Buscar

Postagem de aula 9 e 10 -Sociologia Jur. Judic

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 2º Período Direito – Manhã – Unidade Millôr Fernandes
SEMANA 9 – SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA
Caso 2
A OAB a todo ano lança uma campanha para todo o povo, cuja mensagem é a seguinte: “Sem advogado não há justiça, sem justiça não há democracia.”  
Analise a frase acima de modo que a ela sejam relacionados os conceitos de democracia e justiça.
Resposta
O advogado é o elo entre a sociedade e Poder Judiciário. Para que a haja a justiça que é o respeito aos direitos de cada um o advogado precisa ir ao Judiciário para que este diga o direito. Num sistema democrático que é o escolhido pelo Brasil há a distribuição igualitária do poder e essa igualdade só é possível quando alcançada através da justiça.
SEMANA 10 – SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA
Caso 1
TJ-RJ - Tribunal promove encontro de juízes dos Juizados Especiais. O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador José Carlos Schmidt Murta Ribeiro e demais representantes do TJRJ, participaram, neste fim de semana, do "X Encontro de Juízes de Juizados Especiais Cíveis e de Turmas Recursais Cíveis". Estiveram presentes no ciclo de palestras cerca de 100 magistrados. Durante o evento, juízes e desembargadores discutiram que novos rumos devem ser seguidos, visando ao crescimento da produtividade, e ressaltaram a importância dos juizados no Judiciário estadual. "Os juizados são prioridade para a Administração. Hoje, mais de 50% dos processos em trâmite no TJ são dos juizados. É um dos segmentos da Justiça que melhor está representando o Poder Judiciário. Por isso, devemos trabalhar juntos, buscando sempre a produtividade e a racionalização do trabalho", ressaltou o desembargador Murta Ribeiro. 
De acordo com o presidente do TJ, algumas medidas devem ser tomadas para que os juizados continuem com desempenho positivo na prestação jurisdicional. Ciente do dia-a-dia dos cartórios, Murta Ribeiro prometeu a convocação de novos funcionários e a aquisição de equipamentos. "Sabemos dos problemas e das dificuldades por que passam os cartórios em relação a pessoal e infra-estrutura. Temos um déficit de 1.700 funcionários. Por isso, realizamos um concurso de seleção em 2008 e devemos chamar entre 600 e 800 novos funcionários. Contrataremos também algo em torno de 500 estagiários e compraremos 4.000 computadores. Além disso, é por meio de uma administração participativa, apoiada na ética, competência, participação e efetividade, que conseguiremos construir uma Justiça mais célere", afirmou.
Outro ponto importante discutido no encontro foi a mudança de conduta das empresas com o surgimento dos juizados. "O praticado nos juizados é uma Justiça nova, que atua junto ao povo. A mudança no comportamento das empresas foi impressionante devido ao advento da lei dos juizados e do Código de Defesa do Consumidor. Estão buscando junto à Comissão dos juizados uma forma de diminuir o número de ações contra elas, de forma que não fiquem na lista das instituições mais acionadas da Justiça", revelou o desembargador Thiago Ribas Filho (Disponível em www.jusbrasil.com.br/noticias/11100/tj-rj).
Mediante o texto, responda:
a) A figura do juiz leigo e a criação dos Juizados Especiais, conforme previsto na Lei 9.099/95, seria uma resposta do poder judiciário à opinião pública sobre o Direito e as instituições jurídicas?
Sim, pois essa lei permitiu o acesso efetivo de todos ao Poder Judiciário. Atualmente após a publicação dessa Lei é possível em alguns casos que a própria lei determina o próprio “reclamante” se representar sem a necessidade de um advogado.
b) Com o surgimento dos Juizados Especiais houve mudança na conduta das empresas em relação às pessoas por elas atendidas? Esta eventual mudança se relaciona à pressão da opinião pública na defesa de seus direitos?
A celeridade desses juizados faz com que as empresas temam perder a causa pois não é mais possível medidas para atrasar o processo e a decisão do juiz. E por isso as empresas em vários casos propõem acordos.

Outros materiais

Outros materiais