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Trabalho GQ2

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UNIVERSIDADE GAMA FILHO
Aluna: Thaís Rodrigues da Silva
Matrícula: 20111606136
Turma: 641
Disciplina: História do Direito
Professora: Maria Paulina 
DIREITO
ROMANO
DIREITO ROMANO
Entende se por Direito Romano o conjunto de normas, regras jurídicas, vigentes em Roma, desde sua fundação (século VIII a.C.) até a codificação de Justiniano (século VI d.C.). Alguns autores entendem que o período a ser estudado tem término com a morte de Justiniano em 565 d.C. 
Durante estes quase 13 séculos, muitas foram as mudanças políticas, sociais e econômicas. Com estas mudanças, resulta a evolução e as crises de direitos.
ÉDITOS
Assumem grande importância como fonte de direito em Roma. Os altos magistrados romanos, Cônsules, Censores, Pretores, Governadores de Província, tinham o costume de publicar, no momento de sua eleição, as declarações (edicta), nas quais apresentavam os seus projetos. 
Dentre os edictas, os únicos que interessavam às fontes do direito são dos magistrados judiciários, investidos da função de dizer o direito (jurisdicto). Eram, em Roma, os Éditos dos Pretores e dos Edis Curis; nas províncias os dos Governadores e Questores. O Édito que teve mais importante papel na formação do direito é o do Pretor Urbano.
MAGISTRATURAS
_C ÔNSULES: Magistrados patrícios que substituíram o Rei. Atuavam sempre em dois, com iguais poderes. Eleitos de ano em ano.
_ QUESTORES: Encarregados da guarda do tesouro e da administração financeira.
_ CENSORES: Ocupavam-se do recenseamento, do recrutamento do Senado e da vigilância dos costumes.
_ EDIS CURIS: Com atribuições de polícia da cidade, de vigilância dos mercados, e das provisões alimentares, entre outros.
_ PRETORES: Encarregados da justiça. À partir de 242 a.C. passam a existir os Pretores Urbanos, para os processos em que ambas as partes eram romanas, e os Pretores Peregrinos, em que uma das partes era romana e a outra peregrina, ou ambas peregrinas.
_ GOVERNADORES DE PROVÍNCIA: São magistrados judiciais, como os Pretores, ao mesmo tempo em que são magistrados políticos, como os cônsules.
Vale ressaltar que na época da República, o Rei concentrava todos os poderes acima descritos.
CONSTITUIÇÕS IMPERIAIS:
As Constituições Imperiais são medidas legislativas emanadas do Imperador. Podemos distinguir 4 tipos: os edicta, os mandata, os decreta e os rescripta
_ Edicta: São as disposições análogas aos éditos dos magistrados. São também enunciadas pelo Imperador quando assume seu cargo.
_ Mandata: São as instruções dirigidas pelo Imperador aos seus funcionários, e particularmente, aos governadores de província, traçando-lhes uma linha de conduta no exercício de sua magistratura.
_ Decreta: São as decisões judiciais dadas pelo Imperador nos processos em que ele se apelou ou que ele próprio avocou a si. Desempenham importante papel na formação do direito porque os magistrados conformavam-se em seus julgamentos às Constituições Imperiais.
_ Rescripta: São as respostas dadas pelo Imperador a um funcionário ou um particular, sobre questões de direito que lhe são formuladas. Eram respondidas seja no próprio requerimento do particular, seja em folha separada, em perguntas formuladas por seus funcionários.
ASSEMBLÉIAS:
Na Roma Antiga, o poder legislativo era formalmente exercido por assembleias de cidadãos romanos. Tais assembléias também elegiam magistrados romanos e votavam as Leis. Eram elas:
os Comitia Calata;
os Comitia Curiata;
os Comitia Centuriata; 
os Comitia Tributa;
o Tribunato da Plebe.
LEGES:
_ LEI DAS XII TÁBUAS:
A Lei das Doze Tábuas (Lex Duodecim Tabularum ou simplesmente Duodecim Tabulae, em latim) constituía uma antiga legislação que está na origem do direito romano. Formava o cerne da constituição da República Romana e do mos maiorum (antigas leis não escritas e regras de conduta).foi um importante documento não apenas da História de Roma, mas para toda a posteridade. Foi o primeiro documento legal escrito do Direito Romano, pedra angular onde se basearam praticamente todos os corpos jurídicos do Ocidente.
Segundo os historiadores romanos, o tribuno da plebe C. Terentílio Arsa propôs que o direito fosse escrito de modo a evitar que fosse aplicado indiscriminadamente pelos magistrados patrícios. Após oito anos de lutas, os plebeus teriam convencido os patrícios a enviar uma delegação a Atenas para copiar as Leis de Sólon. Ademais, várias delegações foram enviadas a outras cidades da Grécia com propósitos semelhantes. Em 451 a.C., dez cidadãos romanos teriam sido selecionados para registrar as leis (decemviri legibus scribundis). Durante o período em que trabalharam, receberam o poder político supremo (imperium), enquanto que o poder dos magistrados foi cerceado. Em 450 a.C., os decênviros inscreveram as leis em dez tábuas (tabulae), mas seu trabalho foi considerado insuficiente pelos plebeus. Um segundo decenvirato teria então acrescentado duas tábuas, em 449 a.C. A Lei das Doze Tábuas foi em seguida aprovada em assembléia.
