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Pré-Natal e Consulta de Enfermagem-1

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Enfermagem
Obstétrica
Jéssica Rodrigues Silveira
A	gestação	representa	um	fenômeno	fisiológico normal no sistema reprodutor feminino.
Amenorreia
Alterações
digestivas
Polaciúria
Alterações
nas mamas
Alterações nos órgãos genitais
Aumento do volume uterino
Positividade dos testes de gravidez
Ausculta dos BCF
Ultrassonografia
Sinal de Hégar
Percepção
dos MF
PRESUNÇÃO / PROBABILIDADE / CERTEZA
Presunção
Amenorreia (+- 15 dias);
Alterações digestivas (náuseas, vômitos, tonturas; sialorreia; mudança de apetite);
Polaciúria;
Alterações nas mamas (aumento; tubérculos de Montgomery; colostro; aumento da aréola; rede de Haller; aréola secundária);
Alterações nos órgãos genitais (sinal de Jacqüemier e de
Chadwick)
Probabilidade
Aumento do volume uterino;
Sinal de Hégar (amolecimento do útero, com sensação de deslocamento);
Positividade dos testes de gravidez.
Certeza
Ausculta dos BCF (120 – 160 bpm);
Percepção dos MF (+- 5º mês);
Ultrassonografia.
Assistência Pré-Natal (APN)
Entende-se por uma série de contatos, entrevistas ou visitas programadas, da gestante com integrantes da equipe de saúde, com o objetivo de ACOMPANHAR a evolução da gravidez e conseguir uma preparação adequada para o parto e para o cuidado da criança.
Regulamentação do Exercício Profissional
Baseado na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e da resolução COFEN nº 271/2002 que a reafirma, diz:
“ o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo enfermeiro
(MS, Brasília 2000).”
Pré-Natal INADEQUADO
Altos índices de morbimortalidade materna
92% das mortes maternas são EVITÁVEIS no Pré-
Natal
Importância do Pré-Natal
Objetivo do Pré natal
O objetivo do PN é assegurar o desenvolvimento e o nascimento de um Recém nascido saudável. 
Sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.
(BRASIL, 2012)
O que visa a APN?
Prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento
das complicações da gravidez;
Vigilância do crescimento e da vitalidade fetal;
Diminuição de sintomas menores associados à gravidez;
Preparação psicofísica para o nascimento;
Abordagem dos conteúdos educativos para a saúde.
Requisitos básicos para APN ser eficiente:
Acolhimento
Iniciar a APN no 1º Trim.
Acompanhamento periódico e contínuo das gestantes
Sistema de referência e contra referência
O diálogo franco, a sensibilidade e a capacidade	de
percepção	de	quem
acompanha o PN são condições básicas para compartilhar o
disponibilizados
saber	em	saúde
para
a gestante e a família.
Condições básicas para a organização da APN
Instrumento de registro, processamento e análise dos dados (cartão da gestante, ficha perinatal, mapa de registro diário)
Equipamento e instrumental mínimo
Recursos
Humanos
Área física
adequada
Apoio
laboratorial
Avaliação permanente da APN
Medicamentos
essenciais
Calendário de consultas
As consultas de pré-natal poderão ser feitas na Unidade de Saúde ou
durante visitas domiciliares
O calendário de atendimento pré-natal deve ser programado em função:
da idade gestacional na 1ª consulta;
dos períodos mais adequados para a coleta de dados necessários ao
bom seguimento da gestação;
dos períodos nos quais se necessita intensificar a vigilância, pela
possibilidade maior de incidência de complicações;
dos recursos disponíveis nos serviços de saúde e da possibilidade de acesso da clientela aos mesmos.
Intervalo entre as consultas
Mensal
Até 28 semanas
Quinzenal
28 até 36 semanas
Entre 36 e
40 semanas
Semanal
(APN, Manual Técnico, MS, 2012)
Papel do Enfermeiro
Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré- natal, da amamentação e da vacinação;
Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da Gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta);
Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a presença do(a) médico(a);
Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos;
Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal;
Papel do Enfermeiro
Realizar testes rápidos;
Prescrever	medicamentos
padronizados	para	o
programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das DST, conforme protocolo da abordagem sindrômica);
Orientar	a	vacinação	das	gestantes	(contra	tétano	e hepatite B);
Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade;
Papel do Enfermeiro
Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de alto risco e encaminhá-las para consulta médica. Caso seja classificada como de alto risco e houver dificuldade para agendar a consulta médica (ou demora significativa para este
	atendimento),	a	gestante	deve	ser
	encaminhada	diretamente	ao	serviço	de
	referência;			
Papel do Enfermeiro
Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa das gestantes faltosas;
Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar;
Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do útero.
