mais seguro de se verificar a coloração de uma reação é através de um espectrofotômetro, equipamento laboratorial que compara a intensidade da cor obtida na reação com uma cor padrão, que geralmente é chamado de branco – que diz respeito à solução-padrão em que o espectrofotômetro detecta um valor igual a zero. Com base na reação química realizada, o resultado da espectrofotometria é apresentado em um gráfico, chamado de espectro, que fornece as informações de intensidade da cor com base no comprimento de onda da fonte de luz (CESAR,2021).
De acordo com o fabricante do Kit utilizado na prática (Kit Labtest- CAT. 84) tem como finalidade um sistema enzimático para a determinação da glicose no sangue, líquor e líquidos ascético, pleural, e sinovial por método cinético ou por ponto final. Nesse teste ocorre a seguinte reação: A enzima glicose oxidase oxida a glicose a ácido glucônico e peróxido de hidrogênio:
 
Glicose + O2 + H2O glicose oxidase (enzima) ácido glucônico + H2O2
Este peróxido formado reage com com 4-aminoantipirina e fenóis, sob a ação da peroxidase (POD), através de uma reação oxidativa de acoplamento formando uma antipirilqinonimina vermelha cuja intensidade de cor é proporcional a concentração de glicose na amostra. 
2H2O2 + 4 aminoantipirina + fenol POD (enzima) antipirilquininimina + 4 H2O
2. OBJETIVO
Determinar a concentração de glicose na amostra analisada.
3.MATERIAIS, REAGENTES E EQUIPAMENTOS
Materiais
· Espectrofotômetro;
· 3 Tubos de Ensaio;
· Ponteira de 1000 µL e de 100 µL;
· Pipeta automática de 1000 µL e de 100 µL;
· Pisseta;
· Água destilada;
· Vortex;
· Eppendorf;
· Becker de 50 mL;
· Banho maria;
· Pincel preto;
· Cronômetro.
Reagentes
- Componentes do kit:
· Padrão – Contém glicose 100 mg/dL e biocida não tóxico.
· Reagente de Cor – Contém tampão 50 mmo/L, pH 7,5; fenol 1 mmol/L; glicose oxidase 1100U/L; peroxidase 700 U/L; 4-aminoantipirina 290 µmol/L; azida sódica 0,05%; estabilizadores e surfactantes.
- Amostra contida no Eppendorf
4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
	Inicialmente, com o uso do pincel preto, marcou-se os 3 tubos de ensaio com uma letra para cada um, sendo elas A (Amostra), B (Branco) e P (Padrão), a seguir, despejou-se o reagente de cor em um Becker de 50 mL e assim, com o uso da pipeta automática de 1000 µL com a ponteira de 1000 µL acoplada, pipetou-se 1000 µL da amostra e transferiu-se 1000 µL para o tubo de ensaio A, B e P, logo após, com o uso da pipeta automática de 100 µL com a ponteira de 100 µL acoplada, pipetou-se 10 µL do padrão para o tubo de ensaio P, e ainda com o uso da pipeta de 100 µL, porém com uma outra ponteira de 100 µL, pipetou-se 10 µL da amostra para o tubo de ensaio A, e assim, colocou-se os três tubos de ensaio (A, B e P) no banho maria, na temperatura de 37°C, por 15 minutos. Passados 15 minutos de banho maria, ligou-se o espectrofotômetro e o colocou na amplitude de cor de 505 nm, a seguir, pegou-se o tubo de ensaio B e despejou-se a solução contida nele para a cubeta do espectrofotômetro e assim, colocou-se a cubeta dentro do espectrofotômetro, fechou-se a sua tampa e zerou-se o aparelho, feito isso, retirou-se a cubeta de dentro do espectrofotômetro, descartou-se a solução em uma vasilha de descarte e lavou-se a cubeta com água destilada, da mesma forma, lavou-se três vezes o tubo de ensaio B com água da torneira e uma vez com a água destilada contida na pisseta, feito isso, pegou-se o tubo de ensaio P e despejou-se a solução contida nele para a cubeta do espectrofotômetro e assim, colocou-se a cubeta dentro do espectrofotômetro, fechou-se a sua tampa e anotou-se a absorbância da solução padrão, e assim repetiu-se o processo de descarte e limpeza tanto da cubeta quanto do tubo de ensaio feito anteriormente, em seguida, realizou-se o mesmo procedimento feito com o tubo de ensaio P, desde o despejo de sua solução à cubeta e anotação da absorbância da solução até a sua lavagem. Por fim, realizou-se os cálculos necessários para se encontrar a concentração da amostra por meio da absorbância do padrão e da amostra, e assim, finalizou-se o procedimento.
5.RESULTADOS
Os valores de absorbância encontrados foram de:
· Solução padrão - 0,293;
· Solução da amostra - 0,383.
	Para se encontrar a concentração da amostra, utilizou-se do seguinte cálculo:
 0,293 – 100 mg/dL
 0,383 – X
	Assim:
X = 38,3/0,293
X = 130,71 mg/dL
O valor da medição da glicose foi de: 130, 71mg/dL
6. DISCUSSÃO
É importante ressaltar que a amostra de sangue deve ser obtida após jejum de no mínimo 8 horas ouem menor tempo de acordo com recomendação médica.
Valores de referência: Plasma (jejum de 8 horas)
	Idade
	mg/dL
	Prematuro
	20 a 60
	0 a 1 dia
	40 a 60
	> 1 dia
	50 a 80
	Crianças e adultos
	65 a 99
Fonte: Autores do trabalho.
 O resultado obtido nessa prática foi de 130, 71mg/dL, indicando que o método atende a especificação desejável para o erro total (6,9 %) baseada nos componentes da Variação Biológica, segundo a bula do Kit de glicose. 
 De acordo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a glicose em jejum (mg/dL) ≥ 126 confirma a positividade de diagnóstico de DM. Método de HbA1c deve ser o padronizado. Na ausência de sintomas de hiperglicemia, é necessário confirmar o diagnóstico pela repetição de testes. Valores elevados de glicose ocorrem nos vários tipos de diabetes primárias, nos estados de intolerância à glicose e nas diabetes secundárias à várias doenças (hipertireoidismo, hiperpituitarismo, hiperadrenocorticismo, etc.).
Valores diminuídos de glicose ocorrem nas hipoglicemias que podem ser devidas a várias causas. Quando a ocorrência de sintomas de hipoglicemia é relacionada à alimentação, duas formas de hipoglicemia podem ser definidas: hipoglicemia do jejum e pós-prandial.
As causas mais comuns de hipoglicemia do jejum são: hiperinsulinismo endógeno (insulinoma e sulfonilureia), hiperinsulinismo exógeno (factício), tumores extrapancreáticos, síndrome autoimune (formação espontânea de anticorpos para receptores da insulina), insuficiência suprarrenal e ou hipofisária, doença hepática grave e alcoolismo. A hipoglicemia pós-prandial dependendo da história clínica e da resposta ao teste oral de tolerância à glicose, é classificada em hipoglicemia alimentar, hipoglicemia do diabético tipo II e do paciente com intolerância à glicose, hipoglicemia funcional ou reativa.
 
