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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO SNC

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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
GASTRULAÇÃO: É o processo pelo qual o disco embrionário bilaminar se transforma em trilaminar. Durante a gastrulação se formam a linha primitiva, as camadas germinativas e a notocorda. A notocorda define o eixo primitivo do embrião, serve de base para a formação dos ossos da coluna vertebral e da cabeça, indica o local dos futuros corpos vertebrais.
NEURULAÇÃO: É o processo de formação da placa neural, das pregas neurais e do tubo neural. A neurulação está completa até o final da 4ª semana, quando ocorre o fechamento do neuroporo caudal. As células mesodérmicas do nó primitivo migram em direção à região cefálica do embrião e originam um tubo oco, o PROCESSO NOTOCORDAL. Por volta do 22º e 24º dias, esse processo notocordal se torna um cilindro sólido e origina a NOTOCORDA. A notocorda induz algumas células mesodérmicas a formar corpos vertebrais e induz as células ectodérmicas sobre ela a formar a PLACA NEURAL, a qual, por sua vez, vai elevando suas bordas laterais até formar as PREGAS NEURAIS e uma região deprimida, o SULCO NEURAL. As pregas neurais vão se aproximando uma da outra e se fundem, originando o TUBO NEURAL, responsável pela formação do encéfalo e da medula espinhal. Além disso, algumas células ectodérmicas do tubo neural migram e formam várias camadas de células chamadas de CRISTA NEURAL. As células da crista neural dão origem a todos os neurônios sensitivos e neurônios pós-ganglionares dos nervos periféricos, medula da glândula suprarrenal, melanócitos (células pigmentadas da pele), aracnoide-máter e pia-máter do encéfalo e da medula espinal, e quase todos os componentes dos tecidos esquelético e conjuntivo da cabeça. O tubo neural cresce, se contorce e se transforma em uma estrutura composta de três dilatações, conhecidas como VESÍCULAS ENCEFÁLICAS PRIMITIVAS; estas estruturas darão origem às estruturas anatômicas principais do indivíduo adulto. A VESÍCULA ROSTRAL é chamada PROSENCÉFALO e dá origem ao TELENCÉFALO (este, por sua vez, originará o córtex cerebral e os núcleos de base) e o DIENCÉFALO. A vesícula do meio é chamada MESENCÉFALO; como não se modifica muito, continua sendo chamada assim. A VESÍCULA CAUDAL é chamada de ROMBENCÉFALO e, ao se dividir, dá origem ao METENCÉFALO (que por sua vez originará o cerebelo e a ponte) e ao MIELENCÉFALO (que originará o bulbo). Para trás do mielencéfalo, o tubo neural continua cilíndrico e, gradativamente se transforma na medula primitiva, a qual, depois, se transforma na medula espinhal. O interior das vesículas encefálicas primitivas é preenchido por um fluido orgânico (denominado líquor ou líquido cefalorraquidiano) e dá origem aos VENTRÍCULOS CEREBRAIS e aos canais de comunicação entre eles.
A notocorda se degenera quase completamente, persistindo uma pequena parte que forma o 
NÚCLEO PULPOSO DAS VÉRTEBRAS.
CRISTA NEURAL: São contínuas no sentido craniocaudal e, rapidamente, se dividem para originar os gânglios espinais, situados na raiz dorsal dos nervos espinais. Neles, se diferenciam os neurônios sensitivos, pseudounipolares, cujos prolongamentos centrais se ligam ao tubo neural, enquanto os prolongamentos periféricos se ligam aos dermátomos dos somitos. Os elementos derivados da crista neural são: gânglios sensitivos, gânglios do SNA, medula da suprarrenal, melanócitos, células de Schwann, odontoblastos e, até, as meninges dura-máter e aracnoide.
TUBO NEURAL: O fechamento da goteira neural se inicia no meio e é mais lento nas extremidades, as quais têm dois orifícios, o neuroporo rostral e o neuroporo caudal, que são as últimas partes do SN a se fechar. O tubo neural tem 3 partes importantes: as PAREDES, as DILATAÇÕES e as CAVIDADES. 
· O crescimento das paredes do tubo neural e a diferenciação das células não são uniformes na parede, por isso origina partes diferentes.
· Como o calibre do tubo neural não é uniforme, a parte cranial e a parte caudal originam diferentes regiões.
· As cavidades formam a luz do tubo neural, a qual vai permanecer no adulto sofrendo algumas modificações.
Se separam pelo SULCO LIMITANTE. Dessas lâminas alares e basais derivam os neurônios e os grupos de neurônios (núcleos) ligados, respectivamente, à sensibilidade e à motricidade, situados na medula e no tronco encefálico.
