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Sistema ósseo - Documentos Google

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O esqueleto é um conjunto de ossos e cartilagens ligados entre si para formar o 
arcabouço do corpo e desempenhar várias funções. Um indivíduo adulto tem 206 ossos, 
mas esta quantidade pode variar. Podemos citar várias funções importantes do esqueleto 
humano, como: 
● Sustentação e conformidade: base estrutural 
para o corpo, sustenta os tecidos moles e forma pontos 
para tendões de diversos músculos esqueléticos; 
● Proteção: protege órgãos contra traumatismos 
externos; 
● Participação na alavancagem: juntamente com 
os músculos esqueléticos desloca o corpo ou parte dele; 
● Hematopoiese; 
● Homeostasia mineral: armazena vários tipos de 
minerais; 
● Armazenamento de energia: armazena lipídios 
na medula óssea amarela ou flava; 
 
O esqueleto humano está em duas 
partes principais: 
● Esqueleto axial: forma o eixo do corpo, constituído pelos ossos do crânio e face, 
coluna vertebral, costelas e esterno. É formado por 80 ossos, sendo 28 ossos entre 
crânio e face, e 26 ossos da coluna vertebral, 24 costelas, um osso esterno e um 
osso hióide. 
● Esqueleto apendicular: formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores. 
● A junção destas duas porções se faz por meio de estruturas ósseas denominadas 
cinturas: escapular ou torácica (formada pela escápula e clavícula) e pélvica 
(formada pelos ossos do quadril que é formado pelos ossos ílio, pube e ísquio). 
 
A classificação mais conhecida é a que considera a forma dos ossos, 
classificando-os conforme sua relação entre suas dimensões lineares, como comprimento, 
largura e ou espessura, em ossos longos, curtos, planos ou laminares, pneumáticos, 
irregulares e sesamóides: 
 
Sistem� �se�  
Anatomi� básic� d� sistem� esquelétic�  
 
Ossos longos Ossos curtos 
 
 
 
 
 
 
Osso laminar Osso pneumático 
 
Osso irregular Osso sesamóide 
Anatomia adicional para os ossos longos 
Epífises – as extremidades do osso, recobertas por cartilagem; 
Periósteo – a membrana fibrosa que reveste externamente o 
osso; 
Diáfise – a porção do osso situada entre as epífises e envolvida 
pelo periósteo. 
Canal ósseo – o canal onde se encontra a medula óssea. 
Medula óssea vermelha - é formada por um tipo de tecido 
conjuntivo e pode ser encontrada nas costelas e nas vértebras; 
ela produz células do sangue. 
Medula óssea amarela - armazena gorduras, o tutano. 
 
Acidentes ósseos Definição 
 
Alvéolo Uma escavação profunda ou encaixe (alvéolos dentais). 
Cabeça Uma extremidade articular proeminente e arredondada separado 
do corpo do osso por um colo (cabeça do fêmur). 
Canal Passagem tubular numa estrutura. 
Cavidade Depressão numa estrutura anatômica (cavidade acetabular). 
Côndilo Área articular saliente e arredondada (côndilo mandibular). 
Crista Uma linha óssea proeminente, aguçada, elevação em crista de um 
osso (crista ilíaca). 
Epicôndilo Eminência superior, uma pequena projeção localizada acima de 
um côndilo (epicôndilo medial do úmero). 
Espinha Processo arredondado à semelhança de um acúleo 
(espinha da escápula). 
Faceta Área plana e lisa onde um osso se articula com outro. 
Fissura Uma abertura ou passagem estreita, como uma fenda (fissura 
orbital superior do esfenóide). 
Fóvea Área côncava, deprimida ou plana lisa de uma articulação, 
pequena cova. 
Forame Passagem através de um osso – uma abertura arredondada 
(forame vertebral). 
Fossa Área côncava ou deprimida (fossa supra escapular). 
Linha Elevação linear (linha intertrocantérica do fêmur). 
Meato Estrutura tubular que se fecha numa das extremidades. 
Maléolo Processo arredondado à semelhança de martelo (maléolo medial). 
Incisura Indentação (ou reentrância) na margem de um osso – à uma 
semelhança de um corte. 
Protuberância Projeção do osso (protuberância occipital externa). 
Processo Porção saliente de um osso. 
Processo espinhoso Parte saliente do osso semelhante a uma espinha. 
Sulco Depressão, canaleta ou ranhura alongada que acomoda nervo ou 
vaso. 
 