Consultas
Roteiro da primeira consulta
HISTÓRIA CLÍNICA
1.Dados de identificação 2.Dados sócio econômicos 3.Motivos da consulta 4.Antec. familiares 5.Antec. pessoais
6.Antec. ginecológicos 7.Antec. obstétricos 8.Sexualidade 9.Gestação atual
Preenchemos o Histórico de Enfermagem com estas informações!
Calculo da IG e DPP
Momento de diálogo e
aproximação
Consultas
EXAME FÍSICO GERAL
EXAME FÍSICO GINECO- OBSTÉTRICO
determinação do peso;
medida da pressão arterial;
inspeção da pele e das mucosas;
inspeção das mamas
palpação obstétrica;
medida da altura uterina;
ausculta dos BCF’s;
pesquisa de edema.
Consultas
SOLICITAÇÃO DE
EXAMES DE ROTINA
encaminhamentos se não foi solicitado, ou analisar e explicar o resultado dos exames que a gestante trouxe.
ENCAMINHAMENTOS
Odontologia, VAT, outros.
AGENDAS DE CONSULTAS SUBSEQUENTES
Bilhetinho		na	carteira		de gestante	*Intercalar	com
consulta médica .
Consultas
Roteiro das consultas subsequentes:
1.Revisão da ficha perinatal e anamnese atual; 
 2.Cálculo e anotação da idade gestacional; 
3.Controle do calendário de vacinação; 4.Exame físico e gineco-obstetra;
Interpretação de exames laboratoriais e solicitação de outros, se necessários;
Acompanhamento das condutas adotadas em serviços clínicos especializados;
Realização de ações e práticas educativas (individuais e em grupos);
Registro do atendimento e agendamento de consultas subsequentes.
Orientações de Enfermagem
1.desconfortos próprios do período e como aliviá-los;
2.aspectos	emocionais	e familiar;
3.atividade física e repouso;
4. atividade profissional;
5. exercícios de relaxamento;
6.nutrição	adequada ponderal;
7. sexualidade;
8.higiene corporal;
Orientações de Enfermagem
9.exames laboratoriais;
10. sinais de alarme;
11. uso de medicamentos e drogas;
12. aleitamento materno;
13.desenvolvimento fetal, movimento fetal, contrações de Braxton-Hicks;
14.sinais de bem-estar fetal;
15. sinais de TP e parto;
16. hospitalização;
17. puerpério, retorno p/ casa e relacionamento familiar
Cálculo da Idade Gestacional (IG) Data Provável de Parto (DPP)
Avaliação da Idade Gestacional
Métodos de Avaliação da IG:
DUM (Regra de Naegele);
Medição de fundo uterino;
Ultrassonografia (até 20 semanas);
Cálculo da Idade Gestacional pela DUM
Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa:
Uso do calendário: some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas);
Uso de disco (gestograma);
Cálculo da Idade Gestacional pela DUM
Quandoa data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu:
Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente.
Proceda, então, à utilização de um dos métodos descritos .
Cálculo da Idade Gestacional pela AU
Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos:
Quando a data e o período do mês não forem conhecidos, a IG e a DPP serão determinadas por aproximação:
Medida da AU e toque vaginal;
A data de início dos movimentos fetais, (entre 18 e 20
semanas).
Parâmetros da Altura Uterina:
Até a 6ª semana, não ocorre alteração do tamanho uterino;
Na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal;
Na 10ª semana, o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual;
Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é palpável na sínfise púbica;
Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz
umbilical;
Na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical;
A partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. A partir da 30ª semana, torna-se menos fiel.
Cálculo da Idade Gestacional pela Ultrassonografia
Quando não for possível determinar clinicamente a idade gestacional, solicite o mais precocemente possível a ultrassonografia obstétrica;
Até 20 semanas.
