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CCJ0009-WL-RA-01-TP na Narrativa Jurídica-Estrutura das Peças Processuais (27-07-2012)

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
Prof.: Francysco Pablo Feitosa Gonçalves�Disciplina:
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001�Assunto: Estrutura das peças processuais e Teoria Tridimensional do Direito: contribuição das disciplinas de Português Jurídico�Folha:
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Prof.: Francysco Pablo Feitosa Gonçalves�Disciplina:
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27/07/2012��
	Plano de Aula: 1 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
Título
1 - Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
1
Tema
Estrutura das Peças Processuais e Teoria Tridimensional do Direito: contribuição das disciplinas de Português Jurídico.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a ementa da disciplina e o Plano de Curso;
- Reconhecer a importância da disciplina para a atividade jurídica em geral;
- Identificar as partes que compõem algumas das peças processuais e relacioná-las às disciplinas de Português Jurídico, pelo viés da Teoria Tridimensional do Direito.
- Compreender a relevância dos fatos do caso concreto para a aplicação do direito objetivo.
Estrutura do Conteúdo
1. Apresentação da ementa da disciplina
2. Estrutura textual das peças processuais
2.1. Parte narrativa
2.2. Parte argumentativa
2.3. Parte injuntiva
3. Teoria Tridimensional do Direito
Contribuição das disciplinas de Português Jurídico para a produção de peças processuais.
Aplicação Prática Teórica
Sabemos que uma das expectativas dos estudantes do Curso de Direito é iniciar, quanto antes, a produção das principais peças processuais, em especial a petição inicial. As disciplinas Teoria e Prática da Narrativa Jurídica (segundo período), Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (terceiro período) e Teoria e Prática da Redação Jurídica (quarto período) pretendem, juntas e progressivamente, ajudar você a desenvolver todas as habilidades e competências necessárias à consecução dessa tarefa, em especial: a) organização das idéias; b) seleção e combinação de informações; c) produção convincente dos argumentos; d) identificação das características estruturais de cada peça; e) redação em conformidade com a norma culta da língua etc.
Para isso, é necessário, em primeiro lugar, identificar a macroestrutura linguística da peça, bem como os requisitos impostos pelo art. 282 do CPC.
Art. 282 do CPC – A petição inicial indicará:
Inciso I
o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
Inciso II
os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
Inciso III
o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
Inciso IV
o pedido, com as suas especificações;
Inciso V
o valor da causa;
Inciso VI
as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Inciso VII
o requerimento para a citação do réu.
No mesmo sentido, vejamos quais os requisitos exigidos, por exemplo, para a sentença.
Art. 458 do CPC – São requisitos essenciais da sentença:
Inciso I
O relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
Inciso II
Os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
Inciso III
O dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem.
Esses dois documentos – bem como outros – mostram-nos que há uma regularidade na organização das peças processuais: são indispensáveis a narrativa dos fatos importantes da lide, a fundamentação de um ponto de vista e aplicação da norma, em forma de pedido, decisão etc.
Não importa se a narrativa dos fatos será denominada “dos fatos” (petição inicial) ou “relatório” (sentença, parecer, acórdão). Também não cabe, neste momento, nomear a parte argumentativa como “do direito” (petição inicial) ou fundamentação (parecer). Pretendemos apenas, nesta primeira aula, como já dissemos, que o estudante de Direito perceba que as peças processuais seguem, independente de suas peculiaridades, uma estrutura regular: narrar, fundamentar e pedir.
Essa estrutura não existe sem motivação. Uma proposta teórica, internacionalmente conhecida, chamada Teoria Tridimensional do Direito, do jusfilósofo brasileiro Miguel Reale, defende que o Direito compõe-se de três dimensões: FATO, VALOR e NORMA. Assim:
Teoria Tridimensional
Macroestrutura de algumas peças processuais
petição inicial
parecer
Sentença
FATO
Dos fatos
Relatório
Relatório
Narrar os fatos importantes
VALOR
Do direito
Fundamentação
Motivação
Fundamentar um ponto de vista
NORMA
Do pedido
Conclusão
Dispositivo
Conclusão, na forma de pedido, decisão etc.
E como a universidade pensou as disciplinas de Português Jurídico diante dessa perspectiva? Adiante, uma síntese do que se pretende em cada matéria.
Em Teoria e Prática da Narrativa Jurídica (segundo período), serão estudadas com profundidade todas as questões relativas à produção do texto narrativo, primeira dimensão do direito, que consiste na exposição de todos os fatos importantes para a adequada solução da lide.
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (terceiro período) terá como objeto principal de estudo a Teoria da Argumentação, segundo a proposta de Chaïm Perelman, oportunidade em que as técnicas e estratégias para a produção do texto jurídico-argumentativo e a respectiva aplicação da norma serão minuciosamente analisadas. Por meio dos tipos de argumento, e todos os demais recursos linguísticos e discursivos disponíveis ao profissional do direito, o aluno será estimulado a defender as teses que julgar adequadas.
Por fim, em Teoria e Prática da Redação Jurídica (quarto período), não mais produziremos isoladamente as partes narrativa ou argumentativa, mas uma peça inteira. Elegemos o parecer técnico-formal especialmente porque não será necessária capacidade postulatória para redigi-lo, ou seja, mesmo não sendo ainda advogado, em princípio, já se pode produzir esse documento com validade processual.