7.CONCLUSÃO
A determinação de enzimas no laboratório clínico tem uma grande aplicação para o diagnóstico, prognóstico e acompanhamento da terapia de diversas patologias. As determinações enzimáticas contribuem significativamente para estabelecer a causa, localização e grau de extensão da lesão, para fazer o controle do tratamento e ainda para determinar a cura. Assim sendo, as dosagens enzimáticas são extremamente importantes para a compreensão e controle de inúmeras doenças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁRAFICAS
CESAR, E. B. Avaliação de técnicas de colorimetria para quantificação de concentração aplicadas à engenharia química. 2021. TCC. Engenharia Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). 2021.
SILVA, R. O.; FREITAS FILHO, J. R.; FREITAS, J. C. R. D-Glicose, uma Biomolécula Fascinante: História, Propriedades, Produção e Aplicação. Rev. Virtual Quim. 10 (4), 875-891. 2018
GLICOSE Liquiform. Instruções de uso. Ref.:133. MS 10009010236 Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1AyAcKdXZvrjb2FkZy_uFSfJSwFVvdW5G/view Acessado em nov. de 2021. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Ed. Cient. Clannad. Diretrizes 2019- 2020. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wpcontent/uploads/2020/02/Diretrizes-SociedadeBrasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf Acessado em nov. de 2021.

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