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Exercícios Imperialismo e Neocolonialismo

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Exercícios de Imperialismo e Neocolonialismo 
Parte 1 
1) Imperialismo e Neocolonialismo: (Unicamp/2014) Um motivo para a melhoria 
da dieta ao longo do século XIX era que chegavam cada vez mais alimentos do 
que chamamos de “periferia” da Europa, denominação vaga que engloba a Rússia 
e a Europa do Leste, como também das zonas de abastecimento do Novo e do 
Velho Mundo. Grande parte da Europa acabou por beneficiar-se dessas 
importações, mas os países mais necessitados desses produtos eram aqueles 
onde a industrialização e o desenvolvimento urbano ocorreram com maior 
ímpeto, ou seja, Grã-Bretanha, os Países Baixos e a Alemanha. Do Novo Mundo 
chegavam o açúcar, o café e o cacau, e da China, do Ceilão e da Índia chegavam 
o chá e o arroz. 
(Adaptado de Norman J. G. Pounds, La Vida Cotidiana: historia de la cultura 
material. Barcelona: Editorial Crítica, 1992, p. 507- 509.) 
a) Explique a relação entre o processo de industrialização e importação de 
alimentos na Europa. 
b) Por que a dieta europeia melhorou ao longo do século XIX? 
2) (PUC-RS/2014) De 1870 a 1914, o sistema internacional, assim como as 
estruturas socioeconômicas e políticas internas das principais potências 
capitalistas conheceram profundas transformações. Entre essas transformações, 
NÃO se pode apontar 
a) o surgimento de novos Estados-Nação. 
b) a ampliação de áreas submetidas à colonização. 
c) o estabelecimento do sistema de alianças internacionais concorrentes. 
d) a aceleração do processo de concentração de capital. 
e) o enfraquecimento dos mecanismos de intervenção econômica do Estado. 
 
 
3) Imperialismo e Neocolonialismo: (PUC-SP/2014) O fato maior do século XIX é 
a criação de uma economia global única, que atinge progressivamente as mais 
remotas paragens do mundo, uma rede cada vez mais densa de transações 
econômicas, comunicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas, ligando 
os países desenvolvidos entre si e ao mundo não desenvolvido. Eric Hobsbawm. 
A era dos Impérios. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, p. 95. 
O processo histórico descrito no texto corresponde ao: 
a) avanço da indústria chinesa, que superou a concorrência comercial dos países 
do Ocidente e passou a monopolizar os mercados consumidores da Europa e da 
América. 
b) estabelecimento de clara hegemonia política e militar soviética, nos tempos da 
Guerra Fria, sobre o Leste europeu e o Sul e Sudeste do continente asiático. 
c) imperialismo norte-americano, que impôs seu domínio econômico-financeiro 
sobre a América, a Europa Ocidental e parte do continente africano. 
d) sucesso das políticas neoliberais de ampliação da produção industrial e dos 
mercados consumidores, que permitiram o rompimento das barreiras 
alfandegárias mesmo nos países socialistas da Ásia. 
e) expansionismo europeu sobre o Pacífico, a Ásia e a África, que impôs o controle 
político e comercial de potências ocidentais a diversas partes do mundo. 
4) Imperialismo e Neocolonialismo: (UPE/2014) O último Estado independente da 
Índia, o reino de Panjab, foi conquistado no período de 1846- 1848; daí por 
diante, a dominação inglesa se estendeu por todo o território. Apesar da 
completa sujeição em que se encontravam reinos e Estados, o povo indiano 
empreendeu vários esforços para recobrar a liberdade. 
Sobre a dominação inglesa na Índia, assinale a alternativa CORRETA. 
a) As revoltas pela libertação nacional da Índia obtiveram pleno êxito no século 
XIX, devolvendo a independência ao país em 1898. 
b) A Grande Revolta de 1857-1858 foi promovida pela classe liberal indiana, 
preocupada em recuperar seus poderes perdidos para o proletariado inglês. 
c) Durante a segunda metade do século XX, a Índia foi, de fato e de direito, uma 
possessão britânica, gerida para seu exclusivo interesse. 
d) A Índia oferecia um mercado de monopólio à Inglaterra no momento em que 
esta se encontrava em plena expansão industrial. 
e) A administração inglesa colonial vetou que indianos assumissem qualquer 
cargo na administração pública. 
5) Imperialismo e Neocolonialismo: (Enem PPL/2013) A Inglaterra deve governar 
o mundo porque é a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais 
não são dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e continuar ligadas a 
ela. Somos dominantes, porque temos o poder (industrial, tecnológico, militar, 
moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante. SAID, E. 
Cultura e imperialismo. 
São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado). 
O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para 
dominação de regiões na África e na Ásia, a partir de 1870. Tais argumentos 
justifcavam suas ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma: 
a) cruzada religiosa. 
b) catequese cristã. 
c) missão civilizatória. 
d) expansão comercial ultramarina. 
e) política exterior multiculturalista. 
 
