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Tronco encefálico

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Estruturas do bulbo - Anterior
O bulbo e a medula se relacionam em alguns
acidentes anatômicos.
BULBO
Na parte de substância branca da medula,
anteriormente se tem uma grande depressão
que recebe o nome de fissura mediana anterior
e na mesma direção na parte posterior tem
outra depressão menor denominada sulco
mediano posterior.
Ainda há outras depressões mais lateralmente
os sulcos laterais anterior e posterior. O
posterior serve de rota de aferência de
informação sensitiva, enquanto o anterior serve
de rota de eferência de informação motora.
Estrutura relativamente pequena composta
por mesencéfalo, ponte e bulbo. Localizado
entre a medula espinal e o diencéfalo, no
momento que passa pelo forame magno do
osso occipital é chamado de medula.
tronco encefálico
UNINOVE SBC | Sistema nervoso | 15.09.21
Gabrielle S. Sanches
No tronco encefálico a substância cinzenta se
fragmenta de forma longitudinal e transversal,
formando os núcleos dos nervos cranianos, ela
recebe e emite fibras nervosas desses nervos.
Há uma área de substância branca (tratos,
fascículos) que servem para a passagem de
informações sensitivas de membros
superiores e inferiores que ascendem
passando pelo tálamo para chegar a região do
córtex, e da mesma maneira há muitas
informações motoras passando pela região do
TE.
Ainda há a formação reticular, composta por
substância branca e cinzenta que preenche o
espaço situado entre os núcleos e tratos. Se
estende para a região do diencéfalo e medula,
pois trabalha com as 3 áreas do tronco
encefálico. Nela se encontra centros de
controle respiratório, vasomotor e de vômito,
além disso está relacionada com o
parassimpático e sistema motor.
Sulco bulbo pontino
Forame cego
Fissura mediana anterior
obliquoamente o plano sagital mediano na
região da decussação, para pegar o lado
contralateral da medula. Fazem sinapse com
neurônios motores da medula para que este
leve a informação até o órgão efetor.
Dentro das olivas são encontrados vários
corpos de neurônios formando núcleos, as
fibras desses neurônios vão para a região do
cerebelo enviando informação de aprendi-
zagem motora. 
Do bulbo emergem alguns pares de nervos
cranianos:
- 9º Nervo glossofaríngeo: inerva a musculatura
da língua e faringe, problemas nesse nervo leva
a disfagia e problemas de fonação e movimento
da língua. 
-10º Nervo vago: inervação das vísceras da
região de tórax, pescoço e abdominal, uma
lesão no núcleo deste nervo causa uma parada
cardio-respiratória. 
- 11º Nervo acessório: Acompanha o nervo vago
até a região torácica e é responsável pela parte
de musculatura da cabeça.
- 12º Nervo Hipoglosso: inerva musculatura
intrínseca e extrínseca da língua. 
Sulco lateral 
anterior
Sulco lateral 
posterior
Oliva
O bulbo fica em contato com a ponte, o limite
entre eles se dá pelo sulco bulbo pontino.
A fissura mediana anterior sobe da medula e
vai até o bulbo pontino e ao final ela forma um
buraquinho denominado forame cego.
Na parte lateral há o sulco lateral anterior que
acaba junto ao sulco bulbo pontino.
Entre a fissura mediana anterior e o sulco
lateral anterior uma área é isolada e recebe o
nome de pirâmide bulbar. Entre o sulco lateral
anterior e posterior também é isolada uma
estrutura mais arredendada denominada oliva.
Os sulcos que compreendem entre a área da
oliva são chamados de pré-olivar e retro-
olivar. 
Sulco retro 
olivar
Sulco pré 
olivar
Pirâmide 
bulbar
As pirâmides são constituídas por fibras
motoras que vem do córtex cerebral. Esses
neurônios do córtex descem pela cápsula
interna, mesencéfalo, ponte e alcança as
pirâmides bulbares e posteriormente cruzam 
Estruturas do bulbo - Posterior
Parte aberta
Sulco mediano 
posterior
Sulco intermédio
posterior
Sulco lateral posterior
Parte fechada
Fascículo grácil e fascículo cuneiforme
conduzem a informação sensitiva de vibração,
propriocepção consciente (noção do corpo no
espaço) e tato epicrítico.