 
Membros superiores 
 
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Trocânter Processo grande, grande elevação obtusa (Trocânter maior do 
fêmur). 
Tubérculo 
 
Pequena eminência, nódulo ou pequeno processo (tubérculo 
maior do úmero). 
Tuberosidade Grande elevação arredondada, um processo amplo maior do que 
um tubérculo (túber isquiático). 
Moment� decoreb� anatomi�  
Úmero 
Rádio e Ulna 
 
 
 
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Membros inferiores 
 
 
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Mão 
Fêmur 
 
 
 
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Fíbula e Tíbia 
Região Podálica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tórax e abdome 
 
 
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Pelve 
Caixa Torácica 
 
 
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Escápula e Clavícula 
Coluna Vertebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Região Encefálica 
 
 
Crânio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etmóide 
 
 
 
 
 
Esfenóide 
 
 
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Histologi� d� tecid� �se�  
 
O tecido ósseo é um tecido conjuntivo rígido, inexigível, no qual a matriz extracelular 
foi impregnada com sais de cálcio e fosfato por um processo chamado de mineralização . É 
altamente vascularizado e metabolicamente ativo. A natureza composta do osso pode ser 
comparada a concreto armado: as fibras de colágeno, assim como as hastes de aço, 
fornecem resistência à tração; os sais minerais, assim como a areia e a rocha no concreto, 
fornecem resistência à compressão. 
Matriz óssea 
A matriz óssea orgânica contém fibras de colágeno do tipo I 
(90%); proteoglicanos, ricos em condroitino-sulfato, 
queratansulfato e ácido hialurônico; e proteínas 
não-colagênicas. O componente inorgânico da matriz óssea é 
representado, predominantemente, por depósitos de fosfato 
de cálcio na forma de hidroxiapatita . 
- Os cristais de hidroxiapatita são distribuídos ao longo 
das fibras colágenas, em um processo de organização que 
conta com o auxílio de proteínas não-colagenosas. 
- As proteínas não-colagênicas da matriz incluem a 
osteocalcina, a osteopontina e a osteonectina, sintetizadas 
pelos osteoblastos e com propriedades específicas na mineralização do tecido 
ósseo. 
 
 
Células componentes 
 
Osteopontina Promove a mineralização óssea 
Osteocalcina A proteína que depende da vitamina K produzida pelos osteoblastos, 
é a mais abundante, tem uma grande afinidade ao cálcio e a 
hidroxiapatita, e está relacionada com a prevenção da mineralização 
excessiva. A vitamina C ativa ( 1,25-diidroxivitamina D) induz a 
síntese de osteocalcina 
Osteonectina Secretada por osteoblastos durante a formação dos ossos iniciando a 
mineralização, funcionando como facilitador da deposição óssea. 
 
1. Células osteogênicas 
São as células tronco que se diferenciam em osteoblastos formadoras de osso. 
2. Osteoblastos 
São células que ativamente produzem e secretam os componentes orgânicos da 
matriz óssea: a substância fundamental e as fibras de colágeno, em suma, essa matriz 
óssea secretada pelos osteoblastos é chamada osteóide . Dispõem-se sempre nas 
superfícies ósseas, lado a lado, em um arranjo que lembra um epitélio simples. 
3. Osteócitos 
Uma vez que os osteoblastos estão completamente cercados pela matriz óssea e 
não estão mais produzindo um novo osteóide, eles são chamados de osteócitos . A função 
dos osteócitos é manter a matriz óssea saudável. Se localizam dentro dos canalículos e se 
unem por junções comunicantes onde ocorre o transporte de íons entre as células. 
4. Osteoclastos 
São células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas, 
responsáveis pela reabsorção do osso, que derivam de uma linhagem de células brancas 
do sangue. Em suma, são multinucleadas quebram o osso pela secreção de ácido clorídrico 
e enzimas de lisossomos, que digerem os componentes orgânicos. Na sua estrutura, as 
áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-se porções dilatadas dos osteoclastos, 
colocadas em depressões da matriz escavadas pela atividade dos osteoclastos e 
conhecidas como lacunas de Howship. Essas células advém de estruturas mononucleares 
provenientes da medula óssea que, ao contato com o tecido ósseo, unem-se para formar os 
osteoclastos multinucleados. 
5. CondrócitosSão células redondas, com núcleo basofílico, têm volume maior do que o dos 
condroblastos, porém são nutridas por difusão a partir dos vasos do pericôndrio. Assim, 
armazenam glicogênio para obtenção de energia. Após o aprisionamento do condrócito, ele 
fica inserido em uma lacuna na matriz, na qual entra novamente em atividade mitótica. Essa 
proliferação caracteriza o crescimento intersticial. No início, as células-filhas dos 
condrócitos em divisão ocupam a mesma lacuna. Com a secreção de nova matriz, as 
células-filhas se separam e cada célula passa a ocupar a sua própria lacuna. Com a 
secreção contínua de matriz, as células afastam-se ainda mais umas das outras. 
 