6) Imperialismo e Neocolonialismo: (UFSM/2013) Analise o fragmento a seguir. 
A primeira grande fome registrou-se entre os anos de 1800 e 1825 e matou 1,4 
milhão de pessoas. De 1827 a 1850, morreram de fome cinco milhões de pessoas. 
Entre 1875 e 1900, a Índia sofreu dezoito grandes epidemias de fome que 
mataram 6 milhões de pessoas. Em 1918, houve mais de oito milhões de mortos 
por desnutrição e gripe. 
Fonte: BRUIT, Héctor, in VICENTINO, Cláudio. História Geral: ensino médio. São 
Paulo: Scipione, 2006. p. 356. 
Essas acentuadas perdas humanas foram consequência da desestruturação da 
economia tradicional e da imposição de novos padrões de produção e consumo 
durante o período em que a Índia esteve sob a dominação colonial do(a): 
a) China. 
b) Império Otomano. 
c) França. 
d) Inglaterra. 
e) Império Russo. 
7) (PUC-RS/2013) Considere as afrmações sobre o Imperialismo e o 
Neocolonialismo na segunda metade do século XIX e princípio do século XX. 
I. A chamada Segunda Revolução Industrial é o fenômeno econômico 
condicionante do neocolonialismo, à medida que amplia, nos países 
industrializados, a necessidade de fontes externas de matérias-primas, bem como 
de novas áreas fornecedoras de mão de obra escrava em larga escala. 
II. A descoberta de diamantes no Transvaal (1867) e de ouro e cobre na Rodésia 
(1889) motivaram os países industrializados da Europa a tentar garantir domínio 
exclusivo sobre parcelas do continente africano. 
III. A Conferência de Berlim (1885-1887), convocada por Otto Von Bismarck, fxou 
regras para a chamada partilha da África, as quais favoreceram a Alemanha e a 
Itália recém-unificadas, que assim compensaram seu ingresso tardio na corrida 
imperialista. 
IV. O Japão e os Estados Unidos, como potências não europeias, participaram 
ativamente da corrida imperialista, buscando estabelecer áreas de influência 
colonial ou semicolonial, em guerras contra a Rússia e a Espanha, 
respectivamente. 
Estão corretas somente as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I, III e IV. 
8) Imperialismo e Neocolonialismo: (UPE/2013 – modificado) 
Com nos conteúdos referentes ao neocolonialismo, analise as seguintes 
afirmações: 
I. Podemos afirmar que os pés do capitalista estão assentados sobre as duas 
únicas possessões inglesas na África: Egito e África do Sul. 
II. A projeção do personagem em relação ao continente expressa também a 
dimensão do interesse da Inglaterra pelos territórios africanos. 
III. Os países europeus dividiram a África entre si, respeitando suas especificidades 
étnicas, religiosas e linguísticas. 
IV. O Canal de Suez pode ser considerado uma consequência da presença inglesa 
na África. 
V. O preconceito dos ingleses com os africanos foi de tal monta que deixou 
marcas até o presente, como o Apartheid na África do Sul. 
Estão CORRETAS 
a) I, II e III. 
b) I, II e V. 
c) II, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV. 
9) (UFSM/2013) Analise e complete o esquema histórico correspondente ao 
mundo do final do século XIX einício do século XX. 
https://exerciciosweb.com.br/historia/historia-mundial/exercicios-de-historia-sobre-os-estados-unidos-e-o-decada-de-80/
 
Completam o quadro superior e inferior do esquema histórico, respectivamente, 
os seguintes conceitos: 
a) Mercantilismo e Iluminismo. 
b) Imperialismo e Racismo. 
c) Colonialismo e Destino Manifesto. 
d) Capitalismo e Predestinação. 
e) Globalização e Neoliberalismo. 
Parte 2 
1. (Cftmg 2020) Observe a imagem abaixo. 
https://exerciciosweb.com.br/historia/historia-mundial/mercantilismo-questoes-gabarito/
https://exerciciosweb.com.br/historia/lista-de-exercicios-sobre-o-iluminismo/
 