· A luz da medula primitiva forma, no adulto, o CANAL CENTRAL DA MEDULA ou CANAL DO EPÊNDIMA. 
· A cavidade dilatada do rombencéfalo forma o IV VENTRÍCULO. 
· As cavidades do diencéfalo e da parte mediana do telencéfalo formam o III VENTRÍCULO. 
· A luz do mesencéfalo permanece estreita e forma o AQUEDUTO CEREBRAL que une o III ao IV ventrículo. 
· A luz das vesículas telencefálicas laterais forma, de cada lado, os VENTRÍCULOS LATERAIS, unidos ao III ventrículo pelos dois FORAMES INERVENTRICULARES. Essas cavidades são revestidas pelo epitélio cuboidal chamado de epêndima, exceto o canal central da medula que tem o LCR, líquor.
Do telencéfalo envaginam duas porções laterais, as VESÍCULAS TELENCEFÁLICAS LATERAIS. A parte mediana é fechada anteriormente pela LÂMINA TERMINAL que constitui a porção mais cranial do SN. Essas vesículas laterais crescem muito para formar os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS e escondem quase completamente a parte mediana e o diencéfalo.
DIFERENCIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS TECIDOS
· INDUÇÃO NEURONAL: Através de uma série de sinalizações, apenas uma parte do total de células ectodérmicas do embrião é induzida a formar o sistema nervoso, as outras vão formar a pele e seus anexos. A região do ectoderma que sofre a indução vai se transformar no NEUROECTODERMA, o que vai iniciar a neurulação, ou seja, vai ativar genes que vão sintetizar proteínas específicas do tecido nervoso, levando a transformação gradativa dessas células precursoras em células neurais.
· PROLIFERAÇÃO NEURONAL: Após a indução, acontece o surgimento das células-filhas a partir das células precursoras. Essa atividade proliferativa intensa começa após formar o tubo neural. As células precursoras do neurônio passam a se dividir de forma assimétrica, formando outra célula precursora e um NEURÔNIO JOVEM que inicia, então, o processo de migração da região proliferativa periventricular para a região mais externa, para formar o córtex cerebral e suas camadas. 
· MIGRAÇÃO NEURONAL: Os neuroblastos começam a migrar a partir da 5ª semana de vida intrauterina, com o surgimento dos gliócitos radiais que fornecem sustentação para o movimento de migração. Esses gliócitos/glia radial são precursores dos astrócitos e são células justapostas da glia que tem prolongamentos que se estendem desde a superfície ventricular até a superfície externa. Até o final do quinto mês se completa a maior parte da migração do que será o futuro córtex cerebral, mas o processo continua até o nascimento. Os neurônios migram aderidos aos prolongamentos da glia radial, deslizando. Esses neurônios, chamados de neurônios migrantes, param a migração após ultrapassar a camada antecendete e essa parada se dá através de sinais moleculares secretados pelos neurônios que já migraram antes. como se estes Uma vez em seus locais de destino, ocorre a FASE DE AGREGAÇÃO, isto é, neurônios jovens afins se agrupam e iniciam a formação de camadas ou núcleos.
· DIFERENCIAÇÃO NEURONAL: A fase de diferenciação neural é quando vai ter a expressão dos fenótipos neurais e o neuroblasto adquire a sua forma madura e se transforma em neurônio, de fato. O fenótipo neural resultante surge a partir das interações do genótipo com o meio intra e extracelular. Porque para ter a diferenciação a gente vai ver que os neurônios secretam fatores que fazem a ativação ou inativação de genes que vão expressar determinadas características naquele neurônio. Esses fatores indutores vão tornando diferentes as células que inicialmente eram iguais. Nesse momento, a gente vai ver que: 
· No PLANO MORFOLÓGICO, o corpo celular aumenta em volume e o citoplasma emite prolongamentos (que se diferenciam em dendritos e axônio) até que a célula assuma sua forma maduracaracterística; 
· No PLANO BIOQUÍMICO, os neurônios diferenciados sintetizam moléculas que garantirão a função neural madura
· No PLANO FUNCIONAL, surgem e amadurecem no neurônio os diferentes sinais elétricos que serão utilizados para gerar, receber e transmitir informações. 