Ademais, as superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células 
osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo . A camada 
mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos. As 
fibras de Sharpey são feixes de fibras colágenas do periósteo que penetram o tecido 
ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso. O periósteo apresenta células 
osteoprogenitoras, estas se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos, 
desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparação das fraturas. O 
endósteo é constituído por uma camada de células osteogênicas achatadas, que revestem 
as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Haven e os de Vollmann. 
 
 
Classificação do tecido ósseo 
Mediante uma aparência macroscópica: 
 
1. Tecido ósseo compacto 
O tecido ósseo compacto aparece como massa sólida. Nos ossos longos, como o 
fêmur, a haste cilíndrica central, ou diáfise, é formada predominantemente por tecido ósseo 
compacto, que delimita um cilindro oco com um espaço central chamado de cavidade ou 
canal medular. 
 
 
 
2. Tecido ósseo esponjoso 
O tecido ósseo esponjoso é formado por uma trama de espículas ou trabéculas 
ósseas que delimitam espaços ocupados pela medula óssea. As extremidades dos ossos 
longos, chamadas de epífises, são formadas por tecido ósseo esponjoso coberto por uma 
fina camada de tecido ósseo compacto. Com base na organização microscópica da matriz 
extracelular, dois tipos de tecido ósseo são identificados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Tecido ósseo lamelar ou secundário 
É um tecido típico do tecido ósseo compacto maduro, é formado por lamelas, 
constituídas de matriz óssea, uma substância mineralizada depositada em camadas ou 
lamelas, e osteócitos, cada um ocupando uma cavidade ou lacuna com canalículos 
ramificados c irradiados, que penetram nas lamelas das lacunas adjacentes. O tecido ósseo 
lamelar apresenta quatro padrões distintos: 
- Os ósteons ou sistemas de Havers formados por lamelas dispostas 
concentricamente ao redor de um canal vascular longitudinal. 
- As lamelas intersticiais, observadas por entre os ósteons e separadas dos mesmos 
por uma fina camada denominada linha cimentante. 
- As lamelas circunferenciais externas, visualizadas na superfície externa do tecido 
ósseo compacto, abaixo do periósteo. 
- As lamelas circunferenciais internas, encontradas na superfície interna, subjacente 
ao endósteo. 
 
Os canais vasculares no tecido ósseo compacto têm duas orientações em relação à 
estrutura lamelar: 
- Os capilares longitudinais e vênulas pós-capilares, que seguem pelo centro do 
ósteon dentro de um espaço denominado canal de Havers . 
- Os canais de Havers estão conectados entre si por intermédio de canais 
transversais ou oblíquos chamados de canais de Volkmann , contendo vasos 
sanguíneos originados da medula e do periósteo. 
 
