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Direito Universal á Saúde

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Movimento da Reforma
Sanitária
Indignação de setores da
sociedade sobre o dramático
quadro do setor Saúde
8ª Conferência Nacional de
Saúde: “saúde como direito de
todos e dever do Estado"
Resoluções confirmadas pela
Constituição Federal de 1988
Mobilização popular, que
resultou na Emenda Popular da
Saúde, subscrita por mais de
500 mil cidadãos brasileiros
Art. 196. da Constituição Federal de
1988: A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e
recuperação.
A educação em saúde é um campo
de práticas e de conhecimento do
setor Saúde que tem se ocupado
mais diretamente com a criação de
vínculos entre a ação assistencial e
o pensar e fazer cotidiano da
população.
Objetivos das políticas públicas
de saúde:
Modelo Assistencialista X
Curativo:
O direito à saúde foi reconhecido
internacionalmente em 1948, quando
da aprovação da Declaração
Universal dos Direitos Humanos pela
Organização das Nações Unidas
(ONU).
Contemplava somente a parcela da
população que contribuía para a
previdência social e privava a
maioria da população ao acesso às
ações de saúde.
A saúde não era considerada um
direito, somente um benefício da
previdência social, como a
aposentadoria, o auxílio-doença, a
licença-maternidade e outros.
→ Propiciar a manutenção e
recuperação da força de
trabalho necessárias à
reprodução social do capital.
Direito Universal á Saúde
Educação em Saúde: História, Conceitos e Objetivos.
Direito à saúde no mundo:
Direito à saúde no Brasil:
Prioridade para as políticas de
promoção da saúde
Conquista do Direito Universal à
Saúde:
Educação em saúde:
Saúde
individual
Saúde
coletiva
Educação
em saúde
Processo de
trabalho em
saúde
Século XX – Epidemias: varíola,
febre amarela, tuberculose e
sífilis, que estavam relacionadas
às péssimas condições sanitárias
e socioeconômicas em que o
povo vivia.
Campanha Sanitária contra a
Febre Amarela pelo médico
Sanitarista Oswaldo Cruz –
“Código de Torturas”.
1930 – Governo Vargas: Criação
dos Centros de Saúde para
difundir ainda mais as noções de
higiene individual e prevenção
de doença infecto-parasitária.
Revolução de 1964 – Governo
Militar com mais piora no setor
saúde evidenciado pelo
recrudescimento de doenças
como a tuberculose, malária e
doença de Chagas e pelos altos
Educação em saúde - História:
Campanhas Sanitárias
Modelo Campanhista
Atuação Militar
Vacina obrigatória,
vistoria nas casas,
internações
forçadas,
interdição, despejos
e informações
sobre higiene e a
forma de contágio
das doenças
DESPOSTISMO SANITÁRIO
Revolta da vacina
em 1904 - Varíola
SAÚDE DE BAIXA QUALIDADE
Ações Educativas em
Saúde restritas à
população de baixa renda
Inicio década 70 – Profissionais
de Saúde insatisfeitos começam
experiências de educação em
saúde voltadas para a dinâmica
e realidade das classes
populares.
índices de mortalidade,
morbidade e acidentes de
trabalho.
Teoria a partir da prática.
Objetivo: Ajudar as classes mais
humildes na conquista de sua
autonomia e de seus direitos.
Pautada no diálogo e na troca de
saberes entre o educador e
educando.
Tinha como escopo manter o povo
sobre regras de higiene e
comportamentos “adequados”, para
controle de doenças
infectocontagiosas. Estes
procedimentos educativos eram
feitos através do diálogo
unidirecional no fluxo profissional de
saúde – população.
Diálogo bidirecional entre as duas
partes envolvidas no processo
educativo: profissional de saúde e
comunidade.
Valorização do saber popular, o
estímulo e respeito à autonomia do
indivíduo no cuidado de sua própria
saúde e o incentivo à sua.
“Movimento Popular em Saúde ou
Educação Popular em Saúde”
Educação popular em saúde:
Educação tradicional:
Educação radical ou dialógica:
Saber ouvir 
Desmontar visão mágica 
Aprender/ estar com o outro 
Assumir a ingenuidade dos
educandos(as)
Viver pacientemente impaciente
Prevenção de doenças e agravos
de saúde; 
Promoção de saúde de acordo
com aspectos positivos, ou seja,
não considera apenas a ausência
de doença, mas sim a qualidade
de vida;
Aprecia a conscientização
coletiva e não apenas a
individual;
Mais adequadas para poder
satisfazer as necessidades de saúde
da população, preservando a sua
autonomia, valorizando o seu saber
e buscando uma melhoria na sua
qualidade de vida. Ambas mantém o
diálogo com a população e a troca
de saberes.
Educação popular x educação radical
Visa a autonomia para a atuação
na promoção, identificação e
resolução de problemas de
saúde a partir de escolhas
informadas;
Troca de experiências; 
Informar sobre higiene e auto-
cuidado; 
Informar para serem
multiplicadores e sobre os
direitos dos cidadãos.
O papel dos serviços varia conforme
os valores sociais da saúde e que
orientam a perspectiva de atuação
dos profissionais de saúde. 
Diálogos com experiência e
elaboração de materiais educativos
(cartilhas).
Manual para equipes de saúde: o
trabalho educativo nos grupos.
Educação popular e radical:
Prima pela luta de
uma sociedade mais
justa. 
Incentiva a autonomia do
cuidado em saúde e a
participação do indivíduo
no controle e fiscalização
do serviço de saúde.
UMA COMPLEMENTA A OUTRA
Princípios fundamentais aos
educadores segundo Paulo Freire:
Objetivos da educação em saúde:
Serviços de saúde x Valor
social x Educação em saúde
propostas de educação em saúde

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