Considerando os elementos dessa imagem e o processo histórico de conquista 
e colonização no continente africano, afirma-se que: 
I. A "civilização" é representada por homens brancos, soldados e trabalhadores, que 
rejeitam a igualdade com os nativos. 
II. O “barbarismo” é representado por homens negros, seminus, que oferecem 
resistência desorganizada aos invasores. 
III. A ocupação britânica da África contou com esforços militares e de propaganda 
ideológica. 
IV. A dominação europeia desse continente utilizou-se de alianças com lideranças 
políticas locais. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e IV. 
2. (CPS 2020) Oficialmente, a Conferência de Berlim, realizada entre 
novembro de 1884 e fevereiro de 1885, na Alemanha, serviria para garantir a 
livre circulação e comércio na bacia do rio do Congo e no rio Níger, bem como 
o compromisso das potências europeias de lutar pelo fim da escravidão no 
Continente. 
Entretanto, o maior objetivo das negociações era 
https://1.bp.blogspot.com/-_N5pw5fWwuw/YAXJZW0jZCI/AAAAAAAAQQw/Su6ptVLEzRAPTxrA0EHunA1ZqbxBX1hdACLcBGAsYHQ/s596/Do%2BCabo%2Bao%2BCairo.png
a) garantir os direitos portugueses de colonização sobre toda a área que se estende 
entre Angola e Moçambique, na África Austral, já que Portugal foi o primeiro país 
a se instalar nos territórios africanos. 
b) resolver os conflitos entre as potências europeias, que tinham interesse em 
adquirir a maior extensão de territórios e possessões na África, continente rico 
em recursos naturais e em matérias-primas. 
c) concretizar os planos de Martinho Lutero que, no contexto da Reforma 
Protestante, preconizou a conversão dos povos africanos ao cristianismo 
evangélico. 
d) apoiar a expansão do Partido Nazista alemão com a anexação de novos territórios 
e, consequentemente, de novos cidadãos para a formação do III Reich. 
e) impedir a participação dos países emergentes da América do Sul no comércio de 
longa distância de produtos como ouro, diamantes e marfim. 
3. (Fgv 2020) [...] no final do século XIX [...] discursos “científicos” estabelecem, 
a partir de características físicas e culturais, uma classificação dos povos e 
uma desigualdade das raças. [...] Mas são sobretudo as revistas de geografia e 
de etnografia que influenciam os colonos, ao refletir sobre os melhores 
métodos para “civilizar nossos negros”. Considera-se, de fato, que os povos 
que não pertencem à “raça” branca são atrasados, infantilizados. 
(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017.) 
Considerando o texto e conhecimentos sobre a história europeia do final do 
século XIX, pode-se concluir que 
a) as argumentações ideológicas procuravam legitimar socialmente projetos 
expansionistas. 
b) as afirmações da antropologia científica refutavam os artigos dos periódicos de 
grande circulação. 
c) as anexações de territórios estavam desvinculadas de interesses econômicos dos 
Estados conquistadores. 
d) as trocas culturais entre as nações eram vistas como a comprovação da 
diversidade social da humanidade. 
e) as potências pretendiam fortalecer militarmente os povos dominados por meio 
da medicina tropical. 
4. (Ufrgs 2020) Durante anos [...], os quenianos foram educados em inglês, 
desde a creche até a universidade. Não é complicado imaginar o quão difícil 
que deve ter sido para todas aquelas crianças. Sua educação em inglês 
provocava uma fratura entre a língua que usavam em suas casas e a língua que 
usavam nas escolas, com a qual conceitualizavam o mundo. Na atualidade, há 
toda uma geração de jovens quenianos que vivem entre dois mundos. Têm um 
domínio perfeito do inglês, mas a cultura majoritária do Quênia pós-colonial, 
na qual vivem e trabalham, não é de fala inglesa. 
Ngūgī wa Thiong’o. Desplazar el centro. La lucha por las libertades culturales. Barcelona: Rayo Verde, 2017. p. 164. 
Assinale a alternativa que, segundo o texto, indica uma das principais 
consequências do colonialismo europeu no continente africano. 
a) A imposição do conhecimento de várias línguas para a inserção de africanos no 
mundo globalizado. 
b) A precarização da educação formal que impossibilita a correta formação para o 
mercado de trabalho. 
c) A negação, por parte dos africanos, de conceitualizar o mundo, a partir das línguas 
nativas, no contexto pós-colonial. 
d) A experiência de intercâmbio promovida pelas antigas colônias, permitindo que 
os africanos tenham dupla cidadania. 
e) A distância entre as formas culturais das sociedades africanas e o caráter 
eurocêntrico da formação escolar colonial. 
5. (Fatec 2020) Tinha cinco metros o mapa que dominou o encontro, que teve 
lugar na Chancelaria do Reich. Mostrava o continente, com rios, lagos, nomes 
de alguns locais e muitas manchas brancas. 
Quando a Conferência chegou ao fim, depois de mais de três meses de 
discussões, ainda havia grandes extensões do continente onde nenhum 
europeu tinha posto os pés. 
Representantes de diversos países deslocaram-se a convite do chanceler 
alemão Otto von Bismarck para dividirem o continente entre si, “em 
conformidade com o direito internacional”. Com duas exceções, todos os 
Estados que hoje compõem o continente foram divididos entre as potências 
coloniais poucos anos após o encontro. Muitos historiadores consideram que 
a Conferência foi o fundamento de futuros conflitos internos no continente. 
<https://tinyurl.com/y4z6b4j7> Acesso em: 15.10.2019. Adaptado. 
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a conferência a que o 
texto se refere e o processo histórico que se iniciou a partir dela. 
a) Conferência de Verdun, cujo tratado final dividiu a Europa ocidental entre os 
herdeiros de Carlos Magno, no início do século X. 
b) Conferência de Tordesilhas, cujo tratado final dividiu os territórios da América 
entre Portugal e Espanha no final do século XV. 
c) Conferência de Madri, que tinha por objetivo rever as determinações de 
Tordesilhas, cujo tratado vinha sendo desrespeitado desde meados do século 
XVI. 
d) Conferência de Berlim, que dividiu o território do continente africano entre as 
principais potências mundiais do final do século XIX. 
e) Conferência de Versalhes, que separou a Alemanha e sua capital, Berlim, nas 
partes Oriental e Ocidental em meados do século XX. 
6. (Unesp 2019) O mapa representa a divisão da África no final do século XIX. 
Essa divisão 
 
a) persistiu até a vitória dos movimentos de descolonização da África, ocorridos nas 
duas primeiras décadas do século XX. 
b) foi rejeitada pelos países participantes da Conferência de Berlim, em 1885, por 
considerarem que privilegiava os interesses britânicos. 
c) incluiu áreas conquistadas por europeus tanto durante a expansão marítima dos 
séculos XV-XVI quanto no expansionismo dos séculos XVIII-XIX. 
d) foi determinada após negociação entre povos africanos e países europeus, 
durante o Congresso Pan-Africano de Londres, em 1890. 
e) restabeleceu a divisão original dos povos africanos, que havia sido desrespeitada 
durante a colonização europeia dos séculos XV-XVIII. 
7. (Cftmg 2019) Tanto a partilha como a ocupação efetiva do continente 
africano foram impulsionadas pela concorrência entre várias economias 
industriais, buscandoobter e preservar mercados, e pela pressão econômica 
de 1880, que desencadeou o expansionismo europeu. 
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula. São Paulo: Editora Selo Negro, 2005. p. 71. (Adaptado). 
O trecho refere-se à etapa de expansão do capitalismo pelo mundo marcada 
pela(o) 
a) acumulação de ouro e prata para financiar o desenvolvimento industrial 
europeu. 
b) incentivo aos investimentos financeiros para especular nas economias 
europeias. 
https://1.bp.blogspot.com/-SMWRhTgHv3c/YAXJ8DTZJmI/AAAAAAAAQQ4/tUUyk4SIcmU2duMdPSNbd7zYbVKV0h_UACLcBGAsYHQ/s460/Divis%25C3%25A3o%2Bda%2B%25C3%2581frica%2Bno%2Bfinal%2Bdo%2Bs%25C3%25A9c.%2BXIX.png
c) ampliação das iniciativas imperialistas para assegurar maiores lucros às 
empresas europeias. 
d) crescimento do tráfico atlântico de escravos para garantir a ocupação de 
territórios não europeus. 
8. (Unioeste 2019) Analise a afirmação abaixo: 
Definir a diferença entre partes avançadas e atrasadas, desenvolvidas e não 
desenvolvidas do mundo, é um exercício complexo e frustrante, pois tais 
classificações são por natureza estáticas e simples, e a realidade que deveria 
se adequar a elas não era nenhuma das duas coisas. 
HOBSBAWM, E. J. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p. 46. 
 