Núcleos do bulbo
Núcleo do nervo hipoglosso: inervação da
musculatura intrínseca e extrínseca da língua,
ajudando nos movimentos e na deglutição.
Núcleo do trato espinal do trigêmeo:
sensibilidade somática da cabeça, como de
pressão, vibração, temperatura, dor etc… Uma
lesão se perde a sensibilidade térmica e
dolorosa inervada por ele.
Núcleo do trato solitário: relacionado com a 
Relacionado a formação reticular:
- Centro vasomotor: controla a pressão arterial
e o funcionamento do coração.
- Centro respiratório: controla o quanto é inspi-
Exemplo
Uma pessoa tomando um sorvete em pé, ao
projetar a língua para fora se usa o núcleo do
nervo hipoglosso porque é através dele que
saem fibras que controlam a musculatura da
língua. O que permite a percepção sensitiva,
por exemplo o gelado do sorvete, é o núcleo do
trato espinal do trigêmeo. O sabor do sorvete é
dado pelo núcleo do trato solitário. Ao salivar
quem entra em ação é o núcleo salivatório
inferior. O núcleo ambíguo vai fazer com que o
sorvete seja deglutido. No estômago ele vai
precisar ser digerido, as glândulas do TGI
precisam secretar substâncias e realizar
movimentos peristálticos, função feita pelo
núcleo dorsal do vago. E por último os núcleos
vestibulares que ajudam a manter o equilíbrio
ao tomar o sorvete em pé. 
Se pensar na velocidade com que irá lamber o
sorvete é atrelado o núcleo olivar infeior.
sensibilidade geral, mas também com a
sensibilidade especial (órgãos dos sentidos,
como gustação).
Núcleo salivatório inferior: função motora,
inerva a glândula parótida.
Núcleo ambíguo: relacionado com a parte
motora da musculatura da faringe e língua,
lesões nele causam disfalgia e disfonia.
Núcleo dorsal do vago: também é motor mas
está relacionado com regiões autônoma, como
as vísceras torácicas e abdominais.
Núcleos vestibulares: principalmente a parte
inferior está relacionado com informações
sensitiva da posição e movimentos da cabeça
para que se mantenha o equilíbrio.
Núcleo olivar inferior: relacionado com
aprendizagem motora 
Fascículo 
grácil Fascículo 
cuneiforme
Tubérculo
Tubérculo
O neurônio pseudounipolar chega na medula
e ascende com a informação sensitiva e chega
nas regiões proeminentes denominadas
tubérculos grácil e cuneiforme, onde há vários
corpos de neurônios (núcleos).
A parte fechada do bulbo terminalmente vai se
abrindo e se direciona para formar o
pedúnculo cerebelar inferior.
A parte aberta é composta por substância
branca, onde se observa estrias e uma região
triangular repleta de corpor de neurônios
internamente, é a chamada de trígono do
hipoglosso, onde se encontra o núcleo do
hipoglosso. Mais caudalmente se observa outro
trígono com núcleos, é o trígono do vago.
Trígono do 
hipoglosso
Trígono do 
vago
A ponte é delimitada inferiormente pelo sulco
bulbo pontino inferior e superiormente
separando do mesencéfalo é o sulco bulbo
pontino superior.
PONTE
Sulco pontino 
superior
Sulco basilar
Eminência potina
Braço da ponte
Sulco pontino
inferior
Braço da ponte
O sulco mediano percorre toda a região do
assoalho do quarto ventrículo. Lateralmente há
o sulco limitante que delimita uma área mais 
Além do quinto par, há outros nervos cranianos
que emergem da ponte.
- 5º Nervo trigêmeo: emerge entre a parte
ventral da ponte e pedúnculo cerebelar médio
relacionada com a sensibilidade da face e a
parte motora dos músculos relacionados a
mastigação.
- 6º Nervo abducente: emerge do sulco bulbo
pontino, e é responsável pelo movimento lateral
do olho, o nervo faz sinapse com o músculo
retolateral do olho.
- 7º Nervo facial: Mais lateralmente ao sexto
nervo, está relacionado com a musculatura da
face responsável pela mímica facial.
- 8º Nervo vestíbulo cloqueear: lateral ao sétimo
par, responsável por informação da posição da
cabeça (mantém o equilíbrio do corpo) e
informação auditiva.
rado e expirado, além do reflexo respiratório.