 
 
● Tecido ósseo não-lamelar, ou entrelaçado, ou primário 
É observado no tecido ósseo em desenvolvimento. O tecido ósseo primário 
apresenta fibras colágenas desorganizadas, têm menor quantidade de minerais e maior 
proporção de osteócitos do que o tecido ósseo secundário 
 
Ossificação 
1. Intramembranosa 
O processo acontece dentro das 
membranas conjuntivas, contribui para o 
crescimento dos ossos curtos e crescimento 
em espessura dos ossos longos, auxilia no 
desenvolvimento dos ossos irregulares e 
laminares, como os que compõem o crânio. 
O local onde se inicia o processo 
histogênico é chamado de centro de 
ossificação primária , assim, inicia-se o 
processo com a diferenciação das células 
mesenquimatosas, que são células-tronco 
adultas, transformando-se em grupos de 
osteoblastos, os quais sintetizam o osteóide 
(matriz ainda não mineralizada), que logo se 
mineraliza, englobando alguns osteoblastos que se transformam em osteócitos. Esse 
processo, acontece em vários núcleos formando assim divergências, e destas surgem os 
canalículos e outras cavidades onde penetram os vasos sanguíneos. A parte da membrana 
conjuntiva que não sofre ossificação passa a constituir o endósteo e o periósteo. 
 
2. Endocondral 
Acontece em estruturas de cartilagem hialina, esse tipo de ossificação é responsável 
pela formação de ossos curtos e longos em comprimento. O processo ocorre em duas 
grandes etapas: Primeiramente, a cartilagem sofre modificações ocorrendo a hipertrofia dos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas-tronco
 
condrócitos, redução da matriz cartilaginosa, sua mineralização e a morte dos condrócitos 
por apoptose. A segunda grande etapa é a ocupação da cartilagem antes presente, por 
tecido ósseo: as cavidades ocupadas pelos condrócitos são invadidas por capilares 
sanguíneos e células osteoprogenitoras, que se diferenciam em osteoblastos e depositam 
matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada, diferenciando-se finalmente em 
osteócitos. 
Em suma, é a partir deste processo que ocorre o complexo amadurecimento dos 
ossos longos. Sua estrutura anatômica é formada por diáfises e epífises. E o primeiro tecido 
ósseo a aparecer é formado por ossificação intramembranosa do pericôndrio que recobre a 
parte média da diáfise formando um cilindro, o colar ósseo . Enquanto isso, as células 
cartilaginosas hipertrofiam e fazem apoptose, mineralizando a matriz. Em seguida, com já 
citado acima,os vasos sanguíneos, partindo do periósteo, atravessam o cilindro ósseo e 
penetram a cartilagem calcificada, levando consigo células osteoprogenitoras origináriasdo 
periósteo, que proliferam e se diferenciam em osteoblastos, os quais formam camadas 
contínuas nas superfícies dos tabiques cartilaginosos calcificados e iniciam a síntese da 
matriz óssea que logo se mineraliza. Forma-se, assim, tecido ósseo primário sobre os 
restos da cartilagem calcificada. Nos cortes histológicos, distingue-se a cartilagem 
calcificada por ser basófila, enquanto o tecido ósseo depositado sobre ela é acidófilo. 
 
 
 
Após o amadurecimento do centro de ossificação primária que se localiza na diáfise 
do osso longo, sobra a segunda onda de ossificação que ocorre nas extremidades, e é a 
principal responsável pelo crescimento em comprimento do osso. O crescimento, diferente 
dos centros de ossificação primário, é radial e quando o tecido ósseo formado nos centros 
secundários ocupa as epífises, o 
tecido cartilaginoso torna-se 
reduzido a dois locais: a cartilagem 
articular e a cartilagem de 
conjugação ou disco epifisário . 
Neste sentido, essa cartilagem de 
conjugação tem um processo lento 
de proliferação e ossificação, sendo 
finalizado por volta dos 20 anos de 
idade, e em uma observação 
histológica podemos ver diferentes 
fases deste processo de 
crescimento e amadurecimento da 
estrutura. 
 
 
 
Zona de repouso: na qual existe cartilagem hialina sem alteração. 
Zona de cartilagem seriada ou de proliferação: os condrócitos proliferam-se formando 
fileiras. 
Zona de cartilagem hipertrófica: zona que apresenta condrócitos hipertrofiados, e 
apresentam a entrada no processo de apoptose. 
Zona de cartilagem calcificada: apresenta mineralização da matriz cartilaginosa e termina 
a apoptose dos condrócitos. 
Zona de ossificação: zona em que aparece tecido ósseo. 
 
