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A Terapia Ocupacional atuante nos contextos sociais tem como objeto de intervenção, populações atingidas pelas conjunturas sociais, sejam elas quais forem. A prática procura compreender as interações que atuam sobre os sujeitos e, ao perceber as variadas formas de rupturas sociais, intensidades de dissolução de vínculos, de vulnerabilização das Redes Sociais e precarização do trabalho, visa a ampliação e o fortalecimento dessas redes, possibilitando que os sujeitos possam realizar reflexões sobre suas próprias realidades, encontrando maneiras de auxiliá-los nas transformações, caso essas sejam desejadas pela população referida. A Terapia Ocupacional Social busca referenciais teóricos em outras áreas de formação sociológica, antropológica e advindas da saúde coletiva, para contribuir na construção de bases para uma nova ação territorial e, promove o rompimento com a noção de reabilitação reduzida à funcionalidade ou ao retorno ao trabalho, que se referia apenas à “recuperação da função” e voltar-se para as questões sociais, estando intimamente relacionada com aspectos culturais, socioeconômicos e educacionais. Terapia Ocupacional é reconhecida como nível superior em 1969. Início da formação de profissionais da Terapia Ocupacional e Fisioterapia, que eram conhecidos como “profissionais da reabilitação”. A TO era destinada à psiquiatria. Era um curso técnico (duração de 2 anos). Anos 60Anos 50 Anos 70 O termo “Terapia Ocupacional Social” aparece pela primeira vez em uma citação de Jussara de Mesquita Pinto, ao relatar experiência prática com meninas na FEBEM. Maior movimentação, organização e criação de movimentos da sociedade civil, no cenário político, acompanhada do debate acadêmico acerca da marginalidade social. Anos 80Anos 70 Anos 90 Reconhecimento do Campo Social Desenvolvimento de intervenções de tera- peutas ocupacionais no contexto de instituições assisten- ciais do campo social. Formação de equipes multiprofissionais voltadas para ações no campo social. Giulia Gonçalves - Acadêmica de Terapia Ocupacional | Studygram: @giugoncalves.to Breve linha do tempo Referências bibliográficas Farias, M. N., & Lopes, R. E. (2020). Terapia ocupacional social: formulações à luz de referenciais freireanos. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional. 28(4), 1346-1356. Terapia Ocupacional: Contribuições ao Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Câmara Técnica da Terapia Ocupacional nos Contextos Sociais. Crefito-2 Em se tratando das ações compreendidas como sendo do campo socioassistencial, as primeiras se deram durante no contexto de ditadura militar, dentro das instituições totais, a partir de críticas que os próprios terapeutas ocupacionais brasileiros passaram a fazer sobre as práticas e os embasamentos que os fundamentavam. Foi somente no final da década de 1980 que as mudanças políticas e econômicas influenciaram a prática do terapeuta ocupacional. Eles protagonizaram movimentos sociais que lutavam pelo direito das pessoas com deficiência, dos sujeitos com transtornos mentais, de crianças e adolescentes e foram assíduos à luta pela universalização dos direitos de acesso aos serviços sociais, com destaque para os serviços de saúde. Houve tambpem, o debate sobre os processos de desinstitucionalização, principalmente no campo da saúde mental. TerapiaOcupacional Social
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