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QUESTIONÁRIO UNIDADE I ESTUDOS DISCIPLINARES XI UNIDADE 1

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24/10/2021 19:08 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_847615_1&course_id=_181421_1&content_id=_231099… 1/11
 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IESTUDOS DISCIPLINARES XI 6674-10_SEI_LI_0119_R_20212 CONTEÚDO
Informações do teste
Descrição
Instruções
Várias tentativas Este teste permite 3 tentativas. Esta é a tentativa número 1.
Término e envio Este teste pode ser salvo e retomado posteriormente.
Suas respostas foram salvas automaticamente.
Respondus
PERGUNTA 1
Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, havia 25.215
óbitos na Itália em decorrência do coronavírus (covid-19). De acordo com os dados presentes
nesse documento, foram construídos os grá�cos I e II a seguir.
 
Grá�co I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em decorrência do
coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020.)
0,5 pontos   Salva
?
 Estado de Conclusão da Pergunta:
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
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CONTEÚDOS ACADÊMICOS
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_181421_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_181421_1&content_id=_2310174_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 19:08 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_847615_1&course_id=_181421_1&content_id=_231099… 2/11
a.
b.
c.
d.
e.
 
Grá�co II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus
(covid-19) até 28 de abril de 2020.
Com base nos grá�cos, assinale a alternativa correta.
 
 
 
 
O grá�co II é consistente e mostra que o número de óbitos em decorrência do coronavírus
(covid-19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é praticamente 2,5
vezes o número de óbitos na faixa de 60 a 69 anos.
O grá�co II é inconsistente, pois a soma dos percentuais nele mostrados não resulta em
100%.
O grá�co II é consistente e mostra a evolução temporal dos casos de óbito em decorrência
do coronavírus (covid-19) na Itália até 28 de abril de 2020.
Os grá�cos I e II são contraditórios, pois no grá�co I vemos que a letalidade por coronavírus
(covid-19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 40%, mas
no grá�co II essa taxa é de menos de 30%.
O grá�co I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de
abril, segundo faixas etárias, e o grá�co II mostra os percentuais de letalidade em cada
faixa etária.
PERGUNTA 2
(Enade 2018). Leia o texto a seguir.
A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação
de serviços, comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na
autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na
solidariedade. São diversas atividades econômicas realizadas por organizações solidárias
como cooperativas, associações, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de
autogestão, grupos solidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia
Solidária tem experimentado expansão no Brasil, em especial, dentre os segmentos
populacionais mais vulneráveis.
 
Disponível em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações).
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre
elas.
I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária
deve ser objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para
essa área de atuação.
PORQUE
II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia
Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a
valorização de práticas e saberes construídos coletivamente
0,5 pontos   Salva
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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a.
b.
c.
d.
e.
valorização de práticas e saberes construídos coletivamente.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justi�ca a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justi�ca a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 3
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados.
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos.
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na
situação em estudo.
No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por
bairro de residência, de um município em determinado período.
Bairro Casos População
Grajaú 27 285
Limoeiro 26 297
Mangueiral 56 923
Floresta 113 1873
Campo Limpo 60 1256
Horto 132 4100
Total 414 8734
Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2016 (com adaptações).
 
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as
afirmativas.
 
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I e II, apenas.
II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
0,5 pontos   Salva
PERGUNTA 4
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e
mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marliena Chauí.
 
Texto 1 – O FOGO
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e
as palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se
faziam de surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e
alçaram cânticos de gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e
apagaram as fogueiras. Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens
deveriam abrir peitos com um punhal de pedra e entregar corações. Os índios quichés
ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. Os cakchiqueles não
aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos maias,
deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas
covas de suas montanhas.
 
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010.
0,5 pontos   Salva
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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a.
b.
c.
d.
e.
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide
com o mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função
explicativa dos fenômenos naturais.II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles
correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se
pode considerar que os povos indígenas são atrasados.
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos
humanos e, também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao
mesmo dilema.
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em
uma artimanha humana para enganar os deuses.
 
Texto 2
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os
chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento
mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma
organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a
composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa
sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem
pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros
objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o
objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai
reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses
materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas
funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O
mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o
presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por
exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas
morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em
estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por
um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas
lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função organizativa: o mito organiza as relações
sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder etc.) de modo a
legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões.
Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas
as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o
sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido.
3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do
presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para
garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão
estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos
gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar
aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito,
narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando
o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as
carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens
seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha:
colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus.
 