 
�siologi� d� tecid� �se�  
 
 
 
 
Os elementos celulares dos ossos vivem remodelando continuamente o tecido. As 
células que já foram citadas acima, sentem o estresse mecânico sobre o osso secretam 
fatores de crescimento que estimulam ambos os osteoblastos e as células de revestimento. 
Sendo assim a atividade osteoclástica e osteoblástica então intrinsecamente conectadas. 
Em princípio as células osteoclásticas se originam da fusão de células 
hematopoéticas mononucleares , principalmente células progenitoras de granulócitos 
/macrófagos (GMP/CFU GM) . Que inclusive a vit. D e o PTH estimulam os osteoblastos 
para que os precursores estejam recrutados para a diferenciação das células tronco em 
precursores. 
Neste processo os precursores (pré-osteoclastos) se diferenciam em osteoclastos 
mononucleares, que, então, se fundem para se tornarem osteoclastos multinucleados. Em 
seguida, um receptor denominado ativador do receptor do fator nuclear κB (RANK) é 
expresso na superfície da célula, este interage com a molécula ligante do RANK (RANKL) 
produzida e expressa na superfície da célula do estroma da medula óssea . Esse 
mecanismo é essencial para a diferenciação e a maturação dos osteoclastos. 
Além disso, em situações de inflamação, os linfócitos T ativados são capazes de 
secretar moléculas de RANK , podendo estimular a reabsorção óssea mediada por 
osteoclastos . Esse mecanismo pode ser inibido por osteoprotegerina (OPG) , que atua 
sequestrando o RANKL , dessa forma, a ausência dessa molécula é um potente inibidor da 
formação de osteoclastos. A OPG é produzida principalmente pelos osteoblastos e é 
regulada por reguladores metabólicos ósseos, como IL-1, TNF, TGF-β e vitamina D. Os 
glicocorticóides aumentam a produção do RANK ligante por células osteoblásticas, mas 
diminuem a produção de osteoprotegerina. 
A PGE2 é secretada pelos osteócitos em situações de estresse e estimula a 
produção de RANKL, porém, os osteoblastos ativos na região de deposição óssea 
 
produzem OPG, que inativa a RANKL. Por isso, em regiões em que os osteoblastos 
depositam osso novo terão pouca ou nenhuma atividade osteoclástica. 
 
 
Quando ativados, os osteoclastos exibem três regiões especializadas : 
 
 
A maioria das vesículas no osteoclasto consiste em lisossomos com enzimas 
hidrolíticas, como a catepsina K (uma cisteína protease) e as metaloproteinases da matriz, 
que degradam o colágeno e outras proteínas da matriz óssea. Porém, antes de ocorrer a 
digestão, a matriz óssea precisa ser descalcificada por meio da acidificação da superfície 
óssea, que degrada o componente mineral do osso (principalmente hidroxiapatita) em íons 
cálcio, fosfatos inorgânicos solúveis e água. 
Para realizar esse processo, o citoplasma do osteoclasto possui anidrase 
carbônica II , que produz ácido carbônico (H2CO3) a partir de dióxido de carbono e água. 
- A borda pregueada consiste na parte da célula que está em contato direto com o 
osso e apresenta pregas profundas da membrana plasmática que realizam a 
exocitose de enzimas hidrolíticas e prótons, além da endocitose dos produtos de 
degradação e resíduos ósseos 
- A zona clara (zona de vedação) consiste em um perímetro anelar de citoplasma 
adjacente à borda pregueada, que demarca a área óssea a ser absorvida. Essa 
área apresenta grandes quantidades de filamentos de actina e outras organelas 
- A região basolateral atua na exocitose do material digerido a partir das vesículas 
de transporte com material ósseo degradado que sofrem endocitose na borda 
pregueada se fundem com a membrana celular para liberar o seu conteúdo. 
 
Assim, o ácido carbônico se dissocia em bicarbonato (HCO3) e um próton (H+) . A partir 
de bombas de prótons dependentes de ATP , os prótons são transportados pela borda 
pregueada, produzindo um pH baixo na cavidade de reabsorção. Tendo absorvido parte do 
osso em uma zona muito localizada, o osteoclasto se afasta da lacuna que ele criou. 
Células osteoblásticas substituem os osteoclastos e agora constroem nova matriz óssea e 
promovem a sua mineralização. 
 
