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EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.

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Prévia do material em texto

PAÍS DO FUTURO
Rio de Janeiro – Lembra-se de quando o Brasil era o país do futuro?
Primeiro foi um gigante adormecido (“em berço esplêndido”), que um dia iria acordar e botar pra quebrar.
Depois tornou-se o país do futuro, um futuro de riqueza, justiça social e bem-aventurança.
Eram tempos, aqueles, de postergar tudo o que não podia ser realizado no presente. A dureza do regime militar deixava poucas brechas para que se ousasse fazer alguma coisa que não fosse aquilo já previsto, planejado, ordenado pelos generais no poder.
Só restava então aguardar o futuro, que nunca chegava (mais uma vez vale lembrar: foram 21 anos de regime autoritário).
O pior é que, mesmo depois de redemocratizado o país, a coisa continuou e continua meio encalacrada, com muitos sonhos tendo de ser adiados a cada dia, a cada nova dificuldade. Com a globalização, temos que encarar (e temer) até as crises que ocorrem do outro lado do mundo. Todavia há que se aguardar o futuro com otimismo, e alguma razão para isso existe.
Dados de uma pesquisa elaborada pela Secretaria de Planejamento do governo de São Paulo revelam que o Brasil chegará ao próximo século, que está logo ali na esquina, com o maior contingente de jovens de sua história.
Conforme os dados da pesquisa, somente na faixa dos 20 aos 24 anos serão quase 16 milhões de indivíduos no ano 2000.
Com esses dados, o usual seria prever o agravamento da situação do mercado de trabalho, já tão difícil para essa faixa de idade, e de problemas como a criminalidade em geral e o tráfico e o uso de drogas em particular.
Mas por que não inverter a mão e acreditar, ainda que forçando um pouco a barra, que essa massa de novas cabeças pensantes simboliza a chegada do tal futuro? Quem sabe sairá do acúmulo de energia renovada dessa geração a solução de problemas que apenas se perpetuaram no fracasso das anteriores?
Nada mal começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos que têm 20 anos.
(Luiz Caversan – Folha de São Paulo, 28.11.98)
1) Encontra apoio no texto a afirmação contida na opção:
a) A existência de 16 milhões de jovens brasileiros no ano 2000 constituirá um problema insolúvel.
b) Com a população jovem brasileira na casa dos 16 milhões, só se pode esperar o pior.
c) Não se pode pensar de forma otimista em relação ao próximo século.
d) Pode-se pensar positivamente em relação ao nosso futuro, apesar de alguns problemas.
e) Pode-se pensar de forma positiva sobre nosso futuro a partir da previsão do agravamento do desemprego.
2) A ideia de futuro vem representada no texto por uma sequência de conceitos. A opção que indica essa sequência é:
a) expectativa – gigantismo – idealização – otimismo
b) otimismo – expectativa – idealização – gigantismo
c) gigantismo – otimismo – idealização – expectativa
d) expectativa – idealização – otimismo – gigantismo
e) gigantismo – idealização – expectativa – otimismo
3) A linguagem coloquial empregada no texto pode ser exemplificada pela expressão:
a) “em berço esplêndido”
b) botar pra quebrar
c) bem-aventurança
d) dados de uma pesquisa
e) somente na faixa
4) Postergar significa:
a) polemizar
b) preterir
c) manifestar
d) difundir
e) incentivar
5) Em “o maior contingente de jovens de sua história”, o substantivo “jovens”, embora masculino, refere-se tanto aos rapazes quanto às moças. É comum, porém, que na distinção de gêneros haja referência a conteúdos distintos. Nas alternativas abaixo, a dupla de substantivos cuja diferença de gêneros NÃO corresponde a uma diferença de significados é:
a) novos cabeças – novas cabeças
b) vários personagens – várias personagens
c) outro guia – outra guia
d) o faixa preta – a faixa preta
e) algum capital – alguma capital
6) Em “…começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos que têm 20 anos”, a parte sublinhada é substituível, sem mudança do significado, por:
a) a juventude, a audácia
b) a competência, a imaginação
c) a criatividade, a perseverança
d) a criatividade, a coragem
e) a imaginação, o destemor
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➡ Gabarito 1-D, 2-E, 3-B, 4-B, 5-B, 6-A
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XENOFOBIA E RACISMO (fragmento)
As recentes revelações das restrições impostas, há mais de meio século, à imigração de negros, judeus e asiáticos durante os governos de Dutra e Vargas chocaram os brasileiros amantes da democracia. Foram atos injustos, cometidos contra estes segmentos do povo brasileiro que tanto contribuíram para o engrandecimento de nossa nação.