Tábuas I e II: Organização e procedimento judicial;
Tábua III - Normas contra os inadimplentes;
Tábua IV - Pátrio poder;
Tábua V - Sucessões e tutela;
Tábua VI - Propriedade;
Tábua VII - Servidões;
Tábua VIII - Dos delitos;
Tábua IX - Direito público;
Tábua X - Direito sagrado;
Tábuas XI e XII - Complementares.
_ Ademais das Doze Tábuas, também são conhecidas dos primórdios do direito romano a Lex Canuleia (445 a.C.), que permitia o casamento - ius connubii - entre patrícios e plebeus), as Leges Licinae Sextiae (367 a.C.), que restringiam a posse de terras públicas - ager publicus - e exigiam que um dos cônsules fosse plebeu), a Lex Ogulnia (300 a.C.), que autorizava os plebeus a ocupar cargos sacerdotais) e a Lex Hortensia (287 a.C.), pela qual as decisões das assembléias plebéias passavam a valer para todo o povo).
Outra lei importante do período republicano é a Lex Aquilia, de 286 a.C., que regulava a responsabilidade civil. Entretanto, a maior contribuição de Roma à cultura jurídica européia não foi a promulgação de leis bem redigidas, mas o surgimento de uma classe de juristas profissionais e de uma ciência do direito, por meio de um processo gradual de aplicação dos métodos da filosofia grega ao direito - um tema que os gregos jamais haviam tratado como ciência.
TRIBUNAIS:
Existiam três tribunais permanetes em Roma:
_ Os triumviri capitales: tribunal constituído de três pessoas que julgavam os negócios capitais. Sua competência e sua organização é mal conhecida.
_ Os decemviri stlitibus judicandis: constituído de 10 homens chamados a julgar os processos. Eles conheciam de casos importantes. Nitidamente o Estado das pessoas, por exemplo as causae liberales, processos relativos à liberdade. Em razão da sua importância, veio-se à subtrair estes processos do julgamento de um iudex unus, que escolhido entre os senadores, não oferecia as mesmas garantias políticas e sociais que os decemviri eleitos entre os plebeus e os patrícios.
_ Os centumviri: o mais importante dos tribunais permanentes. Não se conhece a data exata da criação do tribunal centuviral, porém, tem-se admitido que, como os decemviri foram instituídos no século VI por razões políticas. Ocorrem muitas dúvidas sobre a organização e a competência do tribunal dos centumviris. Compreendia 105 membros, escolhidos em razão de três por tribu territorial e era presidido por um pretor especial, o pretor hastarius.
CÓDIGOS: 
_ CORPUS IURIS CIVILIS: 
Pouco depois de assumir o poder, Justiniano percebeu a importância de salvaguardar a herança representada pelo direito romano e, em 528, nomeou uma comissão de dez membros (entre os quais Triboniano, ministro do imperador e jurisconsulto de grande mérito) para compilar as constituições imperiais vigentes (leis emanadas dos imperadores desde o governo do imperador Adriano). Triboniano, principal colaborador, era professor de direito da escola de Constantinopla. Ele cercou-se de juristas, professores e advogados, com os quais inicia enorme trabalho de compilação. Foi eficazmente auxiliado nessa missão por Teófilo,outro professor da mesma escola. O Código era destinado a substituir o Gregoriano, o Hermogeniano, as Constituições Imperiais e o Código Teodosiano.
 O livro é composto por 4 partes: o Código de Justiniano, que continha toda a legislação romana revisada desde século 2; o Digesto ou Pandectas, composto pela jurisprudência romana; Institutos, os princípios fundamentais do direito; e as Novelas ou Autênticas, com leis formuladas por Justiniano.
_ Ademais ao Corpus Iuris Civilis, o Jus Civile era o principal conjunto de leis e era inspirado nos mais antigos costumes e tradições romanas. Desprovidos das mesmas bensses jurídicas, os estrangeiros tinham um código de leis próprio chamado Jus Gentium. Com relação ás relações familiares, o direito romano destinava a Jus Publicum.
BIBLIOGRAFIA
http//derrom.blogspot.com 
Legado Romano, por Rainer Souza. Disponível em http//www.alunosonline.com.br
Corpus Iuris Civilis, Revista Super Interessante. Disponível em http//super.abril.com.br
Manual Elementar do Direito Romano- Revisado, traduzido e atualizado por Hélcio Maciel França Madeira (original de René Foignet)

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