 
RESUMINDO EM TÓPICOS 
 
Em primeiro plano, após o traumatismo, ocorre o processo de formação do 
hematoma, que é constituído por células do sangue (principalmente plaquetas e hemácias), 
acumulando sangue advindos do periósteo e medula óssea que foram lesionadas, as 
células lesionadas sofrem apoptose e faz-se início ao processo de necrose tecidual . Ainda 
nessa faseocorre a liberação de mediadores químicos, como os fatores de crescimento, 
interleucinas, prostaglandinas e tumoral-α (TNF-α, que induz a vinda de osteoclastos para a 
degradação do tecido necrosado). 
A partir desses mediadores, ocorre uma resposta inflamatória , que dura em média 
dura cerca de 24 a 48 horas, com a migração de neutrófilos, macrófagos e outros 
leucócitos, derivados do periósteo e endósteo, aumentando a síntese da matriz extracelular 
e estimulando a angiogênese. Após a formação do hematoma primário, é formado um 
tecido de granulação rico em fibrina, fibras estas sintetizadas pelos fibroblastos presentes 
no local. Na segunda fase ocorre a formação do calo mole , assim ramificações de 
capilares advindos do periósteo adentram o granuloma formado na fase inflamatória, todo 
esse processo fornece uma melhor vascularização no local, providenciando as células e 
oxigenação necessárias para os passos da cicatrização seguirem. 
Cicatr�açã� �se�  
 
Dentro desse tecido granular, ocorre a formação endocondral entre as 
extremidades da fratura e o periósteo. Essas regiões são mecanicamente menos estáveis e 
o tecido cartilaginoso forma um calo que promove maior estabilidade na região local da 
fratura. Na síntese do calo mole, observa-se no tecido osteogênico a neoformação óssea, 
ocorrendo a diferenciação das células osteogênicas em osteoblastos (fora do foco de 
fratura) e Condroblastos (próximo ao foco de fratura: formando inicialmente tecido 
cartilaginoso). Para que a regeneração óssea progrida, o calo mole principal precisa ser 
reabsorvido e substituído por um calo ósseo. 
Esta etapa da consolidação da fratura , em certo ponto, lembra o desenvolvimento 
ósseo embriológico com uma combinação de proliferação e diferenciação celular, com 
aumento do volume celular e aumento da deposição de matriz. Os osteoblastos já 
sintetizados começam sua ação afetiva na mineralização do calo, por meio da osteocalcina, 
ocorrendo a deposição de cálcio e outros componentes ósseos como a hidroxiapatita, 
sintetizando uma substituição gradativa da cartilagem, essa ossificação é conhecida na 
histogênese como endocondral. Ademais, ocorre a reabsorção de resquícios necróticos 
e outros filamentos pelos osteoclastos, eles continuam sua atuação no processo de 
remodelagem óssea , reabsorvendo o tecido ósseo desregulado, como uma tentativa de 
tornar aquela região óssea parecida ou até mesmo igual de antes da fratura. 
 
 
A regulação de cálcio é 
crucial para diversos processos 
corpóreos. E esta regulação 
depende diretamente das interações 
entre a PTH, a VIT D e a 
Calcitonina. 
 
- O PTH estimula a 
reabsorção óssea e a 
liberação de Ca na 
circulação. Promovendo 
também a reabsorção renal 
de cálcio e excreção de 
potássio. 
Cicl� d� cálci�   
 
- A VIT D que advém do estímulo do PTH para a hidroxilação em sua forma mais 
ativa, o calcitriol. Ele aumenta a absorção intestinal de cálcio dietético e facilita a 
reabsorção renal de cálcio filtrado, e no tecido ósseo ela aumenta a reabsorção 
óssea, somando tudo aumenta a quantidade de cálcio sérico. 
- A calcitonina opõe-se aos efeitos do PTH, inibindo a reabsorção óssea e 
aumentando a excreção renal de cálcio. 
 