A menção do autor se remete às justificativas, muitas vezes apontadas, sobre 
a ocupação imperialista na África e Ásia nos séculos XIX e XX. Sua indicação 
sugere certa complexidade a esse processo. Portanto, permite que façamos as 
seguintes afirmações, EXCETO: 
a) O apartheid na África do Sul foi uma proposta de superação da segregação e a 
supremacia holandesa e inglesa. Após 70 anos do início dessa prática, a população 
sul-africana se tornou exemplo mundial na construção de um país após domínios 
estrangeiros. 
b) A experiência do Timor Leste é significativa para observarmos a dificuldade de 
garantir a autonomia de uma nação. Pois, essa região permaneceu como território 
português até meados da década de 1970 e, após isso, os timorenses lutaram 
contra o domínio da Indonésia até início do séc. XXI, dizimando grande parte da 
população. 
c) A morte de Gandhi, há 70 anos, – após a independência e perda de territórios 
indianos na constituição de outros países – é expressão da luta estabelecida pela 
independência e, também, os limites dessa conquista. 
d) A Guerra Fria impulsionou determinadas ações para a independência, as quais 
foram promovidas tanto pelos Estados Unidos quanto pela União Soviética. 
Entretanto, a Conferência de Bandung, em meados do séc. XX, procurava garantir 
o não-alinhamento e preservar interesses das nações afro-asiáticas. 
e) A tensão vivenciada frente ao grande número de civis mortos e os abusos 
cometidos tanto na ocupação estrangeira quanto no processo de independência 
causaram imensos problemas para a reestruturação dessas nações, uma vez que 
todos eles estenderam esses conflitos às guerras civis estabelecidas 
posteriormente. 
9. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2019) Analise os mapas. 
 
 
https://1.bp.blogspot.com/-fdsFSPgYU2Y/YAXKZe4D7EI/AAAAAAAAQRE/fKGfJhhDipIOv-_tNdJ9Zg_QLaNtDR3lACLcBGAsYHQ/s481/Mapa%2B1.png
 