CHAUÍ, M. Convite à �loso�a. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
É correto o que se afirma somente em:
III e IV.
II e III.
I e II.
II e IV.
I e III.
PERGUNTA 5
Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos em
0,5 pontos   Salva
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24/10/2021 19:08 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – ESTUDOS ...
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a.
b.
c.
d.
e.
1. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda
nos percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total de impostos.
2. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e
rendimentos em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil.
3. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos impostos relativos
aos lucros e aos rendimentos, a carga tributária na Argentina é maior do que a do
Brasil.
Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em
relação ao total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a
porcentagem em relação ao total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano.
 
Com base nos gráficos, avalie as afirmativas.
 
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
II, apenas.
I e III, apenas.
PERGUNTA 6
Leia os textos 1 e 2 a seguir.
Texto 1 – Entre transgressão e arte – Christina Queiroz
 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia
a paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e
residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa
Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse
percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada
como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público,
conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar
da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. O pesquisador
explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de
pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições
legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida apenas pelos integrantes
do movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que
buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou
coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer
tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal
n. 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos
autores de pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores quando
envolvem edificações tombadas pelo patrimônio histórico. Estudioso do tema há mais de 15
anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em Artes e Intervenções
Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre existiu em
São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a partir dos anos 1970, com versos
poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no
entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por influência de movimentos como punk,
heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da
história do urbanismo, Carlos Zibel, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) lembra que escavações em Pompeia
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a.
b.
c.
d.
e.
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!”é uma
pixação (com “x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e
política.
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se
sentem excluídos.
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes
do próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a
ocupação dos espaços públicos e privados.
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes
momentos da história da humanidade.
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra que escavações em Pompeia
revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79
d.C., pichações em grafita e piche feitas contra senadores. “As linguagens do grafite e do
pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as
tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter
transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites
artísticos”, conclui.
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
É correto o que se afirma apenas em:
I, III e IV.
I e II.
II e IV.
I, II e III.
II, III e IV.
PERGUNTA 7
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista Pesquisa
Fapesp.
 
Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e
características da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes
 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano.
Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das
solicitações (442, ou 46%), atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior
demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano
passado. (...) Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve
comprovar que sofre “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião,
nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou grave e generalizada violação de
direitos humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de haitianos, a partir de
2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas situações, pode
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a.
b.
c.
d.
e.
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente
3% do total de solicitações em 2017.
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo
de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por
cidadãos desse país saltou de 209 para 829.
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em
2015.
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de
refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo
de perseguição.
2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas situações, pode
funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto
ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os
primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos
solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos
tiveram direito à residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações
de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. Reportagem publicada em
fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações da Polícia Federal,
mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao total
registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos
vivam em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz
fronteira com a Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil.
“Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios
e visitar familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam regressar à
Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de relações internacionais da
UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da
violência, porém outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o
que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada caso
individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de solicitações de
refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi
julgada.
 
 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
 
 
É correto o que se afirma somente em:
 
III e IV.
II e III.
I e IV.
I, II e IV.
I e III.
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a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 8
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica
riscos, como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa.
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo.
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são
contaminadas com vírus e bactérias.
Leia o texto a seguir.
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. Camisinhas são
feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não sabe disso.
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção
de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade
de emitir um alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não
lavem nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência,
ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no
Twitter. "Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas
com antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências
à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero),
morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão
de estudos científicos publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha.
O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro estudos
diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma
camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e sabão não
adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas
frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e
não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode
ficar preso ali, não checar para ver se o preservativo está danificado de alguma forma ou
ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em seguida. O
uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O
CDC recorda ainda que este método protege de outras doenças que também podem ser
transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha tambémé 98% eficaz na
prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85%
em situações cotidianas, com seu manuseio equivocado.
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901.
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
I, II e III.
I e II, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
0,5 pontos   Salva
PERGUNTA 9
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico a
seguir.
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na
comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais
próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per
capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no
desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no acesso da população à
saúde ed cação e pe specti as econômicas ainda pe sisti em O no o índice mante e o
0,5 pontos   Salva
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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1. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de
2013 para 2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754.
2. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH
ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela.
3. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento
no IDH global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no
número de matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a ideia de
haver diferenças na distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação.
saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o
Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o
5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional da
América Latina e Caribe é de 0,758.
 