 
Primeiramente, existe uma necessidade nutricional para que o processo ocorra de 
maneira íntegra. Em suma, o consumo de alimentos ricos de Ca2 + é crucial na formação 
da matriz mineralizada, mediante o seu principal composto ser a Hidroxiapatita, que é uma 
união de cálcio e fosfato. Outro fator relevante na alimentação é diminuir o consumo de sal, 
pois o excesso de sódio na dieta pode aumentar a excreção de cálcio na urina, assim como 
alimentos, medicamentos e bebidas diuréticas que causam o mesmo efeito de excreção, 
devem ser evitados. 
Ademais, também têm o consumo de vitamina C ajuda a acelerar o processo, 
mediante seu alto potencial proliferativo de produzir colágeno. Os Banhos de sol são 
PTH- Paratormônio 
É sintetizado na forma de pré-pró-hormônio, e é rapidamente clivado em pró-PTH, e logo 
em seguida a forma madura do PTH. A síntese e liberação deste hormônio é feita de 
forma contínua, com 7 pulsos a cada hora. No fim de sua ação é degradado pelo rim e 
pelo fígado. 
Sua liberação na corrente sanguínea é controlada por um estreito sistema de 
retroalimentação pelas concentrações plasmáticas de cálcio. 
 
Existem outros fatores que inibem e estimulam além do cálcio, como a vitamina D, 
magnésio e o potássio. A ocorrência de pequenas alterações nos níveis plasmáticos de 
cálcio é detectada pelo receptor paratireóide sensor de Ca+, este é um receptor acoplado 
a uma proteína G localizado sobre a membrana plasmática das células principais das 
paratireóides, e também é encontrada nas células tubulares renais e nas células C da 
tireóide. 
 
Os efeitos fisiológicos importantes do PTH são mediados pelo PTHR1 (espresso nos 
osteoblastos ósseo e nos rins), enquanto a importância fisiológica do PTHR2 e PTHR3 
ainda não foi esclarecida. 
 
No osso, que é a abordagem principal deste resumo,o PTH libera o cálcio das reservas 
disponíveis de imediato e em equilíbrio com o líquido extracelular. Ele se liga a receptores 
presentes nos osteoblastos resultando em uma castacata de eventos e ação dos 
osteoclastos, resultando em uma cascata de eventos. Esses efeitos do PTH mediados 
por receptores nos osteoblastos são mediados pela síntese ou atividade de várias 
proteínas incluindo o fator de diferenciação dos osteoclastos (FDO) ou melhor falando 
RANK . Aumenta também o número de osteoblastos diminuindo sua apoptose e 
aumentando sua proliferação. 
Fatore� qu� interfere� n� cicatr�açã� 
 
recomendados, pois a forma mais ativa de vitamina D, o calcitriol, ajuda na absorção de 
cálcio pelo organismo, principalmente reabsorção intestinal e renal. Ademais, a estabilidade 
da fratura é crucial para o seu desenvolvimento, portanto, para que um osso se regenera, 
ele precisa criar uma ponte óssea entre as duas superfícies da fratura. Há também 
problemas com Indivíduos que fumam, apresenta uma dificuldade na cicatrização, diante da 
diminuição de O2 circulante de o monóxido decarbono ocasiona, além da nicotina, que 
ocasiona uma vasoconstrição dos pequenos vasos periféricos, diminui a angiogênese e 
inibe a síntese dos osteoclastos, interferindo assim a remodelagem óssea. 
 
Ossos com uma cicatrização mais lenta: 
- Clavícula, diante da dificuldade de manter a estabilidade da união das extremidades. 
- Escafóide, diante da baixa vascularização da região. 
  
 
�p� d� fratur�   
Tipo Definição 
Fratura interna ou fechada São fraturas onde os ossos quebrados permanecem no 
interior do membro sem perfurar a pele, podendo romper 
nervos e vasos sanguíneos. 
Fratura aberta ou exposta Fraturas em que os ossos saem do lugar, rompendo a pele 
e deixando exposta uma de suas partes, podem ser 
produzidos pelos próprios fragmentos ósseos ou por 
objetos penetrantes. 
Fratura em Galho Verde Fratura incompleta que atravessa apenas uma parte do 
osso. Geralmente são fraturas com um pequeno desvio e 
que não exigem redução e quando exigem é feita com 
alinhamento do eixo dos ossos. Sua ocorrência mais 
comum é em crianças e nos antebraços. 
Fratura Comunitiva É a fratura que ocorre com a quebra de ossos em três ou 
mais fragmentos. 
Fratura Impactada É quando as partes quebradas dos ossos permanecem 
comprimidas entre si, se interpenetrando. 
Fratura Espiral É quando o traço de fratura se encontra ao redor e através 
dos ossos. São decorrentes de lesões que ocorrem com 
uma torção. 
Fratura Oblíqua É quando o traço de fratura lesão osso diagonalmente. 
Fratura Transversa É quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha 
mais ou menos reta. 
Fratura segmentar Fratura dupla com duas linhas de fratura, que isola um 
 