A partir de seus conhecimentos e da comparação entre os dois mapas, pode-
se afirmar que 
a) a partilha do continente africano ocorreu no início do século XIX, assegurando o 
equilíbrio entre as áreas territoriais controladas pelas potências europeias. 
b) o processo de libertação da África do domínio colonial europeu desenvolveu-se 
no decorrer do século XIX, a partir de acordos diplomáticos com as potências 
europeias. 
c) a ocupação do centro africano ocorreu no decorrer do século XIX e reafirmou a 
hegemonia das mesmas potências europeias que já colonizavam o litoral do 
continente. 
d) a ocupação principal da África ocorreu no decorrer do século XIX, culminando 
com a partilha do continente pelas potências europeias. 
e) o avanço da ocupação europeia para o centro do continente africano foi pacífico 
e de natureza semelhante à dominação do litoral no princípio do século XIX. 
10. (Unicamp 2019) Os viajantes, missionários, administradores coloniais e 
etnógrafos europeus, no passado, tenderam a fundir múltiplas identidades em 
um único conceito de tribo. O uso da palavra tribo para descrever as 
sociedades africanas surgiu de um desejo de enaltecer o Estado-nação, ao 
mesmo tempo em que sugeria a inferioridade inerente de outros. Em resumo, 
conotava políticas primitivas que eram menos desenvolvidas do que as 
políticas dos Estados-nação. 
(Adaptado de John Parker e Richard Rathbone, “A ideia de África”, em História da África. Lisboa: Quimera, 2016, p. 56-58.) 
https://1.bp.blogspot.com/-YSfrpeUCS8s/YAXKaT2IkqI/AAAAAAAAQRI/s5t42JEGlwUBZQCj3hl-TqGQOJRKKGNCwCLcBGAsYHQ/s463/Mapa%2B2.png
Baseado no texto acima e em seus conhecimentos, assinale a alternativa 
correta. 
a) A formação e a difusão do conceito de tribo no pensamento europeu 
acompanharam os avanços do colonialismo na África no século XIX, legitimando o 
domínio de seus povos por agentes oriundos de nações que se consideravam 
civilizadas e superiores. 
b) O conceito de tribo ganhou força no pensamento ocidental, porque na África não 
havia formações políticas que cobriam grandes extensões territoriais como na 
Europa. Ou seja, os europeus não encontraram estruturas políticas acima das 
unidades tribais. 
c) As sociedades africanas eram organizadas a partir de pequenas tribos lideradas 
por chefes guerreiros, o que gerava fragmentação política e guerras, 
inviabilizando nesse continente a formação de unidades políticas complexas nos 
moldes europeus. 
d) Em razão das tradições milenares e do respeito aos ancestrais, as tribos eram 
unidades sociais e políticas estáticas assentadas em uma identidade homogênea. 
Os europeus comumente desrespeitavam todas essas características na 
colonização. 
11. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici 2018) A relação de dependência em que 
uma nação mais forte e rica impõe sobre outra sua supremacia econômica, 
industrial e tecnológica é denominada imperialismo ou neocolonialismo. Essa 
nova dominação podia ser feita pela expansão violenta ou de maneira sutil, 
agindo essencialmente nos setores econômicos das nações subdesenvolvidas 
ou em desenvolvimento, principalmente pela concessão de créditos 
financeiros, tecnologia e investimentos. 
Assinale a alternativa CORRETA sobre a dominação imperialista no continente 
africano. 
a) A partilha da África, segundo os interesses das potências imperialistas, 
reorganizou a economia agrícola africana, que era predominantemente voltada 
para o mercado externo, buscando atender às necessidades dos países europeus, 
inclusive com a exportação de grande contingente de mão de obra escravizada. 
b) A Revolução Industrial valorizou o continente africano, sobretudo por sua 
potencialidade pouco explorada de matérias-primas e pelo possível mercado 
consumidor dos artigos industrializados. 
c) A dominação europeia sobre o continente africano trouxe grandes benefícios à 
população local devido aos investimentos financeiros feito pelos países europeus 
no continente. 
d) A maioria dos africanos não se opôs ao domínio europeu, pois, a presença 
estrangeira significava desenvolvimento. 
e) O imperialismo europeu sobre o continente africano foi marcado pela 
desagregação das populações locais devido ao grande número de escravizados 
que foram vendidos para as Américas. 
12. (Upe-ssa 2 2018) O darwinismo social pode ser definido como a aplicação 
das leis da teoria da seleção natural de Darwin na vida e na sociedade 
humanas. Seu grande mentor foi o filósofo inglês Herbert Spencer, criador da 
expressão “sobrevivência dos mais aptos”, que, mais tarde, também seria 
utilizada por Darwin. 
Fonte: BOLSANELLO, Maria Augusta. Darwinismos social, eugenia e racismo científico: sua repercussão na sociedade e na educaçã o 
brasileiras. 
Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/er/n12/n12a14.pdf /Adaptado. 
Essa teoria foi utilizada no século XIX pelas nações europeias para justificar a 
a) independência da Oceania. 
b) colonização dos Estados Unidos. 
c) dominação imperialista na Ásia e África. 
d) supremacia racial das nações latino-americanas. 
e) inferioridade dos Estados Unidos frente ao Japão. 
13. (Uefs 2018) Com o início da anexação do Marrocos pela França, uma crise 
violenta eclode entre a França e a Alemanha, que, em 1911, coloca uma 
canhoneira diante de Agadir, para demonstrar sua decisão de partir para o 
confronto. A prova de força se resolve com a devolução à Alemanha de parte 
de Camarões. Em 1912, o sultão do Marrocos decide assinar um tratado de 
protetorado que põe seu país sob a tutela francesa. 
(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017. Adaptado.) 
O historiador descreve as relações de força presentes nos processos de 
anexação de territórios e mercados pelos países imperialistas europeus. São 
exemplos dessas relações: 
a) oposições culturais entre os povos expansionistas e decisões arbitradas por 
organizações políticas supranacionais. 
b) disputas entre economias industrializadas e acordos em prejuízo de sociedades 
colonizadas. 
c) divergências de sistemas sociais entre nações colonizadoras e missões 
civilizadoras dos povos cristãos nos países afro-asiáticos. 
d) guerras mundiais desencadeadas nas áreas colonizadas e desindustrialização das 
nações dominadoras. 
e) divisões dos conquistadores em exploradores e favoráveis aos povos colonizados 
e formação da liga internacional de nações dominadas. 
14. (Fgv 2018) A proclamação da República Popular da China em 1º de 
outubro de 1949 e a eleição do governo presidido por Mao Tsetung foram 
resultados da luta contra a ocupação da China por potências estrangeiras e 
contra o regionalismo que fortalecia os senhores de terra. 
O movimento camponês, liderado por Mao Tsetung, sagrou-se vitorioso em 
outubro de 1949. Entretanto, as raízes desse movimento estão no século 19 e 
nas condições que se foram criando a partir da intervenção das potências 
estrangeiras, no início do século 20. 
(Carlos Guilherme Mota. História moderna e contemporânea, 1986) 
No que diz respeito às interferências estrangeiras nesse país, é correto 
afirmar que 
a) a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) terminou com a vitória do Império Russo 
e sua decorrente ação do imperialismo russo no processo de partilha de grande 
parte do território da China Imperial. 
b) as Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860) garantiram à Inglaterra a abertura 
comercial da China e permitiram também que outras potências europeias e 
asiáticas revelassem seus interesses no Império Chinês. 
c) a guerra entre o Império Chinês e o Japão (1894-1895) resultou no 
enfraquecimento da China e no início da hegemonia alemã em grande parte desse 
país, principalmente por meio das amplas inversões de capitais. 
d) a Revolta dos Boxers (1898-1901) representou a luta das classes médias urbanas 
e da classe operária pela ampliação da cidadania político-eleitoral, contra os 
grandes senhores de terra e a República chinesa recém-proclamada. 
e) a Longa Marcha (1923-1927), organizada pelo Partido Comunista Chinês em 
aliança com o Partido Nacional do Povo, lutou contra as presenças estrangeiras na 
China, e foi derrotada pelos japoneses no momento da invasão da Manchúria. 
15. (Uel 2017) Sobre o processo histórico da denominada Guerra do Ópio, 
ocorrida na China, em 1841, assinale a alternativa correta. 
a) Os Estados Unidos da América iniciaram a expansão para o Oriente, 
comercializando o ópio monopolizado pelos chineses, o que provocou uma guerra 
entre eles, encerrada com o acordo de divisão igualitária das cotas comerciais. 
b) O Japão, em suas conquistas imperialistas no continente asiático, travou uma 
guerra com a China pelo domínio do comércio do ópio na região; nesse processo, 
estabeleceram o Tratado de Pequim, no qual Hong Kong passou ao domínio 
japonês. 
c) O império russo, parceiro da China no comércio do ópio, transportava-o para os 
portos de Xangai com maior agilidade e altas taxas aduaneiras, o que fez com que 
exigisse a franquia desse produto. 
d) A Inglaterra, que dominava a comercialização do ópio na China, impôs aos 
chineses uma indenização por eles terem, a pretexto de proteger a saúde de sua 
população, confiscado e destruído uma grande carga de ópio. 
e) A França teve uma de suas colônias, o Afeganistão, como um grande produtor de 
ópio e concorrente comercial dos chineses, que monopolizavam essa atividade 
com elevados lucros; visando quebrar tal monopólio, os franceses bloquearam os 
portos chineses. 
16. (IFCE 2016) “Para os países industriais exportadores, a expansão colonial 
é uma questão de salvação. Em nosso tempo, e diante da crise que atravessam 
as indústrias europeias, a fundação de colônias representa a criação de uma 
válvula de escape para nossos problemas. (...) 
Devemos dizer abertamente que nós, pertencentes às raças superiores, temos 
direitos sobre as raças inferiores. Mas também temos o dever de civilizá-las”. 
(FERRY, Jules Discursos políticos. In: COTRIM, Gilberto. História Global. V. 2. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, pág. 190). 
O texto acima traduz a mentalidade europeia dominante no século XIX sobre 
os povos afro-asiáticos. Acerca dos principais aspectos dessa relação, é 
correto afirmar-se que 
a) uma das justificativas para o expansionismo imperialista das principais nações 
europeias foi a ideologia da superioridade racial branca. 
b) a missão civilizadora europeia possibilitou a troca de manifestações culturais 
entre ambos, significando, por isso, o fortalecimento das bases culturais dos povos 
dominados. 
c) não há elementos preconceituosos, uma vez que o texto aborda claramente a ideia 
humanitária de civilizar os povos com culturas inferiores. 
d) o interesse europeu pelas vastas áreas da África e da Ásia era essencialmente 
cultural, antropológico e científico, não tendo objetivos econômicos ou 
geoestratégicos. 
e) como o contato entre europeus e afro-asiáticos foi filantrópico, não houve 
necessidade de conflitos bélicos entre os agentes envolvidos. 
17. (Pucrj 2015) Ao longo do século XIX, diversos países praticaram uma 