Motivado por essa explicação, leia os casos concretos que seguem e responda à questão.
Caso concreto 1
O caso ocorreu em Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, no ano de 2005. Uma mulher de 36 anos, desempregada, estava casada com um mecânico, também desempregado. Os dois moravam em um barraco de 10 metros quadrados, junto com seus três filhos. O mais velho tinha seis anos de idade; o filho do meio, quatro; o caçula, um ano e meio.
É importante mencionar que essa mulher, Marcela, estava gestando o quarto filho. No mês de fevereiro daquele ano, em decorrência das fortes chuvas, um deslizamento de terra arrastou, ladeira abaixo, o lar em que vivia essa família. A mãe conseguiu salvar os dois filhos mais velhos, entretanto o caçula, ainda aprendendo a andar, não conseguiu sair a tempo. Morreu soterrado. Por tudo o que aconteceu, Marcela entrou em trabalho de parto.
Chegou ao hospital público mais próximo e foi submetida a uma cesariana. Assim que ouviu o choro do bebê, prematuro, pediu para segurá-lo um pouco no colo. A enfermeira o permitiu. Marcela beijou a criança e jogou-a para trás. O menino caiuno chão, sofreu traumatismo craniano e morreu.
Perguntada por que tomara aquela atitude, disse que não gostaria que seu filho passasse por tudo o que os demais estavam passando: fome e miséria. Um exame realizado no Instituto Médico Legal apontou que Marcela se encontrava em estado puerperal[1] no momento em que matou o próprio filho.
Caso concreto 2
Este segundo caso ocorreu em São Paulo. A secretária Adriana Alves engravidou do namorado e, sem saber explicar por qual motivo, não contou o fato para ele; também não contou para mais ninguém. Seus pais, com quem morava, não sabiam de sua gravidez. Não compartilhou esse segredo com amigas ou colegas de trabalho. Definitivamente, ninguém conhecia a gestação de Adriana.
Com o passar dos meses, Adriana não recebeu qualquer tipo de acompanhamento ou cuidado pré-natal especial; escondia a barriga com cintas e usava roupas largas. No mês de dezembro de 2006, quando participava de uma festa de final de ano, no escritório em que trabalha, sentiu-se mal e foi para casa.
Sua intenção era realizar o parto sozinha e jogar a criança em um rio próximo à sua casa. Ocorre, porém, que o parto não transcorreu tranquilamente. Adriana teve complicações e teve de puxar à força a criança. Depois, matou-a afogada na bacia de água quente que separou para realizar o parto. Para se livrar da justiça, jogou a criança, já morta, no rio, enrolada em um saco preto.
Muito debilitada, foi a um hospital buscar ajuda para si, mas não soube explicar o que aconteceu. Após breve investigação da Polícia, Adriana confessou tudo o que fizera. Exames comprovaram que ela não estava sob o estado puerperal.
Questão
a) Vimos que, em ambos os casos, as acusadas praticaram o mesmo fato (conduta), qual seja, “matar alguém”. Entretanto, o Código Penal prevê diversos tipos penais para essa conduta, a depender das circunstâncias como o fato foi praticado. Produza uma tabela como a do exemplo abaixo. Indique, pelo menos, cinco artigos.
ARTIGO
TEXTO
ESPECIFICIDADES
Art. 157, § 3º do CP
(latrocínio)
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.
O agente tem o dolo de matar e de roubar. Nessa hipótese, o roubo é o crime-fim, enquanto o homicídio é crime-meio.
Art. 129, §3º do CP
(lesão corporal seguida de morte)
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
O agente pratica a lesão corporal de maneira dolosa e o homicídio de maneira culposa, ou seja, trata-se de um crime preterdoloso: dolo no antecedente e culpa no consequente.
b) Ao perceber que as circunstâncias como a conduta é praticada influenciam substancialmente o crime imputado ao agente, o profissional do direito deve estar atento para selecionar todas as informações que não podem deixar de constar de sua exposição dos fatos. Identifique nos dois casos concretos quais informações não podem deixar de ser narradas e as indique em tópicos.
c) Quais crimes praticaram Marcela e Adriana? Defenda seus pontos de vista em um parágrafo.
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[1] “Puerpério” e “estado puerperal” são coisas diferentes. Puerpério é o período que vai do deslocamento e expulsão da placenta à volta do organismo materno às condições anteriores à gravidez. Em outras palavras, é o espaço de tempo variável que vai do desprendimento da placenta até a involução total do organismo materno às suas condições anteriores ao processo de gestação (40 a 50 dias). Puerpério vem de puer (criança) e parere (parir). Importante frisar que o puerpério não quer significar que dele deva surgir uma perturbação psíquica.
O estado puerperal é um momento de influência por uma situação específica pós-parto, interessando somente alguns dias após o parto (há aqueles que entendem que só pode durar por algumas horas após o parto e outros que entendem que poderia perdurar por um mês – divergência doutrinária). A medicina-legal tenta provar se a mulher era física ou psiquicamente normal, durante toda a sua vida, ou se a reação ocorreu somente naquele momento. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_puerperal>. Acesso em: 09 de março de 2008.
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Livros Recomendados:
01-Néli Luiz Cavalieri Fetzner – Argumentação Jurídica
02-Néli Luiz Cavalieri Fetzner – Interpretação e Produção de Textos Aplicadas ao Direito
03-Valquíria da Cunha Paladino – Coesão e Coerência textual
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	1ª AULA – Estrutura das Peças Processuais e Teoria Tridimensional do Direito:
Contribuição das disciplinas de Português Jurídico
	
