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Variáveis Aleatórias: Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas Função de Probabilidade Função de Distribuição Acumulada Valor Esperado Variância Variáveis Aleatórias Exemplo: Experimento que descreve os resultados dos testes de três componentes eletrônicos, com C = conforme e D = defeituoso: EEEE = { CCC, DCC, CDC, CCD, DDC, DCD, CDD, DDD }. Uma variável aleatória de interesse poderia ser o número de componentes defeituosos. X : número de componentes defeituosos quando três são testados. Valores que X pode assumir: x = 0, 1, 2, 3. Exemplo: Experimento que consiste em selecionar itens de uma produção até que apareça um item defeituoso: EEEE = { D, CD, CCD, CCCD, CCCCD, CCCCCD, CCCCCCD, ... }. Uma variável aleatória de interesse poderia ser o onde C=conforme e D=defeituoso. Uma variável aleatória de interesse poderia ser o número de itens selecionados (até que apareça um defeituoso). Y : número de itens selecionados até que apareça um defeituoso. Valores que Y pode assumir: y = 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... Exemplo: Exemplo: A qualidade da gasolina vendida em postos de combustível é constantemente monitorada pela ANP. Uma variável aleatória de interesse é Z : proporção de álcool na amostra de gasolina do posto. Valores que Z pode assumir: 0 < z < 1.Valores que Z pode assumir: 0 < z < 1. Exemplo: Um fabricante de cereal matinal sabe que, mesmo se a máquina que enche as caixas estiver regulada, o conteúdo de cereal varia levemente entre as caixas. Neste caso, a variável aleatória de interesse é W : peso líquido (em gramas) do cereal em uma caixa. Valores que W pode assumir: w > 0. qualquer valor real positivo Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas X : no. de itens defeituosos de três testados → x = 0, 1, 2, 3. Y : no. de itens selecionados até que surja um defeituoso → y = 1, 2, 3, ... Se o conjunto de valores possíveis da variável aleatória é finito ou infinito contável, a variável aleatória é discreta. W : peso líquido (em gramas) do cereal em uma caixa → w > 0. Z : proporção de álcool na amostra de gasolina do posto → 0 < z < 1. Y : no. de itens selecionados até que surja um defeituoso → y = 1, 2, 3, ... Se o conjunto de valores possíveis da variável aleatória é infinito incontável, a variável aleatória é contínua. Função de Probabilidade de uma V. A. Discreta Cada valor possível da variável aleatória discreta está ligado a um ou mais elementos do espaço amostral. E podemos calcular, para cada elemento do espaço amostral, sua probabilidade de ocorrer. Logo, pode-se atribuir uma probabilidade f(x) a Logo, pode-se atribuir uma probabilidade f(x) a cada valor possível da variável aleatória discreta X. EEEE = { CCC, DCC, CDC, CCD, DDC, DCD, CDD, DDD }. Exemplo: Resultados dos testes de três componentes eletrônicos, com C = conforme e D = defeituoso: Considere que a probabilidade de um item qualquer ser defeituoso seja p=0.2. e que os defeitos ou conformidades nos itens sejam independentes. P(CCC) = (0.8)(0.8)(0.8) = 0.512, P(DCC) = (0.2)(0.8)(0.8) = 0.128, X = 0 P(X=0) = 0.512, P(DCC) = (0.2)(0.8)(0.8) = 0.128, P(CDC) = (0.8)(0.2)(0.8) = 0.128, P(CCD) = (0.8)(0.8)(0.2) = 0.128, P(DDD) = (0.2)(0.2)(0.2) = 0.008; P(DDC) = (0.2)(0.2)(0.8) = 0.032, P(DCD) = (0.2)(0.8)(0.2) = 0.032, P(CDD) = (0.8)(0.2)(0.2) = 0.032, X : número de componentes defeituosos em três testados, com x = 0, 1, 2, 3. X = 1 X = 2 X = 3 P(X=1) = 0.384, P(X=2) = 0.096, P(X=3) = 0.008. X : número de componentes defeituosos em três testados. Função de massa de probabilidade de X: Probabilidade de um item qualquer ser defeituoso é p=0.2. = = = = = ;3 ;2 ;1 ;0 ..,0 ,008.0 ,096.0 ,384.0 ,512.0 )( x x x x cc se se se se xf X : no. de componentes defeituosos, de três componentes testados. = = = = = ;3 ;2 ;1 ;0 ..,0 ,008.0 ,096.0 ,384.0 ,512.0 )( x x x x cc se se se se xf = P(X=1) = 0.384. P(apenas 1 em 3 ser defeituoso) = P(X≤1) = P(X=0) + P(X=1) P(no máximo 1 em 3 ser defeituoso) = P(X≤1) = P(X=0) + P(X=1) = 0.512 + 0.384 = 0.896. = P(X≥1) = P(X=1) + P(X=2) + P(X=3) = 0.384 + 0.096 + 0.008 = 0.488. P(pelo menos 1 em 3 ser defeituoso) P(X≥1) = 1 - P(X<1) = 1 - P(X=0) = 1 - 0.512 = 0.488. ou Exemplo: Experimento que consiste em selecionar itens de uma produção até que apareça um item defeituoso, onde EEEE = { D, CD, CCD, CCCD, CCCCD, CCCCCD, CCCCCCD, ... }. Considere que a probabilidade de um item qualquer ser defeituoso seja p=0.2. e que os defeitos ou conformidades nos itens sejam independentes. P(D) = 0.2, Y = 1 P(Y=1) = 0.2, C = conforme e D = defeituoso. P(D) = 0.2, P(CD) = (0.8)(0.2) = 0.16, P(CCD) = (0.8)(0.8)(0.2) = 0.128, P(CCCD) = (0.8)(0.8)(0.8)(0.2) = 0.1024, P(CCCCD) = (0.8)(0.8)(0.8)(0.8)(0.2) = 0.0819, Y = 1 P(Y=1) = 0.2, P(Y=5) = 0.0819, P(Y=4) = 0.1024, P(Y=3) = 0.128, P(Y=2) = 0.16, Y = 5 Y = 4 Y = 3 Y = 2 Y : no. de itens selecionados até que apareça um defeituoso, com y = 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Y : no. de itens selecionados até que apareça um defeituoso. Probabilidade de um item qualquer ser defeituoso é p=0.2. Função de massa de probabilidade de Y: Y : no. de itens selecionados até que apareça um defeituoso = P(Y=2) = 0.16. P(selecionar dois itens) = P(Y≤2) = P(Y=1) + P(Y=2) P(selecionar no máximo dois itens) = P(Y≤2) = P(Y=1) + P(Y=2) = 0.2 + 0.16 = 0.36. = P(Y≥2) = P(Y=2) + P(Y=3) + ... = 0.16 + 0.128 + ... = ? P(pelo menos dois itens) P(Y≥2) = 1 - P(Y<2) = 1 - P(Y=1) = 1 - 0.2 = 0.8. ou Função de Distribuição Acumulada de uma V.A. Discreta X : no. de componentes defeituosos em três testados, com p=0.2. = = ;1 ;0 ,384.0 ,512.0 x x se se Exemplo: ; ; 10 0 , , 512.0 0 <≤ < x x se se = = = = ;3 ;2 ;1 .. ,0 ,008.0 ,096.0 ,384.0 )( x x x cc se se se xf . ; ; ; 3 32 21 10 , , , , 1 992.0 896.0 512.0 )( ≥ <≤ <≤ <≤ = x x x x se se se se xF Função de Probabilidade de uma V. A. Contínua Note que P(X = a ) = 0 para todo a ∈ R. Logo, P( a< X < b ) = P( a ≤ X < b ) = P( a< X ≤ b ) = P( a ≤ X ≤ b ). Exemplo: O tempo até a falha, em horas, de um componente eletrônico tem f.d.p. Qual é a probabilidade do componente durar mais que 5000 horas ? P( X > 5000 ) = ? X: tempo até a falha (horas) Suponha que a empresa tenha que trocar, sem custo para o comprador, o componente falhar dentro do prazo de garantia de digamos, δ horas. Se a empresa pode arcar com, no máximo, 5% de trocas, quanto deve ser δδδδ ? Quanto deve ser δδδδ tal que P( X < δδδδ ) = 0,05 ? Função de Distribuição Acumulada de uma V.A. Contínua Exemplo: O tempo até a falha, em horas, de um componente eletrônico tem f.d.p. < ≥−= = − ∞− − ∫ .0,0 ,0,1)( 2000 1 2000 1 2000 1 x xede xF x t tx Função de Densidade de Probabilidade: Função de Distribuição Acumulada: Qual é a probabilidade do componente durar mais que 5000 horas ? Média (Valor Esperado) de uma Variável Aleatória Exemplo: Exemplo: O tempo até a falha, em horas, de um componente eletrônico tem f.d.p. ∫∫ ∞ − ∞ =+=+= .2000200002000 1 1)0()( x x x dexdxXE ∫∫ =+=+= 00 .2000200002000 2000 )0()( xx dexdxXE O tempo médio até a falha deste componente eletrônico é de 2000 horas. Variância de uma Variável Aleatória Exemplo: Exemplo: O tempo até a falha, em horas, de um componente eletrônico tem f.d.p. .2000)(=XE ∫ ∞ − == 22000 1 122)( xdexXE O desvio-padrão do tempo até a falha deste componente eletrônico é de 2000 horas. ∫ ∞− − == .)2000(2 22000 2000 122)( xxdexXE [ ] ,)2000()2000()2000(2)()()( 22222 =−=−= XEXEXVar .2000)()( == XVarXDP Sejam X uma v.a. com média µ e variância a σ2, e a e b constantes. Então: E(aX +b) = aE(x) + b = aµ + b, Var(aX + b) = a2Var(x) = a2σ2. Exemplo: Y = (1.65-1.20)X + (-1.20+ 0.90)(5-X) Y = 0.75X - 1.50
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