política de expansionismo imperialista que interferiu na trajetória histórica 
de sociedades em todos os continentes. Sobre esse processo, assinale a única 
alternativa correta. 
a) O expansionismo, nesse momento, estava associado ao desenvolvimento da 
industrialização e à expansão do capital financeiro, o que significava ampliar o 
mercado consumidor, garantir o controle sobre áreas fornecedoras de matérias-
primas estratégicas e encontrar novas áreas de investimento. 
b) A principal justificativa desse expansionismo foi a ideia de civilização, tendo os 
povos conquistados acolhido os conquistadores como seus salvadores frente a 
um destino de pobreza e miséria. 
c) A relação econômica entre a metrópole e a colônia estava baseada na pratica do 
monopólio comercial que os primeiros exerciam sobre os segundos. 
d) O controle das áreas coloniais nesse momento obedecia a uma lógica econômica 
e, por isso, não houve significativos deslocamentos de população entre as regiões 
metropolitanas e coloniais. 
e) A resistência ao colonialismo no século XIX foi vitoriosa, pois as populações locais 
conseguiram articular alianças políticas e militares que impediram a vitória das 
potências industriais. 
18. (Pucsp 2014) O fato maior do século XIX é a criação de uma economia 
global única, que atinge progressivamente as mais remotas paragens do 
mundo, uma rede cada vez mais densa de transações econômicas, 
comunicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas, ligando os países 
desenvolvidos entre si e ao mundo não desenvolvido. 
Eric Hobsbawm. A era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, p. 95. 
O processo histórico descritono texto corresponde ao 
a) avanço da indústria chinesa, que superou a concorrência comercial dos países do 
Ocidente e passou a monopolizar os mercados consumidores da Europa e da 
América. 
b) estabelecimento de clara hegemonia política e militar soviética, nos tempos da 
Guerra Fria, sobre o Leste europeu e o Sul e Sudeste do continente asiático. 
c) imperialismo norte-americano, que impôs seu domínio econômico-financeiro 
sobre a América, a Europa Ocidental e parte do continente africano. 
d) sucesso das políticas neoliberais de ampliação da produção industrial e dos 
mercados consumidores, que permitiram o rompimento das barreiras 
alfandegárias mesmo nos países socialistas da Ásia. 
e) expansionismo europeu sobre o Pacífico, a Ásia e a África, que impôs o controle 
político e comercial de potências ocidentais a diversas partes do mundo. 
19. (Cefet MG 2014) “Se há, neste clima de tensão política, um Estado capaz de 
trabalhar pela manutenção da paz é a Alemanha. Uma Alemanha que não tem 
interesse nas questões que agitam as outras potências, que tem considerado 
oportuno, desde a constituição do Império, não atacar a nenhum de seus 
vizinhos, a menos que seja obrigada. Mas, senhores, para cumprir esta difícil 
e talvez ingrata missão, é preciso que a Alemanha seja poderosa e esteja 
preparada para a guerra.” 
Discurso de Bismarck no Parlamento alemão, em 11 de janeiro de 1887. Disponível 
em:<http://conectaconlahistoria.wordpress.com> Acesso em: 31 jul. 2013 (Adaptado). 
O discurso de Bismark, primeiro ministro alemão, foi proferido em um 
contexto no qual as 
a) crises entre os estados alemães impediam a formação de uma nação unificada. 
b) cisões entre as potências europeias obstruíam a negociação de paz com os norte-
americanos. 
c) divergências entre as nações imperialistas prejudicavam a construção da 
concórdia continental. 
d) desavenças entre os governos capitalistas dificultavam a obtenção de um 
armistício de guerra. 
e) disputas entre os interesses liberais dos países entravavam a constituição de uma 
frente anticomunista. 
20. (Pucrs 2014) O período que se estende do final da guerra franco-prussiana 
(1871) até a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914) é marcado pela paz 
armada e pela política das alianças e da diplomacia secreta entre as potências 
do sistema internacional. Nesse contexto, a chamada entente cordiale, de 
1904, pode ser vista como parcialmente resultante 
a) de uma iniciativa unilateral da diplomacia estadunidense, que buscou acercar-se 
da França e da Inglaterra para contrabalançar o avanço japonês na Ásia. 
b) de uma mudança na política externa britânica, que passara a identificar na 
Alemanha o maior competidor do país. 
c) da continuidade da orientação isolacionista da política internacional francesa, que 
buscava aproximar-se da Inglaterra em questões estritamente comerciais. 
d) do relativo enfraquecimento da presença militar do Império Alemão na África, na 
Ásia e na região balcânica, o que promovia a aproximação anglo-francesa. 
e) do abandono da política pan-eslavista da Rússia nos Balcãs, que levou os Estados 
Unidos a incentivarem a ação conjunta da Inglaterra e da França na região. 
21. (Udesc 2014) Analise as proposições que se referem aos séculos XVII, XVIII 
e XIX. 
 I. A Doutrina Monroe, estabelecida em 1823 pelo presidente norte-americano 
James Monroe, definiu os princípios sobre a segurança dos EUA, justificando 
intervenções e guerras contra vários países da América Latina. 
II. A dominação inglesa, no território indiano, foi ampliada ao longo do século XVII 
e início do século XVIII por meio do comércio e da compra de grandes extensões 
de terras, pelas empresas como a Companhia Britânica das Índias Orientais. 
III. A partir do final do século XVIII e no decorrer do século XIX, as condições de 
vida na Europa sofreram transformações em decorrência de vários fatores, entre 
os quais a melhoria dos meios de transporte e comunicação, a introdução de 
novas técnicas de trabalho no campo e nas indústrias, além do aumento 
populacional. 
IV. A maioria dos países que surgiram após a Independência da América Espanhola 
se tornaram países republicanos e democráticos, devido à participação das 
populações descendentes de indígenas e de mestiços que tiveram suas 
reivindicações por terras e trabalhos atendidas. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
22. (Upe 2014) O último Estado independente da Índia, o reino de Panjab, foi 
conquistado no período de 1846- 1848; daí por diante, a dominação inglesa se 
estendeu por todo o território. Apesar da completa sujeição em que se 
encontravam reinos e Estados, o povo indiano empreendeu vários esforços 
para recobrar a liberdade. 
Sobre a dominação inglesa na Índia, assinale a alternativa CORRETA. 
a) As revoltas pela libertação nacional da Índia obtiveram pleno êxito no século XIX, 
devolvendo a independência ao país em 1898. 
b) A Grande Revolta de 1857-1858 foi promovida pela classe liberal indiana, 
preocupada em recuperar seus poderes perdidos para o proletariado inglês. 
c) Durante a segunda metade do século XX, a Índia foi, de fato e de direito, uma 
possessão britânica, gerida para seu exclusivo interesse. 
d) A Índia oferecia um mercado de monopólio à Inglaterra no momento em que esta 
se encontrava em plena expansão industrial. 
e) A administração inglesa colonial vetou que indianos assumissem qualquer cargo 
na administração pública. 
23. (Uneb 2014) Lembranças de Makoko, uma das mais famigeradas 
comunidades de posseiros em Lagos, na Nigéria — metrópole presa entre a 
modernidade e a miséria. Com centenas de modos de transferência 
assíncronos (ATM, na sigla em inglês), recordes de centros de internet e 
milhões de telefones celulares, essa cidade agitada e congestionada com 8 
milhões a 17 milhões de habitantes (dependendo de onde se traça a linha de 
contorno ou de quem faz a contagem) está conectada à grade global. Centro 
internacional de negócios empresariais e capital comercial do país mais 
populoso da África, Lagos atrai perto de 600 mil novos visitantes todos os 
anos. Mas a maioria dos bairros, mesmo alguns dos melhores, não dispõe de 
água encanada, saneamento básico e eletricidade. Makoko — parte sobre 
terra firme, parte flutuando sobre lagoas — é uma das comunidades mais 
carentes da megalópole. 
Bairros como esse existem no mundo todo. [...] 
Quando os governos negam a essas comunidades o direito de existir, as 
pessoas demoram mais para melhorar suas casas. 
Quando as autoridades do Rio de Janeiro decretaram guerra às favelas nos 
anos 60, por exemplo, as pessoas temiam ser expulsas de suas casas, ou que 
estas fossem incendiadas e por isso não tinham pressa em melhorá-las. A 
maioria das favelas permaneceu primitiva — pouco diferentes das cabanas de 
barro e dos barracos de madeira de Mumbai e Nairóbi. Mas quando os 
políticos perceberam a reação e passaram a se comprometer com as 
comunidades, elas começaram a proliferar sem controle. 
(NEUWIRTH, 2013. p. 22-24-26). 
A África é um continente marcado pelos contrastes e teve sua história 
intimamente relacionada ao desenvolvimento econômico da Europa, durante 
a) a utilização, pelo europeu, do modelo de escravidão africano e de sua modalidade 
de tráfico, na implantação do sistema colonial americano. 
b) a penetração do elemento europeu no interior do continente a partir da expansão 
imperialista do século XIX, interessada na ampliação dos mercados e na aplicação 
do excedente de capital industrial. 
c) a Segunda Guerra Mundial, contribuindo para o desenvolvimento autônomo das 
sociedades africanas, em função de os conflitos armados terem sido restritos ao 
continente europeu.d) a Guerra Fria, quando se estabeleceu uma política desinteressada dos europeus e 
dos norte-americanos em relação a esse continente, devido ao fato de estarem 
focados nas suas divergências com a União Soviética. 
e) o processo de descolonização, que estabeleceu por princípio o pan-africanismo, 
conquistada pela Unidade Africana, por meio de negociações pacíficas e de 
retorno de vantagens econômicas com a Inglaterra e a França. 
24. (Pucrs 2013) Considere as afirmações sobre o Imperialismo e o 
Neocolonialismo na segunda metade do século XIX e princípio do século XX. 
 I. A chamada Segunda Revolução Industrial é o fenômeno econômico 
condicionante do neocolonialismo, à medida que amplia, nos países in-
dustrializados, a necessidade de fontes externas de matérias-primas, bem como 
de novas áreas fornecedoras de mão de obra escrava em larga escala. 
II. A descoberta de diamantes no Transvaal (1867) e de ouro e cobre na Rodésia 
(1889) motivaram os países industrializados da Europa a tentar garantir domínio 
exclusivo sobre parcelas do continente africano. 
III. A Conferência de Berlim (1885-1887), convocada por Otto Von Bismarck, fixou 
regras para a chamada partilha da África, as quais favoreceram a Alemanha e a 
Itália recém-unificadas, que assim compensaram seu ingresso tardio na corrida 
imperialista. 
IV. O Japão e os Estados Unidos, como potências não europeias, participaram 
ativamente da corrida imperialista, buscando estabelecer áreas de influência 
colonial ou semicolonial, em guerras contra a Rússia e a Espanha, 
respectivamente. 
Estão corretas somente as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I, III e IV. 
25. (Uemg 2013 - adaptada) O mapa a seguir representa a África em 1914: 
 