Já no Brasil atual, a imigração de estrangeiros parece liberalizada e imune às manchas do passado, enquanto que no continente europeu marcha-se a passos largos na direção de conflitos raciais onde a marca principal é o ódio dos radicais de direita aos imigrantes.
Na Europa, a história se repete com o mesmo enredo centenário: imigrantes são bem-vindos para reforçar a mão-de-obra local em momentos de reconstrução nacional ou de forte expansão econômica; após anos de dedicação e engajamento à vida local, começam a ser alvo da violência e da segregação. (O Globo, 13/7/01)
1) A seleção vocabular do primeiro período do texto permite dizer que:
a) o adjetivo  recentes  traz como inferência que as  revelações  referidas no texto ocorreram nos dias imediatamente antes da elaboração do artigo.
b) a escolha do substantivo  revelações  se refere a um conjunto de informações que, para o bem do país, deveria permanecer oculto.
c) o substantivo  restrições  indica a presença de limitações oficiais na política migratória do país.
d) o adjetivo impostas se liga obrigatoriamente a um poder discricionário, como o presente nas ditaduras de Dutra e Vargas.
e) em razão das referências históricas imprecisas do texto, o segmento há mais de meio século se refere a uma quantidade de anos superior a 50 e inferior a 100.
2) Se as restrições de imigração eram impostas a negros, judeus e asiáticos, podemos dizer que havia, nesse momento, uma discriminação de origem:
a) racial e religiosa
b) exclusivamente racial
c) econômica e racial
d) racial e geográfica
e) religiosa, econômica, racial, geográfica e cultural
3) Em relação ao primeiro período do texto, o segundo:
a) explicita quais as revelações referidas.
b) indica, como informação nova, que os atos cometidos eram negativos.
c) esclarece qual a razão dos atos referidos terem chocado os brasileiros.
d) mostra a consequência dos fatos relatados anteriormente.
e) comprova as afirmativas iniciais do jornalista com dados históricos.
4) Ao classificar os atos restritivos à imigração de injustos, o autor do texto mostra:
a) somente a opinião dos brasileiros amantes da democracia
b) a sua opinião e a de alguns brasileiros
c) a sua opinião e a dos leitores
d) somente a sua opinião
e) a sua opinião e a dos brasileiros em geral
5) Ao escrever que os atos injustos foram cometidos “contra esses segmentos do povo brasileiro…”, o autor do texto mostra que:
a) a população brasileira da era Vargas sofria pela discriminação oficial.
b) negros, judeus e asiáticos são vistos como brasileiros pelo autor do texto.
c) o povo brasileiro é constituído de raças e credos distintos.
d) alguns segmentos de nosso povo foram autores de atos injustos.
e) o Brasil e seu povo já passaram por momentos históricos difíceis.
6) O segundo parágrafo do texto é introduzido pelo segmento “Já no Brasil atual…”; tal segmento indica:
a) uma oposição de local e tempo
b) uma oposição de tempo
c) uma consequência do primeiro parágrafo
d) uma comparação de duas épocas
e) uma indicação das causas dos fatos relatados
7) Ao escrever que a imigração de estrangeiros parece “imune às manchas do passado”, o autor do texto quer indicar que:
a) os estrangeiros já esqueceram as injustiças de que foram vítimas.
b) a imigração ainda traz marcas dos atos injustos do passado.
c) os imigrantes atuais desconhecem os fatos passados.
d) nada mais há que possa manchar o nosso passado histórico.
e)o processo migratório atual em nada lembra os erros do passado.
8) De todas as ideias expressas abaixo, aquela que NÃO está contida direta ou indiretamente no texto é:
a) Os imigrantes são bem-vindos no Brasil de hoje.
b) A atual situação dos imigrantes na Europa faz prever conflitos futuros.
c) Os estrangeiros acabam sendo perseguidos, em alguns países, apesar de seus bons serviços.
d) A expansão econômica da Europa provocou a saída de emigrantes.
e) Os imigrantes são fator de colaboração para o progresso das nações.
Gabarito 01-C, 02-A, 03-C, 04-B, 05-C, 06-D, 07-E, 08-D
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ENTREVISTA
O ensaísta canadense Alberto Manguei, autor de Uma História da Leitura, explica por que a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o
mundo.
Veja  –  Numa época em que predominam as imagens, por que a leitura ainda é importante?