 
 
  
Forças externas, quando agem nos tecidos biológicos, bem como noutras estruturas, 
podem ser definidas em termos mecânicos. Essas forças, que causam deformações 
segmento distinto do osso. 
Fratura em avulsão São aquelas em que um tendão ou músculo, ao invés de se 
romper, arranca um fragmento do osso no ponto onde ele 
está preso. 
Fratura com deformidade É a manifestação clínica do desvio dos fragmentos e não 
ocorre em fraturas ósseas sem desvios. 
Explicando a fisiologia para o paciente 
Eu como estudante de medicina explicaria para o/a (nome do paciente) da seguinte 
forma: Para que seu osso “cole”, é só imaginarmos um palito de picolé, que foi partido ao 
meio, para que esse palito tenha o mesmo comprimento de antes, precisamos unir os 
dois pedaços. E assim funciona com a cicatrização da sua fratura, colocamos o gesso 
para que fique estabilizado favorecendo a união do seu osso. Acontecem basicamente 4 
fases para que tudo volte ao normal, primeiramente logo após ter se machucado, ocorre o 
estancamento do sangue (se necessário), e seu corpo percebe que tem algo errado, e 
manda várias células de defesa para proteger de qualquer agente que possa ter entrado, 
e destruindo pedacinhos de ossos que foram prejudicados e que não tem a mais 
funcionalidade ali no local. Resumindo a segunda e terceira fase, se baseia em unir 
nossos ossos, células produzem tecido cartilaginoso, e depois de um tempo que vai 
sendo calcificado, e por fim como última fase, uma célula específica do sistema ósseo vai 
lá para fazer com que o osso fique com o formato mais parecido possível como antes da 
fratura. 
Biomecânic� d� �s�  
 
internas entre as estruturas, podem ser expressas como: carga, deformação, estresse ou a 
percentagem de deformação que ocorre dentro da estrutura. Ademais, a força máxima é a 
maior carga que o tecido pode sustentar. Quando a carga máxima é alcançada, ocorre 
aumento na distensão (deformação) sem aumento na sobrecarga. A carga exercida na hora 
em que ocorre a falha do tecido é chamada de força de rompimento. 
A tensão pode ser definida como uma sobrecarga causada por pesos externos de 
extensões equivalentes e opostas, que tracionam a estrutura. Uma força de tensão que é 
aplicada perpendicularmente à área de secção transversa de um tecido em direção 
contrária ao tecido alonga a estrutura tendo como resultante o estresse e estiramento.Em 
suma, no esqueleto humano, o papel principal dos ossos é sustentar as cargas aplicadas 
pelo deslocamento fisiológico. Os ossos são aperfeiçoados para essa função, 
relacionando-se tanto com suas propriedades materiais como com sua geometria estrutural 
e transversal. 
 
Compressão: Forças compressivas são aquelas com cargas iguais e opostas. O osso tem 
maior resistência a esse tipo de força que atua sobre ele 
Tensão: Forças tensivas são aquelas com cargas iguais e opostas sendo aplicadas na 
direção externa a superfície 
Cisalhamento: Força aplicada em sentidos opostos, porém em direções semelhantes e em 
paralelo à superfície. O osso tem menor resistência a esse tipo de força 
Torção: Forças de torção são aplicadas de modo que causam um giro em torno do eixo. 
Quanto maior for a distância do eixo maior é a magnitude da força. 
Flexão: Força aplicada á uma extremidade do segmento, tornando-o curvo e provocando 
um estresse compressivo de um lado e um stress de tensão do outro 
Forças combinadas: combinação de mais de uma força

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