- Centro do vômito: detecta alterações de
toxinas no nosso organismo,irritabilidade na
mucosa do estômago ou estímulos na base da
língua.
Ponte
As fibras transversais atravessam a ponte para
chegar ao cerebelo, se direcionando para
formar o pedúnculo cerebelar médio.
A depressão bem centralmente na ponte é
chamada de sulco basilar, por onde passa a
artéria basilar, e lateralmente há elevações
chamadas de eminências pontinas. 
Anteriormente é possível ver a delimitação
entre a parte ventral da ponte e o pedúnculo
cerebelar médio, que é o quinto par de nervo
craniano (trigêmeo).
Numa vista posterior é possível observar o
pedúnculo cerebelar médio, também conhecido
como braço da ponte.
Núcleos da ponte 
Núcleo vestíbulo-coclear: núcleo sensitivo
composto por uma parte coclear relacionada
com audição e a parte vestibular relacionada
com a posição e movimento da cabeça, lesões
neste núcleo causam alterações no equilíbrio.
Núcleo do nervo abducente: nervo motor
relacionado com a inervação do músculo
lateral do olho, uma lesão impende a abdução
do olho.
Núcleo do nervo facial: núcleo motor
relacionado a inervação dos músculos faciais
responsáveis pela mímica facial (expressões),
uma lesão causa paralisia dos nervos da face.
Núcleo trigêmeo: tem parte sensitiva
relacionada com a captação geral da cabeça
(dor, tato, pressão temperatura, vibração,
propriocepção…) e a parte motora que termina
fazendo sinapse com a musculatura que
controla a mastigação. Uma lesão causa
alteração na sensibilidade da face ou
relacionado com a mastigação.
Núcleo salivatório superior: inerva glândula
submandibular e sublinguais.
Núcleo lacrimal: inerva glândula lacrimal.
Relacionados com a formação reticular:
Nn. locus ceruleus: cheio de neurônios ricos em
noradrenalina, ele ativam o córtex cerebral nos
deixando ativos.
Núcleos da rafe: ricos em serotonina, estão
relacionados com o papel do início do sono.
De um modo geral a ponte processa
informações motoras do córtex cerebral e
remete-as para o cerebelo. Os núcleos da ponte
de nervos cranianos processam informações
sensitivas da face e controlam a contração dos
músculos envolvidos na expressão facial,
movimento lateral dos olhos e a mastigação.
Relaciona-se também com audição, posição da
cabeça e equilíbrio. 
elevada chamada de eminência da ponte. As
estruturas arredondadas são chamadas de
colículos facial, onde dentro se tem corpos de
neurônios, formando núcleos facial e
abducente. 
O sulco limitante delimita a região central
(motora) de uma parte mais lateral (sensível)
chamada de área vestibular que contém os
núcleos vestibulares recebendo aferência da
orelha relacionada com audição e equilíbrio.
Se localiza entre ponte, bulbo e cerebelo, sendo
que ponte e bulbo compõem o seu assoalho
(anterior). A sua parte caudal está localizada na
medula oblonga. 
O quarto ventrículo é contínuo rostralmente ao
aqueduto cerebral e caudalmente ao canal
central da medula oblonga caudal.
O líquor é drenado para o aqueduto cerebral e
alcança o quarto ventrículo que também produz
líquor, mandando-o para o espaço sub-
araquinoide através de 3 saídas:
- Forame lateral (um a direita e outro a
esquerda), também chamado de Luschka.
- Forame Magendie: localizado na linha média.
O forame de Magendie está localizado no teto
caudal do ventrículo e os forames de Luschka
estão localizados nas extremidades dos recessos
laterais do quarto ventrículo e abrem-se no
espaço subaracnóide nos ângulos pontino-
cerebelares.
QUARTO VENTRÍCULO
Toda a região do teto é chamada de véu
medular: superior (substância bramca) e
inferior (tela corioide).
Limite entre a ponte e o diencéfalo (cranial).
MESENCÉFALO
O quarto par (troclear) é o único que tem
origem posterior.
Sulco medial do
pedúnculo cerebral
céfalo e o sulco medial do pedúnculo cerebral.