· SINAPTOGÊNESE: Os axônios escolhem os seus parceiros pós-sinápticos que podem ser o corpo celular, o dendrito de outro neurônio, como também pode ser uma célula-alvo. A extremidade do axônio, chamada de cone de crescimento, é especializada em tatear o ambiente e conduzir o axônio até o alvo correto, por meio do reconhecimento de pistas químicas presentes no microambiente neural e que irão atraí-lo ou repeli-lo. Ao chegar perto da região alvo, a extremidade do axônio se ramifica e começa a sinaptogênese. Com isso, ele vai montando os circuitos funcionais que conseguem processar a informação. E tudo isso é mediado por programas celulares e moléculas, como as moléculas de adesão, por exemplo, que vão dar a especificidade sináptica de se ligar naquele lugar apropriado, que é a seletividade das sinapses. Depois do contato ter sido formado, a parte do axônio que está se conectando à célula alvo se diferencia em um terminal nervoso pré-sináptico e a parte da célula-alvo vai ser a porção pós-sináptica. Após essa especialização morfo-químico-funcional, as sinapses podem ser classificadas como elétricas ou químicas. Durante o desenvolvimento embrionário, a gente tem esses dois tipos, mas depois as sinapses químicas se tornam as mais comuns. Nessa sinapse química, os neurônios sintetizam substâncias químicas que são os neurotransmissores que vão afetar, seja inibindo ou excitando, a atividade de outros neurônios-alvo ou células-alvo.
· ELIMINAÇÃO PROGRAMADA DE NEURÔNIOS E SINAPSES: As etapas ontogenéticas resumidas acima – proliferação celular, migração neural, agregação seletiva, diferenciação celular e sinaptogênese - resultam em um excesso de neurônios, de circuitos neurais e de sinapses, e por isso o desenvolvimento normal do sistema nervoso também inclui os chamados EVENTOS SUBSTRATIVOS ou REGRESSIVOS, que consistem em RETRAÇÃO AXONAL, DEGENERAÇÃO SINÁPTICA e MORTE NEURAL. Isso explica o porquê mesmo antes de nascer o ser humano já perde neurônios; essa perda neural é considerada normal porque ela é geneticamente programada (inclui todas as células e pode acontecer a qualquer momento, sendo contida por fatores denominados neurotróficos). Essa morte neuronal programada é regulada pela quantidade de tecido-alvo presente, o qual produz, junto aos aferentes, produzem fatores neurotróficos que são captados pelos neurônios. Esses fatores neurotróficos atuam sobre o DNA neuronal, bloqueando um processo ativo de morte celular por apoptose, ou seja, o próprio neurônio secreta substâncias que vão matar ele próprio. Muitos neurônios podem se projetar para o mesmo tecido-alvo, mas acontece uma competição entre eles e aqueles que conseguem estabilizar suas sinapses e assegurar a quantidade suficiente de fatores tróficos sobrevivem, enquanto os outros entram em apoptose e morrem. Há também a eliminação de sinapses que não estão sendo utilizadas ou que foram produzidas em excesso. Além disso, em caso de lesões, neurônios que morreriam podem ser utilizados para recuperar o que foi lesionado. Logo, essa RESERVA NEURONAL e de sinapses determina a PLASTICIDADE NEURONAL (diminui com a idade).
· MIELINIZAÇÃO: É o estágio final da maturação do SN e ele começa desde o útero, no 6º mês de vida intrauterina, se intensifica após o nascimento, por volta dos 2 anos e segue algumas vezes até os 30 anos. Mas, como sabemos, nem todos os neurônios são mielinizados. E essa mielinização tem a ver com a deposição de uma substância lipoproteica, a MIELINA, que é produzida tanto pelas CÉLULAS DE SCHWANN (SNP) como pelos OLIGODENDRÓCITOS (SNC).
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINHAL
A medula espinhal primordial se desenvolve da parte caudal da placa neural e da eminência caudal. As paredes laterais do tubo neural se espessam, reduzindo gradualmente o tamanho do canal neural até somente um minúsculo canal central da medula espinhal existir na 9ª à 10ª semanas. A sinalização do ácido retinoico é essencial no desenvolvimento da medula espinhal desde a padronização inicial até a neurogênese. Inicialmente, a parede do tubo neural é composta por um neuroepitélio espesso, colunar e pseudoestratificado. Essas células neuroepiteliais constituem a zona ventricular (camada ependimária), que dá origem a todos os neurônios e células macrogliais (macróglia) da medula espinhal. As células macrogliais estão em maior número na família das células neurogliais, que incluem astrócitos e oligodendrócitos. Logo, a zona marginal composta pelas partes externas das células neuroepiteliais se torna reconhecível. Essa zona se torna gradualmente a substância branca da medula espinhal conforme os axônios se desenvolvem dos corpos das células nervosas da medula espinhal, dos gânglios espinhal e do encéfalo.