AJUSTES
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e
educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini –
que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América
do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do
Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um
crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na
expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo
de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de
estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda
média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%.
 
MUNDO
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936)
lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são:
Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e
Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de
2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como
Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente,
27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7%
e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano”
aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38
neste período. A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990
para 72,2 anos em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de
crianças no ensino primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a
22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde,
15,2%.
 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-p
ais-fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml. Acesso em: 14 set. 2018.
 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
É correto o que se afirma em:
 Estado de Conclusão da Pergunta:
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a.
b.
c.
d.
e.
I e II apenas.
II e III, apenas
I, II e III.
I, apenas
II, apenas.
PERGUNTA 10
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas
Karina Toledo - Agência FAPESP
 Leia o texto a seguir.
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de re�orestamento em
larga escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são
estratégias essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação
feita pelos participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde
de 05/06/2018. O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado
por Thelma Krug, membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados
divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante
contribuição das �orestas tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de
parte do CO2 emitido pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30%
aproximadamente acabam retornando para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados
pelos oceanos. Cerca de 40% permanecem na atmosfera. O CO2 é considerado um dos gases
mais críticos, pois cerca de 30% permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse.
Segundo Krug, na última década, houve mudança signi�cativa nas fontes de emissões antrópicas
de CO2 devido a dois fatores principais: iniciativas de re�orestamento em larga escala adotadas
na China e a signi�cativa queda no desmatamento da Amazônia registrada a partir de 2004. “O
desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e hoje passou a ser a agricultura e a
geração de energia”, a�rmou. Krug lembrou ainda que, na conferência que antecedeu a assinatura
do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025,
tendo como ponto de partida as emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030.
“O Brasil fez o exercício de dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da
terra tem contribuição signi�cativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na Amazônia,
recuperação de �orestas e áreas degradadas e re�orestamento”, disse. Carlos Nobre,
coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, falou sobre
como os impactos causados pela mudança no uso da terra podem prejudicar a capacidade da
�oresta amazônica de se autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas
que permitiram levantar a hipótese da savanização da �oresta. Segundo essa teoria, se o
desmatamento atingir determinado limite, em torno de 40%, a alteração no clima regional será
tão profunda que a área desmatada nunca voltará a ser uma �orestae assumirá características de
savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do
desmatamento, outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as
mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos
– com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras
ou pastagens. Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de
in�exão a partir do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser
�oresta seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da �oresta original – algo que
está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. “Até 2004, havia uma ideia clara entre os
economistas de que o desmatamento era controlado pela demanda de grãos e proteína animal e
de que a economia controlava a taxa de ocupação na Amazônia. Mas tivemos uma política muito
bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com muita vigilância e conscientização o
desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e da soja continuou a subir, e a
produção agrícola só aumentou no período. Isso mostra que há um desacoplamento entre os dois
fatores”, disse.
 
Mortes precoces
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a
importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior �oresta tropical do planeta.
Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou
do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em
pastagens de baixa e�ciência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km2] adicionou
R$453 milhões em valor bruto da produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto
Interno Bruto (PIB) médio no período”, disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou
centenas de mortes precoces devido às queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema
Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou con�itos sociais
e provocou aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que
justi�quem a derrubada da �oresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. Mas agora
estamos estagnados”, a�rmou.
 
Di í l htt // i f b / t t bilid d d i f t h f
0,5 pontos   Salva
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24/10/2021 19:08 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – ESTUDOS ...
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a.
b.
c.
d.
e.
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de
ações de recuperação de �orestas e áreas degradadas e de re�orestamento, mas isso não
impediu que o Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO2 em função das
atividades nos campos da agropecuária e da geração de energia.
II. Segundo a teoria da savanização da �oresta, quando o desmatamento alcança certo limite,
em torno de 40%, as mudanças no clima regional são su�cientemente severas para que a
área desmatada não retorne a ser uma �oresta e adquira características de savana. Por
isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de
Paris, em 2015, não terão as consequências esperadas.
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao
dobro do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido
entre 2007 e 2016 gerou perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção
agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou
centenas de mortes precoces devido às queimadas, com gastos de R$ 15 milhões para o
Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça.
Disponível em: http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-frear-m
udancas-climaticas/27974/. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as a�rmativas.
 
É correto o que se a�rma apenas em:
I.
I e III.
I e II.
II e III.
II.
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