Manguel – A atual cultura de imagens é superficialíssima, ao contrário do que acontecia na Idade Média e na Renascença, épocas que também eram marcadas por uma forte imagética. Pense, por exemplo, nas imagens veiculadas pela publicidade. Elas captam a nossa atenção por apenas poucos segundos, sem nos dar chance para pensar. Essa é a tendência geral em todos os meios visivos. Assim, a palavra escrita é, mais do que nunca, a nossa principal ferramenta para compreender o mundo. A grandeza do texto consiste em nos dar a possibilidade de refletir e interpretar. Prova disso é que as pessoas estão lendo cada vez mais, assim como mais livros estão sendo publicados a cada ano. Bill Gates, presidente da Microsoft, propõe uma sociedade sem papel. Mas, para desenvolver essa ideia, ele publicou um livro. Isso diz alguma coisa. (Veja, 7 de julho de 1999)
1)  …a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo; o item abaixo que representa o papel da palavra escrita no entendimento do mundo é o de:
a) instrumento
b) motivo
c) objetivo
d) modo
e) processo
2) …a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo; o item abaixo em que o vocábulo grande apresenta o mesmo valor semântico que possui nesse segmento do texto é:
a) Por um grande tempo pensou-se que o livro iria ser substituído pelo computador.
b) Bill Gates tem grande interesse em mostrar a inutilidade da palavra escrita no mundo moderno.
c) O computador ainda tem uma grande estrada a percorrer até atingir a importância do livro.
d) O entrevistado Alberto Manguei é um dos grandes conhecedores do valor da língua escrita.
e) Os computadores mais modernos atingem grandes preços no mercado.
3) O item abaixo em que o elemento destacado tem  seu valor semântico corretamente indicado é:
a) …a grande ferramenta PARA entender o mundo – meio
b) …explica POR QUE a palavra escrita… – finalidade
c) …por que a leitura AINDA é importante? – concessão
d) …épocas TAMBÉM marcadas por uma forte imagética. – acréscimo
e) …ASSIM COMO mais livros estão sendo publicados a cada ano. modo
4) Numa época em que predominam as imagens,…; a época a que se refere o repórter é:
a) indeterminada
b) a dos dias de hoje
c) a da Idade Média e da Renascença
d) a de um passado próximo
e) hipotética
5) Na pergunta do repórter há uma oposição implícita entre imagens e leitura porque:
a) os livros teóricos não possuem ilustrações.
b) imagens só estão presentes em livros infantis.
c) a leitura só é a possibilidade de criar imagens.
d) as imagens independem de leitura.
e) as letras não possuem sentido sem imagens.
6) Segmento do texto que NÃO mostra, direta ou indiretamente, uma visão negativa da cultura de imagens é:
a) a atual cultura de imagens é superficialíssima…
b) essa é a tendência geral em todos os meios visivos.
c) elas captam a nossa atenção por apenas poucos segundos…
d) …sem nos dar chance para pensar.
e)  Bill Gates, presidente da Microsoft, propõe uma sociedade sem papel.
7) Considerando que os vocábulos  imagética e visivos aparecem há pouco tempo nos dicionários da língua portuguesa, isto pode significar que:
a) são vocábulos erradamente criados pelo autor do texto.
b) tais vocábulos são traduções inadequadas de vocábulos estrangeiros.
c) representam realidades ainda ausentes de nosso cenário cultural.
d) se trata de neologismos já reconhecidos oficialmente.
e) os dicionários atuais não estão atualizados.
8) Segundo o que se depreende da resposta do entrevistado, em termos de cultura de imagens, a época moderna, em relação à Idade Média e à Renascença:
a) é bem mais superficial no tratamento das imagens.
b) prefere imagens profanas, ao invés de religiosas.
c) apresenta semelhanças nas imagens publicitárias.
d) mostra idênticas preocupações formais.
e) possui tecnologia bem mais avançada.
9) Pense, por exemplo, nas imagens veiculadas…; o termo sublinhado é muitas vezes confundido com vinculadas, seu parônimo. O item abaixo em que se empregou erradamente um vocábulo por seu parônimo é:
a) O deputado dedicou seu mandado à defesa da língua escrita.
b) Os monges medievais viviam imersos em leituras.
c) Os livros medievais tinham as páginas cosidas umas às outras.
d) Os livros imorais eram queimados pela Inquisição.
e) Os valores dos livros passam despercebidos a muitos.