https://1.bp.blogspot.com/-Dd9qiMKHNe8/YAXK84aO9HI/AAAAAAAAQRU/8tVbd2m2AogNrAEt4NpUg21gILfqIIYvwCLcBGAsYHQ/s538/%25C3%2581frica%2Bem%2B1914.png
No final do século XIX, na Conferência de Berlim, os europeus definiram a 
partilha da África entre as potências europeias, conforme mostra o mapa. De 
acordo com esse mapa e sua relação com a história do continente africano nos 
séculos XX/XXI, é CORRETO afirmar: 
a) A divisão política imposta à África pelos países europeus no período do 
imperialismo foi completamente desfeita pelos movimentos de independência e 
pelas consequentes guerras civis que tomaram o continente no século XX. 
b) As constantes guerras civis e os conflitos por fronteiras na África contemporânea 
são consequência da manutenção de descendentes de europeus nos mais altos 
cargos políticos dos países africanos. 
c) A organizada colonização inglesa e holandesa possibilitou que a África do Sul se 
desenvolvesse; como resultado dessa colonização, hoje o país tem baixíssimos 
índices de violência e de pobreza. 
d) As fronteiras políticas impostas pela dominação europeia desconsideraram a 
divisão étnica da África, o que levou, no período pós-independência, ao 
acirramento dos ânimos e, em últimas consequências, a conflitos de diversas 
ordens. 
26. (Upe 2013) A charge a seguir faz referência ao capitalista Cecil Rhodes, que 
investiu no expansionismo imperialista inglês. 
 