Algumas células neuroepiteliais em divisão na zona ventricular se diferenciam nos neurônios primordiais (neuroblastos). Essas células embrionárias formam uma zona intermediária (camada do manto) entre as zonas ventricular e marginal. Os neuroblastos se tornam neurônios conforme desenvolvem processos citoplasmáticos. As células de suporte do SNC, chamadas glioblastos (espongioblastos), diferenciam-se das células neuroepiteliais, principalmente após cessar a formação dos neuroblastos. Os glioblastos migram da zona ventricular para as zonas intermediária e marginal. Alguns glioblastos se tornam astroblastos e posteriormente astrócitos, enquanto outros se tornam oligodendroblastos e finalmente oligodendrócitos. Quando as células neuroepiteliais cessam a produção de neuroblastos e glioblastos, diferenciam-se em células ependimárias, que formam o epêndima (epitélio ependimário) o qual recobre o canal central da medula espinhal. A sinalização SHH controla a proliferação, a sobrevivência e a padronização das células neuroepiteliais progenitoras regulando os fatores de transcrição GLI. A micróglia (células microgliais), que está disseminada por toda a substância branca e cinzenta da medula espinhal, são pequenas células derivadas das células mesenquimais. A micróglia invade o SNC mais tarde no período fetal após os vasos sanguíneos entrarem no SNC. A micróglia se origina na medula óssea e faz parte da população de células fagocíticas mononucleares. A proliferação e a diferenciação das células neuroepiteliais no desenvolvimento da medula espinhal produzem o espessamento das paredes e o adelgaçamento das placas do teto e do assoalho. O espessamento diferencial nas paredes laterais da medula espinhal produz precocemente um sulco longitudinal raso de cada lado, o sulco limitante. Esse sulco separa a parte dorsal (placa alar) da parte ventral (placa basal). As placas alar e basal produzem protuberâncias longitudinais que se estendem através da maior parte do comprimento da medula espinhal em desenvolvimento. Essa separação regional é de importância fundamental porque as placas alar e basal posteriormente estarão associadas às funções aferente e eferente, respectivamente.
Os corpos celulares nas placas alares formam as colunas dorsais cinzentas, que se estendem no comprimento da medula espinhal. Nas secções transversais da medula, essas colunas são os cornos cinzentos dorsais. Os neurônios nessas colunas constituem os núcleos aferentes e os grupos deles formam as colunas cinzentas dorsais. Conforme as placas alares aumentam, formam-se os septos medianos dorsais. Os corpos celulares nas placas basais formam as colunas cinzentas ventrais e laterais. Nas secções transversais da medula espinhal, essas colunas são os cornos cinzentos ventrais e os cornos cinzentos laterais, respectivamente. Axônios das células dos cornos ventrais crescem para fora da medula espinhal e formam as raízes ventrais dos nervos espinhais. Conforme as placas basais aumentam, elas formam uma protuberância ventralmente em cada lado doplano mediano. Conforme isso ocorre, forma-se o septo mediano ventral, e um sulco longitudinal profundo (fissura mediana ventral) se desenvolve na superfície ventral da medula espinhal
DESENVOLVIMENTO DAS MENINGES
As meninges (membranas que recobrem a medula espinhal) se DESENVOLVEM DAS CÉLULAS DA CRISTA NEURAL E DO MESÊNQUIMA entre o 20° e o 35° dias. As células migram para circundar o tubo neural e formam as MENINGES PRIMORDIAIS. A camada externa dessas membranas se espessa para formar a dura-máter e a camada interna, a pia-aracnoide, é composta pela pia-máter e aracnoide-máter (leptomeninges). Os espaços preenchidos por líquido aparecem nas leptomeninges que em breve coalescem para formar o ESPAÇO SUBARACNOIDE. A origem da pia-máter e aracnóidea partir de uma camada única é indicada no adulto pelas trabéculas aracnoides, as quais são delicadas e numerosas fibras de tecido conjuntivo que passam entre a pia e a aracnoide. O líquido cerebrospinhal (LCE) começa a se formar durante a 5ª semana.
Tubo neural
Paredes
2 Lâminas alares
1 Lâmina do teto
Dilatações
Parte cranial
2 Lâminas basais
1 Lâmina do assoalho
Cavidades
Forma sulcos - sulco mediano do assoalho do IV ventrículo
Epêndima da tela corioide e dos plexos coroides
Parte caudal
Encéfalo primitivo/arquencéfalo
Medula primitiva
Arquencéfalo
Prosencéfalo
Telencéfalo
Diencéfalo
Mesencéfalo
Rombencéfalo
Metencéfalo
Mielencéfalo

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