Cálculo da data provável do parto
Calcula-se a duração média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a partir da DUM);
Com o disco (gestograma);
Regra de Naegele;
Regra de Näegele:
Janeiro – Março Adicionar a data da DUM sete dias e somar nove meses;
DUM:	01/	03/ 2021
+7	+9
DPP: 08/12/2021
Abril– Dezembro Adicionar a data da DUM sete dias e somar nove meses;
DUM:	10/	08/ 2020
+7	-3
DPP: 17/05/2021
EXAMES
Exames
MEDIDAS DE PESO
Objetivos:
avaliar o aumento de peso durante a gestação;
identificar as gestantes com déficit nutricional ou sobrepeso no início da gestação;
detectar as gestantes com ganho de peso menor ou excessivo para a IG, em função do estado nutricional prévio.
Exames
MEDIDAS DE PESO
Sugere-se:
Mulheres com peso normal antes de engravidar ganhe
11,5 a 16 Kg;
Mulheres com peso inferior ao normal antes de engravidar ganhe 12,5 a 18 Kg;
Mulheres com peso superior ao normal antes de engravidar ganhe 7 a 11,5.
Exames
CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
Objetivo: detectar precocemente estados hipertensivos que se constituam
em risco materno e perinatal
Considera-se HAS na gestação:
1. O aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica e/ou de 15 mmHg ou mais na pressão diastólica, em relação aos níveis tensionais previamente conhecidos.
2. A observação de níveis tensionais iguais ou maiores que 140 mmHg de pressão sistólica, e iguais ou maiores que 90 mmHg de pressão diastólica.
Os níveis tensionais alterados devem ser confirmados em, pelo menos,
duas medidas, com a gestante em repouso.
Exames
de	edema
VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE EDEMA
Objetivo:	detectar	precocemente	a	ocorrência patológico.
Exames
VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE EDEMA
Exames
MEDIDA DA ALTURA UTERINA (AU)
Objetivos:
identificar o crescimento normal do feto e detectar seus desvios;
diagnosticar as causas do desvio de crescimento fetal encontrado e orientar oportunamente para as condutas adequadas a cada caso.
AVALIAÇÃO DO AUMENTO DA AU: o útero aumenta seu tamanho com a idade gestacional.
Exames
AUSCULTA DOS BCFs
Objetivo:	mostrar	a	cada	consulta	a	presença, frequência e a normalidade dos BCF’s.
É	considerada	normal	a	frequência cardíaca fetal entre 120 a 160 bat/min.
Após uma contração uterina, MF ou estímulo mecânico sobre o útero, um aumento transitório na frequência cardíaca fetal é sinal de boa vitalidade, e o contrário é sinal de alerta.
Exames laboratoriais
Grupo sanguíneo e fator Rh, na 1ª consulta;
Hemoglobina e Hematócrito, na 1ª consulta;
Sorologia para sífilis (VDRL), na 1ª consulta e na 30ª semana de gestação;
Exame	comum	de	urina	(tipo	I),	na	1ª	consulta	e	na	30ª semana de gestação;
Glicemia	de	jejum,	na	1ª	consulta	e	na	30ª	semana	de gestação;
Sorologia para Hepatite B (HBsAg), próximo a 30ª semana de
gestação;
Sorologia para Toxoplasmose (IgM/IgG), na 1ª consulta;
Anti-HIV.
Exames laboratoriais
EXAMES EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
Teste para detecção de DIABETES MELITTUS GESTACIONAL;
Colpocitologia oncótica;
Bacterioscopia do conteúdo vaginal;
Coombs indireto – se Rh negativo;
Parasitológico de fezes.
FÁRMACOS
Uso de fármacos na gestação
materno
O	organismo sofre
modificações	nos
processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção das drogas.
Gravidez NÃO É DOENÇA!!!
* Querem resolver os desconfortos
* Medos dos efeitos NEGATIVOS para bebê
Dúvidas!!