10) Essa é a tendência geral em todos os meios visivos.; os meios visivos a que alude o entrevistado incluem certamente:
a) a pintura, a fotografia e o desenho
b) a televisão, o cinema e a fotografia
c) a pintura, a televisão e o cinema
d) o cinema, a fotografia e a pintura
e) o desenho, a pintura e a televisão
11) A frase final do entrevistado – Isso diz alguma coisa – refere-se à:
a) pouca importância do livro diante da importância do computador no mundo moderno
b) contradição entre o pensamento e a ação de Bill Gates
c) valorização da leitura através dos tempos
d) desvalorização das imagens no mundo da Microsoft
e) necessidade de novas pesquisas sobre o valor da leitura
12) Ideia que NÃO está contida no texto lido é:
a) A cultura de imagens na atualidade é menos profunda que em épocas anteriores.
b) As imagens publicitárias não levam à reflexão pois duram pouco em nossas mentes.
c) A compreensão integral do mundo só ocorre por meio da língua escrita.
d) Apesar da atual cultura de imagens, a leitura vê crescido o seu número de adeptos.
e) Uma sociedade sem papel, como propõe Bill Gates, é impossível.
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1) Letra a: A palavra ferramenta leva à ideia de instrumento, na tarefa de se entender o mundo atual.
2) Letra d. A palavra grande, no trecho, tem valor superlativo, equivalendo a maior (popularmente, mais grande). Observe que a palavra está precedida do artigo definido a. Isso só ocorre na letra d, onde podemos entender que “o entrevistado Alberto Manguei é um dos maiores conhecedores do valor da língua escrita”.
3) Letra d. Os valores semânticos dos termos destacados são, respectivamente: finalidade, causa, tempo, acréscimo (gabarito), comparação.
4) Letra b. A comprovação de que a frase se refere aos dias atuais é a presença do verbo predominam, no presente do indicativo, bem como de outro verbo, na sequência do período, também no presente do indicativo: é
5) Letra c. É uma questão extremamente complexa. Acredito que a banca do concurso tenha tido o seguinte raciocínio: as imagens já existem, enquanto a leitura cria imagens; como as imagens predominam, segundo o repórter, surge a oposição: já existirem e serem criadas, ou seja, por que criar imagens se elas já existem, inclusive predominando na comunicação atual?
6) Letra e. A letra a é evidente, por causa da palavra superficialíssima. Na letra b, o fato de a tendência ser geral e em todos os meios visivos representa, na visão do autor, uma coisa ruim, por não dar opções às pessoas. A letra c tem como ponto negativo o fato de as imagens prenderem a nossa atenção por um tempo muito reduzido, não nos deixando raciocinar em cima daquilo que é exposto. À opção d cabe a mesma observaçãodo item anterior. Já na alternativa e nada há que possa ser entendido como negativo no que se refere à cultura de imagens.
7) Letra d. Neologismos são termos criados para preencher lacunas na língua. Com o passar do tempo, são incorporados ao idioma, sendo registrados pelos dicionários. O enunciado diz que os vocábulos imagética e visivos aparecem há pouco nos dicionários. Deduz-se, então, que são neologismos (se não, estariam lá há muito tempo) já reconhecidos oficialmente (pelos dicionários).
8) Letra a. A resposta se encontra, nítida, no primeiro período da resposta dada pelo entrevistado.
9) Letra a. Questão de semântica. Na frase da letra a, deveria ter sido usada a palavra mandato, poder político passado pelo povo por meio de uma eleição. Mandado é ordem judicial. Nas outras opções, temos, respectivamente: imersos: mergulhados (emersos: que vieram à tona); cosidas: costuradas (cozidas: cozinhadas); imorais: que atentam contra a moral (amorais: que não têm o senso da moral); despercebidos: sem ser percebidos (desapercebidos:desprevenidos).
10) Letra b. O autor estava falando sobre meios publicitários. Assim, pintura e desenho, apenas artes, devem ser eliminados. Dessa maneira, a resposta fica sendo a letra b, pois os três elementos se prestam à publicidade, sendo chamados pelo autor de visivos.
11) Letra b. Se Bill Gates propõe uma sociedade sem papel, não poderia usar um livro, que é papel, para dar essa mensagem. Ele se contradisse, pois deveria ter usado o computador.
12) Letra c. A opção a se encontra justificada nas linhas 6 e 7. O conteúdo da alternativa b pode ser conferido nas linhas 9 e 10. Confira o que diz a letra d, nas linhas 14 e 15. Quanto à letra e, pode-se dizer que o texto, em sua interpretação global, leva a tal conclusão. A própria contradição de Bill Gates justifica a impossibilidade de uma sociedade sem papel. Já a opção c não tem qualquer apoio no texto, o qual afirma que “a palavra escrita é, mais do que nunca, a nossa principal ferramenta para compreender o mundo”. Principal, não única.