Com base na charge e nos conteúdos referentes ao neocolonialismo, analise as 
seguintes afirmações: 
 I. Podemos afirmar que os pés do capitalista estão assentados sobre as duas únicas 
possessões inglesas na África: Egito e África do Sul. 
II. A projeção do personagem em relação ao continente expressa também a 
dimensão do interesse da Inglaterra pelos territórios africanos. 
https://1.bp.blogspot.com/-BcAZTRcelqc/YAXLQ43A_FI/AAAAAAAAQRc/BvFis37R36UsD85tsSCWHTVpHE5aRBZrACLcBGAsYHQ/s407/Colosso%2Bde%2BRhodes.png
III. Os países europeus dividiram a África entre si, respeitando suas especificidades 
étnicas, religiosas e linguísticas. 
IV. O Canal de Suez pode ser considerado uma consequência da presença inglesa 
na África. 
V. O preconceito dos ingleses com os africanos foi de tal monta que deixou marcas 
até o presente, como o Apartheid na África do Sul. 
Estão CORRETAS 
a) I, II e III. 
b) I, II e V. 
c) II, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV. 
27. (Cefet MG 2013) “Art. 34 – A potência que de ora em diante tomar posse de 
um território [...] africano, fora de suas possessões atuais [...], acompanhará o 
ato respectivo de uma notificação às demais potências signatárias do presente 
Ato, a fim de que estejam em condições de formular, se for o caso, as suas 
reclamações”. 
ATO Geral da Conferência de Berlim (27/2/1885). IN: FALCON, Francisco; MOURA; Gerson. A Formação do Mundo 
Contemporâneo. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 1986. p.118. 
Esse Ato relaciona-se ao contexto histórico marcado pela(o) 
a) criação de acordos entre os europeus para defender a tradição agrícola dos povos 
africanos. 
b) processo de expansão colonial dos países europeus para garantir a partilha do 
continente africano. 
c) estabelecimento de normas europeias para regular o tráfico de escravos africanos 
para as colônias. 
d) investimento econômico europeu para promover a autonomia política dos chefes 
africanos locais. 
e) parceria entre as grandes potências europeias para deslocar populações africanas 
de áreas de conflito. 
28. (Uerj 2013) 
 
 
https://1.bp.blogspot.com/-r0IZuTOlJpM/YAXLd-ZqsgI/AAAAAAAAQRk/ymYDqw9OqHMOH-nHVHPgnvwq0Xv8wi-ywCLcBGAsYHQ/s515/Timtim%2BCapa.png
 
Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos 
em que o personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao 
Congo, colônia do seu país na época. 
Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim 
simbolizava as práticas de colonização europeia na África, associadas à 
política de: 
a) integração étnica 
b) ação civilizadora 
c) cooperação militar 
d) proteção ambiental 
 
https://1.bp.blogspot.com/-YeeJ5VMA4Fs/YAXLeoYUpHI/AAAAAAAAQRo/8R9EvoyFHA4c1iPaJ2NRhTK0Z8GvVgt3gCLcBGAsYHQ/s515/Tim%2Btim.png

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