Uso de fármacos na gestação
*Quando	estritamente	necessário,	devendo	ser prescrito por um médico;
*Evitar ao máximo seu uso no 1º trimestre;
*Atualmente	80%	dos	fármacos	nãoestão aprovados para o uso de gestantes;
Lembrete:
RISCO
A-não há risco (todas IG testadas) B-não há risco(nem todas IG testadas)
C-não há estudos adequados
D-risco em fetos humanos
X-anormalidades fetais comprovadas
O ácido fólico deve ser iniciado no mínimo 30 dias antes de engravidar e seu uso deve ser continuado até o final do primeiro trimestre de gestação. A dose recomendada é de 0,4mg por dia para prevenção de defeitos do tubo neural. 
A suplementação diária oral de ferro é recomendada para reduzir o risco de baixo peso no nascimento, anemia materna e deficiência de ferro. Recomenda-se iniciar a suplementação de ferro oral a partir do conhecimento da gravidez até o terceiro mês após o parto para as gestantes. A dose oral de ferro elementar para gestantes com hemoglobina (Hb) normal é de 30mg/dia,durante pelo menos três meses e até seis semanas pós-parto para reabastecer os estoques de ferro. 
Algumas drogas INDICADAS na gestação Risco – A/B
Ac. Fólico - Sulfato Ferroso
Metoclopramida
Alfa-metildopa – Hidralazina - Furosemida
Aminofilina – Teofilina - Hidrocortisona
Insulina
Anestésicos locais
Cefalosporinas – Eritromicina – Ampicilina - Ac.
Nalidíxico - Penicilinas
Hidróxido de alumínio – Hidróxido de magnésio
Corticóides
Nistatina - Metronidazol
Dimeticona - Luftal
Paracetamol
Algumas drogas NÃO indicadas na gestação:
Talidomida (malformações)
AAS (oligúria fetal, dismorfose fetal, risco de hemorragia materno-
fetal, defeito cardíaco)
Cloranfenicol	(pode	provocar	colapso	cardiovascular,	respiração irregular, cianose)
Anestésicos gerais (aborto)
Anti-inflamatórios	(fechamento	prematuro	do	ducto arterial e	↓
líquido amniótico)
Codeína (lábio leporino/fenda palatina?)
Epinefrina (anóxia no feto)
Sulfas (hemólise/icterícia)
Morfina (durante TPP pode causar depressão respiratório no RN)
Tetraciclinas (prematuridade, óbito intrauterino)
Tintura com chumbo (nascimento prematuro)
Misoprostol (Cytotec) (aumenta tônus uterino e induz ao aborto).
IMPORTANTE
Atentar em todo o período de PN e fazer AVALIAÇÃO GLOBAL associando elementos importantes, nos casos de:
PA elevada;
Edema + PA elevada + escotomas + aumento de mais de 500g/semana;
Corrimentos + prurido+ ardor + odor;
Sangramentos;
IMPORTANTE
Dor em cólica no baixo ventre (trabalho de parto prematuro, infec. Urinária, postura corporal)
BCF abaixo de 120 ou acima de 160 bpm (arritmias);
Exames laboratoriais fora dos parâmetros esperados;
Rompimento da bolsa (ou suspeita);
Baixo peso da gestante / peso elevado;
IMPORTANTE
Hiperêmese/ perda de peso;
Diminuição da altura uterina antes da 36ª semana de gestação;
Falta de MF por mais de 12 horas, relatado pela mãe.
Grupos durante o pré natal
Abordar os seguintes aspectos:
•Mudanças fisiológicas do corpo
•Evolução do feto
•Sexualidade
•Aspectos emocionais
•Atividade física
•Alimentação
•Auto cuidado e auto estima
•Trabalhar mitos e tabus com a gestante e com a família
•Direitos trabalhistas
•ImunizaçãoGrupos durante o pré natal
Abordar os seguintes aspectos:
Hábitos saudáveis na gestação
•Importância da participação da família no pré-natal, parto e puerpério
•Amamentação
•Preparo para o parto
•Sinais do parto
•Tipos de parto
•Puerpério
•Planejamento Familiar
•Cuidados com o RN
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Atenção Pré-
natal de Baixo Risco. Editora do Ministério da Saúde, 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
JOHNSON, J. Y. Enfermagem materna e do recém-nascido desmistificada: um guia de aprendizado. Porto Alegre: AMGH, 2012.
REZENDE, J; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia Fundamental. 11.Ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan,2008.
Obrigada!

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