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CONCEITO:
Ocorre a estipulação em favor de terceiros quando no contrato celebrado entre duas pessoas, denominadas estipulante e promitente, convenciona-se que a vantagem resultante do ajuste reverterá para terceira pessoa, alheia a formação do vínculo contratual.
Estipulação em favor de terceiros
ESTIPULANTE;
PROMITENTE;
BENEFICIÁRIO: deste não se exige a capacidade
PARTES NA ESTIPULAÇÃO DE TERCEIROS
Os contratos geram efeitos apenas entre as partes, nos limites impostos pela lei e pelo exercício da autonomia privada.
A regra geral é, portanto, que os contratos produzem efeitos tão-somente aos contratantes, excluindo todos aqueles alheios à avença. No entanto, situações há em que os efeitos do contrato alcançarão terceiros, tornando-os interessados na relação contratual. Tais efeitos podem lhes ser benéficos ou prejudiciais.
Princípio da relatividade dos efeitos contratuais
Quando maléficos (contrato em prejuízo de terceiros), pode o terceiro interessado opor-se, por legitimação ordinária ou extraordinária, para resguardar seus direitos. Ex: evicção (perda da coisa em virtude de sentença judicial, que a atribui a outrem por causa jurídica preexistente ao contrato).
É possível, porém, que os efeitos sejam em benefício do terceiro interessado, situação em que há estipulação em favor de terceiro.
EFEITOS
É contrato sui generis, porque a prestação é realizada em benefício de quem não participa da avença. Ex. seguro de vida.
É também consensual e de forma livre. O terceiro deve ser determinável, podendo ser futuro, como prole eventual. A gratuidade do benefício é essencial, não podendo ser imposta contraprestação ao terceiro
NATUREZA JURÍDICA
Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não inovar nos termos do art. 438.
PREVISÃO LEGAL – ART. 436 A 438,CC
Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.
O terceiro interessado pode aceitar ou recusar o benefício que recebe. Uma vez aceitando, deve se submeter às regras contratuais. Ao direito de exigir o cumprimento da obrigação estipulada, concorrem, regra geral, o estipulante e o beneficiário. Entretanto, pode o estipulante determinar que tal direito seja exclusivo do beneficiário – nessa circunstância, o estipulante não pode mais praticar qualquer ato que importe em perda ou diminuição do direito subjetivo do terceiro interessado em receber o benefício ajustado.
PREVISÃO LEGAL – ART. 436 A 438,CC
a)    Antes da aceitação do beneficiário. Nesta fase, o estipulante pode revogar a qualquer tempo o benefício.
b)    Depois da aceitação do beneficiário. Nesta fase, a estipulação torna-se irretratável, excetuando somente a situação descrita no art. 438.
 
Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.
Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.
MOMENTOS
Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.
Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.
Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.
Promessa de fato de terceiro
A promessa de fato de terceiro é fonte de uma obrigação de fazer, qual seja, fazer com que uma pessoa integre relação jurídica com outra. Em outras palavras, o devedor tem a obrigação de convencer que terceiro celebre negócio jurídico (facere) com o credor. O adimplemento dessa obrigação, portanto, ocorre com a formação da relação jurídica entre o terceiro e o credor (da relação originária), motivo pelo qual o devedor (aquele que prometeu fato de terceiro) não se compromete com o cumprimento do negócio celebrado com o terceiro.
Promessa de fato de terceiro
Trata-se de obrigação de fazer que, não sendo executada, resolve-se em perdas e danos. Aquele que promete fato de terceiro assemelha-se ao fiador, que assegura a prestação prometida. 
OBSERVAÇÕES

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