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31/03/21 DESCONTAMINAÇÃO: Limpeza + desinfecção e/ou esterilização de superfícies contaminadas. LIMPEZA: Remoção mecânica e/ou química de sujidades em geral de determinado local. DESINFECÇÃO: Eliminação de micro-organismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos inanimados, através de processo físico ou químico, com auxílio de desinfetantes. ANTISSEPSIA: Eliminação de micro-organismos da pele, mucosa ou tecidos vivos, com auxilio de antissépticos, substâncias microbiocidas ou microbiostáticas. ASSESPSIA: Métodos empregados para impedir a contaminação de determinado material ou superfície. ∎Criticidade: CDC Risco potencial de infecção durante o uso desses materiais. Spaulding, 1968. -Não-críticos *Desinfetados com um desinfetante de baixo nível ou intermediário. Álcool 70, hipoclorito de sódio ou solução detergente germicida amônia quaternária. Não tocam e nem penetram nos tecidos. Exemplos: Laser, móveis e bancadas. -Semicríticos Tocam mas não penetram nos tecidos. Porém podem entrar em contato com a pele lesada, devem estar livre da presença de micro- organismos, exceto esporos bacterianos. *Esterilizados **Sensíveis ao calor: no mínimo, o processo de desinfecção de alto nível. Fotopolimerizador, jato de bicarbonato do aparelho de profilaxia. -Críticos Tocam e penetram nos tecidos. Materiais cirúrgicos, periodontia, endodontia, brocas, agulhas, sugadores. Submetidos à esterilização, após limpeza e etapas necessárias. Autoclave ou óxido de etileno ou descartáveis. ∎Complexidade ∎Instruções de uso do fabricante Processo que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção dos esporos bacterianos. Pode ser de três níveis: alto, médio e baixo. O que determinará o nível será o espectro de ação antimicrobiana e tempo de ação. *Nível alto: Ácido peracético em 15 minutos de imersão. *Nível intermediário: Tuberculina (eliminar o bacilo da tuberculose), mas não agem contra todos os esporos. Solução alcóolica 70%, compostos iodados e fenólicos. *Nível baixo: Pouca atividade bactericida. Clorexidina 1%, fenóis simples. Desinfetante NÃO esteriliza! Produto de uso doméstico não é produto de uso médico hospitalar! Os produtos devem ser limpos e desinfetados. *Apenas desinfetados: 2 em1. Produtos detergentes desinfetantes. Limpam e desinfetam simultaneamente. Tipos de desinfecção: - Térmica -Química imersão: manual ou automatizada -Os produtos devem estar limpos e secos antes de submetidos ao processo de desinfecção química. -O enxágue deve ser realizado na sala de desinfecção e devem ser enxaguados, no mínimo, com água potável. -Devem ser realizados o monitoramento dos parâmetros indicadores de efetividade dos desinfetantes por imersão, concentração, pH no mínimo, 1 vez ao dia, antes do início das atividades. GLUTARALDEÍDO -Concentração: 2% -Modo de aplicação – imersão durante 30 segundos (até 10 horas) -Bactericida, fungicida, viruscida, micobactericida e esporocida. SUPERFÍCIES FIXAS -Álcool 70 3 ciclos de 10 segundos, fricção. -Álcool 70 + clorexidina 2 em 1: Limpa e desinfeta simultaneamente. -Quaternário de amônia de 5ª geração. -Ácido peracético. -Ácido peracético + peróxido de hidrogênio. Exemplos comerciais: -Quaternário de amônio de 5 geração. -Germ Rio – Rural Química. -Surfic – Profilática. Regra básica: Não se deve desinfetar quando se pode esterilizar. Completa destruição de todas as formas de vida microbiana (formas resistentes, esporos bacterianos, microbactérias, vírus sem envoltório - sem lipídio0 e fungos). Maior nível de inativação microbiana que poder ser alcançado. Desafio padrão: Endósporo bacteriano. Resistente ao calor (esterilização) e produtos químicos (desinfecção). *Esporocida = eliminar uma grande quantidade de endósporo bacteriano. Para serviços odontológicos no Brasil não é aceita a esterilização a partir de método químico. Há três tipos de esterilização: ∎Calor: úmido e seco; ∎Vapor de gases (óxido de etileno, formaldeído, peróxido de hidrogênio, plasma); ∎Química líquida. Os métodos de esterilização que envolvem os processos físicos, representam os mais frequentes e eficazes métodos de esterilização das clínicas ondontológicas. Exceto aqueles sensíveis ao calor. *Esterilizante químico: proibido no Brasil pela ANVISA. Alternativa efetiva: desinfetante de alto nível. Instrumentos sensíveis ao calor. Opções de desinfetantes de alto nível: Glutaraldeído 2% Peróxido de hidrogênio Ácido Peracético Peróxido de hidrogênio-Ácido Peracético Antes de colocar na autoclave é preciso fazer a lubrificação de alguns materiais como fórceps, tesoura... Não pode ser qualquer lubrificante!! Detergente sem silicone e que saia com facilidade com a água. Produto médico odontológico hospitalar. -Não há como monitorar. (esterilizante líquido) -O esterilizante se torna inativo lentamente. -Estimar quimicamente a concentração do esterilizante ativo. É possível fazer o monitoramento da autoclave por meio de indicadores biológicos (endósporos), químicos, que vão mudar de cor, físico, com o auxilio do medidor e do painel.
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