	Estrutura das Peças Processuais e Teoria Tridimensional do Direito:
Contribuição das disciplinas de Português Jurídico
Teoria Tridimensional do Direito
Macroestrutura de algumas das Principais Peças Processuais
Petição Inicial
Parecer
Sentença
Fato
Dos Fatos
Relatório
Relatório
Valor
Do Direito
Fundamentação
Motivação
Norma
Do Pedido
Conclusão
Dispositivo
Tipos de Textos:
-Narrativo;
-Argumentativo;
-Injutivo;
-Descritivo.
	VER-001
	Dispositivos: Artigo 282 do CPC (Código Processual Civil).
	VER-002
	Dispositivos: Artigo 458 do CPC (Código Processual Civil).
	FAZER
	Ler: Capítulo 1: Coesão e Coerência – Valquíria da Cunha Paladino, do livro Coesão e Coerência Textuais (Valquíria da Cunha Paladino e outros).
	FAZER
	Ler: Capítulo: Entendendo Nosso Objeto de Estudo – Néli Luiz Cavalieri Fetzner, do livro Interpretação e Produção de Textos Aplicadas ao Direito (Néli Luiz Cavalieri Fetzner).
==XXX==
Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio)
	
	1ª AULA – Estrutura das Peças Processuais e Teoria Tridimensional do Direito:
Contribuição das disciplinas de Português Jurídico
	
	Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
Professor Nelson Tavares
Aula 01
Sabemos que uma das expectativas dos estudantes do Curso de Direito é iniciar, quanto antes, a produção das principais peças processuais, em especial a petição inicial. As disciplinas Teoria e Prática da Narrativa Jurídica (segundo período), Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (terceiro período) e Teoria e Prática da Redação Jurídica (quarto período) pretendem, juntas e progressivamente, ajudar você a desenvolver todas as habilidades e competências necessárias à consecução dessa tarefa, em especial: a) organização das idéias; b) seleção e combinação de informações; c) produção convincente dos argumentos; d) identificação das características estruturais de cada peça; e) redação em conformidade com a norma culta da língua etc.
Para isso, é necessário, em primeiro lugar, identificar a macroestrutura linguística da peça, bem como os requisitos impostos pelo art. 282 do CPC.
Art. 282 do CPC – A petição inicial indicará:
Inciso I
o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
Inciso II
os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
Inciso III
o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
Inciso IV
o pedido, com as suas especificações;
Inciso V
o valor da causa; 
Inciso VI
as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Inciso VII
o requerimento para a citação do réu.
No mesmo sentido, vejamos quais os requisitos exigidos, por exemplo, para a sentença.
Art. 458 do CPC – São requisitos essenciais da sentença:
Inciso I
O relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
Inciso II
Os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fatoe de direito;
Inciso III
O dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem.
Esses dois documentos – bem como outros – mostram-nos que há uma regularidade na organização das peças processuais: são indispensáveis a narrativa dos fatos importantes da lide, a fundamentação de um ponto de vista e aplicação da norma, em forma de pedido, decisão etc.
Não importa se a narrativa dos fatos será denominada “dos fatos” (petição inicial) ou “relatório” (sentença, parecer, acórdão). Também não cabe, neste momento, nomear a parte argumentativa como “do direito” (petição inicial) ou fundamentação (parecer). Pretendemos apenas, nesta primeira aula, como já dissemos, que o estudante de Direito perceba que as peças processuais seguem, independente de suas peculiaridades, uma estrutura regular: narrar, fundamentar e pedir.
Essa estrutura não existe sem motivação. Uma proposta teórica, internacionalmente conhecida, chamada Teoria Tridimensional do Direito, do jusfilósofo brasileiro Miguel Reale, defende que o Direito compõe-se de três dimensões: FATO, VALOR e NORMA. Assim:
Teoria Tridimensional
Macroestrutura de algumas peças processuais
petição inicial
parecer
sentença
FATO
Dos fatos
Relatório
Relatório
Narrar os fatos importantes
VALOR
Do direito
Fundamentação
Motivação
Fundamentar um ponto de vista
NORMA
Do pedido
Conclusão
Dispositivo
Conclusão, na forma de pedido, decisão etc.
E como a universidade pensou as disciplinas de Português Jurídico diante dessa perspectiva? Adiante, uma síntese do que se pretende em cada matéria.
Em Teoria e Prática da Narrativa Jurídica (segundo período), serão estudadas com profundidade todas as questões relativas à produção do texto narrativo, primeira dimensão do direito, que consiste na exposição de todos os fatos importantes para a adequada solução da lide.
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (terceiro período) terá como objeto principal de estudo a Teoria da Argumentação, segundo a proposta de Chaïm Perelman, oportunidade em que as técnicas e estratégias para a produção do texto jurídico-argumentativo e a respectiva aplicação da norma serão minuciosamente analisadas. Por meio dos tipos de argumento, e todos os demais recursos linguísticos e discursivos disponíveis ao profissional do direito, o aluno será estimulado a defender as teses que julgar adequadas.
Por fim, em Teoria e Prática da Redação Jurídica (quarto período), não mais produziremos isoladamente as partes narrativa ou argumentativa, mas uma peça inteira. Elegemos o parecer técnico-formal especialmente porque não será necessária capacidade postulatória para redigi-lo, ou seja, mesmo não sendo ainda advogado, em princípio, já se pode produzir esse documento com validade processual.
==XXX==
	Capítulo: Coesão e Coerência
Livro: Coesão e Coerência Textuais
(Valquíria da Cunha Paladino & outros)
	
==XXX==
	Capítulo: Entendendo Nosso Objeto de Estudo
Livro: Interpretação e Produção de Textos Aplicadas ao Direito
(Néli Luiz Cavalieri Fetzner)
	
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0009/Aula-001/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0009/Aula-001/WLAJ/DP

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