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Dalton Willians S Arandas - Medicina 1 SAÚDE COLETIVA VIGILÂNCIA EM SAÚDE A atual política de saúde vigente no Brasil é o Sistema Único de Saúde sendo seu modelo de saúde, o de vigilância em saúde, que basicamente vigia a população para ela não adoecer. Antes da reforma sanitária o modelo de saúde era o biomédico que é curativo e se pautava em curar as doenças. Para cumprir esse modelo de saúde atual é necessário ter alguns tipos de vigilâncias tendo uma gama de tipos, sendo as três principais as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Epidemiologia vem do conceito de ciência que estudo o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a frequência, a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle e erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. É responsável por ver a quantidade de doenças na população. E além de fazer essa observação essa vigilância avisa os órgãos de gestão em situações de alerta. Existem alguns hospitais importantes chamados de hospitais sentinelas que são locais que recebem um fluxo muito grande de pessoas e a vigilância observa se há o aparecimento de casos de doenças compulsórias (que são consideradas doenças que tem alta mortalidade, prevalência, dentre outros fatores) para refrear epidemias, endemias e pandemias de maneira mais rápida e eficaz. Um dos propósitos da vigilância epidemiológica é fornecer orientação técnica para os gestores (para que os gestores planejem ações e promovam políticas públicas), auxiliando na execução de ações de controle de doenças e agravos, através da disponibilidade de informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças, bem como os fatores que as condicionam, numa área geográfica ou população definida. VIGILÂNCIA AMBIENTAL Diversos programas, planos e práticas propostos pelo setor saúde envolvem aspectos ambientais. As ações de saneamento têm concentrado o maior interesse do setor entre as intervenções de saúde de cunho ambiental. O artigo 200 da Constituição Federal e a Lei 8080/90, art. 6º, inciso II, incluem no campo de atuação do SUS a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento. E basicamente a vigilância ambiental em saúde trabalha com fatores biológicos e não biológicos. A Vigilância Ambiental divide-se em duas subáreas: • Vigilância e controle de Fatores de Riscos Biológicos (vetores, hospedeiros e reservatórios, animais peçonhentos); • Vigilância e Controle de Fatores de Riscos Não-Biológicos (água de consumo humano, contaminantes ambientais, desastres naturais e acidentes com produtos perigosos). Essa divisão não significa dissociação entre as áreas. É importante a integração entre ambas. VIGILÂNCIA SANITÁRIA É uma vigilância com campo de atuação complexo, interdisciplinar e atua sobre fatores de risco associados a produtos, insumo e serviços relacionados com a saúde, com o ambiente e o ambiente de trabalho, com a circulação internacional de transportes, cargas e pessoas. E basicamente é responsável por interditar estabelecimentos que possam trazer riscos à saúde das pessoas, sendo esses estabelecimentos das diversas atividades econômicas não só relacionados a alimentos. E é a única vigilância com poder de polícia que pode fechar estabelecimentos sem precisar de um aval judicial. Esse poder de polícia está no âmbito de ações que restringem e condicionam as atividades particulares, individuais, em nome da proteção do interesse coletivo e social. O Estado pode punir quem desrespeita as normas determinadas pela Vigilância Sanitária, em nome da proteção da saúde da população. Até 1988, o Ministério da Saúde definia a Vigilância Sanitária como “um conjunto de medidas que visam elaboras, controlar a aplicação e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário relativo a portos, aeroportos e fronteiras, medicamentos, cosméticos, alimentos, saneantes e bens, respeitada a legislação pertinente, bem como o exercício profissional relacionado com a saúde.”
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