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Análise do filme noite e neblina

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Especialização em Multiletramentos na Educação
Unidade curricular: Letramento Humanístico
Professor: Rodolfo Denk Neto
Aluna: Taise Machado Kubeneck
Análise de roteiro sobre o documentário “ Noite e Neblina”
O documentário “Noite e Neblina” decorre no período de Segunda Guerra Mundial e campos de concentração que esteve sobre domínio nazista. Logo depois que os nazistas chegaram ao poder e escolheram Adolf Hitler como primeiro-ministro, os judeus sofreram perseguições, como fechamento de lojas e prisão sem nenhum motivo, apenas por não haver liberdade de crença religiosa. Muitas pessoas foram levadas para campos de concentração, onde sofreram condições desumanas e morreram em câmaras de gás.
No documentário deixa claro como havia discriminação e preconceito. Direitos humanos nem se podia debater, os judeus eram vistos piores que animais em outras palavras como seres humanos que não eram dignos à vida. Pessoas boas, bons profissionais e bons pais e mães de família foram mortos em campos de concentração apenas por não poder exercer seu livre direito à crença religiosa. Uma vasta população exterminada pelo simples fato de ser de uma comunidade religiosa oposta, ou até mesmo por ser “diferente” ao governante da época.
Este período foi de 1940 e 1942, nestes anos fome e doenças, mataram milhares de pessoas. O documentário nos mostra criticamente como os judeus, deficientes mentais, físicos e também homossexuais eram tratados e suas condições precárias de vida. Estas condições não supria as necessidades básicas para a sobrevivência entrando em situação de calamidade. Os campos de concentração executaram vários judeus por meio de câmaras de gás. Neles, podiam morrer sufocados pelo uso de monóxido de carbono, ou usar o inseticida Zyklon-B, que libera um gás ao ser aquecido, garantindo que a vítima morra por intoxicação aguda. O uso de câmaras de gás é uma ideia tirada da Aktion T4. Os nazistas usavam esse procedimento para executar pessoas com deficiência mental e física.
O período é fortemente criticado pelo apoio que até mesmo a sociedade deu na época para este absurdo. Hoje vemos com outros olhos este ocorrido, vemos com um olhar mais humano, voltado para a igualdade, fazendo valer a pena os direitos conquistados de igualdade e liberdade.
O documentário nos mostra cenas em que os judeus sofrem punição onde os mesmos apresentam-se em cenas sem roupas, já sem cabelos , sinais de desnutrição, trabalho escravo, dormindo em alojamentos de concreto e tijolo, passando a usar roupas feitas por eles mesmos. Eles ganhavam um número que o mesmo era gravado em sua pela (tatuado) onde tinha como função de identificar o indivíduo. Alguns refugiados conseguiram com muita sorte fugir de alguns campos de concentração. Atualmente à relatos de pessoas contando sobre a experiência de horror vivenciada naquele período onde claramente não se havia respeito pela vida humana e nem indicações que os direitos humanos não se faziam presentes naquela sociedade.
As informações relatas no documentário já eram conhecidas, pois foi um período que revolucionou o mundo todo, tema muito estudado e analisado por grandes estudiosos. Hanna Arendt em uma de suas obras estuda a banalidade do mal contida na humanidade relacionada a este período e à pessoas que trabalhavam seguindo ordens. 
 O discurso de ódio pode muito provavelmente se transformar em ódio e discriminação, levando a uma série de comportamentos desprezíveis. Se não for interrompido a tempo, pode ter efeitos extremamente negativos. Atualmente temos várias legislações para lutar contra a desigualdade e o preconceito, mas todos devem se unir e se opor com firmeza às ações e políticas que violam os conceitos de reconhecimento e aplicação dos direitos humanos.
As políticas internacionais e nacionais criadas devem sempre estar juntas para combater e não permitir que se repitam os horrores vivenciados no passado. As violações sistemáticas do Holocausto na história dos direitos humanos têm mobilizado políticas humanitárias em todo o mundo, desde que seja possível estabelecer um regime que não considera os direitos básicos.
O documentário contribui muito para que possamos rever o apanhado de conceitos sobre a igualdade e direitos humanos básicos. Portanto, compreender o Holocausto é também uma oportunidade para se comprometer com os valores do pluralismo, democracia e direitos humanos e, o mais importante, para compreender e combater a domesticação de preconceitos na sociedade atual.

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