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Aparelho Locomotor - Atividade 1 Renata Barcellos Uma fratura tem como definição a descontinuidade óssea, cujos sinais e sintomas característicos são: dor intensa, edema, deformidade, hematomas, formigamento local, alteração de temperatura, incapacidade de movimentação do membro fraturado. Existem muitos tipos de fratura, como: fratura transversa, espiral, galho verde, aberta, fechada, entre outras. Na fratura óssea fechada a pele sobre a fratura não é rasgada, então não é possível ver os fragmentos ósseos externamente, que é o oposto do que acontece na fratura aberta. Após qualquer tipo de lesão, acontece um processo de reparação tecidual. Existem dois tipos de processos de reparação tecidual: a regeneração e a cicatrização. No processo de regeneração tecidual, vai ocorrer uma reposição das células perdidas por células exatamente do mesmo tipo. Entretanto, para que a regeneração ocorra, a lesão deve ser limitada e deve haver tipos celulares capazes de realizar mitose no tecido. Quando a lesão é mais complexa ou as células do tecido não podem fazer a reparação tecidual, ocorre o processo de cicatrização tecidual, que é um processo de substituição, no qual o tecido original é substituído por tecido fibroso. O processo de reparação tecidual, acontece em três fases. A primeira delas é o estágio inflamatório, que começa logo após a lesão, em que ocorre a indução de um processo inflamatório agudo pela lesão. Além disso, forma-se um coágulo nas extremidades dos ossos lesionados em virtude do rompimento de vasos sanguíneos presentes no interior dessas estruturas e da liberação de sangue. Começando então, a regeneração celular local. A segunda fase é o estágio da proliferação, dividida em três subfases, a fase da reepitelização, da fibroplasia e da angiogênese. A proliferação é responsável pelo "fechamento" da lesão propriamente dita. Forma-se uma matriz extracelular com tecido conjuntivo de granulação que preencherá o espaço da ferida. No tecido de granulação, os fibroblastos não conseguem sintetizar colágeno em formato de fibras, mas em pequenos grânulos arredondados, fazendo com que a cicatriz tenha menor resistência à tração. Por último temos o estágio de reparo e remodelação, onde ocorre a contração. A remodelação, demora meses e é responsável pelo aumento da força de tensão e pela diminuição do tamanho da cicatriz e do eritema. Reformulações dos colágenos, melhoria nos componentes das fibras colágenas, reabsorção de água são processos que permitem uma conexão que aumenta a força da cicatriz e permite que o tamanho da cicatriz e vermelhidão diminuam. A neovasculatura diminui, e tardiamente a cicatriz é considerada avascular.
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