* Neste caso, a mudança na formatação alterou a linha do texto onde está a resposta.
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QUE PAÍS…
 
Dissecando os gastos públicos no Brasil, um economista descobriu barbaridades no Orçamento da União deste ano. Por exemplo:
Considerada a despesa geral da Câmara, cada deputado federal custa ao país, diariamente, R$ 3.700. Ou R$ 1,3 milhão por ano.
Entre os senadores, a loucura é ainda maior, pois o custo individual diário pula para R$ 71.900. E o anual, acreditem, para R$ 26 milhões.
Comparados a outras ”rubricas”, os números beiram o delírio. É o caso do que a mesma União despende com a saúde de cada brasileiro – apenas R$ 0,36 por dia.
E, com a educação, humilhantes R$ 0,20. (Ricardo Boechat, JB, 6/11/01)
01. Considerando o sentido geral do texto, o adjetivo que substitui de forma INADEQUADA os pontos das reticências do título do texto é:
A) autoritário
B) injusto;
C) estranho;
D) desigual;
E) incoerente.
02. O gerúndio da primeira frase pode ter como forma verbal desenvolvida adequada ao texto:
A) embora dissecasse;
B) porque dissecou;
C) enquanto dissecava;
D) já que dissecou;
E) logo que dissecou.
03. O termo ”gastos públicos” se refere exclusivamente a:
A) despesas com a educação pública;
B) pagamentos governamentais;
C) salários da classe política;
D) gastos gerais do Governo;
E) investimentos no setor oficial.
04. A explicação mais plausível para o fato de o economista citado no texto não ter sido identificado é:
A) não ser essa uma informação pertinente;
B) o jornalista não citar suas fontes de informações sigilosas;
C) evitar que o economista sofra represálias;
D) desconhecer o jornalista o nome do informante;
E) não ser o economista uma pessoa de destaque social.
05. O item do texto em que o jornalista NÃO inclui termo que indique sua opinião sobre o conteúdo veiculado pelo texto é:
A) ”…um economista descobriu barbaridades no Orçamento da União…”;
B) ”Entre os senadores, a loucura é ainda maior…” ;
C) ”E com a educação, humilhantes R$ 0,20”;
D) ”…os números beiram o delírio.”;
E) ”…cada deputado federal custa ao país, diariamente, R$3.700.”.
06. O Orçamento da União é um documento que:
A) esconde a verdade da maioria da população;
B) só é consultado nos momentos críticos;
C) mostra a movimentação financeira do Governo;
D) autoriza os gastos governamentais;
E) traz somente informações sobre as casas do Congresso.
07. Os exemplos citados pelo jornalista:
A) atendem a seu interesse jornalístico;
B) indicam dados pouco precisos e irresponsáveis;
C) acobertam problemas do Governo;
D) mostram que os gastos com a classe política são desnecessários;
E) demonstram que o país não dispõe de recursos suficientes para as despesas.
08. ”Considerada a despesa geral da Câmara, cada deputado federal custa ao país, diariamente, R$3.700.”; o cálculo para se chegar ao custo diário de cada deputado federal foi feito do seguinte modo:
A) a despesa geral da Câmara foi dividida pelo número de deputados federais;
B) a despesa com os deputados federais foi dividida igualmente por todos eles;
C) os gastos gerais da Casa foram repartidos por todos os funcionários;
D) os gastos da Câmara com os deputados foram divididos pelo seu número total;
E) as despesas gerais da Câmara foram divididas entre os deputados federais.
09. Na oração ”Ou R$ 1,3 milhão por ano.”:
A) o termo milhão deveria ser substituído por milhões;
B) a conjunção ou tem valor de retificação do termo anterior;
C) o signo $ se refere ao dólar americano;
D) o termo milhão concorda com a quantidade da fração;
E) o numeral 1,3 é classificado como multiplicativo.
10. ”Comparados a outras ‘rubricas’, os números beiram o delírio.”; o comentário correto sobre o significado dos elementos desse segmento do texto é:
A) o termo rubricas, escrito entre aspas, tem valor irônico;
B) o delírio refere-se aos gastos ínfimos com saúde e educação;
C) as outras rubricas referidas no texto são a educação e a saúde;
D) comparados com a educação, os gastos citados são humilhantes;
E) os números referem-se à grande quantidade de deputados e senadores.
 
Gabarito → “Que país é este”
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