Num corte sagital mediano é possível ver o
aqueduto cerebral atravessando centralmente a
região do mesencéfalo.
Ainda há sulcos que delimitam a região do
pedúnculo cerebral. O sulco lateral do mesen-
O plexo corióide, responsável por produzir o
líquido cérebro-espinal, está aderido na
porção mais inferior do ventrículo. O teto do
IV ventrículo é formado por substância branca
e em baixo há a chamada tela corioide (plexo +
pia-máter). Posteriormente está fixado ao
cerebelo. 
Mesencéfalo
Pedúnculo
cerebral
Entre os pedúnculos cerebrais há uma
depressão chaamda de fossa interpeduncular,
onde existem várias perfurações por onde
passam vasos sanguíneos para poder irrigar a
região. Ainda é possível ver o terceiro de
quarto par de nervos cranianos.
Sulco lateral do
mesencéfalo
Numa vista posterior se observa 4 "bolinnhas"
que são chamadas de lâminas quadrigêmea, as
de cima são os colículos superiores e as de
baixo colículos inferiores. 
Os superiores apresentam camada de
substância branca e cinzenta sendo
relacionados com a visão. Os inferiores sãouma
massa de substância cinzenta, onde são
encontrados corpos de neurônios (núcleos) e
estão relacionados com a audição.
Os colículos inferiores se conectam pelos
braços do colículo inferior ao corpo geniculado
medial, e então a informação auditiva é
mandada para o tálamo e este direciona para o
córtex. E os superiores se conectam ao corpo
geniculado lateral através dos braços do
colículo superior e então há projeções corticais
relacionadas a visão. 
A glândula pineal não pertecen ao mesencéfalo,
mas ao diencéfalo, apenas fica entre os
colículos.
Glândula
pineal
Núcleos do mesencéfalo
Núcleo do Nervo Oculomotor: Muito
relacionado com o movimento do olhos. Núcleo
motor relacionado com inervação dos mm. reto
superior, reto inferior, reto medial e levantador
da pálpebra e dos mm. ciliar e esfíncter da
pupila. Lesão causam paralisia dos músculos
inervados por este nervo, diplopia, ptose
palpebral e dilatação da pupila.
Núcleo do Nervo troclear: Núcleo motor
relacionado com inervação do músculo oblíquo
inferior (olho). Lesão causa paralisia do
músculo inervado por este.
Núcleo rubro: Núcleo responsável por controlar
a motricidade somática (motricidade voluntária
da musculatura distal dos membros). Lesão
causa tremores e movimentos anormais.
Formação reticular:
Área tegmentar Ventral: neurônios ricos em
dopamina, pertencem ao sistema de
recompensa.
Núcleo da rafe: núcleo com neurônios ricos em
serotonina.
Então no geral o mesencéfalo contém regiões
relacionadas a atividade somática (núcleo
rubro e substância negra); movimento dos
olhos (núcleos III e IV); coordenação dos
reflexos auditivos (núcleo do colículo inferior) e
visuais (colículo superior) e influência no
reflexo pupilar (área pré-tectal).
Área de substância cinzenta periaquedutal ou
central tem importância na modulação da dor,
e também há relatos de que está associada ao
comportamento defensivo.
Entre os colículos superiores e inferiores há o
sulco transverso. E dividindo os colículos dos
dois lados há o sulco ântero-posterior.
Ao fazer um corte transversal nos colículos
superiores e inferiores e olhar superiormente
temos:
Ao traçar uma linha no aqueduto divide em 2
regiões. A região dos colículos é o teto
relacionado com visão ou audição, e da linha
para baixo temos pedúnculo cerebral em que
se tem fibras sensitivas e alguns corpos de
neurônios, como por exemplo a área
tegmentar ventral. A região da base é
constituídas por fibras motoras que vem da
região do córtex e vão em direção a medula
(córtico-espinais), ponte (córtico-pontinas) ou
núcleos cranianos (córtico-nucleares).
Entre tegmento e a base há uma região de
substância negra em que os corpos de
neurônios que possuem melanina, mas ainda
não se sabe a função da melanina na região,
mas eles também possuem dopamina e se
projetam para a região dos núcleos da base.
Colículos
Aqueduto
Pedúnculo
Tegmento
Em ratos, uma lesão nessa região afeta o
comportamento maternal.

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