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Alexia S. Menezes RESUMO DO ARTIGO “EFICÁCIA DA FONOTERAPIA EM DISFAGIA NEUROGÊNICA USANDO A ESCALA FUNCIONAL DE INGESTÃO POR VIA ORAL (FOIS) COMO MARCADOR" ● É através da alimentação que o ser vivo se mantém hidratado e nutrido. Esse processo, por sua vez, é dividido em partes, sendo uma dessas denominada deglutição. Alterações pertencentes a essa fase do processo alimentar são englobadas no distúrbio conhecido como disfagia. ● Esse transtorno pode impossibilitar a alimentação de maneira plena e, assim, prejudicar o estado nutricional do indivíduo. Dentre as estratégias que podem ser aplicadas como forma de garantir a nutrição e hidratação adequada encontram-se os tratamentos cirúrgicos, medicamentosos, as vias alternativas de alimentação e terapia de reabilitação da deglutição, realizadas por meio de técnicas e exercícios. ● Entretanto, são poucos os estudos que atestam a eficácia (retorno da alimentação por via oral, com segurança e valor nutricional) da terapia de reabilitação da deglutição, principalmente nos pacientes com acometimentos neurológicos. ● Sendo assim, o estudo explicitado no artigo utilizado como referência se propõe a avaliar a eficácia da terapia fonoaudiológica e a interferência de fatores de risco para a disfagia, nos indivíduos que encontram-se em internação, com doença neurológica e sintoma de disfagia. ● A escala funcional de ingestão por via oral (FOIS) foi utilizada como base para monitorar a evolução da alimentação segura por via oral. ● Os dados analisados foram obtidos através de informações contidas no prontuário de 49 pacientes com diagnóstico de disfagia orofaríngea (DOF) e comprometimento neurológico, sendo esses divididos em dois grupos: em um encontravam-se os pacientes com lesões encefálicas adquiridas, e em outro os que apresentavam diagnóstico de doenças degenerativas. Tendo sido ambos os grupos atendidos em um Hospital Geral. ● Os resultados encontrados comprovaram que os pacientes em que foi realizado um programa de reabilitação da disfagia houve aumento no nível de ingestão de alimentos por via oral, evidenciando, assim, saldo positivo quanto à realização da fonoterapia. Entretanto, o contrário foi encontrado nos pacientes que apresentaram ausência de resposta a comandos verbais simples. ● Por fim, quanto aos fatores de risco para disfagia como uso de traqueostomia e idade não apresentaram diferenças significativas, quando analisados. No entanto, pacientes que apresentaram dependência respiratória ou maior idade correspondem ao grupo que obtiveram maior tendência a não melhora. Alexia S. Menezes REFERÊNCIA: FURKIM, Ana Maria; SACCO, Andréa Baldi de Freitas. Eficácia da fonoterapia em disfagia neurogênica usando a escala funcional de ingestão por via oral (FOIS) como marcador. Revista Cefac, v. 10, p. 503-512, 2008.
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